Evangelismo
Como
Fermento
Evangelismo Como
Fermento
Este curso é parte do INSTITUTO BÍBLICO TEMPO DE COLHEITA, um programa elaborado para equipar os crentes para uma efetiva colheita espiritual. O tema básico do treinamento é ensinar o que Jesus ensinou, aquilo que ao chamar pescadores, coletores de impostos, e etc., transformou-os em cristãos reprodutivos que alcançaram o mundo com o Evangelho em demonstração de poder.
Este manual é um simples curso dos diversos módulos do currículo que conduz os crentes da visualização através da depuração, multiplicação, organização e mobilização para alcançar o objetivo da evangelização.
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manual pode ser reproduzida, estocada em qualquer tipo de sistema,
ou reproduzida, de qualquer forma ou por qualquer meio, seja eletrônico,
mecânico, fotocópia ou outro qualquer, sem a devida permissão por escrito de Harvestime International Institute ou de seu representante legal.
CONTEÚDO
Como Usar Este Manual, 3
Sugestões Para o Estudo em Grupo, 3
Introdução, 5
Objetivos do Curso, 6
Introdução da Parte Um, 7
1. Evangelismo Como Fermento, 8
2. O Mandato, 17
3. A Mensagem, 25
4. Os Mensageiros, 33
5. Comunicando a Mensagem, 42
6. Os Destinatários da Mensagem, 46
7. Os Métodos: Princípios do Novo Testamento, 54
8. Os Métodos: As Parábolas do Novo Testamento, 63
9. Os Métodos: Evangelização Pessoal, 69
10. Os Métodos: Tratando Com as Dificuldades, 79
11. Os Métodos: Evangelismo de Saturação, 85
12. Os Métodos: Evangelização de Massa, 93
13. Decisões ou Discípulos?, 110
14. Planejando Para a Evangelização, 120
15. Funcionando Em Rede Para Evangelização, 126
Introdução da Parte Dois, 134
16. Uma introdução a Cura e Libertação, 135
17. Variáveis Que Afetam a Cura, 159
18. "Enquanto você vai, Cure”, 178
19. "Enquanto você vai, Liberte”, 192
Introdução da Parte Três, 224
20. Plantação de Igrejas: O Modelo, 226
21. Plantação de Igrejas: Os Métodos, 232
22. Plantação de Igrejas: A Multiplicação, 247
APÊNDICE: Uma Palavra Final, 254
Resposta da secção “Teste o Seu Conhecimento”, 256
COMO USAR ESTE MANUAL
FORMATO DO MANUAL
Cada lição consiste de:
Objetivos: Estes são os objetivos que você deve alcançar ao estudar o capítulo. Leia-o antes de começar a lição.
Versículo-Chave: Este versículo enfatiza o conceito principal do capítulo. Tente memorizá-o.
Conteúdo do Capítulo: Estude cada seção. Use sua Bíblia para procurar as referências bíblicas não transcritas no manual.
Teste o Seu Conhecimento: Faça este teste depois de você terminar de estudar o capítulo. Tente responder as questões sem usar sua Bíblia ou este manual.
Para Estudo Adicional: Esta é a seção final de cada capítulo. Ela estimula o estudo independente do aluno.
Exame Final: Se você está registrado neste curso para receber créditos e Diploma, você deverá solicitar um exame final ao término deste curso. Após a conclusão do exame, você deverá retorna-o a nós para receber os créditos que lhe darão direito ao Diploma e que também servirão para você avançar em seus estudos posteriormente.
PRIMEIRA REUNIÃO:
Abrindo: Abra com oração e apresentações. Conheça e matricule os estudantes.
Estabeleça os Procedimentos do Grupo: Determine quem conduzirá as reuniões, o horário, os lugares e as datas para as sessões.
Louvor e adoração: Convida presença do Espírito Santo em sua sessão de treinamento.
Distribua os Manuais aos Estudantes: Introduza o título do manual, o formato e os objetivos do curso proporcionados nas primeiras páginas do manual.
Faça a Primeira Tarefa: Os estudantes lerão os capítulos determinados e farão o teste para a próxima reunião. O número de capítulos que você ensinará em cada sessão dependerá do tamanho do capítulo, conteúdo e das habilidades de seu grupo.
A SEGUNDA E DEMAIS REUNIÕES:
Abrindo: Ore. Dê as boas-vindas e matricule a qualquer novo aluno e também dê o manual. Veja quem está presente ou ausente. Tenha um tempo de adoração e louvor.
Revisão: Apresente um breve resumo do que você ensinou na última reunião.
Lição: Discuta cada seção do capítulo usando os TÍTULOS EM LETRAS MAIÚSCULAS E EM NEGRITO como um esboço do ensinamento. Peça aos estudantes que façam perguntas ou comentários sobre o que eles têm estudado. Aplique a lição às vidas e ministérios de seus estudantes.
Teste: Reveja com os estudantes o teste que eles completaram. (Nota: Se você não quer que os estudantes tenham acesso às respostas, você pode tirar as páginas com as respostas que se encontram no final de cada manual).
Para Estudo Adicional: Você pode fazer estes projetos numa base individual ou em grupo.
Exame Final: Se o grupo está matriculado neste curso para os créditos e Diploma você recebeu um exame com este curso. Dê uma cópia para cada estudante e administre o exame na conclusão deste curso.
MATERIAL ADICIONAL NECESSÁRIO
Você necessitará apenas de um exemplar da Bíblia, preferencialmente a Edição Revista e Atualizada, mas outras versões também poderão ser usadas, embora isto talvez represente alguma pequena dificuldade para o aluno acompanhar os textos bíblicos deste curso.
Módulo: Evangelização
Curso: Evangelismo como Fermento
n Quase dois terço da população do mundo nunca ouviu a mensagem do Evangelho.
n Cerca de milhares de grupos de povos nunca foram alcançados para o Senhor Jesus.
n Muitas tribos nunca receberam seus primeiros missionários.
n Há cerca de 1.700 idiomas sem a Palavra escrita de Deus.
n A população do mundo dobrará em menos de 50 anos.
Quando nós pensamos em estatísticas como estas, a partir do ponto de vista de cumprir a Grande Comissão do Senhor Jesus Cristo para levar o evangelho do Reino de Deus a cada criatura, nós reconhecemos que estamos diante de uma grande tarefa. Este curso foi escrito para mobilizar e equipar os crente para cumprir este grande desafio. É uma tarefa tremenda, mas ela não é impossível.
Muitos cursos sobre evangelização enfocam no mandamento para “Ir” a todas as nações com o evangelho. Eles enfatizam a pregação e ensinamento da mensagem do evangelho. Este curso difere, pois ele também enfoca no que Jesus disse para fazer “à medida que seguirdes” e o padrão da Igreja do Novo Testamento do que fazer “enquanto você estiver ali”. O curso se divide em três partes:
Parte Um é intitulada “Ide”. Ela enfoca no mandato dado por Jesus para pregar o evangelho do Reino de Deus a cada criatura. Inclui instruções acerca da mensagem a ser compartilhada, os mensageiros, como comunicar o evangelho e os receptores da mensagem. Métodos de evangelismo também são ensinados, com ênfase naqueles usados nos tempos do Novo Testamento. A evangelização Pessoal e em massa se discutem, com instruções específicas sobre como tratar com dificuldades e o acompanhamento dos novos convertidos. Instruções são dadas também sobre planejamento e mobilização dos recursos espirituais e como funcionar em rede com outros no evangelismo.
Parte Dois é intitulada “À Medida Que Seguirdes”. Nos Evangelhos, Jesus nunca comissionou ninguém para pregar o evangelho sem também lhe ordenar a ministrar cura e libertação. Ele disse que “à medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus. Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça daí” (Mateus 10.1, 7-8, tradução do original). Enquanto as multidões vinham para receber cura e libertação, a colheita espiritual começou a multiplicar-se tão rapidamente que novos obreiros foram necessários. Não demorou a que 70 mais discípulos fossem necessários e enviados para pregar, ensinar, curar e libertar. Foi a demonstração de poder “à medida que eles iam” que resultou em rápido avanço do evangelho por todo ou mundo. Por esta razão, a Parte Dois deste curso enfoca no ministério de cura e libertação que deve acompanhar a pregação e o ensinamento do evangelho.
Parte Três enfoca no padrão revelado pela igreja do Novo Testamento do que fazer “enquanto você estiver ali”. O propósito do evangelismo não está completo até que uma igreja seja plantada entre um grupo de novos crentes. Evangelismo para estabelecer igrejas locais é como trazer filhos ao mundo e não assumir a responsabilidade por seu subseqüente cuidado. Uma pessoa não deve ser considerada “evangelizada” até que ela se torne um membro responsável e ativo de uma igreja local. Para realizar isto, ali deve haver uma igreja local. Uma área não deve ser considerada evangelizada até que uma igreja seja plantada.
Esta tríplice abordagem do evangelismo é chamada de “evangelismo como fermento” porque ele espargirá o evangelho por todo ou mundo rapidamente assim como o fermento penetra uma massa de pão. O fermento pode ser pequeno e oculto, mas ele é de grande impacto.
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Nota: Este curso é o último curso do módulo final do treinamento principal na série de cursos oferecidos pelo Instituto Bíblico Tempo de colheita. “Uma palavra Final” no Apêndice deste manual explicará como obter um certificado de conclusão ao finalizar estes cursos.
Ao concluir este curso você será capaz de:
n Definir “evangelismo como fermento”.
n Explicar o mandato do evangelismo.
n Resumir a mensagem do evangelismo.
n Identificar os mensageiros do evangelismo.
n Identificar os receptores da mensagem.
n Comunicar o evangelho a outros.
n Resumir os princípios da evangelização no Novo Testamento.
n Resumir as parábolas sobre evangelização no Novo Testamento.
n Fazer evangelismo Pessoal.
n Tratar com as dificuldades que você encontra no evangelismo.
n Alcançar uma área inteira com evangelismo de saturação.
n Conduzir evangelismo em massa.
n Acompanhar os novos convertidos.
n Fazer planos para o evangelismo.
n Funcionar em rede com outros para o evangelismo.
n Resumir o que a bíblia ensina sobre cura e libertação.
n Explicar as variáveis que afetam a cura.
n “Enquanto você vai, Cure”.
n “Enquanto você vai, Liberte”.
n Descrever os modelos do Novo Testamento para plantar igrejas.
n Seguir os métodos do Novo Testamento para plantar igrejas.
n Seguir os métodos do Novo Testamento para multiplicar igrejas.
INTRODUÇÃO DA PARTE UM
“IDE”
Parte Um enfoca no mandato para “ir” a todo o mundo e evangelizar cada criatura vivente.
Nesta secção você aprenderá sobre o mandato dado por Jesus para pregar o evangelho do Reino e receber instrução sobre a mensagem a ser compartilhada, os mensageiros do evangelho, como comunicar o evangelho, e a quem ele deve ser comunicado.
Você aprenderá muitos métodos de evangelismo, com ênfase naqueles que foram usados nos tempos do Novo Testamento. Tanto o evangelismo pessoal quanto o de massa são discutidos, com instruções específicas sobre como tratar com dificuldades na evangelização e o acompanhamento dos novos convertidos.
Instruções são dadas sobre planejamento e como funcionar em rede com outros para o propósito da evangelização.
E agora... Você está pronto para “IR”?
CAPÍTULO UM
EVANGELISMO COMO FERMENTO
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Escrever os versículos chave de memória.
n Definir “evangelismo como fermento”.
n Explicar a “definição de perdido”.
n Explicar “o destino do perdido”.
n Identificar os seis passos no processo de evangelização.
VERSÍCULO CHAVE:
“Disse mais: A que compararei o reino de Deus? É semelhante ao fermento que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado" (Lucas 13:20-21).
Esta lição discute a necessidade do evangelismo, explica o processo do evangelismo, e define os termos que são importantes para você compreender enquanto você estuda o tema. Nos tempos do Antigo testamento quando o templo estava sendo construído, o som de um martelo, machado o qualquer outra ferramenta não se ouviu enquanto ele estava sendo construído (1 Reis 6.7).
O silencio com o qual aquelas grandes pedras foram colocadas é um exemplo natural de uma grande verdade espiritual. “Um maior que Salomão” está agora edificando um grande templo espiritual. Este templo também está sendo erguido silenciosamente, com cada pedra perfeitamente fixada nas outras. Isto ocorre silenciosamente, mas por meio de um poderoso processo chamado de “evangelismo como fermento”.
EVANGELISMO COMO fermento
“Disse mais: A que compararei o reino de Deus? É semelhante ao fermento que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado” (Lucas 13.20-21).
Este passagem revela que a obra de Deus não procede com uma grande quantidade de clamor e publicidade. Você pode esperar que o Reino se estenda por meios externos como subjugar exércitos e conquistar continentes. Mas a disseminação do Reino de Deus é como um pouco de fermento numa massa de pão. O fermento pode ser pequeno e oculto, mas ele tem um potencial ilimitado. Como o fermento, o poder do Reino não é externo, antes, ele é interno.
Noutro exemplo, Jesus comparou a disseminação do Reino de Deus a uma semente de mostarda:
“E dizia: A que é semelhante o reino de Deus, e a que o compararei? É semelhante a um grão de mostarda que um homem plantou na sua horta; e cresceu e fez-se árvore; e as aves do céu aninharam-se nos seus ramos” (Lucas 13.18-19).
Numa outra parábola, Jesus comparou a fé com a semente de mostarda. Ele disse que nada é impossível mesmo com uma pequena quantidade de fé. Semelhante a maneira como a fermento se espalha, uma pequena semente de mostarda se desenvolve para tornar-se uma grande árvore. Este exemplo também ilustra a silenciosa, mas poderosa maneira como o Reino avança.
Há muitos novos métodos que podem ajudar a estender o evangelho. Estes se chamam “tecnologias”. Elas incluem coisas tais como prensas, computadores, rádios, televisões, áudio e vídeo, e satélite. Novos métodos de transportação também ajudam as pessoas a estender rapidamente o evangelho. Estas novas tecnologias são todas úteis, mas o real poder do evangelho ainda é interno. Com isto nós queremos dizer que o poder está no próprio evangelho. Isto é o que as parábolas do fermento e da mostarda ilustram.
O evangelho não fica limitado onde povo não tem tecnologia avançada. Até mesmo com uma pequena quantidade de fé, o reino avançará. Isto é evangelismo como fermento.
A palavra “evangelismo” (ou evangelização) vem de uma palavra grega, “euangelion”. Há realmente quatro formas básicas desta palavra. Uma palavra significa “boas notícias”; duas palavras significam “proclamar as boas novas”, e uma palavra se refere ao “evangelista” ou a pessoa que faz a proclamação.
Evangelismo não esta somente uma série de reuniões ou cultos de adoração. Evangelismo não é o mesmo que reavivamento. Reavivamento é o Senhor em operação na Igreja. No reavivamento, a ênfase está na presença do Senhor restaurando a vida de Seu povo.
Evangelismo é a Igreja trabalhando para o Senhor. No evangelismo a ênfase está na experiência do novo nascimento, o inicio da vida espiritual. A renovação resulta do reavivamento, contudo, acendas forças do evangelismo que resultam em “novas criaturas em Cristo” de modo que estão estreitamente unidas quanto à vida espiritual.
Evangelismo é:
“... comunicar o evangelho através do poder do Espírito Santo de tal maneira que homens e mulheres tenham uma válida oportunidade de aceitar ou rejeitar a Jesus Cristo como Salvador e Senhor e se tornarem membros de sua igreja”.
Examinemos esta definição em detalhe. O “evangelho” é a mensagem comunicada. A mensagem básica do evangelho é resumida em 1 Coríntios 15:1-5, mas o “evangelho do Reino”, de fato, inclui tudo que Jesus ensinou (Mateus 28.18-20). A conversão bíblica vem pela verdade. O evangelho é um encontro entre a verdade e a injustiça, Cristo e os pecadores, e céu e inferno.
É o evangelho do Reino de Deus que deve ser compartilhado, não as tradições de homens ou as crenças denominacionais. A meta não é atacar os sistemas políticos ou outras religiões. A meta não é transformar a sociedade, mas ver as pessoas transformadas através do poder do evangelho.
A meta nem sequer é fazer “boas obras” educacionais, médicas, ou programas de cuidado e alimentação de pessoas. Estas coisas só são benéficas para cumprir a Grande Comissão quando elas são feitas dentro do contexto da evangelização. A apresentação do evangelho deve ser a meta final ou eles se tornam somente programas sociais.
Jesus ministrou às necessidades físicas das pessoas ao alimentar as multidões, curar e libertar. Mas estas obras foram feitas dentro do contexto da evangelização. Elas foram acompanhadas pelo ensino e pregação do evangelho.
“Comunicar” o evangelho significa que ele deve ser compartilhado de tal modo que leve as pessoas a aceitar a Jesus Cristo como o Salvador e Senhor. Quando você compartilha o evangelho desta maneira, você está evangelizando. Se você deseja evangelizar, você deve estar em contato com aqueles que estão espiritualmente perdidos no pecado, pois a evangelização deve acontecer no lugar onde os pecadores estão.
"A través do poder do Espírito Santo" significa que a mensagem não só deve ser comunicada verbalmente, mas através da demonstração de poder. Paulo disse:
“A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus” (1 Coríntios 2:4-5).
"A través do poder do Espírito Santo" também significa que a unção do Espírito Santo deve estar na comunicação do evangelho, pois ela leva a obra do Espírito para ganhar aos perdidos:
“Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” (João 6:44).
"Aceitar" significa que o ouvinte responde à mensagem. Informação sem convite é mera instrução. É exortação, mas não é evangelização. Na verdadeira evangelização deve haver uma oportunidade para a resposta. Dar seu testemunho de conversão a alguém é um método de evangelização chamado “testificar”, mas não é evangelização. Dar testemunho não é ganhar. Dar testemunho é importante, mas não assegura a salvação. A verdadeira evangelização significa apresentar as pessoas a Cristo de tal maneira que elas verão a necessidade de uma decisão pessoal. A evangelização resulta na experiência do novo nascimento que também se chama “conversão” ou “salvação”.
“Aceitar a Jesus Cristo como o Salvador e Senhor” não só significa uma resposta para receber a salvação, mas um processo que leva Jesus a tornar-se o Senhor da vida de uma pessoa. Isto implica que os novos convertidos são levados ao discipulado para se tornarem membros responsáveis da Igreja. Note que é “Sua Igreja”, significando o verdadeiro Corpo de Cristo, não só uma denominação ou organização específica.
“Uma oportunidade válida” significa que a mensagem deve ser ministrada de tal modo que possa ser entendida por uma pessoa comum. Isto significa que a comunicação deve adaptar-se ao idioma, nível educativo, e cultural de um indivíduo. Isto também significa que nós não podemos concluir que uma pessoa ou povo simplesmente tem sido evangelizado porque nós pregamos um tempo ali. O testemunho deve ser mantido por um tempo suficiente que resulte em compreensão e oportunidade para resposta. Podemos dizer que indivíduos, famílias, tribos, ou nações têm sido evangelizados quando eles têm entrado em contato com o Evangelho tempo suficiente para haver tido oportunidade de responder a ele pela fé. Esta “oportunidade válida” também implica numa mensagem poderosa que provê a oportunidade para as pessoas verem a demonstração visível do evangelho através de curas e libertações.
Por que o mundo necessita ser evangelizado? Para responder esta pergunta você deve entender duas coisas: A definição e o destino do perdido.
A DEFINIÇÃO DO PERDIDO:
Leia sobre a criação do mundo e do homem nos capítulos 1 e 2 de Gênesis. Depois leia Gênesis 3 sobre como o pecado entrou no mundo. Quando Adão e Eva foram criados, eles tinham uma pura natureza perfeita. Depois que eles pecaram sua natureza se corrompeu. Quando Adão e Eva começaram a se reproduzir e ter filhos, estas novas adições à raça humana nasceram com a natureza básica de pecado. O homem não era mais tão bom como Deus o havia criado. Seu pensamento natural e padrão dação eram maus.
Gênesis 4:1-6:4 descreve o padrão do pecado quando ele começou a estender-se ao largo do mundo. Estes capítulos registram o primeiro assassinato, a primeira mentira, e como a maldade do homem cresceu até que cada pensamento tornou-se mau, assim também como cada ação. Finalmente, o mundo inteiro estava tão pecador que Deus realmente se arrependeu de ter feito ao homem (Gênesis 6:5-6).
Devido ao crescimento rápido do pecado, Deus decidiu destruir a terra com um dilúvio, mas salvou a um homem justo, Noé, e sua família. (Leia a historia de Noé e do dilúvio em Gênesis 6:8-9:17.)
Depois do dilúvio, a família de Noé começou a reproduzir-se. Quase imediatamente, o padrão do pecado ocorreu de novo.
É por isto que todas as pessoas de todo o mundo de todos os tempos são chamadas de “pecadoras”:
“Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23).
Todas as pessoas que não têm se arrependido do pecado e experimentado o novo nascimento descrito por Jesus em João capítulo 3 é considerado “perdido”, porque elas têm perdido a pura natureza com que Deus criou ao homem originalmente. Nós também podemos dizer que elas são “não-salvas” ou “incrédulas”, porque elas não têm sido salvas de seus pecados através de crer no Senhor Jesus Cristo como o Salvador.
O DESTINO DO PERDIDO:
Devido ao pecado original de Adão e Eva, a morte entrou no mundo e eventualmente devido a isto todos morremos fisicamente. Depois da morte física vem o juízo:
“E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hebreus 9:27).
Depois da morte, nós nos apresentaremos ante o juízo de Deus. As pessoas que não têm se arrependido de seus pecados enfrentarão uma segunda morte. Elas morrerão a “morte espiritual” de separação eterna de Deus. Seu destino é o Inferno (Romanos 6:23; Apocalipse 20:12, 15).
Quando realmente entendemos o destino do perdido, compreendemos a necessidade urgente pela evangelização. Se não alcançarmos as pessoas com o Evangelho, elas morrerão no pecado e se destinarão para a eternidade no inferno.
O evangelismo é um processo que inclui a presença e proclamação do evangelho, persuasão, plantação, e participação. Permita-nos examinar este processo:
PRESENÇA:
Evangelismo de “presença” é o que radia as qualidades de Jesus através de demonstrar o caráter cristão e interesse pelas pessoas sem Cristo. O mundo não será alcançado para Jesus sem uma presença cristã autêntica. Os crentes devem aprender a construir relacionamentos, devem identificar-se com as pessoas, e devem servir aos incrédulos. Você não pode ganhar os pecadores se você não tem nenhum contacto com eles.
PROCLAMAÇÃO:
Muitos crentes continuam sendo cristãos “agentes secretos”, por assim dizer. Eles pensam que sua presença entre os incrédulos é suficiente para cumprir a Grande Comissão para evangelizar o mundo. Mas a ordem de Jesus é que nós comuniquemos o Evangelho verbalmente através de pregar, ensinar, e dar testemunho. Nós também devemos demonstrar o poder do evangelho através de curar e libertar. Estas são maneiras em que o evangelho é proclamado.
PERSUASÃO:
A proclamação do evangelho não conclui o processo de evangelização. O evangelho deve ser apresentado de tal maneira que as pessoas sejam persuadidas a tornar-se crentes no Senhor Jesus Cristo.
PLANTAÇÃO:
O novo convertido que tem sido persuadido a seguir Jesus deve ser “plantado” depois numa igreja local ou uma igreja deve ser “plantada” entre um grupo de novos crentes.
PERFEIÇÃO:
Como resultado desta plantação, os convertidos amadurecem espiritualmente enquanto o discipulado é realizado dentro do contexto da igreja local. (A maturidade espiritual é chamada de “perfeição” na Bíblia).
PARTICIPAÇÃO:
O processo de evangelização está completo quando novos crentes se tornam ativos na tarefa de evangelização e começam a reproduzir-se espiritualmente.
1. Escreva os Versículos Chave de memória.
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2. Defina “evangelismo como fermento”.
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3. Qual é a “definição do perdido?”
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4. Que significa "o destino do perdido?”
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5. Liste seis passos no processo de evangelização.
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(As respostas se encontram ao final do último capítulo neste manual).
1. Neste capítulo introdutório você foi apresentado a definição de “evangelismo”:
Evangelismo: Evangelismo é comunicar o evangelho através do poder do Espírito Santo de tal maneira que homens e mulheres tenham uma válida oportunidade de aceitar ou rejeitar a Jesus Cristo como Salvador e Senhor e se tornarem membros de Sua igreja.
Aqui estão alguns outros termos com que você deve estar familiarizado:
Evangelizar: Este termo se usa para o processo de fazer o trabalho de evangelização.
Evangelizado: Podemos dizer que indivíduos, famílias, tribos, ou nações têm sido evangelizados quando eles têm estado tempo suficiente em contacto com o evangelho para haver tido uma oportunidade de responder a ele pela fé. O processo completo da evangelização inclui integrar a um convertido numa igreja local ou plantar uma igreja entre um grupo de novos crentes.
Evangelista: Um evangelista tem um dom de direção especial de Deus que é uma habilidade de compartilhar o evangelho de tal modo com os incrédulos que os homens e mulheres respondem e se tornam membros responsáveis do corpo de Cristo. O significado da palavra "evangelista" é "aquele que traz as boas notícias". Ainda que todos os crentes não tenham o dom especial de liderança de ser um evangelista, todos devem fazer o trabalho do evangelista.
Testificar: Um crente que diz a uma pessoa não-salva sobre sua experiência pessoal com Jesus Cristo.
Evangelismo pessoal: Evangelismo pessoal é uma crente individual que comunica o evangelho a uma pessoa não-salva.
Evangelismo em Massa: Evangelismo em massa também se chama “evangelização de grupo”. É comunicar o evangelho a um grupo de pessoas. Inclui atividades tais como cruzadas de massa, reuniões evangélicas, e concertos de música evangélica.
Evangelização Leiga: Este termo se refere a qualquer obra evangélica feita por homens comuns (pessoas que não estão em posição de liderança de tempo integral na igreja).
Evangelismo de Saturação: Evangelismo de Saturação se refere a “saturar” uma certa área geográfica para que cada pessoa seja alcançada com o evangelho.
Convertido: Um convertido é uma pessoa que tem aceitado a Jesus Cristo como Salvador. Ele tem sido convertido de sua velha vida de pecado à nova vida em Jesus.
Discípulo: Um discípulo é um convertido que é estabelecido nos elementos essenciais da fé cristã e é capaz de ganhar e discipular a novos convertidos. A palavra “discípulo” quer dizer a aprendiz, um aluno, alguém que aprende seguindo.
Acompanhamento: Acompanhamento é o processo de treinar os novos convertidos e levá-os os à maturidade em Cristo, produzindo estabilidade espiritual, crescimento, e reprodução. Isto também se chama “discipulado" porque envolve tomar um novo convertido e fazê-o um discípulo do Senhor Jesus Cristo.
2. Nos tempos do Antigo Testamento, Deus disse a Abraão que através dele todas as nações do mundo seriam abençoadas. Mas com esta bênção uma grande responsabilidade viria. Abraão teria que deixar seu país, seu próprio povo, e a casa de seu pai para ir a uma terra que Deus lhe mostraria (Gênesis 12:1).
Abraão foi primeiro a um lugar chamado Haram e se estabeleceu ali (Gênesis 11:31). Ele foi tentado a ficar em Haram, mas para receber a bênção ele tinha que obedecer a Deus e deixar este lugar. Abraão não poderia tornar-se o pai de uma grande nação e cumprir suas próprias ambições egoístas ao mesmo tempo.
Cruzar os limites da cidade de Haram e seguir para cumprir o plano de Deus foi uma grande decisão para Abraão.
Sabia que você é um crente hoje devido à decisão de Abraão? Porque Abraão deixou Haram, Deus o abençoou. A través de Abraão, todos os homens e mulheres de todas as nações por todas as partes são abençoados com o Evangelho. Eles são abençoados porque a salvação através de Jesus Cristo veio da família de Abraão devido a sua obediência.
Como Abraão, quando você recebe a bênção recebe também uma grande responsabilidade. Àqueles que têm sido abençoados com a salvação e com o Espírito Santo, a evangelização não é uma opção. É uma obrigação (Atos 1:8).
Falando espiritualmente, cada crente eventualmente enfrenta um “Haram” em sua vida. Este “Haram espiritual” é o lugar onde Deus pergunta, “você está pronto a deixar suas próprias ambições por causa do evangelho? Você está pronto a deixar sua pátria, seu povo e a casa de seu pai se Eu pedir?”
Você não pode cumprir suas próprias ambições egoístas e abençoar as nações ao mesmo tempo. Você deve cruzar a linha e deve deixar Haram para trás.
3. A Bíblia diz, “Um pouquinho de fermento leveda toda a massa” (Gálatas 5:9). Você aprendeu nesta lição que o Reino de Deus se multiplicará como fermento. O mal também se multiplica da mesma maneira.
Estudos versículos seguintes: Mateus 16:6-12; Marcos 8:15; 1 Coríntios 5:6-8. No Novo Testamento, o fermento pode falar da qualidade de penetração do evangelho ou da apostasia (a condição dos desviados) da Igreja. No Antigo testamento, a fermento aparentemente tinha significados similares. Ele não era permitido nalgumas oferendas, pois ela simbolizava o mal. Noutras oferendas, como a oferta de gratidão, ele foi permitida.
4. Se você é o pastor ou líder na igreja local, use as perguntas seguintes para avaliar o estado atual da evangelização em sua comunidade. Registre suas respostas numa folha de papel separada:
(1) Quem é responsável para planejar a evangelização em sua igreja?
(2) Quantas pessoas foram convertidas e se tornaram partes de sua comunidade cristã nos últimos cinco anos?
(3) O Que sua igreja faz presentemente para alcançar o não-salvo? Seja específico em sua resposta.
(4) Quais programas sua igreja tem presentemente que não são eficazes à evangelização e a produzir novos convertidos?
(5) Como sua igreja ajuda seus membros a descobrir seus dons espirituais e usá-os na tarefa de evangelização?
(6) Quais são os planos que sua igreja tem para alcançar sua comunidade com o evangelho?
(7) Quais são os planos que sua igreja tem para alcançar sua nação com o evangelho?
(8) Quais são os planos que sua igreja tem para alcançar outras nações com o evangelho?
(9) Quão freqüentemente, nos últimos cinco anos, sua igreja tem provido treinamento específico na evangelização pessoal para seus membros?
(10) Quão freqüentemente seus cultos incluem um enfoque na evangelização, quer dizer, mensagens dirigidas para alcançar aos não-salvos, provendo oportunidades para as pessoas ouvirem o evangelho, etc.?
(11) Quando foi a última vez que sua igreja participou em esforços de evangelização de massa, como uma cruzada, reunião, ou concerto, etc?
Avalie suas respostas e considere o seguinte:
(1) Se você não tem uma pessoa específica responsável para planejar com respeito à evangelização em sua igreja, é possível estabelecer a alguém?
(2) Se o número das pessoas que foram convertidas e se tornaram parte de sua igreja nos últimos cinco anos é baixo, como isto poderia ser mudado através de uma ênfase maior na evangelização?
(3) O que sua igreja poderia começar a fazer imediatamente para alcançar o não-salvo?
(4) Você tem presentemente algum programa ineficaz que poderia ser eliminado para proporcionar a oportunidade para novos esforços evangélicos? Quais?
(5) Como sua igreja poderia ajudar seus membros a descobrir seus dons espirituais e usá-os na tarefa de evangelização? (o curso do Instituto Bíblico Tempo de Colheita intitulado “Metodologias de Mobilização” pode ajudá-o nesta tarefa.)
(6) O que sua igreja poderia começar a fazer para alcançar sua comunidade com o evangelho?
(7) O que sua igreja poderia fazer para alcançar sua nação com o evangelho?
(8) O que sua igreja poderia fazer para alcançar outras nações com o evangelho?
(9) Quando a igreja poderia oferecer um treinamento específico para a evangelização para seus membros? (Você poderia usar este curso para treinar seus membros. Determine um tempo apropriado e quem ensinará as sessões.)
(10) Como você pensa alcançar o não-salvo em seus cultos regulares da igreja e lhe proporcionar uma oportunidade de responder ao evangelho?
(11) O que sua igreja poderia fazer na área da evangelização de massa? Você poderia planejar uma reunião evangélica ou concerto ou poderia unir-se com outras igrejas para dirigir uma cruzada de evangelização?
CAPÍTULO DOIS
O MANDATO
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Escrever o Versículo Chave de memória.
n Identificar cinco princípios em que o mandato para a evangelização é baseado.
n Identificar três coisas necessárias para cumprir o mandato de evangelização.
VERSÍCULO chave:
“Se eu disser ao perverso: Ó perverso, certamente, morrerás; e tu não falares, para avisar o perverso do seu caminho, morrerá esse perverso na sua iniqüidade, mas o seu sangue eu o demandarei de ti” (Ezequiel 33:8).
As pessoas se envolvem na evangelização por razões diferentes. Os novos convertidos normalmente são evangelistas devido a sua excitação sobre sua recente conversão. Algumas pessoas se esforçam na evangelização por culpa. Outros estão envolvidos porque uma escola ou programa de treinamento que eles estão participando o requer.
A razão bíblica para o envolvimento na evangelização é porque é um mandato do Senhor Jesus Cristo. Um “mandato” é uma comissão ou ordem dada por uma pessoa a outras. O mandato da evangelização é o assunto desta lição.
O mandato da evangelização dado pelo Senhor Jesus Cristo a Seus seguidores é baseado em cinco princípios ensinados na Palavra de Deus. Estes são os princípios de ordem, condição, interesse, competição, e consumação.
ORDEM:
O mandato de evangelização é primeiro baseado no principio de ordem. Jesus ordena a evangelização em várias passagens que se tornaram conhecidas como a “Grande Comissão”. As seguintes referências maias abaixo estão envolvidas no mandato de evangelização. Todas as passagens explicam a tarefa, mas cada uma delas defere das outras. Elas não se contradizem, mas se complementam revelando aspectos diferentes do mandato.
Mateus e João registram a autoridade para a tarefa de evangelização. Mateus, Marcos, e Lucas explicam a magnitude da missão. Marcos, Lucas, João, e Atos revelam o Espírito Santo como o poder para lograr a tarefa. Marcos menciona a mensagem e Lucas adiciona os detalhes. Estas referências revelam que o mandato de evangelização inclui o fazer discípulos, pregar o Evangelho a cada criatura, pregar arrependimento e a remissão de pecados a todo o mundo, perdoando e retendo os pecados, e dando testemunho sobre Jesus:
n Mateus 28:19-20
n Marcos 16:15-18
n Lucas 24:46-48
n João 20:21-23
n (Atos 1:8).
A gravidade destas ordens é confirmada pelos seguintes versículos: Ezequiel 33:8; Lucas 9:26.
CONDIÇÃO:
O mandato para a evangelização também se dá devido à condição dos campos de colheita do mundo.
Nós vemos as centenas de milhares de pessoas perdidas no pecado, sem esperança, se dirigido para uma eternidade sem Deus. As condiciones urgentes da colheita devem motivar-nos à ação. Jesus disse que a colheita estava madura, mas os obreiros são poucos (Lucas 10.2; João 4.35).
INTERESSE:
O mandato de evangelização também jaz no principio do interesse. A evangelização deve ser feita com um coração de compaixão pelas almas perdidas. Paulo estava cheio com esta compaixão divina pelo perdido. Ele estava pronto a ser amaldiçoado pelo próprio Deus se apenas seus irmãos judeus pudessem salvar-se. Ele inclusive foi a eles quando o ameaçaram matar e quando ele sofreu em suas mãos.
A compaixão de Jesus o fez enfrentar a cruz do Calvário. Jesus chorou sobre a cegueira dos líderes religiosos em Jerusalém. Se houvessem mais lágrimas de compaixão em nossos olhos, talvez haveria menos choro no Inferno entre os perdidos. O argumento não salvará as almas. Alguém pode ter a verdade, mas se não se fala em amor e compaixão, ela matará em lugar de vivificar.
A compaixão leva ao esforço incansável na evangelização, porque o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (1 Coríntios 13:4,7,8). O Espírito de Deus libera tal compaixão amorosa. É um fruto do Espírito Santo que cresce a partir de Sua presença dentro de você.
COMPETIÇÃO:
O mandato da evangelização também repousa no principio de competição. Se nós não ganhamos a nossos vizinhos globais que têm fome por mudança, outras forças políticas e religiosas competidoras os ganharão.
Fome espiritual leva os homens e mulheres a buscar a verdade (Amós 8:11-12).
Ainda que fome espiritual leve a uma busca pela verdade, pode produzir aceitação dos sistemas políticos maus, cultos, e poderes religiosos opressores se o vazio não é preenchido. Jesus ensina o principio de competição na parábola onde inimigo semeia o joio no campo de colheita. Se nós não semeamos e cultivamos a semente boa da Palavra de Deus, o inimigo semeará o joio do mal. É a competição de tais espinhos e joios espirituais malignos que estrangulam a Palavra de Deus e impedem a extensão do Evangelho.
CONSUMAÇÃO:
O mandato da evangelização também descansa no principio da consumação (o fim) de todas as coisas.
Jesus disse que a evangelização global era uma condição prévia de Seu retorno a terra e o fim dos tempos como nós o conhecemos agora (Mateus 24.14).
A Igreja é o agente do Reino de Deus no mundo e é ordenada a levar a mensagem do Evangelho a todas os povos da terra. Quando nós olhamos as prioridades, programas, e atividades de uma igreja média hoje em dia, sem dúvida, nós podemos perguntar-nos se nós nos temos esquecido ou temos confundido a nossa missão como crentes.
Nós estamos ocupados, mas ocupado fazendo o quê? Quantos de nossos programas, reuniões, e atividades estão realmente produzindo novos convertidos? Nós temos muitos evangelistas ostentosos com sermões elegantes e histórias cômicas.
Nos tempos da Bíblia, um sermão público produzia três mil conversões. Hoje parece freqüentemente que há três mil sermões que produzem bem poucas conversões.
Há muita música religiosa bonita, muitas que só demonstram os talentos do coral, dos solistas e dos músicos. Mas quantas almas são ganhas? Quantas vidas são transformadas? Quando nós agregamos a estes os milhares de Cristãos carnais sem preocupação pela colheita espiritual, nós podemos questionar, “Como a tarefa de evangelização será alcançada nesta vida?”
Três coisas são necessárias se nós devemos cumprir o mandato da evangelização:
ELA DEVE TER A PRIMEIRA PRIORIDADE:
A evangelização deve ter a primeira prioridade. Nós devemos pôr a tarefa de fazer o Evangelho conhecido a cada pessoa no mundo em primeiro lugar. Nossa pregação, oração, estudo, planejamento, programas, ensinamentos - tudo deve centralizar-se ao derredor deste objetivo.
A Igreja deve tornar-se uma estação de envio em lugar de um lugar para repouso e recreação. Todas as atividades da Igreja devem contribuir diretamente para a mobilização dos ganhadores de almas. Os líderes da igreja devem tornar-se mobilizadores do Corpo de Cristo, inspirando e treinando aos crentes para fazer o trabalho de evangelização.
ELA DEVE SER CAPACITADA PELO ESPÍRITO SANTO:
A evangelização no Novo Testamento não é uma atividade branda ou neutra. É um encontro de poder entre o Espírito Santo e as forças do mal. O Espírito Santo, com todo Seu fruto, dons, e poder, deve tornar-se uma realidade em nossas vidas. A Palavra deve ser pregada e deve ser ensinada com demonstração de poder. O Evangelho deve ser proclamado, não desculpado, aguado, alterado, ou mascarado.
Devemos mobilizar os recursos de cada dom espiritual de cada membro do Corpo para completar a tarefa de evangelização. Nós devemos substituir nossas naturezas carnais por uma conduta como a de Cristo, o que nos permitirá dar testemunho da verdade do Evangelho.
ELA DEVE SEGUIR O MODELO DO NOVO TESTAMENTO:
Se nós devemos cumprir este mandato, nós devemos começar a recriar o modelo de evangelização do Novo Testamento: Todos, por toda parte e todos os dias testificando e ganhando almas. Como nos tempos do Novo Testamento, a evangelização deve tornar-se uma parte natural do viver de todos os dias. Devemos mobilizar cada denominação, cada igreja local, cada líder cristão, cada casa, e cada individuo para cumprir a tarefa.
1. Escreva o Versículo Chave de memória.
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2. Liste cinco princípios em que o mandato para a evangelização é baseado.
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3. Identifique três coisas necessárias para cumprir o mandato de evangelização.
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(As respostas se encontram ao final do último capítulo neste manual.)
1. O chamado a evangelização não é uma opção ou uma sugestão. É uma ordem. Estudo gráfico seguinte que compara os vários registros bíblicos da Grande Comissão. Busque cada referência em sua Bíblia. Note a autoridade que você tem para cumprir a ordem. Observe a extensão de seu ministério, sua mensagem, e as atividades em que você deve comprometer-se no processo da multiplicação.
Referencia |
A Autoridade |
A Extensão |
A Mensagem |
As Atividades |
Mateus 28.18-20 |
“Toda autoridade” |
Todas as nações |
Tudo o que Jesus ordenou |
Fazer discípulos por ir, batizar e ensinar. |
Marcos 16.15 |
O nome de Jesus |
Todo o mundo, A cada criatura |
O Evangelho |
Ir e pregar, Curar o enfermo |
Lucas 24.46-49 |
O nome de Jesus |
Todas as nações começando em Jerusalém |
Arrependimento e o Perdão de pecados |
Pregação, proclamação e testemunho. |
João 20.21 |
Enviado por Jesus como Ele foi enviado Por o Pai |
(A extensão do ministério, a mensagem, e as atividades devem ser as mesmas de Jesus) |
||
Atos 1.8 |
Poder do Espírito Santo |
Jerusalém, Judéia, Samaria, e até os confins da terra |
Cristo |
Testemunho |
2. Dado o mandato claro da evangelização na Palavra de Deus, por que é que tantos Cristãos duvidam em cumprir esta grande comissão? Aqui estão alguns estorvos comuns à evangelização:
FALTA DE HABILIDADE:
Muitas pessoas não evangelizam porque elas sentem que lhes falta a habilidade de fazer isto. Pode ser que lhes falte educação formal ou conhecimento sobre a Bíblia e métodos de evangelização. Para algumas pessoas, o que realmente falta não é a habilidade, mas sim resolver o problema com uma auto-imagem pobre ou humildade falsa.
Sempre recorde que Deus chama pessoas débeis para fazer grandes coisas. Leia a historia de Gideão em Juízes 6-8. Quando Gideão foi chamado para cumprir uma grande missão para Deus, ele estava escondendo-se porque ele tinha medo do inimigo. Sua resposta foi “como eu posso fazer isto? Meu povo é o mais débil e eu sou o menor da minha família”.
Moisés deu uma resposta similar quando ele foi chamado para liderar a nação de Israel. Ele disse, “Quem sou eu para ir ao Faraó e tirar do Egito aos filhos de Israel?... Ó Senhor, eu jamais fui um homem de palavras, nem antes nem desde que tu falas com teu servo. Porque eu sou pesado de boca e de língua” (Êxodo 3-4, tradução do original). O profeta Jeremias reclamou que ele era simplesmente uma criança e totalmente incapaz de ser usado por Deus (Jeremias 1:4-9).
As pessoas que sentem que lhes falta a habilidade de evangelizar devem pedir a sabedoria que Deus tem prometido (Tiago 1:5). Eles também devem entender que Deus usa aqueles sem a habilidade natural para que Ele possa receber toda a gloria (1 Coríntios 1:27-29).
ESFORÇO INSIGNIFICANTE:
Muitas pessoas não fazem nada porque elas sentem que seus esforços serão insignificantes desde que a colheita a ser segada é tão grande. Como uma pessoa pode fazer algo sobre os milhões de perdidos na escuridão irreligiosa?
Você recordará que o tamanho do exército de Gideão foi reduzido para que Deus recebesse a gloria em lugar do homem (Juízes 7). Deus se deleita em tomar os esforços insignificantes e usá-os para Seus propósitos. Você aprenderá depois neste estudo que simplesmente uma pessoa, ganhando e treinando uma pessoa a cada ano, pode levantar literalmente a milhares de crentes num período curto de tempo. Somente uma luz não pode transpassar a escuridão, mas muitas chamas pequenas, acendidas uma de cada vez, eventualmente produzirão uma grande luz.
MEDO:
As pessoas temem que elas sejam rejeitadas por aqueles a quem elas dão testemunho. Se elas não estão familiarizadas com os métodos de evangelização, elas temem ao desconhecido. Elas têm medo de se envergonharem por uma situação que elas não podem administrar ou uma pergunta que elas não podem responder. O medo de evangelizar freqüentemente procede de perguntas como estas:
n O Que eu direi? Você aprenderá sobre a mensagem que será apresentada em Capítulo Três deste curso.
n Como eu o direi? Você aprenderá a comunicar a mensagem no Capítulo Cinco deste curso.
n Como eu tratarei das dificuldades? Capítulo Dez deste manual explica como tratar com as dificuldades que podem levantar-se enquanto você está evangelizando.
n E se eu não puder responder uma pergunta? Se você não pode responder uma pergunta, admita-o. Diga à pessoa que você estudará mais sobre o tema e voltará a ela com uma resposta.
n E se eu ofender a alguém? O que normalmente ofendas pessoas não é uma conversa honesta sobre Deus, mas a pretensão de ter todas as respostas, encolerizar-se, ou brigar. Se você é amoroso e honesto em sua abordagem e as pessoas ainda se ofendem, então simplesmente recorde: Você é o sal da terra. No mundo natural, quando se fricciona o sal numa ferida causa uma reação desagradável ao principio, mas produz cura. O mesmo é verdade no mundo espiritual.
n E se eu falhar? É melhor tentar e falhar que não tentar de forma alguma. O êxito e o fracasso não são as preocupações principais da evangelização. Você foi chamado à fidelidade. Três tipos de fracasso se registram na parábola do Semeador (Marcos 4:1-20). Depois neste mesmo capítulo, Marcos nos diz que é a própria terra, preparada pelo Espírito Santo que produz o grão, não o Semeador. Sem dúvida, isto não deve ser usado como uma desculpa para afastar-se do chamado ao compromisso. Nós somos chamados para pescar as almas de homens e as colher, não só para influenciá-os!
ISOLAMENTO:
A evangelização freqüentemente é impedida porque nós não temos contato com os incrédulos. Se todos os seus amigos e contatos são cristãos, você não poderá ganhar o perdido. Você não pode alcançar os incrédulos se você não tem nenhum contato com eles.
INSUFICIÊNCIA:
Tempo e motivação insuficiente impedem as pessoas de cumprir o mandato da evangelização. Sempre recorde... você encontra tempo para fazer tudo o que você quer fazer e que você percebe que é urgente. Se você não tem tempo para compartilhar o Evangelho, então você não quer fazê-o ou você não pensa que ele é urgente. Você necessita reavaliar suas prioridades.
A perda de motivação normalmente é o resultado da perda de experiência. Você tem notado como novos cristãos sempre estão entusiasmados sobre compartilhar sua fé? Isto é porque sua experiência está fresca e excitante. Se você não tem cuidado, você perderá isto depois se você não guardar uma relação fresca e vital com o Senhor.
IMATURIDADE ESPIRITUAL:
Paulo disse aos crentes Hebreus que eles deveriam estar ensinando o Evangelho a outros, mas devido à imaturidade espiritual eles não podiam fazer isso (Hebreus 5:12).
A imaturidade espiritual se revela quando os crentes têm contendas entre se (1 Coríntios 3:1-3). Quando você está ocupado em lutar com seus irmãos e irmãs em Cristo, você não tem tempo para evangelizar.
3. Agora que você tem estudado fatores comuns que impedem a evangelização, leia as declarações seguintes e marque aquelas que descrevem seus próprios sentimentos:
FALTA DE HABILIDADE:
_____ Eu não sei o que dizer.
_____ Eu não entendo muito bem a Bíblia.
_____ Eu não sou muito bom em falar com outros.
ESFORÇO INSIGNIFICANTE:
_____ Eu sinto como se eu não pudesse representar uma diferencia porque eu sou só uma pessoa.
_____ A tarefa da evangelização é tão grande que me angustia.
MEDO:
_____ Eu tenho medo de ofender aos outros.
_____ Eu tenho medo de falhar.
_____ Eu tenho medo de não saber responder as perguntas.
_____ Eu tenho medo de ser envergonhado.
_____ Eu não sei o que dizer.
ISOLAMENTO:
_____ Eu não tenho contato com os incrédulos.
INSUFICIÊNCIA:
_____ Eu não tenho tempo para gastar evangelizando.
_____ Eu não tenho motivação para evangelizar.
IMATURIDADE ESPIRITUAL:
_____ Eu não sinto que eu sou espiritualmente maduro o suficiente para compartilhar o Evangelho com outros.
_____ Eu tenho freqüentemente problemas com outros irmãos e irmãs no Senhor.
4. Reveja os itens que você marcou anteriormente. Ao lado de cada um que você marcou indique se você pode tratar do obstáculo com treinamento, estudo, prática, oração, ou mudando suas prioridades.
5. Que anúncios na lista são os maiores obstáculos a você? Como você poderia superar estes?
CAPÍTULO TRÊS
A MENSAGEM
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Escrever os Versículos Chave de memória.
n Definir “Evangelho do Reino”.
n Resumir os elementos básicos do Evangelho.
n Listar quatro maneiras em que o Evangelho é universal.
n Explicar por que o Evangelho é poderoso.
VERSÍCULOS CHAVE:
“Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15:3-4).
Deus tem um plano especial para alcançar o mundo com o Evangelho. Jesus revelou este plano quando Ele disse a Seus discípulos...
“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1:8).
Este versículo revela várias coisas sobre o plano de evangelização de Deus:
n Jesus Cristo é o conteúdo da mensagem.
n Os discípulos são os mensageiros do Evangelho habilitados pela força poderosa do Espírito Santo.
n O mundo inteiro é ser o destinatário da mensagem.
Nesta lição você aprenderá sobre o conteúdo da mensagem do Evangelho. No Capítulo Quatro você aprenderá sobre os mensageiros do Evangelho que são os crentes capacitados pelo Espírito Santo. Capítulo Cinco explica como os mensageiros devem comunicar a mensagem e Capítulo Seis trata das pessoas que são os destinatários da mensagem.
Jesus disse:
“E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (Mateus 24:14).
A mensagem de evangelização é o Evangelho do Reino. A palavra “Evangelho” realmente significa “boas notícias”. Quando nós falamos do Evangelho em um sentido Bíblico, isto se refere às boas notícias do Reino de Deus e da salvação através de Jesus Cristo.
Em Romanos 1:1 o Evangelho é chamado o “Evangelho de Deus”. Em Romanos 2:16 é chamado “o evangelho de Paulo”. Em Romanos 1:16 é o “Evangelho de Cristo”. No há nenhuma contradição nestes versículos porque Deus é o autor do Evangelho, Cristo é o tema, e o homem é o destinatário.
Em 1 Coríntios 15:1-4, os elementos básicos do Evangelho são dados por Paulo.
A mensagem básica do Evangelho é que Cristo morreu por nossos pecados segundo as Escrituras, que Ele foi enterrado, e Ele ressuscitou segundo as Escrituras. Em seu sentido mais estreito, o Evangelho pode ser resumido na mensagem de João 3:16.
Em seu significado mais amplo, inclui tudo o que Jesus ensinou a Seus discípulos (Mateus 28.19-20).
Devemos contar aos homens sobre o Reino, desafiá-os a entrar nele, e treiná-os sobre como viver como cidadãos do Reino.
O Evangelho que nós pregamos não é um evangelho social para reformar a sociedade, mas é o Evangelho de Deus para redimir aos pecadores. A mensagem do Reino deve incluir um chamado para arrepender-se do pecado (Marcos 1.14-15; Mates 4.17).
(Se você não entende os princípios básicos do Reino de Deus, obtenha o curso do Instituto Bíblico Tempo de Colheita, “A Vida do Reino”).
A expressão mais importante no Evangelho é “todo aquele”. Ela foi usada por Jesus (João 3:16), Paulo (Romanos 10:13), e João (Apocalipse 22:17). O Evangelho é para todos os homens de todas as raças, culturas, tribos, e nações. É uma mensagem universal por quatro razões:
1. O pecado é universal: Romanos 3:23
2. A oferta de salvação é universal: 1 Timóteo 2:4
3. A ordem para arrepender-se é universal: Atos 17:30
4. O convite para crer é universal: Romanos 10:9-11
Há grande poder na mensagem do Evangelho. Paulo disse:
“Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé. A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou” (Romanos 1:16-19).
Estes versículos revelam porque o Evangelho é poderoso. É poderoso porque:
n É a revelação do poder de Deus ao homem.
n Traz a salvação a todos os homens, sem levar em conta a raça, cor, ou credo.
n Revela o que pode ser conhecido pelos homens sobre Deus.
n Revela o juízo e a ira de Deus contra o pecado.
n Revela a justiça de Deus.
n Mostra como ser justificado (perdoado, restaurado a uma relação correta com Deus) pela fé.
n É a base da fé pela qual nós vivemos.
O Evangelho deve ser pregado e deve ser ensinado, mas também deve incluir a demonstração do Reino de Deus em ação. Jesus disse a Seus seguidores:
“E, à medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus. Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça daí” (Mateus 10:7-8).
A mensagem do Reino não é só em letras. A demonstração do poder de Deus deve acompanhar a apresentação verbal. Isto ficou evidente no exemplo estabelecido por Jesus (Mateus 9.35; Lucas 9.11).
A demonstração de poder - os milagres e as curas - é o Reino de Deus em ação. Deve ser parte da mensagem de evangelização. Paulo disse:
“Porque o reino de Deus consiste não em palavra, mas em poder” (1 Coríntios 4:20).
1. Escreva os Versículos Chaves de memória.
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2. Defina o “Evangelho do Reino”.
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3. Quais são os elementos básicos do Evangelho?
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4. Liste quatro maneiras em que o Evangelho é universal.
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5. Explique por que o Evangelho é poderoso.
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(As respostas se encontram ao final do último capítulo neste manual.).
1. Para estudo adicional sobre o Reino de Deus, obtenha o curso do Instituto Bíblico Tempo de Colheita intitulado “A Vida do Reino”.
2. Leia 2 Reis 4:29-37. Esta é a historia de como Eliseu trouxe uma criança da morte para a vida. Leia sobre o pano de fundo desta historia em 2 Reis 4:8-17. Este criança foi uma criança milagrosa, dada em resposta à oração de Eliseu e ao pedido de uma mulher sunamita que havia mostrado bondade ao profeta. O registro da morte da criança é dado nos versículos 18-20. A causa exata da morte não é dada. É possível que fosse algum tipo de golpe, pois a criança se queixou de sua cabeça. Esta historia é um exemplo natural do qual podem ser tiradas verdades espirituais com respeito à evangelização.
A evangelização é como levantar o morto porque você salva as pessoas do destino eterno da morte espiritual. A Bíblia diz que a alma que pecar morrerá, que o salário do pecado é a morte, e que os pecadores estão mortos em transgressões e pecado.
O seguinte pode deduzir-se das aplicações espirituais da historia em 2 Reis:
4. Para levantar o morto...
I. Você Deve Ter Fé:
A. (Versículos 20-21) A mãe não aceitou simplesmente a morte da criança. A tendência seria chorar, chamar os lamentadores profissionais, e preparar o corpo.
B. Ao contrário, (versículo 21) ela a colocou na cama de Eliseu, fechou a porta, e foi à procura do profeta. Para entender isto, você deve ler o relato em 1 Reis 17:17-24 aonde Eliseu ressuscitou uma criança morta. Levar a criança ao quarto do profeta foi um ato de fé reivindicando o milagre feito por Eliseu. Ela não esperou pelo profeta para aloja-o. Ela o alojou, mas esperando um milagre similar.
C. Deus tem ressuscitado aos homens mortos desde o principio do tempo. Leve às pessoas, assim como elas estão, ao lugar do milagre.
D. (Versículos 22-23) Note a fé dela quando disse em resposta às questões de seu marido, “Paz”.
E. Quando você começa a atuar em fé, ela aumenta. Quando ela se aproximou do profeta, sua fé havia aumentado (Versículo 26). Quando Eliseu enviou seu servo Geazí a questioná-a, ela já não disse “paz”. Ela disse, “bem”.
II. Você Deve Ir Depressa: Note no versículo 22 que a mulher disse, “para que eu corra”. Você deve ir depressa levantar o morto porque as almas estão morrendo no pecado.
III. Você Deve Romper Com a Tradição:
A. (Versículo 23) Seu marido questionou, “Por que você vai?” No era o tempo tradicional para ir ao profeta. No era lua nova ou sábado.
B. Você pode ter que romper com a tradição para evangelizar em demonstração de poder. As pessoas podem dizer-lhe, “Esta não é a maneira como nós fazemos as coisas”.
IV. Você Deve Ter Compaixão:
A. (Versículos 25-27) O morto nunca se levantará pelos “Geazís” que não tem compaixão. Quando a mulher veio em busca da vida, Geazí não teve compaixão e a mandou ir embora.
B. O profeta mostrou interesse. Ele perguntou, “Tudo está bem? Com você, seu marido? Seu filho?”
C. Há pessoas que têm se esforçado para “subir à colina” para alcançar-nos. Elas estão enfadadas e caindo a nossos pés, e ainda as mandamos ir embora. Nós as enviamos aos conselheiros seculares, drogas, ou centros de reabilitação.
V. Você Deve Ir Onde Eles Estão:
A. (Versículos 29-31) Para ajudar aos mortos em pecado, você deve entrar onde eles estão, assim como Eliseu foi ao jovem.
B. Nós não podemos enviar homens sem poder (como Geazí) ou medidas substitutas (representadas pela vara). Para levantar da morte do pecado, Jesus entrou neste mundo. Ele veio até onde nós estávamos.
C. A mãe não se conformaria com nenhum substituto. Os homens e mulheres agonizantes não podem se agarrar a nada mais senão ao poder de Deus que pode soprar nova vida a uma alma morta.
D. Quando a mulher compartilhou sua necessidade, Eliseu lhe enviou primeiro a Geazí que ministrou à criança. Porém, “Geazí” - inclusive os “Geazís” que sustém a vara de Deus, nunca levantará o morto. Geazí foi adiante de Eliseu e da mulher, e colocou a vara na criança, mas não houve nenhuma resposta.
E. Se você deseja levantar os mortos, você deve seguir o exemplo do Mestre. Leia 1 Reis 17:17-24. Elias, que havia sido o Mestre de Eliseu, estabeleceu o exemplo para levantar uma criança morta. Se Eliseu houvesse seguido esse exemplo, ele nunca haveria enviado Geazí com sua vara parra tentar fazer a obra.
F. Eliseu pensou que o poder de Deus poderia trabalhar sem sua presencia pessoal e esforços. Nós tomamos a verdade doutrinária ou prática e a colocamos sobre o morto espiritual, mas nós não nos envolvemos pessoalmente com ele. Nós experimentamos muitos métodos sem o envolvimento pessoal, mas nós não teremos nenhum efeito sobre uma alma perdida mais do que teve a vara de Eliseu.
G. A letra da lei sem o Espírito nunca ressuscitará aos homens mortos. A vida não fluirá enquanto a liderança estiver pondo uma mão e uma vara indiferente sobre os homens e mulheres mortos.
VI. Você deve Reconhecer A Gravidade Da Condição:
A. (Versículo 31) Geazí realmente não cria que a criança estava morta. Ele informou, "a criança não tem despertado”. Mas a criança não estava dormido. Estava morta. Geazí não estava realmente convencido, mas falou como se só estivesse dormido.
B. (Versículo 32) Eliseu sabia que a criança estava morta.
C. Incrédulos perdidos no pecado não estão simplesmente dormindo. É uma condição séria. É a morte espiritual, e eles nunca se levantarão até que nós reconheçamos isto.
VII. Você Não Deve Deixar-se Derrotar Pelo Fracasso:
(Versículo 31... “a criança não tem despertado”) o primeiro esforço para levantar o morto falhou. Quando você falhou num esforço, não se renda. Não infira do fracasso que você não é chamado à tarefa. A lição do fracasso não está em retirar-se da missão, mas mudar o método. Você deve seguir o método do Mestre.
VIII. Você Deve Ressuscitar a Vida No Interior do Quarto:
(Versículo 33) Você deve entrar no “quarto” interno do coração, deve fechar a porta, e deve interceder pela humanidade agonizante.
IX. Você Deve Ser Dotado Com Poder:
A. Quando ele entrou no interior do quarto, Eliseu já conhecia a fonte de seu poder. Algum tempo antes deste evento, o manto de Elias havia caído sobre Eliseu. Ele conhecia sua fonte de poder. Ele era provado e acrisolado.
B. Sozinho, você não pode devolver os corações mortos de homens e mulheres à vida. Deus é a fonte de seu poder. O manto de Seu Espírito Santo tem caído sobre você como um batismo de poder.
X. Você Deve Conhecer o Objetivo:
Seu objetivo não é limpar um corpo morto, ou embalsamar com especiarias, ou cobrir com linho fino. Todas estas coisas são reformas, mas você ainda tem um corpo morto. Seu objetivo não é ensinar moralidade, automelhoramento, encobrir pecados, ou transformar a sociedade. Seu objetivo é nova vida espiritual!
XI. Você Mesmo Deve Estar Vivo:
A. (Versículos 34-35) Depois da oração, Eliseu se inclinou sobre o cadáver e colocou sua boca na boca da criança morta. Ele colocou seus olhos em seus olhos, suas mãos em suas mãos. O corpo caloroso do homem de Deus cobriu o corpo frio da criança. Se você deseja levantar o morto, você deve entrar em contato com a morte. Quando Jesus teve que levantar-nos da morte, Ele morreu. Se você levantará o morto, você deve sentir o frio e o horror da morte.
B. Alguém pensariam que o homem crescido teria que se contrair sobre a criança, mas ao contrário, se diz que ele se estirou. Estender a mão aos homens e mulheres agonizantes é uma experiência de alargamento. Você deve deixar o conforto de sua casa e a segurança de seus amigos e ambiente cristão. Você deve sair de seu próprio caminho.
C. Quando ele cobriu a morte com a vida, o calor de seu corpo entrou na criança. Se você está morto, isto não acontecerá. Pôr um cadáver sobre outro é sem esperança. É em vão que pessoas agonizantes reúnam-se ao redor de outras almas mortas.
XII. Você Não Deve Conformar-se Com Nada Menos Que a Vida:
A. Versículo 34 indica que as carnes da criança se tornaram quentes. Mas Eliseu não se conformou com este sinal de vida. Não é calor que nós buscamos, mas vida! Não é emocionalismo, mas o verdadeiro reavivamento.
B. Eliseu caminhou de um lado a outro, esperando e sem duvidar do chamado de Deus sobre ele. Então ele se estirou de novo sobre o criança. Desta vez, a criança soluçou sete vezes. (A palavra “soluçou” realmente significa “abrir a boca”). Quando ele abriu a boca, a nova vida entrou em seu corpo, então seus olhos se abriram. Quando os homens e mulheres abrem seu ser declarando-se culpados e são renovados pelo poder “como de um vento impetuoso” do Espírito Santo, eles também experimentarão a nova vida que flui do poder ressuscitador de Deus. Eliseu chamou a seu servo e a mulher: “Toma teu filho”. O morto havia sido restaurado à vida!
CAPÍTULO QUATRO
OS MENSAGEIROS
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Escrever o Versículo Chave de memória.
n Resumir o papel da Palavra de Deus na evangelização.
n Explicar o papel de Deus na evangelização.
n Identificar o papel de Jesus na evangelização.
n Resumir o papel do Espírito Santo na evangelização.
n Explicar o papel da oração na evangelização.
n Identificar seu papel na evangelização.
n Definir a palavra “testemunho”.
n Definir o termo “leigo”.
n Definir o termo “clero”.
n Explicar o que significa o chamado dos leigos.
VERSÍCULO CHAVE:
“Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego” (Romanos 1:16).
Você está estudando o plano de evangelização de Deus para alcançar o mundo com o Evangelho como revelado em Atos 1:8:
n Jesus Cristo é o conteúdo da mensagem.
n Os discípulos são os mensageiros do Evangelho capacitados pelo Espírito Santo.
n O mundo inteiro é o destinatário da mensagem.
Na última lição você aprendeu sobre o conteúdo da mensagem do Evangelho. Nesta lição você aprenderá sobre os mensageiros do Evangelho. A Palavra de Deus, Deus o Pai, o Filho, o Espírito Santo, e a oração, todos combinam suas forças espirituais dentro dos mensageiros do Evangelho, o que lhes permite dar um poderoso testemunho ao Evangelho.
O Evangelho tem o poder dentro de se mesmo para lograr o nascimento espiritual numa alma receptiva (Romanos 1.16).
Você não tem que ser um porta-voz dotado para ser mensageiro do Evangelho. Todo que é necessário é que você comparta a mensagem do Evangelho que pode salvar ao homem.
Quando você comparte a Palavra de Deus, a fé do ouvinte não descansa em sua sabedoria ou na entrega hábil da mensagem (1 Coríntios 2:5). Você também pode assegurar-se que a Palavra de Deus não volta vazia. Ela logrará os propósitos de Deus (Isaías 55:11). A Palavra libera a demonstração poderosa de sinais e maravilhas que seguem, que convence aos incrédulos da verdade do Evangelho (Marcos 16:20).
Deus é o que muda a vida de uma pessoa através da experiência do novo nascimento. Você pode dar testemunho, pode pregar, e pode ensinar o Evangelho com o melhor de sua habilidade, mas só Deus pode converter uma alma. Uma vez que você entende isto, muito de seu cuidado sobre evangelizar é relevado.
Você simplesmente é a mensageiro, um instrumento humano para o obreiro divino. É impossível para você converter a alguém. A experiência do novo nascimento se concebe e é iniciada por Deus. Quando uma pessoa nasce de novo, ela “é nascida de Deus” (1 João 5.1).
Jesus é o que deu o mandato de evangelização e enviou ao Espírito Santo para equipá-o para a tarefa. Ele é o que trabalha com você com sinais e maravilhas (Marcos 16.20).
Nos tempos do Novo Testamento, o Espírito Santo atraiu as multidões aos mensageiros do Evangelho. Como nós podemos explicar as multidões que seguiram seus ministérios? No havia nenhum periódico, radio, ou anúncios da televisão por aqueles dias.
Em lugar de usar os métodos mundanos para atrair as massas, nós devemos tomar tempo para ficarmos em nossos cenáculos como a Igreja Primitiva fez até que nós, também, sejamos dotados com o poder do alto. É o Espírito Santo que declara culpável aos homens e os convence da necessidade de salvação. Os métodos de evangelização eficazes são úteis em estender o Evangelho, mas Deus não quer que você dependa de eles. Você deve depender do poder convencedor do Espírito Santo (João 16.7-8).
É o poder do Espírito Santo que da energia a evangelização. Os discípulos se tornaram eficazes, ativos em testificar depois de que eles experimentaram esse poder (Atos 1:8 e capítulo 2).
Nada no reino espiritual pode ter êxito sem a oração. Como um crente, você é parte do Corpo de Cristo enviado a um mundo perdido e agonizante para compartilhar as boas novas do Evangelho. Mas este corpo espiritual é dirigido, controlado, e energizado pela cabeça, funcionando como um corpo natural que se guia pela cabeça.
Assim como um corpo natural deve atar-se a cabeça num apropriado alinhamento de nervos, ossos e músculos para funcionar, o corpo espiritual deve estar em contacto com a cabeça espiritual, o Senhor Jesus Cristo. Este contacto é feito através da oração.
Para usar outra ilustração: Jesus é a vide e nós somos os ramos onde fruto é sustentado. Jesus é o talo e a raiz que dão vida a as ramas. O quadro é um de dependência mútua. Ele depende de nós para dar fruto, nós dependemos de Ele para a vida e energia espiritual (João 15.). Esta relação não pode existir sem o contacto apropriado entre você e o Senhor. Há um exemplo de isto no registro em Mateus 17:14-21. Os discípulos foram incapazes de ministrar a um jovem devido à falta de oração. A oração não é um preliminar ao trabalho real - é o trabalho.
A oração deve preceder a evangelização. Jesus lhes diz a Seus discípulos para orar em Lucas 10:1-2, (versículo 2), então Ele lhes diz para ir (versículo 3). Orar precedo ir. Talvez se nós oráramos mais nós ganharíamos mais. Em Atos 2 eles oraram 10 dias, pregaram durante dez minutos, e 3000 foram salvos. Hoje, nós oramos durante dez minutos, predicamos durante dez dias, e só uns se salvam.
“Oração evangelizadora” significa que você ora:
(1) Por obreiros na colheita (Lucas 10:2).
(2) Para o Evangelho se “difunda rapidamente” (2 Tessalonicenses 3:1-2).
(3) Por oportunidade: Em Colossenses 4:3, Paulo pede oração para que Deus abra uma “porta para a palavra” para que ele pudesse compartilhar o Evangelho.
(4) Por Intrepidez: Paulo pediu a Igreja de Éfeso para orar para ele pudesse compartilhar o Evangelho corajosamente (Efésios 6:19).
(5) Por a salvação: é bíblico orar para que as pessoas sejam salvas. Romanos 10:1 indica que Paulo orou por Israel para que pudesse salvar-se.
(6) Por paz: Em 1 Timóteo 2:1-4, Paulo nos diz que oremos por aqueles em autoridade para que nós podamos levar uma vida pacífica. Ele diz para fazer isto porque é bom aos olhos de Deus que “quer que todos os homens sejam salvos”. O Evangelho se estende mais rapidamente em condiciones pacíficas, não impedido pela persecução, zonas de guerra, restrições de viagem, etc.
Uma medida de êxito pode seguir nossas tarefas para o Reino de Deus sem oração, mas nossos esforços não chegam ao que poderia ser alcançado se nós reconhecêssemos a função vital da oração.
Os mensageiros do Evangelho são os discípulos renascidos. O método de Deus é para cada discípulo “testificar” da mensagem do Evangelho. Testificar ou dar testemunho significa dizer ou que você tem visto, ouvido ou experimentado.
Em uma corte de justiça, um testemunho é um que testifica sobre alguém ou algo. Como um testemunho, você deve testificar sobre Jesus e Seu plano para a salvação de toda a humanidade. Há dois tipos de evidencia apresentadas por um testemunho numa corte de justiça. Alguém é o testemunho verbal que o testemunho da sobre o assunto. O outro é a evidencia que são provas visíveis. O Espírito Santo lhe ajuda a levar testificar de ambas as maneiras - verbalmente e através da demonstração visível do poder de Deus.
A DIVISÃO ENTRE CLERO E LEIGOS:
O plano de Deus é para cada discípulo ser um testemunho do Evangelho. A Igreja Primitiva cresceu quando ela seguiu este plano. Cada crente compartilhou o Evangelho e se reproduziu espiritualmente. Quando a Igreja cresceu, Deus chamou a algumas pessoas para servir em tempo integral como pastores, evangelistas, profetas, mestres, e apóstolos.
Durante um período de tempo, os crentes se tornaram parte de uma de duas divisões na Igreja. Elas eram clérigos ou leigos.
A palavra “leigo” (laicos) vem de uma palavra grega que significa “pertencer ao povo escolhido de Deus”.
O significado básico da palavra é “todo o povo de Deus”. Os termos “leigo” e “laico” chegaram a ser usados para aqueles que não estavam servindo em funções de tempo integral especiais na igreja. O termo “clero” se desenvolveu para identificar ao ministro profissional na igreja. O clero se refere a aqueles que consideram o ministério sua profissão ou quem é empregado de tempo integral pela igreja.
Durante um período de tempo na historia da igreja, uma separação gradual se desenvolveu entre o clero e os leigos. Muitos homens comuns deixaram de reproduzir-se espiritualmente. Eles começaram a deixar o desafio de alcançar o mundo ao clero de tempo integral. Nenhum clero profissional pode lograr o que a Igreja inteira foi comissionada para fazer na vida. Esta é uma das razões porque nós ainda não temos alcançado o mundo com o Evangelho. Os crentes tem mudado sua responsabilidade ao clero. A Bíblia ensina divisão do labor na Igreja, mas cada pessoa deverá estar envolvida na extensão do Evangelho (leia Atos 6:1-6).
Enquanto a Igreja em Jerusalém se multiplicava, se fez necessário uma divisão do labor para satisfazer todas as necessidades na igreja. Os líderes se dedicaram em tempo integral para estudar a Palavra e oração.
Os homens comuns realizaram os deveres tais como ministrar a as viúvas e outras coisas no área de servir. Mas ainda que os crentes serviram em funciones diferentes na igreja, eles estavam todos envolvidos na extensão do Evangelho:
n Estevão era um dos homens comuns escolhido para servir as mesas, ainda ele deu um poderoso testemunho do Evangelho (Atos 6:8-11).
n Felipe era outro homem comum escolhido para servir as mesas. Ele compartilhou o Evangelho com os Samaritanos (Atos 8:5-12).
n Quando a persecução entrou em Jerusalém e os crentes se espalharam a outras cidades, eles continuaram dando testemunho do Evangelho (Atos 8:4). Para os verdadeiros crentes, não a divisão entre sagrado e secular porque Jesus é Senhor de todo.
O CHAMADO DO LEIGO:
Se você deseja realmente entender o chamado espiritual dos leigos você deve regressar ao Antigo Testamento.
O plano de Deus era para a nação inteira de Israel ser sacerdotes ou ministros:
“E vós me sereis um reino de sacerdotes e uma nação santa” (Êxodo 19:6).
Como sacerdotes, cada pessoa em Israel era um testemunho do verdadeiro Deus aos incrédulos ao derredor de ele.
O estabelecimento de um sacerdócio oficial não mudou o plano de Deus para Israel. O sacerdócio era como o clero de hoje com o papel de liderança especial. Mas a nação inteira ainda deveria servir como ministra da mensagem de Deus às nações pagãs.
No Novo Testamento, se dão aos crentes um chamado similar. Eles devem ser sacerdotes ou ministros do Evangelho (1 Pedro 2.9).
O chamado dos crentes é dar testemunho de Deus que os tem tirado da escuridão espiritual à luz de Jesus Cristo (João 9:5). Diz-se aos crentes que caminhem de maneira digna da vocação à qual Ele os chamou (Efésios 4:1). Há um chamado e esse é dar testemunho do Evangelho. É a vocação de todos os crentes.
O chamado para ser mensageiro do Evangelho não é baseado em educação ou habilidade natural. Deus usa aos homens comuns, ordinários, para que Ele sozinho possa receber a gloria (1 Coríntios 1.26-29).
O DOM DE EVANGELIZAÇÃO:
Dão-se a alguns mensageiros do Evangelho um dom especial de Deus para ser um evangelista. O dom de evangelização é uma habilidade de compartilhar o Evangelho em certo modo com os incrédulos que os homens e mulheres respondem e se tornam membros responsáveis do Corpo de Cristo. A palavra evangelista se usa três vezes no Novo Testamento. Em Efésios 4:11-12, Paulo diz que Deus da aos homens e mulheres que são dotados como evangelistas à igreja.
Ninguém pode determinar ser feito um evangelista só porque ele fala bem, tem uma personalidade boa, ou se relaciona bem aos tipos diferentes de pessoas. Deus chama e equipa aos homens para ser evangelistas. Não deve haver nenhuma competição entre os ministérios de pastor, mestre, e evangelista. O evangelista é parte da Igreja, não independente de ela.
O dom de ser um evangelista é um dos cinco dons de liderança dado a Igreja cujo propósito principal é equipar outros para o trabalho do ministério. Isto não só significa que um evangelista tem a habilidade de comunicar o evangelho aos pecadores, mas também para equipar aos santos para evangelizar.
Ainda que Deus da a um o dom especial de ser um evangelista, todos os crentes devem fazer o trabalho de um evangelista e compartilhar o Evangelho com outros. A Timóteo se insta para fazer o trabalho de evangelização em 2 Timóteo 4:5. Você não pode ter o dom especial, mas você tem a responsabilidade para fazer o trabalho de um evangelista.
“Contudo, temos este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós” (2 Coríntios 4:7).
O tesouro de que Paulo fala neste passagem é o Evangelho. Ainda que você seja um vaso de barro - comum, cru, e não refinado - sua vaso humano é o templo de Deus. Você pode não ser bem conhecido bem pelo homem. Você pode não ser bem conhecido em sua comunidade, igreja, ou denominação. Você pode ser uma pessoa ordinária que trabalha em tarefas ordinárias. Mas Deus pode usá-o na evangelização.
Leia a historia da cura do homem coxo em Atos 4. Quando Pedro e João apareceram diante do Sinédrio, era obvio que eles eram homens incultos, comuns (Atos 4.13-14).
Estes homens comuns haviam recebido a nova vida através de Jesus Cristo. A vida dentro de eles produziu a evangelização poderosa, transformadora da vida.
Jesus confiou aos leigos a responsabilidade de estender o Evangelho. Ele tomou a pescadores de seus barcos e os fez pescadores de homens. Ele creu que as pessoas ordinárias poderiam tornar-se extraordinárias quando capacitadas pelo Espírito Santo.
Gideão era um agricultor. Paulo era um fazedor de tendas. Moisés era um pastor. Lucas era um doutor e José era um grande estadista político. Qualquer que seja sua educação ou ocupação, Deus pode usá-o em Seu plano.
Donde você está e quem você é não é importante. É ou que você está fazendo donde Deus ou tem posto. A chave a evangelização eficaz é ser o homem ou mulher de Deus, no lugar de Deus, fazendo o trabalho de Deus, a maneira de Deus.
1. Escreva o Verso Chave de memória.
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2. Resuma o papel da Palavra de Deus na evangelização.
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3. Explique o papel de Deus na evangelização.
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4. Identifique o papel de Jesus na evangelização.
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5. Resuma o papel do Espírito Santo na evangelização.
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6. Explique o papel da oração na evangelização.
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7. Identifique sua papel na evangelização.
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8. Defina a palavra “testemunho”.
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9. Defina o termo “leigo”.
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10. Defina o termo “clero”.
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11. Explique ou quer dizer o chamado do leigo.
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(As respostas se encontram ao final do último capítulo neste manual.).
1. Felipe tinha o dom de ser um evangelista. Ele se chama um evangelista em Atos 21:8. Sua tendência para com este dom era evidente desde cedo em sua experiência com Cristo. Quando ele se encontrou com Jesus, a primeira cosa que ele fez foi compartilhar as notícias com Natanael (João 1:45-46). Depois, Felipe dirigiu os gregos espiritualmente famintos a Jesus (João 12:21-22). Felipe foi ordenado pelo homem como um diácono (Atos 6:1-6), mas ele foi estabelecido por Deus como um evangelista na Igreja (Efésios 4:11-12). Estudo ministério de Felipe para estender sua conhecimento do dom especial de ser um evangelista. Estude sobre:
n Sua mensagem: Atos 8:12, 35.
n A demonstração de poder em sua vida: Atos 8:5-8
n O papel do batismo em seu ministério: Atos 8:12, 36-38.
n Sua vida em casa: Atos 21:8-9
n Suas viagens: Atos 8:4-5, 26,40.
n Sua habilidade de persuadir os grupos: Atos 8:6
n Seu ministério aos indivíduos: Atos 8:27-38
n Sua sensibilidade à liderança de Deus: Atos 8:26, 39.
n Seu conhecimento da Palavra de Deus: Atos 8:3-35
n A resposta das pessoas a seu ministério: Atos 8:5, 6, 8, 12,35-39.
2. A seguinte lista de qualidades é importante para ser um ganhador de almas eficaz:
(1) Você deve estar seguro de sua própria salvação.
(2) Você deve ser cheio do Espírito Santo.
(3) seu estilo de vida não deve contradizer sua testemunho verbal.
(4) Você deve ter um conhecimento ativo da Palavra de Deus.
(5) Você deve ser uma pessoa de oração.
(6) Você deve ter uma preocupação para com o perdido, compreendendo que todos os homens aparte de Cristo são destinados ao Inferno.
3. Desde que a Palavra de Deus é necessária na evangelização, é importante para você aprender versículos que levam as pessoas à salvação. Aqui está um plano para ajudar-lhe a fazer isto:
(1) Escreva o versículo a ser memorizado em um lado de uma ficha pequena ou papel.
(2) No outro lado da ficha, ponha a referência bíblica.
(3) Quando você olhar o lado da referência na ficha, tente dizer o versículo da memória.
(4) Quando você olhar o lado do versículo na ficha, veja se você pode dizer a referência bíblica.
CAPÍTULO CINCO
COMUNICANDO A MENSAGEM
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Escrever o Versículo Chave de memória.
n Identificar seis princípios importantes para comunicar o Evangelho.
n Identificar uma referência bíblica que provê uma fórmula para comunicar o Evangelho às pessoas de outras culturas.
VERSÍCULO CHAVE:
“De maneira que a comunhão de tua fé tem vindo a ser eficaz no pleno conhecimento de todo ou bem que há em nós para a gloria de Cristo” (Filemon 6).
Em Capítulo Três você estudou sobre o conteúdo da mensagem de evangelização e em Capítulo Quatro você aprendeu que você é a mensageiro do Evangelho. Esta lição enfoca no processo de comunicar um mensagem de evangelização.
A comunicação eficaz é o arte de transmitir um mensagem de uma pessoa a outras de uma tal maneira que se recebe sem distorção. A maior preocupação de evangelização é que o Evangelho seja compartilhado de tal maneira que seja entendido e aceito.
Aqui estão seis princípios importantes de comunicar o Evangelho. A comunicação evangelista deve:
INCLUIR OS ELEMENTOS HUMANO E DIVINO:
A comunicação evangelista é diferente de outros tipos de comunicação porque a Palavra de Deus, Deus o Pai, o Filho, e o Espírito Santo está envolvido no processo. Compartilhar o Evangelho simplesmente não é falar ou bater papo com outros. É comunicação divina habilitada por recursos espirituais poderosos que estão operando para convencer e declarar culpável aos destinatários da mensagem.
SER PARA TODAS AS CLASSES DE PESSOAS:
A comunicação evangelista deve ser a todas as classes de pessoas; rico e pobre, educado e inculto, civilizado e selvagem. Paulo confirmou isto quando ele disse...
“Sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes” (Romanos 1:14).
Quando disse que era um devedor ele quis dizer que porque havia recebido o Evangelho ele tinha o dever de compartilhá-o com outros. Ele sentia esta responsabilidade para com todos os homens em todo lugar. No havia nenhuma distinção de classe na mente de Paulo. Todos necessitamos do Evangelho. No havia ninguém demasiado pobre ou rico, demasiado religioso ou pagão, demasiado perto ou longe. Você não pode ter favoritismo ao comunicar o Evangelho. Se você mostra parcialidade, você está pecando (Tiago 2:1-4).
SER EQUILIBRADO ENTRE GRUPOS E indivíduos:
A tendência entre muitos crentes é está satisfeito com as multidões. Pastores gastam a maioria de sua tempo detrás do púlpito diante do grupo. O individuo está perdido na multidão. Isto é especialmente verdade em muitas culturas aonde os meios de comunicação de massa são possíveis, como a televisão e radio.
No há nenhum substituto para o contacto pessoal. Paulo ministrou freqüentemente a as grandes multidões, mas sua ilustração de ministrar aos Tessalonicenses foi a de uma ama que cria e cuida a seus próprios filhos e como um pai a seus próprios filhos (1 tessalonicenses 2:7, 11). Ele equilibrou seus esforços entre os grupos e indivíduos.
Jesus evangelizou as multidões, mas Ele também compartilhou o Evangelho com os indivíduos como a mulher de Samaria, Nicodemos, Zaqueu, e outros.
SER COMPREENDIDO DENTRO DO CONTEXTO CULTURAL:
As culturas diferentes têm maneiras diferentes de fazer as coisas. Isto incluso era verdade nos tempos da Bíblia. Por exemplo, Listra era um lugar pagão remoto. Atenas era uma cidade bem civilizada e era bem difícil de alcançar com o Evangelho. Beréia recebeu a Palavra de Deus alegremente. Eles estavam buscando a verdade.
As muitas diferencias culturais, lingüísticas, políticas, educativas, e nacionais da atualidade são um desafio, mas elas podem ser superadas e o Evangelho pode ser expresso de uma maneira aceitável. Entender outras cultura exige uma boa disposição para ajustar sua pensamento e conduta. Claro, você nunca deve transformar sua pensamento ou conduta contrariamente a as normas reveladas na Palavra escrita de Deus, mas você pode transformar de outras maneiras que ajudam a comunicar o Evangelho mais adequadamente.
O Evangelho deve ser apresentado de tal modo que seja entendido pelos ouvintes. Devem ajustar-se o vocabulário, idioma, e estilo de entrega para fazer o Evangelho entendido. Paulo reconheceu e praticou isto (Atos 21:37-40; 22:2).
Atos 26:18 provê um modelo de comunicação eficaz do Evangelho a as pessoas de outras culturas. Deus enviou a Paulo aos Gentios...
“Para abrir seus olhos, para que se convertam das trevas à luz e do poder de Satanás a Deus, para que recebam o perdão de pecados e uma herança entre os santificados pela fé em mim” (Atos 26:18).
O Evangelho deve ser apresentado de tal maneira:
1. Que abra os olhos das pessoas.
2. Que elas possam converter-se da escuridão espiritual à luz.
3. Que elas possam tornar-se do poder de Satanás a Deus.
4. Que elas possam receber o Perdão de pecados através da salvação.
5. Que elas possam receber uma herança espiritual através da santificação pela fé.
A cultura em que uma pessoa se cria determina cinco áreas:
n Seu Idioma: Como ela se expressa e recebe comunicação e idéias.
n Sua cosmovisão: Como ela vê e entendo mundo.
n Suas Crenças: Religião, crenças no sobrenatural; as maneiras de pensar; os processos do pensamento.
n Seus Valores: o valor, mérito, ou importância que ela designa às coisas.
n Sua Conduta: Como ela atua e se comporta; a conduta aceitável socialmente e culturalmente.
Você notará no seguinte gráfico que Atos 26:18 se dirige cada um destes:
Abre seus olhos: Para que eles possam converter e receber: |
Idioma: a mensagem é efetivamente comunicada, compreendida e recebida. Cosmovisão: Visão bíblica do mundo é comunicada. Crenças: Mensagem de fé; Evangelho do Reino muda seus crenças. Cambio de valores. Cambia o comportamento. |
IR MAIS ALÉM DAS PALAVRAS:
As palavras são básicas a comunicação. Através da Palavra escrita, Deus revelou que sua vontade à humanidade.
Mas se você deseja seguir o exemplo dos líderes do Novo Testamento, você deve ir mais além das palavras, sobre todo em culturas que são mais orientadas para com a experiência. É o desejo de Deus que as pessoas experimentem a verdade do Evangelho, não só ouça falar de ela. Por isto Jesus disse “Enquanto você vai, cure o enfermo e expulse os demônios”. A comunicação do Evangelho está mais além de uma apresentação verbal. É a demonstração de poder.
ESTAR EM HARMONIA COM SEU ESTILO DE VIDA:
Paulo disse a Filemon que vivesse...
“De maneira que a comunhão de tua fé tem vindo a ser eficaz no pleno conhecimento de todo o bem que há em nós para a gloria de Cristo” (Filemon 6, tradução do original).
Paulo encorajou a Filemon para permitir que sua fé se comunique pelo caráter e conduta cristã reflete a Jesus aos outros. Nenhuma quantidade de palavras pode superar o poder da hipocrisia, nem somente palavras logrará ou que o poder de um exemplo positivo pode lograr. A comunicação do Evangelho deve estar harmonia com sua estilo de vida para ser eficaz.
1. Escreva o Versículo Chave de memória.
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2. Liste seis princípios importantes para comunicar o Evangelho.
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3. Que referência da Escritura provê um modelo para comunicar o Evangelho a as pessoas de outras culturas?
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(As respostas se encontram ao final do último capítulo neste manual.).
1. Parte da comunicação boa é ser um bom ouvinte. Aqui estão alguns princípios básicos de escutar:
n Se Entregue sinceramente a tarefa de escutar a ou que a outras pessoa está dizendo. Escutar é não interromper. Significa controlar sua desejo de falar.
n Dê a prioridade ao que ela está dizendo. Você pode pensar que tem uma resposta, mas espere até que você estes seguro que sabe qual é a pergunta.
n Estes seguro de que você entende precisamente ou que a pessoa diz. Se não, faça perguntas.
n Perguntas são importantes no processo de escutar. Elas ajudam a clarificar o que está dizendo.
n Reconheça a comunicação não-verbal. Seja sensível às expressões faciais e ações, não só a as palavras. Uma pessoa pode estar dizendo uma cosa, mas seus expressões e ações podem revelar outras.
2. A pregação de Paulo foi variada entre as raças e países. Compare sua sermão na sinagoga a Antioquia em Atos 13 com sua pregação aos atenienses em Atos 17.
3. Jesus era um bom comunicador:
n Ele tinha conhecimento histórico e bíblico: Mateus 12:38-42.
n Ele usou os objetos e quadros que eram familiarizados a as pessoas: Lucas 21:29-32; Marcos 4:21-34.
n Ele era simples, fazendo os discursos sobre a luz, pão, o bom pastor, e a videira: João 6:35; 8:12; 15:1.
n Ele não sempre deu respostas, mas apresentou muitas de Seus ensinamentos em parábolas e perguntas.
n Ele usou o humor. Por exemplo, comparando um argueiro no olho de seu irmão a uma viga em sua próprio: Mateus 7:3-5.
n Ele usou a razão: Mateus 12:1-32.
CAPÍTULO SEIS
OS DESTINATÁRIOS DA MENSAGEM
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Escreva o Versículo Chave de memória.
n Explicar o processo de Deus para multiplicar aos crentes.
n Nomear os dois homens do Novo Testamento que foram usados como exemplos deste processo.
n Identificar as prioridades para evangelizar.
n Identificar quatro tipos de pecadores descritos na Bíblia.
n Começar a evangelizar.
VERSÍCULO CHAVE:
“E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros” (2 Timóteo 2:2).
Você está estudando o plano de Deus para alcançar o mundo com o Evangelho:
n Jesus Cristo é o conteúdo da mensagem.
n Os discípulos são os mensageiros do Evangelho habilitados pelo poder do Espírito Santo.
n O mundo inteiro deve ser o destinatário da mensagem.
Hoje nós vivemos em um mundo crescente. Milhares de novos seres humanos nascem cada dia. A população do mundo está aumentando rapidamente. Há milhões de pessoas que não tem ouvido a mensagem do evangelho.
O desafio de Jesus aos crentes é alcançar o mundo inteiro com o Evangelho. Nas duas lições anteriores você estudou sobre a mensagem e os mensageiros da evangelização. Mas com tão grande multidão que espera por a mensagem onde é que a mensageiro deve começar? Qual é a prioridade e onde você começa? Quem deve ser o destinatário da mensagem?
Na Bíblia, Deus revela um processo especial para permitir aos crentes a cumprir a missão de evangelizar o mundo. É baseado no principio de multiplicação espiritual. A multiplicação é um principio básico de todo o crescimento no mundo natural. O crescimento não tem lugar por agregar uma unidade a outras. Células vivas se multiplicam. Isto significa que cada nova célula produzida tem a habilidade de reproduzir-se.
O plano de Deus de evangelização é baseado na multiplicação similar a as células vivas no mundo natural. Paulo ou resumiu quando ele escreveu estas palavras a Timóteo:
“E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros” (2 Timóteo 2.2).
Paulo lhe disse a Timóteo para selecionar a homens fiéis e confiar a eles as coisas que ele havia aprendido. Estes homens fiéis deveriam ter a habilidade de ensinar a outros. Através deste plano organizado de reprodução, o Evangelho se estenderia a ou largo do mundo.
Para ver como este processo trabalha, mire o gráfico na página seguinte. Este gráfico utiliza o período de um anos como o tempo médio necessário para treinar um novo convertido e fazê-o um Cristão reprodutivo. Em realidade, o processo pode tomar mais ou menos tempo e depende das pessoas envolvidas.
Mas usando um anos como um tempo médio, se um crente simplesmente alcançar e treinar a uma pessoa cada anos, e o novo convertido alcançar uma outras pessoa cada anos, o mundo poderia facilmente ser alcançado com a mensagem do Evangelho.
Observe no gráfico que durante o primeiro anos o crente está treinando uma pessoa. Ao final desse anos, há dois homens fiéis agora [o crente e a pessoa que ele treinou].
Durante o próximo anos, cada um de eles alcança e treina uma pessoa. Ao final do segundo anos, há um total de quatro pessoas, cada uma das quais treinará a uma pessoa mais no anos seguinte.
Agora, tome um número de membros da igreja de aproximadamente 100 pessoas. Aumente este gráfico a 100 pessoas cada uma localizando a uma pessoa com o Evangelho e treinando-as para ser reprodutivas e você poderá ver como nós poderíamos alcançar o mundo inteiro facilmente com o Evangelho. Quando você treina cada um para alcançar outro para ensinar outro, se multiplicam os discípulos rapidamente e a multiplicação é mais rápida que a suma.
Se você é membro de uma igreja local, empregue o número total de membros de sua igreja e ou multiplique por 131.072. Sua resposta será o número das pessoas que sua igreja poderia segar nos próximos 17 anos, se cada membro estivesse reproduzindo-se.
ANO 17 65,536 65,536 = 131,072
Ano 16 32,768 32,768 = 65,536
Ano 15 16,384 16,384 = 32,768
Ano 14 8,192 8,192 = 16,384
Ano 13 4,096 4,096 = 8,192
Ano 12 2,048 2,048 = 4,096
Ano 11 1,024 1,024 = 2,048
Ano 10 512 512 = 1,024
Ano 9 256 256 = 512
Ano 8 128 128 = 256
Ano 7 64 64 = 128
Ano 6 32 32 = 64
Ano 5 16 16 = 32
Ano 3 4 4 = 8
Ano 2 2 2 = 4
Ano 1 1 1 = 2
A ESTRATÉGIA DE DEUS DE
MULTIPLICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO
O seguinte diagrama mostra as primeiras fases de evangelização por multiplicação que resultou de André, um dos primeiros discípulos de Jesus:
André ® Pedro ® Outros
¯
Pentecostes -> Outros
1. André compartilhou o Evangelho com seu irmão, Pedro.
2. Pedro compartilhou o Evangelho no dia de Pentecostes em Jerusalém.
3. Pedro continua compartilhando o Evangelho com outros que também se tornam reprodutivo.
4. Os milhares de crentes espalhados de Jerusalém continuam estendendo o Evangelho.
5. Cada pessoa que eles alcançam se torna reprodutiva e o processo continua.
Este diagrama mostra as primeiras fases de evangelização feitas pelo Apóstolo Paulo:
Ananias ® Paulo
¯
Timóteo ® Outros
¯
Homens fiéis ® Outros
¯
Outros ® Outros
1. Ananias foi usado de Deus para levantar a Paulo.
2. Paulo treina a Timóteo.
3. Paulo continua adiante treinando outros.
4. timóteo treina aos homens fiéis que podem ensinar outros.
5. Os homens fiéis alcançam outros.
6. Estes “outros” continuam o processo de multiplicação.
7. Cada pessoa na rede continua multiplicando-se.
A Palavra de Deus identifica varias prioridades da evangelização. Estas prioridades são:
REDES SOCIAIS EXISTENTES:
O Novo Testamento revela que o Evangelho se estende mais rapidamente ao largo das redes sociais existentes.
Por isto nós queremos dizer que você pode estender o Evangelho mais fácil a sua próprio grupo social de amigos, parentes, e colaboradores.
Por exemplo, Jesus chamou a um pescador chamado André. André compartilhou o Evangelho com um parente chamado Pedro. Eles compartilharam com outros pescadores com rejeitadas eles trabalharam. Pronto um grupo inteiro de pescadores seguiu a Jesus.
Seus parentes, amigos, e colaboradores, o mundo de trabalho, a escola, a família, e a comunidade é sua arena de ministério. Use o diagrama na página seguinte para ajudar-lhe a começar a evangelizar. Escreva sua nome no círculo ao centro do diagrama. Agora pense sobre aqueles com quem você trabalha e se socializa, seus vizinhos, e os membros familiares. Pense sobre aqueles que assistem a sua igreja e que ainda podem ser pessoas não-salvas. Nos círculos localizados ao derredor de você escriba o nome de pelo menos três parentes ou amigos com quem você está em contacto íntimo e que são incrédulos.
Agora mire o diagrama. Note as flechas que apontam para e de seus amigos e parentes a VOCÊ. Você é o embaixador do Senhor a estas pessoas. Elas podem nunca podem entrar numa igreja. Eles podem nunca entrar em contacto com o pastor de sua igreja. Mas você os conhece bem. Ha através destas redes existentes de relaciones sociais que você pode começar a evangelizar.
Escreva seu nome aqui ®
GRUPO FAMILIAR:
A família é uma unidade social divinamente criada e é uma instituição social universal. Há mais instruções sobre a família na Bíblia que em qualquer outras instituição. Por esta razão, a evangelização do grupo familiar merece a atenção íntima como uma prioridade bíblica.
Moisés era fiel com todos de sua casa, enquanto Josué exclamou “Mas em quanto a eu e mim casa, nós serviremos ao Senhor” (Josué 24:15). Raabe, uma prostituta de Jericó, se converteu ao Senhor e salvou a ela e a sua família inteira da destruição (Josué 2). Quando Jesus visitou a casa de Zaqueu, ele declarou, “Este dia a salvação veio a esta casa” (Lucas 19:9). Quando Jesus curou ao filho do nobre, ele creu com sua casa inteira (João 4:46-54).
A família inteira de Cornélio veio ao Senhor (Atos 10), como fez a casa de Lídia (Atos 16) e do carcereiro de Filipos (Atos 16), Crispo (Atos 18:8), e Estéfanas (1 Coríntios 1:16).
Fazem-se referencias similares a Onesíforo e sua casa (2 Timóteo 1:16) e Filemon (Filemon 2).
Enquanto Jesus disse que haveria divisão nas famílias devido ao Evangelho, às vezes isto ocorre devido aos métodos de evangelização em lugar do próprio Evangelho. Quando a evangelização ocorre dentro da unidade familiar, o poder curador e restaurador do Evangelho podem obrar dentro da família.
Quando membros individuais da família são contatados com o Evangelho fora do grupo familiar, eles são arrastados para fora das relaciones familiares e assim separados da unidade social divinamente ordenada a que eles pertencem. A família teme a instrução, pode tornar-se inimiga do convertido, e resistir ao Evangelho.
A evangelização de uma família inteira honra a unidade social que Deus tem criado. A própria família se torna à força ao novo crente em lugar da oposição.
POVOS NÃO-ALCANÇADOS:
Os povos ainda não-alcançados pelo Evangelho também são uma prioridade importante. Há milhões de povos do mundo que nunca se tem alcançado com o Evangelho. Há muitas pessoas que nunca tiveram a oportunidade de ler a mensagem de Deus a eles em Sua Palavra escrita porque não se tem traduzido em sua idioma.
Se nós vemos o mundo pelo que se refere a as nações, então nós poderíamos dizer que todo o mundo se tem alcançado porque ali existe presentemente dentro de cada nação alguma classe de testemunho do Evangelho. Há crentes e igrejas organizadas agora em cada país na terra. Mas isto não é o mesmo que “cada tribo, idioma, e povo e nação” como se refere Apocalipse 5:9.
Quando Jesus falou de ir por todo o mundo Ele não estava referindo-se exclusivamente a as nações. O termo que Jesus usou quando Ele falou do mundo foi a palavra grega “ethnos”. Esta palavra significa “etnias” ou “grupos de povos”. Jesus viu o mundo pelo que se refere a “todos os povos” ou “grupos de povos”.
Um grupo de povos é definido como:
"Um grupo significativamente grande de indivíduos que têm um vínculo comum entre se. Tal vínculo pode incluir algo como o idioma, cultura, costumes, e localização geográfica”.
Um grupo de povos é o maior grupo possível dentro de que o Evangelho pode estender-se sem encontrar problemas de entendimento e aceitação. Porque um grupo de povos fala um idioma comum e tem uma cultura comum, o idioma e as diferencias culturais que impedem a apresentação do Evangelho são eliminados.
Há aproximadamente 19,000 grupos de povos diferentes no mundo que se tem identificado até essa data. Alguns têm algo como 3,000 membros, enquanto outros são tão grandes como 30 milhões. Cada continente do mundo não só é feito de nações diferentes, mas também de grupos de povos diferentes. No continente de África há 1,000 idiomas e centenas de grupos de povos, por exemplo.
Um grupo de povos alcançados é um com um número adequado de crentes e recursos para evangelizar a sua próprio povo sem a ajuda externa.
Um grupo de povos não-alcançados é um grupo de povos entre ou qual não há nenhuma comunidade nativa de crentes com números adequados e recursos para evangelizar a sua povo sem a ajuda externa.
Há uns 17,000 grupos ou etnias sem um vital testemunho da igreja e do Evangelho. Dentro destes grupos étnicos se encontram milhões de pessoas. Estes grupos não-alcançados podem agrupar-se em cinco categorias principais, incluindo os povos tribais, muçulmanos, chineses, hindus, e budistas.
Paulo indicou que a prioridade deve dar-se aos povos não-alcançados:
“Esforçando-me, deste modo, por pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado, para não edificar sobre fundamento alheio; antes, como está escrito: Hão de vê-o aqueles que não tiveram notícia dele, e compreendê-o os que nada tinham ouvido a seu respeito” (Romanos 15:20-21).
ÁREAS RECEPTIVAS:
Jesus ensinou a Seus discípulos que eles deveriam ministrar aos povos não-alcançados. Se o Evangelho fora rejeitado, eles deveriam seguir e concentrar sua energia nas áreas de maior receptividade. Em Capítulo Vinte e Um, você aprenderá que o Apóstolo Paulo também seguiu esta estratégia.
CIDADES:
Você aprenderá depois como Paulo estabeleceu igrejas nos grandes centros da civilização. As mudanças normalmente começam nas cidades e se estendem as áreas rurais. As cidades são centros de comercio e turismo e quando as pessoas as visitas são alcançadas com o Evangelho elas levam a mensagem com elas quando voltam a suas casas.
Ainda que as pessoas diferem grandemente de cultura para cultura, a Bíblia revela certas características de todas as pessoas por todas partes. Todos os homens separados de Deus são pecadores. O seguinte apresenta quatro tipos de pecadores descritos na Bíblia:
O PECADOR RACIONAL:
Romanos 1:18-32 descreve o pecador racional. O pecador racional pode crer que há um Deus, mas este feito sozinho não salva. O pecador racional é bem inteligente, e quando você intenta apresentar o Evangelho ele trará freqüentemente um problema intelectual. Por isto você deve conhecer a Palavra de Deus.
A Bíblia diz:
“Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós” (1 Pedro 3:15).
O PECADOR REFORMADO:
Romanos 2:1-16 descreve o pecador reformado. O pecador reformado crê que Deus existe porque nós aprendemos de Romanos 2:3 que ele pensa que é capaz de julgar ao pecador descrito em Romanos 1:18-32. Ele também crê que ele vai escapar do juízo de Deus. O pecador reformado pensa que ele é tão bom como ninguém mais e que há só hipócritas na igreja. Ele é o tipo de pessoa que intenta reformar, começar de novo, e melhorar a se mesmo.
O PECADOR RELIGIOSO:
Romanos 2:17-23 descreve o pecador religioso. O pecador religioso é um que confia em sua religião ou denominação para a salvação. Ele confia nas cerimônias e rituais, mas não conhece o verdadeiro Deus.
Nicodemos era um Fariseu (João 3:1). Ele era religioso, mas ele não entendeu o verdadeiro significado da salvação e do novo nascimento.
O PECADOR rejeitado:
A mulher do poço em João 4 é um exemplo do pecador rejeitado. Ela era uma proscrita social. Ela foi divorciada, e obviamente não era bem aceita pelas outras mulheres de seu povo porque normalmente as mulheres vinham juntas a tirar o água e era um tempo de grande socialização. Esta mulher veio sozinha.
O pecador rejeitado se preocupa mais por seus próprios problemas pessoais que com os problemas espirituais. A maneira melhor de tratar com ele é como Jesus fez com a mulher ao poço. Você deve começar tratando com seus necessidades pessoais.
1. Escreva o Versículo Chave de memória.
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2. Qual é o processo de Deus para multiplicar aos crentes?
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3. Quais dois homens do Novo Testamento foram mencionados como exemplos de multiplicação espiritual?
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4. Quais são as prioridades da evangelização?
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5. quais são os quatro tipos de pecadores descritos na Bíblia?
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(As respostas se encontram ao final do último capítulo neste manual.).
1. Em oração complete o compromisso seguinte e comece a atuar baseando-se em ele:
"Compreendendo que a evangelização é a responsabilidade de cada crente, eu dedico a mim mesmo pela presente a orar por uma pessoa, fazendo todo que eu posso para compartilhar o Evangelho com ela e trazê-as à comunhão com Cristo e a Igreja”.
A pessoa por quem eu orares e evangelizares é: ______________________________
Assinatura: _______________________________________
Data: ______________
2. Em Lucas 16:19-31 leia a historia do homem rico que foi ao Inferno. Este homem quis voltar para compartilhar o Evangelho com sua família, mas era demasiado tarde. No espere até que seja demasiado tarde para compartilhar o Evangelho com aqueles em sua própria família.
3. Aprenda mais sobre a multiplicação espiritual obtendo o curso do Instituto Tempo de Colheita, “Metodologias de Multiplicação”.
4. Aqui está como levantar a obreiros para a colheita:
n Ore pelos obreiros: Mateus 9:38; Tiago 4:2; Lucas 11:9; João 14:14.
n Pregue para levantar a obreiros: Isaías 6:8.
n Pessoalmente aliste-os e prepare-os como Jesus fez: Mateus 20.
CAPÍTULO SETE
OS MÉTODOS:
PRINCÍPIOS DO NOVO TESTAMENTO
OBJETIVOS:
Ao concluir capítulo você será capaz de:
n Escrever o versículo-chave de memória.
n Resumir os princípios básicos da evangelização do Novo Testamento.
n Explicar os resultados da evangelização do Novo Testamento.
VERSÍCULO-CHAVE:
“... Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui” (Atos 17.6).
INTRODUÇÃO
Esta lição que inicia é a primeira de várias que focalizam nos métodos de evangelização. Um método é uma maneira organizada de fazer algo. Se você deseja obter êxito na tarefa de evangelização, você deve usar os métodos bíblicos. Métodos práticos que foram provados pela experiência também são úteis.
Esta lição enfoca nos métodos de evangelização do Novo Testamento. O capítulo Oito trata com os princípios adicionais revelados nas parábolas sobre a evangelização registrada no Novo Testamento. O Capítulo Nove explica como fazer a evangelização pessoal e Capítulo Dez trata com as dificuldades encontradas no processo. A evangelização de saturação é discutida no Capítulo Onze e a evangelização em massa no Capítulo Doze.
Enquanto você inicia este estudo sobre os métodos de evangelização, é importante recordar que enquanto há certas abordagens provadas que têm sido eficazes na evangelização, Deus pode ter um método diferente para você seguir em cada situação. Ao fazer o trabalho de um evangelista, sempre peça ao Espírito Santo para dar-lhe Seu toque ungido. Ele conhece o coração da pessoa a quem você está ministrando. É o papel do Espírito Santo guiá-lo e ungi-lo, para dar-lhe compreensão e compaixão, e convencer o não-salvo de pecado e levá-lo responder ao Evangelho.
A EVANGELIZAÇÃO DO NOVO TESTAMENTO
Quando um movimento cresce de uma dúzia de camponeses num canto insignificante do mundo para ser a religião oficial do mundo civilizado dentro de 300 anos, é sábio examiná-lo e aprender suas abordagens.
Esse movimento é o Cristianismo e seus métodos são registrados na Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Um exame dos Evangelhos, Atos e das Epístolas revela vários métodos básicos de evangelização. A evangelização dos tempos do Novo Testamento era:
RESPALDADA PELA ORAÇÃO:
A oração é um dos métodos bíblicos mais importantes da evangelização. Quando Jesus viu os campos de colheita naturais que representam os campos de colheita espirituais de um mundo perdido no pecado, a primeira coisa que Ele ordenou foi orar. Jesus não disse:
n “Os campos estão prontos para a colheita, vão”.
n “Os campos estão prontos para a colheita, organize”.
n “Os campos estão prontos, faça planos”.
n “Os campos estão prontos, levante fundos para a evangelização”.
n “Os campos estão prontos, eduque as pessoas”.
n “Os campos estão prontos, então estabeleça um comitê para estudá-os”.
Ele disse: “Os campos estão maduros para a colheita, ROGAI (ORAI)...”.
No Novo Testamento nós aprendemos que a igreja primitiva constantemente estava em oração (Atos 1:14). A primeira jornada missionária desenvolveu-se a partir da oração (Atos 13:3). Paulo insistiu que as igrejas orassem por ele quando ele evangelizava (2 Tessalonicenses 3:1).
Nós necessitamos deixar de depender de tudo o que nós conhecemos sobre as missões, os povos não-alcançados, e maneiras de comunicar o Evangelho. Estas coisas são importantes, porém nós precisamos concentrar mais atenção na primeira ordem: “ROGAI”.
A PRIMEIRA PRIORIDADE:
A evangelização não era somente uma de muitas atividades da Igreja Primitiva, era a prioridade principal. Hoje, evangelização e missões se encontram longe da lista de prioridades de muitos indivíduos e igrejas.
Nos tempos do Novo Testamento, a evangelização era um natural e espontâneo compartilhar das “boas novas”. Todos os crentes estavam continuamente comprometidos com ela. A prática era ir ondas pessoas estavam e fazer discípulos dentre elas.
Hoje, nós convidamos as pessoas à igreja e esperamos que elas venham. Nos tempos modernos a igreja convida, enquanto a primeira igreja invadiu. Todos faziam a obra de evangelização (Atos 1:8). Cada crente tomou a Grande Comissão como uma ordem pessoal para evangelizar. Eles a cumpriram por todas as partes, não somente no templo da igreja (Marcos 16:20). Eles fizeram isso todos os dias (Atos 5:42), não somente periodicamente durante uma campanha evangelística.
Cada igreja se reproduziu, cada membro se reproduziu e cada casa era um centro de evangelização. Quando necessário, os crentes eram sustentados para estender o Evangelho. O Apóstolo Paulo fez isto. Pode parecer tolo que um homem da habilidade, educação e dons espirituais de Paulo devesse fazer trabalhos manuais para sustentar-se. Ele tinha o direito de exigir o sustento integral das igrejas (1 Coríntios 9:7-15; 1 Timóteo 5:17-18; Gálatas 6:6), porém ao mesmo tempo ele foi preparado, se necessário, para sustentar-se para estender o Evangelho. Ele fez isto em várias ocasiões (1 Coríntios 4:12; 1 Tessalonicenses 2:9; 2 Tessalonicenses 3:8).
Hoje em muitas nações o costume é que pastores evangelistas sejam totalmente pagos por seus esforços. Isto tem bloqueado o avanço do evangelho e a plantação de novas igrejas. Os crentes também tendem a deixar a tarefa de evangelização aos ministros de “tempo integral” porque eles são pagos para isso. Há também muitas igrejas sem pastores porque elas não podem sustentar um pastor de tempo integral e a possibilidade de trabalhar não tem sido considerada.
Se nós devemos causar impacto nas nações com o Evangelho de Jesus Cristo, nós devemos voltar à evangelização como a primeira prioridade. Nós devemos evangelizar por toda parte, todos os dias e, se necessário, conseguir um trabalho e trabalhar para conseguir espalhar a mensagem.
DIRIGIDA PELO ESPÍRITO SANTO:
Em cada avanço do Evangelho registrado em Atos, o Espírito Santo é o motivador e energizador. Na igreja moderna, sobretudo nas nações ocidentais, as habilidades administrativas e as reuniões de comitê freqüentemente substituem a dependência do Espírito Santo.
O Espírito Santo é o diretor da evangelização. Há muitas passagens em Atos que ilustram o Espírito Santo trabalhando, porém o seguinte é central pelo que se refere à evangelização:
n Atos 1:8: O Espírito Santo reveste de poder testemunho dos crentes.
n Atos 2: O dom do Espírito Santo foi dado e prometido a todos os crentes.
n Pedro, cheio com o Espírito Santo, testificou com respeito ao milagre experimentado pelo homem coxo em Atos 3.
n Atos 4:31: Eles ficaram todos cheios do Espírito Santo e proclamaram a Palavra de Deus com intrepidez.
n Atos 5:52: Pedro declarou que nós devemos dar testemunho junto com o Espírito Santo.
n Atos 7:51: Estevão acusou aos líderes judeus que não aceitaram o Evangelho de resistir ao Espírito Santo.
n Atos 9:17: Paulo foi cheio com o Espírito Santo depois da conversão.
n Atos 10: O Espírito Santo caiu sobre a casa de Cornélio, atraindo-os à conversão.
n Atos 11:12: Pedro explicou que ele foi à Cesaréia devido às instruções do Espírito Santo para ele.
n Atos 13:2: O Espírito Santo chamou Paulo e Barnabé à obra de evangelização.
n Atos 16:6: O Espírito Santo proibiu a Paulo que pregasse na Ásia.
O Espírito Santo dirige a evangelização através da Palavra de Deus, pela direção sobrenatural, chamando e habilitando a obreiros, e corrigindo nossos planos para colocá-os em harmonia com o propósito de Deus.
ALCANÇADO PELO PLANEJAMENTO ESPECÍFICO:
Quando Jesus iniciou Seu ministério, Ele anunciou um plano de seis pontos:
“O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor” (Lucas 4:18-19).
Jesus seguiu este plano durante Seu ministério terreno e a primeira igreja continuou com este modelo. Jesus depois deu um plano para a extensão do Evangelho às nações do mundo (Atos 1:8). Os discípulos deveriam evangelizar primeiro em Jerusalém, depois seguir para a Judéia, Samaria e até os confins da terra. Este ainda é o plano do Senhor para a evangelização. Você deve começar exatamente onde você está e continuar em círculos, sempre evoluindo, até que você toque as nações do mundo.
Sua “Jerusalém” é a comunidade na qual você vive. Há milhares de cristãos que contribuem e oram por missões, porém nunca atravessaram a rua para contar a um vizinho sobre Jesus. Algumas igrejas têm tremendos programas de missões além-mar, porém não estão fazendo nada para evangelizar sua própria cidade, exceto aqueles que passam a entrar em seu templo.
DIABOLICAMENTE RESISTIDO:
A oposição Satânica realmente foi usada por Deus nos tempos do Novo Testamento para avançar a causa da evangelização. Estudas seguintes passagens:
n Atos 12:1-24: Herodes matou a Tiago e então encarcerou a Pedro. Esta foi a oposição política.
n Atos 16:16-40 e 19:23-41: A Evangelização entrou em conflito com os interesses dos negócios nas cidades de Éfeso e Filipos. A perseguição se levantou no mundo econômico.
n Atos 4-7: Nestes capítulos há um registro de perseguição dos líderes religiosos da época.
n Atos 11: Esta passagem registra a oposição a partir de dentro da própria igreja decido à tradição dos judeus. Esta é a oposição interna.
n Atos 8, 13, e 16: Estes capítulos registram a oposição Satânica direta através de Simão, Elimas, e uma jovem possuída de demônio.
Quando você está invadindo o reino de Satanás com as boas notícias do Evangelho, você deve esperar a oposição dos mundos político, econômico e religioso. Você também deve esperar ataques internos na igreja e ataques diretos de Satanás. Em lugar de permitir que estes ataques o detenham, use-os como oportunidades de levar o Evangelho adiante como eles fizeram nos tempos do Novo Testamento.
ENFOCADO EM GRUPOS E INDIVÍDUOS:
Todos os métodos evangelísticos do Novo Testamento podem ser considerados sob o evangelismo pessoal ou de grupo. O ministério de Jesus, os discípulos, Paulo o Apóstolo, e outros, demonstram a importância de abordagens formais e informais.
Jesus ministrou a muitos grupos grandes enquanto Ele estava na terra. Estas ocasiões se destacam em nossas mentes devido à excitação que marcou estes eventos. Porém do princípio ao fim de Seu ministério Jesus investiu também Sua vida em ganhar homens e mulheres um por um, através da evangelização pessoal. Na parábola sobre a ovelha perdida em Lucas 15.3-7, Jesus estava claramente descrevendo Seu próprio método de evangelização, porque Ele chamou a Si mesmo do Bom Pastor.
Pedro pregou às multidões em Jerusalém no dia de Pentecostes (Atos 2). Esta foi uma evangelização de grupo. Ele também compartilhou pessoalmente o evangelho com Cornélio (Atos 10). Esta foi a evangelização pessoal. Felipe pregou às grandes multidões em Samaria (Atos 8.5-6) e pessoalmente ao homem etíope no deserto (Atos 8.27-35). Paulo tinha multidões tão grandes em algumas de suas reuniões que elas acabaram em distúrbios! Porém, ele nunca deteve seu trato com os indivíduos.
Nunca esteja tão envolvido com as massas que você se esqueça do indivíduo. Jesus constantemente estava convocando indivíduos da multidão para confrontá-os com as sérias demandas do Evangelho do Reino. A evangelização individual e de grupo são métodos bíblicos eficazes.
ACOMPANHADO PELA DEMONSTRAÇÃO DE PODER:
A evangelização do Novo Testamento foi acompanhada pela demonstração do poder de Deus. Jesus ordenou a Seus discípulos que “à medida que seguirdes... curai enfermos... expeli demônios”.
A demonstração do poder de Deus toma as palavras que você fala e as torna eficaz:
“E muito se maravilhavam da sua doutrina, porque a sua palavra era com autoridade... Todos ficaram grandemente admirados e comentavam entre si, dizendo: Que palavra é esta, pois, com autoridade e poder, ordena aos espíritos imundos, e eles saem?” (Lucas 4:32,36).
A demonstração de poder confirma a Palavra com os sinais que seguem:
“E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam” (Marcos 16.20).
O poder de Deus está presente para curar enquanto você evangeliza:
“Ora, aconteceu que, num daqueles dias, estava ele ensinando, e achavam-se ali assentados fariseus e mestres da Lei, vindos de todas as aldeias da Galiléia, da Judéia e de Jerusalém. E o poder do Senhor estava com ele para curar” (Lucas 5.17).
O poder de Deus traz a libertação:
“Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades” (Mateus 10.1).
O poder de Deus confirma o Evangelho. “Confirmar” significa provar algo. O poder do Espírito Santo demonstra a realidade da Palavra de Deus:
“Seguia-o numerosa multidão, porque tinham visto os sinais que ele fazia na cura dos enfermos” (João 6.2).
A demonstração de poder dirige as pessoas a Deus.
“A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus” (1 Co 2.4-5).
Você aprenderá mais sobre a demonstração de poder e evangelização na Parte Dois deste curso, intitulada “À Medida Que Seguirdes”.
ESTRATEGICAMENTE MÓVEL:
Os crentes na primeira igreja constantemente estavam em movimento por causa do Evangelho, eficazmente penetrando áreas que estavam prontas para receber a Palavra. Nós chamamos a isto de ser “estrategicamente móvel”, o que significa ser capaz de mover-se rapidamente às áreas de receptividade.
Em Atos 8.1, nós encontramos que a igreja foi forçada à mobilidade estratégica pela perseguição. Quando os crentes se espalharam devido à perseguição em Jerusalém, eles “pregaram a Palavra” por toda parte.
E, Atos 8 há um exemplo excelente de mobilidade estratégica. Quando Felipe estava em Samaria colhendo uma grande colheita espiritual, o Senhor o chamou para ir ao deserto.
Deus tinha uma missão para ele com um homem etíope que teria um tremendo papel na evangelização da África. Felipe imediatamente deixou Samaria e foi ao deserto. Se nós vamos entender a mobilidade estratégica, nós devemos ter uma mentalidade de colheita e de “soldado”.
Em Mateus 9.36-38, Jesus comparou a evangelização mundial à colheita natural. Se nós devemos segar a colheita quando ela está pronta, nós devemos ir a onda colheita está quando ela está madura. Nós devemos estar prontos a nos mover ou ficarmos para acomodar a colheita.
Nós também devemos ter uma mentalidade de soldado. Quando nós nos tornamos crentes, nós nos alistamos no exército espiritual do Reino de Deus. Nós somos chamados para suportar a dureza como um “bom soldado” (2 Timóteo 2.3). Um soldado não pode aposentar-se ou tirar uma licença simplesmente porque as coisas estão difíceis. A prova de um bom soldado não é sua aparência durante um desfile, porém a sua atuação no campo de batalha.
Um soldado não escolhe sua tarefa e ele não atua hoje se baseando em ordens recebidas há vinte anos. Elas eram boas ordens naquela época, porém agora seu sentido se tornou obsoleto. Assim, o soldado de Jesus Cristo está aberto às tarefas e revelações frescas do Espírito Santo.
Jesus estava falando de mobilidade estratégica quando Ele disse aos Seus seguidores que eles não deveriam continuar semeando na terra estéril:
“Se alguém não vos receber, nem ouvir as vossas palavras, ao sairdes daquela casa ou daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés” (Mateus 10.14).
Paulo seguiu esta ordem de “sacudir o pó dos pés”. Em Atos 13.51-52, o ministério do Evangelho foi rejeitado em Antioquia da Pisídia, por isso Paulo saiu dali e foi a Icônio.
Jesus era estrategicamente móvel. Ele foi de povoado em povoado compartilhando o Evangelho. Quando os discípulos tentaram fazer com que limitasse Seu ministério a um lugar, Ele disse:
“Ele, porém, lhes disse: É necessário que eu anuncie o evangelho do reino de Deus também às outras cidades, pois para isso é que fui enviado” (Lucas 4.43).
REALIZADO POR FUNCIONAR EM REDE:
Trabalhar em rede é outro método de evangelização do Novo Testamento. Funcionar em rede simplesmente significa esforço de equipe, pessoas que trabalham juntas para a causa comum de estender o Evangelho.
Nos tempos do Novo Testamento, a evangelização foi realizada pelos crentes que funcionavam em rede para o avanço do Reino de Deus. Os Cristãos não devem estar separados por linhas denominacionais ou ocupados em promover suas próprias igrejas ou organizações.
Nós devemos desenvolver uma rede de trabalho para fazer um melhor uso dos recursos disponíveis para segar uma grande colheita espiritual que Deus prometeu nestes tempos finais. Você aprenderá mais sobre funcionar em rede para a evangelização no Capítulo Quinze deste curso.
CULMINADO NA PLANTAÇÃO DE IGREJAS:
A evangelização do Novo Testamento produziu a formação de comunidades locais de crentes. Isto se chama plantar igrejas. O trabalho de evangelização não está completo até que novos crentes se tornem parte ativa da igreja. Você aprenderá mais sobre plantar igrejas na Parte Três deste curso onde você estudará em detalhe os métodos usados pelo Apóstolo Paulo. Nos tempos do Novo Testamento, os convertidos foram levados a ser discípulos dentro do contexto da igreja local. Você aprenderá mais sobre este processo no Capítulo Treze, “Decisões ou Discípulos?”.
OS RESULTADOS DO TESTEMUNHO
Os resultados destes métodos do Novo Testamento de evangelização foram tremendos:
“A mão do Senhor estava com eles, e muitos, crendo, se converteram ao Senhor” (Atos 11.21).
Uma congregação local em Éfeso levou o Evangelho a cada pessoa na província da Ásia dentro de dois anos (Atos 19.10). Um grupo similar em Tessalônica evangelizou a maioria da Grécia (1 Tessalonicenses 1.8). Quando sos discípulos vieram a Tessalônica, os tremendos resultados de seus esforços evangelísticos foram resumidos pelos líderes religiosos que disseram:
“... Estes que têm colocado o mundo de cabeça para baixo chegaram também aqui” (Atos 17.6, Tradução do Original).
Eles colocaram o mundo de cabeça para baixo - e tudo isso se fez numa sociedade má e atéia, sem editoras, templos, seminários, escritórios denominacionais e os meios modernos de comunicação de massa e transporte rápido.
TESTE O SEU CONHECIMENTO
1. Escreva o versículo-chave de memória.
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2. Resuma os princípios básicos da evangelização do Novo Testamento que você aprendeu nesta introdução.
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3. Quais foram os resultados da evangelização do Novo Testamento?
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(As respostas se encontram ao final do último capítulo deste manual).
PARA ESTUDO ADICIONAL
1. Você aprendeu nesta introdução que nos tempos do Novo Testamento cada casa era um centro de evangelização.
Reveja os seguintes eventos - todos ocorreram em casas:
n Atos 2: O Espírito Santo foi dado durante uma reunião de oração no cenáculo (sobrado de uma casa).
n Atos 5:42: Os Crentes adoravam no templo e nas casas, e foram de casa em casa visitando, tendo comunhão e adorando.
n Atos 8:3: Quando Saulo tentou derrotar a Igreja, ele não concentrou os esforços somente nos templos. Ele entrou em cada casa para tentar abortar o avanço do Evangelho. Cada casa era um centro de evangelização.
n Atos 9:11, 17: Paulo foi discipulado por Ananias numa casa.
n Atos 10: A primeira visão de expansão transcultural do Evangelho se deu numa casa enquanto Pedro orava.
n Atos 10: A primeira mensagem aos Gentios foi pregada numa casa.
n Atos 12: Uma reunião de oração numa casa resultou na libertação de Pedro da prisão.
n Atos 20:20 e 28:30-31: Paulo pregou publicamente e de casa em casa durante seu ministério.
n Atos 20:7-12: Paulo estava falando numa casa quando Êutico caiu da janela.
n Atos 21:8-14: A revelação profética ocorreu nas casas.
n 1 Coríntios 16:19; Romanos 16:3-5; Colossenses 4:15; e Filemon 1:2: Registram igrejas nas casas.
2. As seguintes perguntas o ajudarão enquanto você considera as várias abordagens á evangelização. Pergunte a si mesmo, “Este método é...”
n Bíblico? - Os métodos devem ser baseados em princípios derivados da Bíblia.
n Eficaz? - Os métodos devem ter êxito. O êxito é definido como uma resposta positiva ao Evangelho pelos não-salvos.
n Eficiente? - Os métodos devem representar o melhor uso dos recursos espirituais pelo se refere a pessoas, materiais e finanças.
n Culturalmente Pertinente? - O que funciona numa nação pode não ser apropriado em outra. O que funciona com um grupo de pessoas pode ser rejeitado por outro.
3. Faça seu próprio estudo dos Evangelhos, Atos e Epístolas. Identifique os princípios adicionais da evangelização do Novo Testamento e exemplos dos princípios estudados nesta introdução.
CAPÍTULO OITO
OS MÉTODOS:
AS PARÁBOLAS DO NOVO TESTAMENTO
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Escrever o Versículo-chave de memória.
n Definir a palavra “parábola”.
n Explicar porque Jesus usou parábolas.
n Identificar os princípios de evangelização nas parábolas ensinadas por Jesus.
VERSÍCULO-CHAVE:
“E com muitas parábolas semelhantes lhes expunha a palavra, conforme o permitia a capacidade dos ouvintes” (Marcos 4.33).
INTRODUÇÃO
Na lição anterior você estudou os métodos de evangelização do Novo Testamento. Há muitas parábolas do Novo Testamento que ensinam mais sobre o processo de evangelização. Uma parábola é uma história que usa um exemplo do mundo natural para ilustrar uma verdade espiritual. O significado real da palavra parábola “é colocar ao lado de, para comparar”. Nas parábolas, Jesus comparou exemplos naturais com verdades espirituais. Uma parábola é uma história terrena com um significado celestial.
Nesta lição você estudará as parábolas do Novo Testamento que ensinam os princípios de evangelização.
POR QUE PARÁBOLA?
Os discípulos perguntaram certa vez a Jesus por que Ele usou as parábolas para ensinar verdades espirituais:
“Então, se aproximaram os discípulos e lhe perguntaram: Por que lhes falas por parábolas?” (Mateus 13.10).
Jesus respondeu:
“Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido” (Mateus 13.11).
O entendimento das verdades espirituais ensinadas nas parábolas se deu aos discípulos porque eles tinham mentes espirituais. Aqueles sem mente espiritual ouviram as parábolas e não as entenderam.
As verdades espirituais somente podem ser entendidas por uma mente espiritual:
“Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-as, porque elas se discernem espiritualmente” (1 Coríntios 2.14).
Um homem com uma mente espiritual é um que tem nascido de novo espiritualmente. Aqueles com mentes espirituais entendem as parábolas. Aqueles com mentes carnais, pecadoras não podem entender.
AS PARÁBOLAS SOBRE A EVANGELIZAÇÃO
Jesus disse muitas parábolas que envolvem a evangelização e explicam como o Reino de Deus se estenderá por todo o mundo. Estudas seguintes parábolas:
A Ovelha Perdida: Mateus 18:12-14; Lucas 15:4-7
A Moeda Perdida: Lucas 15:8-10
O Filho Perdido: Lucas 15:11-32
Estas parábolas revelam a preocupação de Deus para com o perdido e a urgência com que você deve buscá-os. Não importa por que eles estão perdidos. As ovelhas se extraviaram. A moeda foi perdida, talvez, por descuido. O filho estava perdido através de sua própria rebelião. Deus não está interessado em como os homens estão perdidos, somente que eles sejam encontrados. Você deve fazer todo esforço para encontrar aqueles perdidos no pecado. Você deve ir onde eles estão, não esperar para eles virem a você.
A Mesa do Banquete Vazia: Lucas 14:15-23
A evangelização não deve ser detida simplesmente porque alguns rejeitaram o convite do Evangelho. Você deve buscar aqueles que estão espiritualmente famintos e os levar ao banquete espiritual preparado pelo Senhor.
A Figueira Estéril: Lucas 13:6-9
A Figueira é um símbolo natural da nação de Israel. Deus levantou a Israel como uma nação através da qual Ele poderia revelar o Reino ao mundo. Deus tentou conseguir a nação através da qual Ele poderia revelar o Reino ao mundo. Deus tentou fazer a “árvore” de Israel dar fruto entre as nações pagãs, compartilhando seu conhecimento do verdadeiro Deus. Porém Israel permaneceria infrutífero e estéril. Agora Deus tem levantado a igreja para este propósito. Deus nutre aos crentes no esforço para fazê-os produtivos, assim como Ele fez a nação de Israel. Seu propósito é o mesmo: nós devemos “dar fruto” entre os pagãos compartilhando nosso conhecimento do verdadeiro Deus. Deus não está contente com árvores que não produzem o fruto.
Os Talentos: Mateus 25:14-30; Lucas 19:11-27
O Homem Que Saiu De Viajem: Marcos 13:34-37
Os Servos: Mateus 24:43-51; Lucas 12:39-46
Os Servos Vigilantes: Lucas 12:36-38
O Administrador Fiel: Mateus 25:14-30
Estas parábolas dos “servos” dão ênfase à mordomia sábia do Evangelho que foi confiado aos crentes. A cada crente se dá talentos ou habilidades especiais para estender o Evangelho. Não importa se suas habilidades são grandes ou pequenas, você deve usar o que Deus lhe tem dado. Quando Jesus voltar a terra, aqueles que tem usado suas habilidades adequadamente serão recompensados (Lucas 16:10-12).
O Semeador: Mateus 13:3-8; Marcos 4:3-8; Lucas 8:5-8
O Evangelho se estende semeando a semente da Palavra de Deus. Não pode haver nenhuma multiplicação sem a Palavra. O fruto depende da vida que está na própria semente (a Palavra de Deus) e na resposta do solo (a resposta do homem à Palavra de Deus). Haverá diversas respostas ao semear da Palavra. Sua responsabilidade é semear. Enquanto você semeia a semente da Palavra de Deus, algum solo estará pronto e dará uma colheita. Outro solo não será sensível e dará bem pouco. Até mesmo Jesus encontrou solos frios em Seu ministério terreno:
“Não pôde fazer ali nenhum milagre, senão curar uns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. Admirou-se da incredulidade deles. Contudo, percorria as aldeias circunvizinhas, a ensinar” (Marcos 6:5-6).
O Joio e o Trigo: Mateus 13:24-30
Enquanto você evangeliza e se agregam novos crentes à Igreja, Satanás tentará derrotar o processo. Ele semeará pessoas descritas como “joio” entre a boa semente do Reino de Deus. Algumas das pessoas que professam ser crentes e que entram na igreja através da evangelização não são sinceras. Elas são “joio” plantado por Satanás. Jesus não quer que você gaste tempo e esforço tentando separar o joio do trigo. Siga semeando a semente e evangelizando. Quando Jesus retornar, o joio será separado durante a colheita.
A Rede de Pesca: Mateus 13:47-50
Jesus comparou a evangelização a uma grande rede lançada ao mar. Todos os tipos de peixe entram, porém quando a rede é tirada os peixes bons são separados dos maus. O Reino de Deus colherá os homens e mulheres de todas as nações. Muitos entrarão. Alguns serão sinceros, outros não. No último juízo quando Deus tirar a rede, o bom e o mau serão separados. Você não é chamado para separar, você é chamado para pescar.
A Semente de Mostarda: Mateus 3:31-32; Marcos 4:31-32; Lucas 13:19
O Reino de Deus se multiplicará como a semente de mostarda. A semente de mostarda é muito pequena em seu começo, porém quando amadurece cresce até um grande tamanho. O Reino de Deus na terra teve um pequeno começo. Quando Jesus retornou aos céus depois do Seu ministério terreno, Ele deixou um pequeno grupo de seguidores para estender o Evangelho. Esse grupo pequeno de crentes tem se multiplicado a milhares de seguidores em muitas nações.
O Fermento: Mateus 13:33; Lucas 13:21
Como o fermento em um pouco de massa, o Evangelho se estenderá ao largo do mundo inteiro. Como o fermento, o poder do Reino não é externo, mas sim interno.
A Videira e os Ramos: João 15:1-16
Esta parábola descreve a relação entre Jesus, nós e o processo de evangelização. Ele é a videira espiritual e nós somos os ramos. Sem Ele nós não podemos dar frutos. Nós somente nos tornamos reprodutivos quando nós estamos atados ao fluxo da vida da Videira, Jesus. Ele quer podar sua vida de tudo o que não é reprodutivo para que você dê fruto espiritual que permanece.
A Colheita: Mateus 9:37-38; Lucas 10:2
Nesta parábola, o campo é o mundo. A colheita espiritual é a multidão de homens e mulheres preparados para responder à mensagem do Evangelho. Uma grande colheita espera ser segada pelos obreiros espirituais de Deus.
OUTROS PRINCÍPIOS DE EVANGELIZAÇÃO
Jesus ensinou outros princípios de evangelização em breves declarações:
A Luz do Mundo: Mateus 5:14-16; Lucas 8:16
O Evangelho se estenderá quando os crentes brilharem como luzes de uma cidade localizada num alto monte que pode ser vista de milhas ao redor. Nós devemos levar a luz do mundo (Jesus) a um mundo cheio de escuridão espiritual.
Sal da Terra: Lucas 14:34
Nos tempos da Bíblia, se esfregava o sal na carne para conservá-a da putrefação. Os crentes são o sal espiritual esfregado no mundo com a mensagem de preservação (salvação) que os salvará da putrefação (a morte espiritual) de pecado.
Os Tesouros No Céu: Mateus 6.19-21; Lucas 12.15
Os crentes não devem estar preocupados com tesouros do mundo. Quando nós compartilhamos o Evangelho, nós guardamos tesouros espirituais no céu.
A Porta Estreita: Mateus 7.14
Você não pode julgar o caminho correto somente pelo que se refere a números. O caminho ao inferno atrai a muitos enquanto poucos acharão o caminho à vida eterna.
Muitas Obras: Mateus 7:22
Algumas pessoas farão muitas obras maravilhosas. Porém, fazer grandes obras, necessariamente, não é o mesmo que fazer a vontade de Deus e realizar Seus propósitos. A obra de Deus deve ser feita por Seu povo da Sua maneira.
Pouco é Muito: Mateus 10.42; 14.15-21
Tudo o que é feito em nome de Jesus, inclusive o que parece ser pequeno, é produtivo. O milagre dos pães e dos peixes ilustra como Deus multiplica e usa o pouco que nós temos a oferecer. Isto é verdade acerca dos menores esforços de evangelização.
Crescimento Requer Mudança: Marcos 2:21-22; 7:13
Um novo crescimento requer mudança. Você não pode conter o novo em vasos velhos de tradição e estilos de vida pecadores. Homens que se apegam às tradições e se negam a mudar impedem o potencial poderoso do Evangelho.
Ganhe Perdendo: Marcos 8:34-37; 10:29-30
Receba Dando: Lucas 6:38
Os princípios mundanos ensinam que você ganha obtendo cada vez mais. Jesus ensinou que você ganha tudo quando perde tudo. O que parece ser perda no mundo natural é lucro no mundo espiritual. Quando você se dá à tarefa de evangelização mundial, você ganhará recompensas eternas.
A Morte Traz Vida: João 12.24
Para ser um discípulo reprodutivo você deve morrer aos desejos de sua carne. Você deve estar morto ao pecado e abandonar seu próprio caminho para seguir a Jesus semeando os campos de colheita espiritual do mundo.
RESUMO
Com respeito à evangelização, os ensinos de Jesus revelam que Ele não está contente com: pescar sem colher, uma mesa de banquete vazia, semear sem segar, uma árvore que não dá fruto, ovelhas perdidas não trazidas ao redil, uma moeda perdida que se busca, mas sem encontrar, um filho perdido que não retorna, servos improdutivos, terra espiritual fria, colheitas maduras que não se segam. Nosso Pai, que não deseja que uma só pessoa se perca, está interessado nos resultados através da evangelização:
“Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pedro 3.9).
TESTE O SEU CONHECIMENTO
1. Escreva o versículo-chave de memória.
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2. Defina a palavra “parábola”.
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3. Por que Jesus usou parábolas para ensinar aos Seus seguidores?
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4. Descreva brevemente o princípio de evangelização ensinado em cada uma das seguintes parábolas:
n A Mesa de Banquete Vazia:
n A Figueira Estéril:
n A Ovelha, a Moeda, e o Filho perdidos:
n A Parábola dos Servos:
n O Semeador:
n O Joio e o Trigo:
n A Rede de Pesca:
n A Semente de Mostarda:
n O Fermento:
n A Videira e os Ramos:
(As respostas se encontram ao final do último capítulo deste manual).
PARA ESTUDO ADICIONAL
1. Continue seu estudo dos princípios de evangelização revelados nas parábolas do Novo Testamento. Use as referências dadas nesta lição para estudar cada uma das parábolas de Jesus em mais detalhe. Você pode descobrir princípios adicionais de evangelização?
2. Examine sua própria vida à luz do ensinamento sobre evangelização revelada nestas parábolas:
n Você está pescando sem colher?
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n Você está semeando sem segar?
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n Você está como uma árvore que não dá fruto?
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n Você está buscando a “ovelha perdida”?
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n Você é um servo produtivo?
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n A terra onde você está trabalhando é sensível?
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n Você está fazendo sua parte em segar a colheita espiritual em sua própria comunidade? Em sua nação? No mundo?
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CAPÍTULO NOVE
OS MÉTODOS:
EVANGELISMO PESSOAL
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Escrever o versículo-chave de memória.
n Definir a evangelização pessoal.
n Listar três maneiras nas quais a evangelização pessoal é feita.
n Explicar como levar uma alma a Cristo.
VERSÍCULO-CHAVE:
“Muitos samaritanos daquela cidade creram nele, em virtude do testemunho da mulher, que anunciara: Ele me disse tudo quanto tenho feito” (João 4.39).
INTRODUÇÃO
Você aprendeu que os métodos do Novo Testamento para compartilhar o Evangelho incluíam o evangelismo pessoal e em massa. Nesta lição você aprenderá a fazer o evangelismo ou evangelização pessoal. No capítulo Dez você aprenderá a tratar com as dificuldades que você pode encontrar na evangelização pessoal.
O EVANGELISMO PESSOAL
O Evangelismo pessoal é o que o nome reflete: compartilhar o evangelho pessoalmente com indivíduos. É a evangelização um a um, pessoa a pessoa. A evangelização pessoal das seguintes maneiras:
TESTEMUNHO SILENCIOSO:
Você é uma testemunha silenciosa do Evangelho por seu estilo de vida cristão. Sua vida será um testemunho de algo, intencionalmente ou não. Se sua vida não está em harmonia com seu testemunho verbal do Evangelho, ela impede as pessoas de responder à salvação. Ainda que a conduta cristã seja o testemunho silencioso mais forte, algumas pessoas também levam enfeites ou colocam quadros com versículos em sua casa, negócio ou automóvel. Às vezes estas coisas levam a um testemunho verbal quando uma pessoa não cristã pergunta sobre elas.
FOLHETOS EVANGELÍSTICOS:
Os folhetos evangelísticas são mensagens curtas da Palavra de Deus impressas comercialmente em pequenos pedaços de papel. Eles são de pouco peso e baratos, podendo levar grandes quantidades e distribuí-os livremente a aqueles com quem você entra em contato.
Você pode dar um folheto evangelístico a qualquer um - àqueles com quem você faz negócio, amigos e parentes, inclusive às pessoas com quem você se encontra na rua. Você pode anexá-os nas cartas que você escreve e deixar nas bibliotecas, lojas, restaurantes e escritórios. Você também pode colocá-os nos ônibus, estações de ter ou de metrô, ou até mesmo em aviões.
Quando você entregar uma porção do Evangelho pessoalmente a alguém diga, “Aqui está algo bom para a leitura” ou “Aqui está algo que mudou a minha vida e eu gostaria de compartilhar com você”. Declarações como estas freqüentemente levam a um testemunho verbal do Evangelho.
Quando você selecionar os folhetos para a evangelização pessoal, considere as seguintes perguntas:
1. O folheto responda pergunta que alguém realmente está fazendo? Se ele onde, as pessoas se interessarão em ler.
2. É breve? A mensagem deve ser curta e concisa ou as pessoas podem se cansar de ler antes de concluir a mensagem.
3. Fala positivamente, sem criticar outra fé?
4. Usa idioma religioso que as pessoas não salvas não entenderiam?
5. A tipo da letra é grande o suficiente para ser lido facilmente?
6. O folheto compartilha a mensagem básica do Evangelho?
7. Oferece uma oportunidade para responder e aceitar a Jesus Cristo como o Salvador?
Escreva seu nome, endereço e número de telefone em alguma parte do folheto para que, caso a pessoa queira ajuda espiritual adicional, ela possa contatá-lo. Muitos folhetos produzidos comercialmente proporcionam um espaço em branco para isso.
Um folheto não é um substituto para o testemunho verbal, porém um suplemento a ele. O valor de um folheto é que pode dar continuidade a seu testemunho depois que você vai embora.
TESTEMUNHO VERBAL:
Ainda que um testemunho silencioso e compartilhar o Evangelho com folhetos sejam igualmente eficazes, lembre-se que eles não são tudo o que a Grande Comissão exige. Ela exige que você compartilhe o Evangelho verbalmente.
O testemunho verbal na evangelização pessoal normalmente se faz numa base informal em lugar de uma pregação ou ensinamento formal. Ele pode ser feito por ir de casa em casa compartilhando o Evangelho. Ele pode ser realizado em casas para anciãos, hospitais, prisões, escolas, negócios e nos eventos evangelísticos especiais. Você pode compartilhar o Evangelho pessoalmente com os amigos, parentes, vizinhos e companheiros de escola e negócios. Você pode fazer a evangelização pessoal tornando-se um conselheiro numa cruzada em massa ou um obreiro na hora do apelo numa igreja local. Na evangelização pessoal, você pode compartilhar o Evangelho com qualquer um com quem você entra em contato.
A evangelização pessoal pode ser feita num estilo de entrevista, como Jesus fez com a mulher no poço em João 4. Você pode enfocar em algo que você observa uma pessoa fazer ou numa necessidade visível que você poderia ver que elas têm. Você pode fazer-lhes perguntas que insinuam a resposta e que proporcionam oportunidade de compartilhar o Evangelho.
A evangelização pessoal pode ser feita compartilhando com outros o testemunho do que Jesus tem feito em sua vida. Em João 4, a mulher Samaritana voltou à cidade e compartilhou sua experiência pessoal.
Como resultado, muitas pessoas vieram a encontrar-se com Jesus e ouvir o Evangelho. As Escrituras registram que...
“Muitos samaritanos daquela cidade creram nele, em virtude do testemunho da mulher, que anunciara: Ele me disse tudo quanto tenho feito” (João 4.39).
O testemunho da mulher foi breve, porque ela pouco conhecia do Senhor. Ela simplesmente disse, “Ele me disse tudo quanto tenho feito”. O que ela conhecia do Senhor era uma realidade para ela. Foi um conhecimento de primeira mão e Deus usou maravilhosamente as Suas palavras.
Deus abençoará o testemunho vacilante de um novo crente que conhecer pessoalmente o que ele fala mais do que a mensagem teologicamente correta de alguém que está pregando coisas que não são reais em seu próprio coração.
Compartilhar a história de como você veio a conhecer a Jesus e o que Ele significa para você é uma poderosa ferramenta evangelística. Seu testemunho tira a Jesus das páginas da Bíblia, para fora da religião e da igreja, e o apresenta vivo e ativo hoje. As pessoas podem rejeitar a Bíblia ou a religião, porém elas não podem negar a realidade de uma verdadeira experiência. Uma pessoa armada com uma experiência nunca estará à mercê de alguém com um argumento!
Se você está nervoso sobre dar seu testemunho, é útil escrevê-lo e estudá-lo antes de compartilhá-lo com outros. Aqui estão algumas perguntas para pensar sobre como você prepara seu testemunho:
n O que o levou a começar a pensar sobre Deus?
n Como você veio a conhecer a Jesus?
n Que diferença faz conhecer o que Ele havia feito em sua vida?
n Que diferença ele tem representado em sua família?^
n Como sua vida tem mudado?
n Que coisas maravilhosas ou milagrosas têm ocorrido? (por exemplo, você foi curado ou foi libertado de drogas ou álcool?).
Depois de escrever seu testemunho, compartilhe-o primeiro com um amigo cristão. Peça-lhe para sugerir mudanças que possam ajudá-lo a levar um incrédulo ao Senhor. Então, pratique seu testemunho até que você possa compartilhá-lo sem usar as anotações.
A evangelização pessoal pode incluir o compartilhar de uma canção com alguém. O Salmista Davi escreveu:
“E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus; muitos verão essas coisas, temerão e confiarão no SENHOR” (Salmos 40.3).
Segundo este versículo, a canção de louvor a Deus é um testemunho que pode produzir a salvação de muitos.
COMO LEVAR ALGUÉM A CRISTO
A meta de toda evangelização pessoal é conduzir homens e mulheres, rapazes e moças, a pedir o perdão de pecados e receber ao Senhor Jesus Cristo como Salvador. Durante os anos se tem desenvolvido muitos métodos para levar alguém a Jesus, método que usam diferentes números de pontos e várias abordagens para compartilhar o Evangelho.
Enquanto coisas assim planejadas possam ser úteis, nenhum método de evangelização funcionará em toda ocasião. Cada pessoa a quem você testifica é diferente, com diferentes necessidades e problemas.
Estas diferenças requerem várias abordagens em lugar de usar pontos rotineiros memorizados. Você precisa ser sensível à liderança do Espírito Santo, pois Ele é quem atrai os homens à salvação. Ele sabe exatamente o que a pessoa a quem você está dando testemunho necessita, porque Ele sonda o coração do homem. Uma coisa que todas as pessoas não-salvas têm em comum, sem dúvida, é o pecado e a necessidade de um Salvador. Devido a isso, sem ter em conta como o Espírito Santo pode levá-lo a compartilhar o Evangelho, seu testemunho sempre deve enfocar na meta de levar a essa pessoa a Cristo.
Para alcançar isso, em alguma parte da apresentação, seu testemunho pessoal deve incluir o seguinte:
APRESENTAÇÃO - A MENSAGEM BÁSICA DO EVANGELHO:
Reveja o Capítulo Três deste manual que enfoca na mensagem da evangelização. Os elementos básicos do Evangelho são dados por Paulo em 1 Coríntios 15.1-4. Reveja esta passagem em sua Bíblia.
A mensagem básica é que todos os homens têm pecado por todas as partes, Jesus morreu por causa do pecado, foi sepultado e ressuscitou segundo as Escrituras.
Aqui estão alguns versículos úteis à apresentação do Evangelho:
n Deus é um Deus santo: 1 Pedro 1.16; Habacuque 1.13.
n Porque Ele é santo, o pecado separa os homens de Deus: Isaías 59.2.
n O pecado é universal; todos têm pecado: Romanos 3.10-12, 23.
n A penalidade para o pecado é a morte: Ezequiel 18.20; Romanos 6.23; Romanos 5.8; Salmos 9.17.
n Deus não está desejoso que ninguém se perca: 1 Pedro 3.9; João 3.16; Romanos 5.8.
n Para prover a salvação a todos os homens, Deus fez um sacrifício suficiente para todos: Hebreus 10.10; João 1.29; Gálatas 2.20.
n Jesus sofreu a penalidade do pecado para todos os homens quando Ele morreu na cruz: 1 Pedro 2.24; Isaías 5.6, 10.
n A oferta de salvação é universal: 1 Timóteo 2.4.
n A ordem para arrepender-se é universal: Atos 17.0.
n O Convite para crer é universal: Romanos 10.9-11.
n O pecador deve arrepender-se e deve aceitar a Jesus para beneficiar-se deste sacrifício pelo pecado: João 1.12; 5.24.
FECHAMENTO - CONVITE E RESPOSTA:
No mundo comercial, a palavra “fechar” é muito importante. “Fechar” significa concluir uma venda com uma resposta positiva do provável comprador. Fechar também é importante na evangelização pessoal.
Quase persuadir alguém a aceitar a Jesus não é bastante parta salvá-a do inferno. Como numa negociação que demora em ser fechado, esperar para fazer uma decisão depois freqüentemente resulta numa resposta negativa.
Os líderes no mundo dos negócios ensinam que fechar uma transação começa no minuto em que eles iniciam sua técnica de venda com o provável comprador. Eles conseguem que a pessoa faça acordos pequenos com eles ao longo da apresentação. Isto leva ao acordo final para comprar seu produto.
Esta abordagem pode aplicar-se espiritualmente à evangelização. Enquanto você compartilha o Evangelho, leve à pessoa não-salva a pequenos acordos. Isso pode ser feito fazendo as seguintes perguntas:
n O que você acha?
n Você tem pensado sobre...?
n Você pensa que as pessoas sentem que...?
n Você acha que isso é raro?
n Isso já aconteceu com você?
n Você já teve esse problema?^
Mantenha a pessoa participando na conversação. Proporcione um pouco de informação e então faça uma pergunta que requer uma resposta. Jesus usou esta técnica com uma mulher no poço em João 4 e com Nicodemos em João 3.
Enquanto você conclui sua apresentação, construa sobre suas próprias respostas para fechar com uma resposta positiva final ao Evangelho. Compartilhar o Evangelho sem proporcionar uma oportunidade de responder é dar testemunho, porém não é evangelização. Nós somos chamados a ganhar, não somente para testificar.
Fechar sua apresentação do Evangelho é perguntar, de alguma maneira, duas coisas:
1. “Você entendo que eu falei?” Isso proporciona a oportunidade de esclarecer qualquer dúvida ou objeções e assegurar-se de que a pessoa entendeu antes de você requerer a última resposta.
2. “Você gostaria de aceitar a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador?” Guie a pessoa em uma oração pedindo perdão dos pecados e aceitando a Jesus Cristo como Salvador. Sempre recorde que na evangelização pessoal você está fazendo muito mais do que vender um produto ou promover uma igreja ou denominação. Você está tratando do destino eterno das almas. A entrada no Reino de Deus é similar a aceitar um convite para as bodas, como Jesus implicou em Sua parábola sobre as bodas em Mateus 22.2-5. Somente aqueles que respondem positivamente ao convite podem entrar. Não é suficiente dizer, “eu planejo ir”.
Quando Jesus disse aos Seus discípulos, “Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens” (Mateus 4.19), Ele estava dando um exemplo natural de uma verdade espiritual. Nenhum pescador simplesmente Lanza sua linha ou rede. Ele também deve lançar para pegar alguma coisa.
ACOMPANHAMENTO - DISCIPULADO:
Na Grande Comissão registrada em Mateus 28.19-20, há dois tipos de ensino mencionados.
Primeiramente está o compartilhar do Evangelho pata levar as pessoas à salvação. O segundo é o ensinamento dos novos convertidos depois que recebem ao Senhor. A evangelização (o primeiro tipo de ensino) não está completo sem o discipulado (o segundo tipo).
Todos os novos convertidos devem receber o ministério de acompanhamento depois de terem recebido a Jesus como Salvador. Acompanhamento imediato inclui convicção de salvação, confessar a Cristo publicamente, batismo nas águas, enchimento do Espírito Santo, desenvolvimento de uma vida devocional, e tornar-se parte de uma igreja local.
Você aprenderá mais sobre o acompanhamento no Capítulo Treze intitulado “Decisões ou Discípulos?”
TESTE SEU CONHECIMENTO
1. Escreva o versículo-chave de memória.
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2. Defina a evangelização pessoal.
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3. Liste três maneiras nas quais a evangelização pessoal é feita.
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4. Explique como levar alguém a Cristo.
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(As respostas se encontram ao final do último capítulo neste manual).
PARA ESTUDO ADICIONAL
1. Muitas pessoas não-salvas vivem em nações fechadas às abordagens evangelísticas tradicionais. Não se concedem vistos aos missionários estrangeiros e não pode haver nenhuma proclamação aberta ao Evangelho em cruzadas ou eventos semelhantes.
Nestas nações, a evangelização pessoal é muito importante. Uma maneira pela qual os crentes evangelizam nestas nações é por algo chamado “fabricação de tendas”. Você aprendeu como o apóstolo Paulo trabalhou para sustentar-se através de sua profissão de fabricar tendas.
Nas nações fechadas à evangelização tradicional, os crentes estão entrando agora com vistos de trabalho, adquirindo empregos para sustentar-se, e compartilhando então o Evangelho pessoalmente com aqueles ao redor deles. Ainda que estes crentes estejam fazendo trabalho “secular”, seu trabalho principal é a evangelização pessoal. Este conceito de compartilhar o Evangelho se chama “fabricação de tendas”.
2. Quando você faz a evangelização pessoal, você encontrará muitas pessoas diferentes de várias crenças religiosas. O Comitê de Lausane Para a Evangelização Mundial preparou uma série de livretos com sugestões para evangelizar os budistas, hindus, mulçumanos, marxistas, refugiados, judeus e os movimentos religiosos tradicionais e novos. Peça um catálogo das “Monografias de Lausane Para a Evangelização Mundial”, P.O. Box 2308, Charlotte, Carolina do Norte, 28111, EUA.
3. Quando você está fazendo evangelismo pessoal, tenha o cuidado quanto a usar termos ou frases religiosas que uma pessoa não-salva não possa entender. Estes poderiam incluir “salvo, nascido de novo, cheio do Espírito, cristão, aleluia”, etc. Muitas destas palavras são comuns a você como um crente, porém os não-salvos não os entendem.
4. Na evangelização pessoal, não hesite em compartilhar o Evangelho com as crianças. Faça uma simples apresentação dos elementos básicos do Evangelho. Se eles podem entender estes, você pode exigir uma resposta e levá-os a Jesus.
5. Você pode transformar conversações comuns em oportunidade de compartilhar o Evangelho. Aqui estão algumas sugestões:
* * *
Quando alguém pergunta: “você poderia dizer-me que horas são?”
Responda: “Segundo meu relógio ou segundo a Bíblia?”
Continua a conversa: Dê a hora real, porém compartilhe também o que a Bíblia fala do tempo. Diga que é tempo de todos que não conhecem ao Senhor se arrependerem e voltar-se para Ele.
* * *
Quando alguém pergunta: “O que há de novo?”
Responda: “Que tipo de notícias você quer ouvir? Boas notícias ou más notícias?”
Continue a conversa: A resposta da pessoa provavelmente será “boas notícias” - assim, compartilhe as boas notícias do Evangelho.
* * *
Quando alguém esbarrar acidentalmente com você e disser: “Desculpe-me. Eu sinto muito”.
Responda: “Tudo bem. Acidentes acontecem com todos. Ou talvez não tenha sido um acidente...”.
Continue a conversa: “Talvez isto tenha acontecido para que eu pudesse compartilhar algo muito especial com você”.
* * *
Quando um empregado lhe dá um troco maior que o devido, devolva o dinheiro e diga:
“Você me deu muito troco”.
Continue a conversa: “Houve um tempo em minha vida quando eu não teria devolvido, porém desde que me tornei um cristão as coisas tem mudado”. Então compartilhe como o Evangelho teve impacto em sua vida.
* * *
Quando um empregado de uma loja pergunta: “Posso ajudá-lo?”
Responda: “Sim, se você me permitir ajudá-lo também”.
Continue a conversa: O empregado provavelmente perguntará, “Como você pode ajudar-me?” Diga-lhe!
* * *
Quando alguém lhe pedir um cigarro, diga: “Eu não uso desde a explosão”.
Continue a conversa: É quase certeza que a pessoa perguntará, “Que explosão?”
Responda, “A que teve lugar em minha vida, quando eu me tornei um cristão”.
* * *
Quando você responde um telefone e a pessoa diz, “Sinto muito. Eu errei o número”.
Responda: “Não, você realmente ligou o número certo”.
Continue a conversa: Ela provavelmente dirá, “O que você quer dizer?” Diga-lhe que talvez isto aconteceu para proporcionar-lhe uma oportunidade de ouvir e falar de algo que pode mudar sua vida e destino eterno.
* * *
Você pode pensar em outras oportunidades singulares que cada contato do dia poderia proporcionar ao que se refere a compartilhar o Evangelho? Pense sobre isto, prepare algumas respostas de si mesmo, e esteja pronto a usá-as.
Sempre relembre que, sem dúvida alguma, nem toda abordagem é apropriada para toda situação. Esteja aberto à liderança do Espírito Santo. A abordagem Dele sempre é a correta!
6. Você entenderá a importância da evangelização pessoal quando você considera o seguinte:
n Evangelismo de massa é importante, porém muitas pessoas não virão ouvir ao evangelista. Não há evangelistas de massa o suficiente e há muitos paises onde este método não é permitido devido às leis governamentais.
n O Evangelismo radiofônico é eficaz, porém a maioria das pessoas do mundo não possui rádio. Quando os governos anticristãos estão no poder, eles eliminam esta abordagem.
n Evangelismo pela televisão é eficaz, porém a maioria das pessoas do mundo não possui televisão. Quando os governos anticristãos estão no poder, eles eliminam esta abordagem.
n Evangelização pela literatura tem o seu lugar, porém muitas pessoas não podem ler, não há bastante literatura disponível e nós não podemos entrar com literatura cristã em algumas nações.
n Evangelização centrada no templo da igreja tem o seu lugar, porém muitos não possuem edifícios de igreja. Não há tempo ou dinheiro para erigir edifícios suficientes para evangelizar o mundo por este meio. Muitos países proíbem edifícios cristãos.
Todos os outros métodos de evangelização combinados nunca evangelizarão o mundo sem a evangelização pessoal.
7. Estuda evangelização pessoal feita por Jesus:
n André, João e Pedro: João 1.35-42.
n Felipe e Natanael: João 1.43-51.
n A mulher samaritana: João 4.
n O nobre: João 4.46-54.
n O chamado de Simão, André, João e Tiago: Lucas 5.1-11.
n Um leproso: Marcos 1.40-45.
n O paralítico levado por seus amigos: Marcos 2.1-12.
n O chamado de Mateus: Marcos 2.13-17.
n O homem débil de Betesda: João 5.
n O homem com a mão mirrada: Lucas 6.6-11.
n O centurião: Lucas 7.1-10.
n A viúva de Naim: Lucas 7.11-17.
n A mulher pecadora na casa de Simão: Lucas 7.36-50.
n Jairo e sua família: Marcos 5.21-43.
n A mulher com um problema de sangue: marcos 5.25-34.
n Os dois homens cegos: Mateus 9.27-31.
n O mudo endemoninhado: Mateus 9.32-34.
n A mulher siro-fenícia: Mateus 15.21-28.
n O homem surdo e mudo: Marcos 7.32-37.
n O homem cego perto de Betsaida: Marcos 8.22-26.
n O jovem endemoninhado: Marcos 9.14-29.
n A mulher pega em adultério: João 8.1-11.
n Os três discípulos prováveis: Lucas 9.51-62.
n O advogado: Lucas 10.25-37.
n O homem nascido cego: João 9.
n A mulher curvada: Lucas 13.10-21.
n O jovem rico: Mateus 19.16-22.
n Os homens cegos perto de Jericó: Marcos 10.46-52.
n Zaqueu: Lucas 19.1-10.
n Judas Iscariotes: Lucas 22, João 13, Mateus 27.
n Pilatos: João 18 a 19, Lucas 23.
n Herodes: Lucas 23, Marcos 15
n Os dois ladrões: Lucas 23.32-43.
8. Estuda evangelização pessoal no livro de Atos:
n Pedro e João com o homem coxo: 3.1-11
n Felipe com Simão, o mágico: 8.9-24.
n Ananias e Saulo de tarso: 9.10-20.
n Pedro com Enéas e Dorcas: 9.32-42.
n Pedro com Cornélio: 10.1-11, 18.
n Paulo com Elimas: 13.6-12.
n Barnabé e Saulo com Sérgio Paulo: 13.7-12.
n Paulo e Silas com Lídia: 16.12-15.
n Paulo e Silas com o carcereiro de Filipos: 16.23-40.
n A evangelização de casa em casa de Paulo em Éfeso: 20.17-35.
n Paulo com Félix e Drusila: 24.24-27.
n Paulo com o Rei Agripa: capítulo 26.
n Paulo com Públio e seu pai: 28.7-11.
n Paulo em sua própria casa em Roma: 28.16-31.
CAPÍTULO DEZ
OS MÉTODOS:
TRATANDO COM AS DIFICULDADES
OBJETIVOS:
Ao concluir esta lição você será capaz de:
n Escrever o versículo-chave de memória.
n Explicar por que as pessoas dão desculpas.
n Tratar com as dificuldades comuns que se levantam na evangelização pessoal.
VERSÍCULO-CHAVE:
“Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis” (Romanos 1:20).
INTRODUÇÃO
Esta lição provê diretrizes para tratar com as situações difíceis que você pode encontrar na evangelização. Não é possível cobrir cada dificuldade que você poderia ter, porém nós temos enfocado nos problemas mais comuns.
Recorde que estas são apenas sugestões para tratar com as dificuldades baseadas nas experiências daqueles que estão comprometidos na evangelização. É importante que você conte primeiramente com o poder do Espírito Santo nas situações difíceis, pois casa um é único.
ENTENDENDO POR QUE AS PESSOAS SÃO DESCULPAS
É útil se você entende por que as pessoas dão desculpas ou fazem objeções em encontros de evangelização. Às vezes Satanás insere perguntas ou objeções na mente de uma pessoa. Sempre recorde que você está numa guerra espiritual pelas almas de homens e mulheres.
Algumas pessoas levantam objeções que não são delas mesmas. Elas têm ouvido outra pessoa levantá-as e elas simplesmente estão retardando ou estão tentando sair do assunto. Outros levantam objeções que realmente estão impedindo-lhes de tomar uma decisão por Cristo. Estas devem ser tratadas com êxito antes que as pessoas possam aceitar o Evangelho.
A Palavra de Deus pode responder cada desculpa ou objeção. Nunca permita que as objeções inflamem sua ira ou force-o a uma argumentação. Quando isto acontece você perde o controle do encontro de evangelização e a desculpa alcança seu propósito.
O resto desta lição é organizado por títulos que descrevem as várias respostas que você poderia receber enquanto compartilhando o Evangelho. Enquanto você estuda estas respostas (desculpas), relembre o que Deus disse sobre as desculpas:
“Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis” (Romanos 1.20).
“EU NÃO SOU BOM O SUFICIENTE” OU “EU SOU UM GRANDE PECADOR”
Algumas pessoas sentem que elas não são boas o suficiente para vir ao Senhor e elas querem esperar até que façam uma automelhoria.
Mostre-lhes que Deus exige fé, não uma atitude moral. Jesus entrou no mundo para salvar os pecadores, não o justo (Mateus 9.12-13; Lucas 18.19). A reforma exterior não é suficiente se o coração permanece inalterado. Use os seguintes versículos: Isaías 1.18-19; Atos 2.38; 1 Timóteo 1.15; 1 João 1.7; João 6.37; Apocalipse 22.17; romanos 5.8, 16, 20.
“A VIDA CRISTÃ É MUITO DIFÍCIL”
Mostre-lhes que o “o caminho dos pérfidos é intransitável” (Provérbios 13.15). Jesus ensina que Seu jugo é suave e seu fardo é leve (Mateus 11.28). Os prazeres do pecado são apenas para um momento curto, porém a alegria real e duradoura vem pela salvação (1 Pedro 1.5 e Judas 24).
“EU NÃO POSSO DEIXAR MEUS CAMINHOS MAUS”
Esteja de acordo com ele e compartilha um resumo de Romanos 7, que está de acordo com a sua declaração. Então, determine que se o problema é que ele “não pode” ou se é que ele “não quer”. Explique que quando alguém se tornar um seguidor de Jesus, ele pode fazer todas as coisas através do poder do Espírito Santo (Filipenses 4.13). Enfatize que o pecado é escravidão e que a única maneira de escapar dele é por meio do sangue de Jesus (João 8.34; Romanos 7-8).
“MEU CORAÇÃO É MUITO DURO”
Pergunte-lhe: “se fosse possível ser transformando, você o desejaria?” Então compartilhe Ezequiel 36.26-27 e João 6.37.
“EU TEREI MUITA COMPANHIA NO INFERNO”
Isto é verdade, porém mostre-lhe que tipo de companhia será, usando Apocalipse 22.15. Compartilhe com ele que o companheirismo de amigos ou parentes não diminuirá a dor descrita em Apocalipse 20.10.
“EU NÃO CREIO NA BÍBLIA” OU “EU NÃO ENTENDO A BÍBLIA”
Explique que ninguém entende tudo completamente, porém a resposta que Deus requer com respeito à salvação é muito fácil de ser entendida. Explique que há algumas coisas que não se podem entender até que a pessoa se torne um cristão. (Veja 1 Coríntios 2.14).
Veja se há alguma dificuldade em entender João 3.16; Atos 16.31; 2.38; 3.19; Romanos 10.9-10; Atos 22.16 e 6.1-4. Também use os versículos seguintes: João 7,17; 1 João 5.9-12; Marcos 16.16; 2 Timóteo 3.16-17.
“HÁ MUITAS CONTRADIÇÕES NA BÍBLIA”
Às vezes as pessoas tem ouvido outras usarem esta desculpa e estão somente repetindo o que elas têm ouvido. Peça-lhes que lhe mostre uma das contradições. Normalmente a pessoa não pode fazer isso. Se elas lhe mostram o que elas pensam ser uma contradição, explique-a. Se você não sabe a resposta, encontre-a!
“EU ESTOU FAZENDO O MELHOR QUE EU POSSO” OU
“JÁ SOU SUFICIENTEMENTE BOM”
Isto pode ser verdade ao que se refere às normas morais e às boas ações, porém nós não somos salvos baseando-nos nestas coisas. Use os seguintes versículos: Isaías 64:6; Efésios 2:8-9; Tito 3:5; 1 João 1:7; Atos 17:30; 22:16; Filipenses 3:4-7; Romanos 2:1; 14:13.
“OUTROS ESTÃO NO MEIO CAMINHO”
Uma pessoa pode usar a desculpa que um parente ou um amigo objetaria ou riria dela se ela se tornasse um cristão. Leia as advertências em Lucas 9.26; Romanos 14.12; e Atos 5.29. Permita-lhe saber que a perseguição será esperada (2 Timóteo 2.12; 3.12; 2 Coríntios 4.16, 18). Ela também pode dizer que querem esperar por mais alguém, como o marido ou a esposa. Use Mateus 10.37. Ela pode temer perder seus amigos pecadores se elas se tornar um cristão. Compartilhe Tiago 4.4; Salmos 1.1-2 e Provérbios 18.24.
“HÁ HIPÓCRITAS NA IGREJA”
Esteja de acordo com a pessoa. Jesus disse que isto seria assim (Mateus 13.25, 47). Porém, isto não afeta as demandas de Cristo sobre sua própria alma. Mostre-lhe que nenhum hipócrita estará no Céu (Apocalipse 21.8).
Talvez outros crentes a tenham ferido. Recorde-lhe que 1 Coríntios 2.5 nos diz que nossa fé descansa em Deus e não no homem. Recorde-lhe que ela responderá por si mesma no dia do juízo, não pelos outros. Compartilhe Romanos 2.1-5 e Apocalipse 20.12.
“EU NÃO POSSO DECIDIR A QUE DENOMINAÇÃO ME UNIR” OU
“EU JÁ SOU DE OUTRA CRENÇA - RELIGIÃO”.
Mostre-lhe que a Bíblia não nos ordena que nos unamos a uma denominação, porém para que nos tornemos parte da única verdadeira igreja através da experiência do Novo Testamento. Não convida ninguém para unir-se a uma denominação, se não a obedecer a Jesus e tornar-se parte do Corpo de Cristo (Atos 2.47). Recorde-lhe que a salvação só está em Jesus, não na membresia da igreja (Atos 4.12).
“É MUITO TARDE PARA MIM”
Esta desculpa pode ser oferecida por alguém que se considera um grande pecador e/ou alguém que tem vivido sua vida inteira no pecado e agora já é bastante velho. Mostre-lhe que Deus não quer perde ninguém (2 Pedro 3.9) e que, inclusive, o ladrão na cruz foi salvo nos últimos momentos de sua vida (Lucas 23.43).
“EU PREFIRO NÃO ACEITAR A CRISTO AGORA”
Leia os seguintes versículos para a pessoa: Isaías 55:6; Mateus 24:44; Atos 17:30; 22:16; 2 Coríntios 6:2; Josué 24:15; 1 Reis 18:21; Hebreus 2:3; Tiago 4:13-14.
“MEUS PROBLEMA SÃO DIFÍCEIS DEMAIS”
Deus é a resposta aos problemas difíceis. Compartilhe 2 Coríntios 12:9-10; Mateus 19:26; Filipenses 4:13.
“EU TENHO BUSCADO, PORÉM NÃO PUDE ENCONTRAR”
Algumas pessoas dizem que elas têm buscado uma experiência com o Senhor, porém têm sido incapazes de encontrá-a. Compartilhe os seguintes versículos: Jeremias 29:13; Lucas 19:10; João 1:12.
“DEUS É MUITO BOM PARA CASTIGAR-ME”
Compartilhe Romanos 2:4-5; 2 Pedro 3:9-11; João 5:40; Ezequiel 33:11.
“EU NÃO POSSO PERDOAR UMA PESSOA”
As pessoas freqüentemente usam a desculpa de que elas não podem perdoar alguém que lhe fez mal, por isso elas não podem ser salvar. É verdade que isto pode ser impossível para a mente de um não-regenerado, porém, como um cristão, Deus pode ajudá-las a perdoar. Compartilhe Marcos 11.25 e Tiago 4.6.
“NÃO É POSSÍVEL DEVIDO A MEU NEGÓCIO”
Algumas pessoas usam esta desculpa porque elas pensam que se tornar um crente significa que elas têm que deixar seu trabalho e entrar de tempo integral no ministério. Explique que isto não é assim. Pergunte-lhe em que ramo de negócio ela está. Se sua profissão não se conforma aos princípios cristãos, então será necessário deixá-a. É melhor fazer isto que perder sua alma. Compartilhe Marcos 8.36.
“EU JÁ TENTEI UMA VEZ E FALHEI” OU “EU ESTOU COM MEDO DE FALHAR”
Felicite a pessoa pela sinceridade em preocupar-se com o fracasso, porém mostre-lhe que Deus tem prometido o poder para ajudar-lhe a superar o pecado. Compartilhe os seguintes textos: Romanos 8:37; 1 Coríntios 10:13; 1 Pedro 1:5; 2 Timóteo 1:12; e Hebreus 13:5.
Considere as razões pelas quais ela possa ter falhado. Ela tentou em lugar de confiar em Deus? Ela encobriu seu pecado em lugar de confessá-os? Ela agiu da maneira do mundo e não como a Palavra de Deus ensina? Ela leu a Bíblia, orou e participou regularmente da igreja?
Crie esperança e anime que ela tente de novo. Recorde-lhe que as misericórdias de Deus se renovam a cada dia e ela nunca falta (Lamentações 3.21-24). Também compartilhe 2 Coríntios 9.8; 12.9; 1 João 1.9; Judas 24; 2 Timóteo 1.12; 1 Pedro 1.5. É o confiar, não o tentar, que traz a salvação. Compartilhe João 1.12 e Romanos 4.3-5.
“EU NÃO TENHO CONVICÇÃO”
Às vezes quando você tem levado uma pessoa ao Senhor, ela não tem a convicção de salvação. Diga-lhe que se negar a crer na Palavra de Deus é pecado (Romanos 14.23). Compartilhe os seguintes versículos sobre a convicção de salvação: João 1:12; 3:16, 18, 36; 5:24; Atos 10:43; 13:39; Efésios 1:17-20; 2:8; Judas 24, 2 Timóteo 1:12; 1 Pedro 1:5, 18-19; 1 Juan 1:7; 5:13; Hebreus 9:22-10:22; 2 Coríntios 5:17; Romanos 5:1,9; 3:25; 8:16.
REJEIÇÃO TOTAL
Leia Lucas 10.10-12. Quando você está evangelizando e o Evangelho é totalmente rejeitado, você deve seguir às outras pessoas ou áreas que são mais receptíveis.
TESTE SEU CONHECIMENTO
1. Escreva o Versículo-chave de memória.
________________________________________
________________________________________
2. Por que as pessoas dão desculpas nos encontros de evangelização? ________________________________________
________________________________________
3. Como você trataria das seguintes dificuldades comuns que se levantam na evangelização pessoal?
Escreva suas resposta numa folha de papel separada.
“Eu não sou bom o suficiente” ou “eu sou um grande pecador”
“A vida cristã é muito difícil”
“Eu não posso deixar meus caminhos maus”
“Meu coração é muito duro”
“Eu terei muita companhia no inferno”
“Eu não creio na Bíblia” ou “eu não entendo a Bíblia”
“Há muitas contradições na Bíblia”
“Eu estou fazendo o melhor que eu posso” ou “Já sou suficientemente bom”
“Outros estão no meio caminho”
“Há hipócritas na igreja”
“Eu não posso decidir a que denominação me unir” ou “eu já sou de outra crença - religião”.
“É muito tarde para mim”
“Eu prefiro não aceitar a Cristo agora”
“Meus problema são difíceis demais”
“Eu tenho buscado, porém não pude encontrar”
“Deus é muito bom para castigar-me”
“Eu não posso perdoar uma pessoa”
“Não é possível devido a meu negócio”
“Eu já tentei uma vez e falhei” ou “eu estou com medo de falhar”
“Eu não tenho convicção”
(As respostas se encontram no final do último capítulo deste manual).
PARA ESTUDO ADICIONAL
Aqui estão algumas coisas para recordar quando você está trabalhando com as dificuldades na evangelização:
1. Recorde que você está comprometido numa batalha espiritual pelas almas dos homens e mulheres. Não lute uma batalha espiritual com armas carnais de debate e ira.
2. Não descarte uma objeção como sem importância. Pode ser mui importante à pessoa.
3. Não gaste tempo demasiado numa desculpa. Trate rapidamente com ela, suavemente, e eficazmente, então volte ao ponto principal da discussão que é seu compromisso com Cristo.
4. Não discuta.
5. Não se ponha irado.
6. Seja atento e diplomático.
7. Conte com o Espírito de Deus e a Palavra de Deus.
8. Siga voltando ao ponto principal.
9. Não critique.
10. Não condene.
11. Não se desencoraje ou desista.
CAPÍTULO ONZE
OS MÉTODOS:
EVANGELISMO DE SATURAÇÃO
OBJETIVOS:
Ao
concluir este capítulo você será capaz de:
n Escrever o versículo-chave de memória.
n Definir a “evangelização de saturação”.
n Resumir a base bíblica da evangelização de saturação.
n Discutir os princípios básicos da evangelização de saturação.
n Discutir o modelo da evangelização de saturação.
n Explicar como um pastor local pode preparar sua congregação para a evangelização de saturação.
VERSÍCULO-CHAVE:
“Por força de sinais e prodígios, pelo poder do Espírito Santo; de maneira que, desde Jerusalém e circunvizinhanças até ao Ilírico, tenho divulgado o evangelho de Cristo” (Romanos 15:19).
INTRODUÇÃO
“Saturar” significa “encher completamente de algo que penetra”. A evangelização de saturação é uma abordagem para estender o Evangelho que funciona como o fermento na massa do pão. Seu propósito é estender o Evangelho até que uma área inteira seja penetrada e afetada. Começando primeiro em uma comunidade local (sua Jerusalém), a evangelização de saturação se estende para penetrar seu estado ou província e eventualmente sua nação.
A BASE BÍBLICA DA EVANGELIZAÇÃO DE SATURAÇÃO
A frase “evangelização de saturação” não se encontra na Bíblia, porém evangelismo, evangelismo pessoal ou evangelização de massa tampouco. A ênfase do Novo Testamento está na obra de evangelização ainda que estes termos específicos não sejam usados.
Sem dúvida, a evangelização de saturação é ilustrada bem no Novo Testamento. O concílio da cidade informou que os apóstolos haviam enchido Jerusalém de sua doutrina (Atos 5.28). Igrejas foram edificadas em toda Judéia, Galiléia e Samaria. Todos que viviam em Lida e Sarom se converteram ao Senhor e toda a Jope estava informada sobre o Evangelho (Atos 9.31, 35, 42).
Milhares de judeus se converteram ao Senhor (Atos 21.20). Em Antioquia da Pisidia e em Éfeso se registram que “divulgava-se a palavra do Senhor por toda aquela região” (Atos 13.49).
Todos os que viviam na Ásia ouviram a Palavra de Deus (Atos 19.10) e talvez o maior registro sobre a evangelização de saturação veio da pena do Apóstolo Paulo:
“Por força de sinais e prodígios, pelo poder do Espírito Santo; de maneira que, desde Jerusalém e circunvizinhanças até ao Ilírico, tenho divulgado o evangelho de Cristo, esforçando-me, deste modo, por pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado, para não edificar sobre fundamento alheio; antes, como está escrito: Hão de vê-lo aqueles que não tiveram notícia dele, e compreendê-lo os que nada tinham ouvido a seu respeito” (Romanos 15.19-21).
OS PRINCÍPIOS BÁSICOS DE EVANGELIZAÇÃO DE SATURAÇÃO
A evangelização de saturação é baseada nos seguintes princípios:
UMA COLHEITA ABUNDANTE REQUER UMA SEMEADURA ABUNDANTE:
O apóstolo Paulo disse à igreja de Corinto:
“E isto afirmo: aquele que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará” (2 Coríntios 9.6).
Aplicado à evangelização, esta lei da colheita significa que somente a igreja que trabalha na evangelização pode esperar segar a colheita de almas perdida. Não importa quão boa seja a semente, quão fecunda seja a terra, o quão hábil seja o agricultor, ele não pode segar sem primeiro semear. Pastores e igrejas que não semeiam na evangelização não colhem os resultados da evangelização. A evangelização de saturação requer que você inverta tempo, pessoas, esforços, orações, lágrimas e recursos na evangelização.
UMA MINORIA DEDICADA PODE CAUSAR IMPACTO EM UMA NAÇÃO
O registro bíblico revela que Deus prefere trabalhar não através de muitos, senão por meio de poucos. Você recordará que Deus enviou os guerreiros extras do exército de Gideão para casa e usou uma quantidade pequena de 300 homens. Foram necessários somente uns discípulos cheios do Espírito para “colocar o mundo de cabeça para baixo” (Atos 17.6, segundo o original) e isto é o que precisamos hoje.
Ainda quando cada crente se mobiliza para a evangelização, em algumas cidades e nações, eles ainda seriam uma minoria comparada com a população total. Porém isso não impede a evangelização de saturação.
Quando Deus faz grandes coisas através de umas pessoas, toda a glória vai para Ele no lugar do homem.
CADA CRENTE DEVE SER MOBILIZADO:
A evangelização de saturação requer que cada crente seja motivado e mobilizado à tarefa de evangelização. Esta mobilização envolve uma relação vertical de Deus para você, motivando a ter compaixão para com um mundo perdido e agonizante. Também requer uma relação horizontal de uma pessoa com outra. Quando Deus o move por Seu Espírito, seu zelo se torna contagioso e se estenda outros.
Tradicionalmente, a evangelização tem se centrado ao redor do pastor. Na evangelização de saturação, a ênfase muda do púlpito ao assento. Todavia não é um movimento que coloca o pastor de lado, pois seu papel como o líder é mais importante do que nunca. Ele é o que mobilizará a congregação local.
A evangelização da igreja para a evangelização deve ser baseada no conceito bíblico dos dons espirituais, com cada membro funcionando numa área em que ele é capacitado. (O Curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita, “Metodologias de Multiplicação”, explica a mobilização baseada nos dons em detalhe).
A MOBILIZAÇÃO SE DÁ DENTRO DA IGREJA:
Na evangelização de saturação quando nós falamos da igreja, nós queremos dizer a congregação local, a igreja como uma denominação ou grupo de igrejas, e a igreja como a comunidade universal inteira dos verdadeiros crentes. A evangelização de saturação deve envolver a igreja local, porém deve estender-se também aos níveis denominacionais. Se cada igreja local e cada denominação se dedicassem a tal evangelização com profundidade, isto produziria a mobilização da comunidade universal dos verdadeiros crentes.
O básico a este enquadramento de mobilização é a convicção de que a Igreja é o canal que Deus há escolhido para revelar o mistério do Evangelho ao mundo (Efésios 3.9-10).
O ENFOQUE ESTÁ EM “IR” AO INVÉS DE “VIR”:
No tempo moderno, muitas igrejas têm adotado uma abordagem evangelista do tipo “vem”. Elas abrem suas portas no momento do culto e esperam que o não-cristão venha. Porém, o Novo Testamento ensina uma metodologia do tipo “ide”. A igreja deve entrar no mundo com o Evangelho. A Evangelização de saturação requer que as pessoas saltem dos bancos da igreja e corram ao mundo. O maior impulso evangelista é feito pela igreja e não na igreja.
SE REQUER A UNIDADE EM ESPÍRITO:
A evangelização de saturação requer um testemunho unido com outros crentes e outras denominações. Tal testemunho não requer compromisso de convicções pessoais ou ênfases denominacionais. É a unidade de espírito habilitada pelo Espírito de Deus (1 Coríntios 12.13). Nossos espíritos estão unidos pela tarefa de evangelização.
O povo de Deus e chama o corpo de Cristo (Efésios 4.12). Se isto é verdade, então nós devemos atuar como um corpo e não como membros sem relacionamento e desordenados. (Você aprenderá mais sobre isso quando estudar “Funcionando em Rede Para a Evangelização” no Capítulo Quinze). A evangelização de saturação tenta alistar tantas igrejas, missões, denominações e organizações como possível na evangelização.
É GLOBAL EM NATUREZA:
A Grande Comissão foi dada a todos os seguidores de Cristo e a ordem foi para pregar a cada criatura.
A evangelização de saturação significa usar cada meio legítimo disponível, alcançar a cada pessoa, apresentando o Evangelho completo a todos os homens.
Em muitos casos, nossas metas de evangelização são muito pequenas. Nós somente temos pensado no que se refere a uma área geográfica pequena. Trabalhando com recursos limitados e visão limitada, às vezes nós cremos que temos cumprido nossa responsabilidade somente porque temos trabalhado numa porção pequena de uma cidade e país.
Quando Cristo nos ordenou que fossemos e fizéssemos discípulos de todas as nações, o que Ele queria dizer era que nós deveríamos alcançar nações inteiras.
A evangelização de saturação é global em sua natureza, pois quando se alcançam as nações inteiras o mundo é alcançado.
A evangelização de saturação toma várias formas enquanto ela é aplicada por todo o mundo. As culturas do mundo diferem e é natural que a evangelização nas diferentes culturas assuma modelos diferentes. Nós devemos reconhecer que um método que é eficaz em uma cultura pode não ser eficaz em outra.
O padrão básico da evangelização de saturação, sem dúvida, é planejar um esforço evangelístico para penetrar cada grupo de povos de cada região de cada nação e, finalmente, cada nação do mundo. Aqui está o padrão básico da evangelização de saturação:
ORGANIZAÇÃO:
Para a saturação total de uma nação, deve haver uma coordenação local, regional (estado ou província) e o esforço evangelístico nacional. Para lograr isto, sugerimos que um comitê de evangelização seja formado em cada igreja local. Este comitê se preocuparia com a evangelização de sua área geográfica específica e grupos de povos individuais dentro desta área.
Um comitê para toda a cidade deve ser formado pelas igrejas locais para coordenar a evangelização dentro da cidade. Isto proporcionará a coordenação em lugar da competição entre as igrejas em nível local. Um comitê regional se preocuparia com o estado ou província inteira, e um comitê nacional com o esforço nacional.
A composição de cada comitê variará, dependendo das circunstâncias e metas local, regional e nacional. Porém, cada comitê poderá ter pelo menos os seguintes membros:
· Presidente: aquele que dirige e coordena o comitê.
· Vice-presidente: aquele que ajuda ao presidente e o substitui em sua ausência.
· Secretario: deve ocupar-se de deveres clericais, como as cartas, anotações das reuniões, arquivos, etc.
· Diretor financeiro: aquele que se ocupa das finanças, orçamento e relatórios financeiros.
· Diretor de oração: aquele que dirige os esforços coordenados da oração para a evangelização.
· Diretor de treinamento: aquele que organiza o treinamento para a evangelização.
· Diretor de recursos: aquele que é responsável pela literatura necessária para o impulso evangelístico como panfletos e Bíblias, assim como mapas, fichas de visitação, livros evangelísticos, filmes, fitas de áudio, etc.
· Diretor de publicidade: aquele que se ocupa do anúncio de eventos especiais no rádio, televisão, periódicos, carros de som, cartazes e impressos, assim como mala direta.
AGENDA:
Deve haver um horário organizado para as atividades de evangelização de saturação. Aqui está uma agenda anual sugerida:
Janeiro: Organizar os comitês loca, regional (estado) e nacional.
Fevereiro: Treinar a liderança.
Março: Treinar cada cristão.
Abril: Saturação local.
Maio: Saturar áreas por vários meios evangelísticos.
Junho: Saturar áreas por vários meios evangelísticos.
Julho: Campanhas de evangelização locais.
Agosto: Acompanhamento local.
Setembro: Campanhas de evangelização regionais.
Outubro: Acompanhamento regional.
Novembro: Campanha de evangelização nacional.
Dezembro: Seguimento e planejamento para o próximo ano.
(No Capítulo Doze você aprenderá como organizar e dirigir uma cruzada de evangelização. No Capítulo Treze você aprenderá como discipular os novos convertidos e treiná-os no discipulado).
MÉTODOS:
Cada tipo concebível de evangelização é usado em níveis local, regional e nacional, incluindo o seguinte:
· Reuniões de oração que enforcarão na evangelização.
· Evangelização de rádio e televisão.
· Fitas de áudio e vídeo.
· Filmes de evangelização.
· Classes de estudo bíblico nas casas, igrejas ou em uma sede da comunidade.
· Cursos evangelísticos por correspondência.
· Ir buscar as pessoas de ônibus para participar da igreja e de eventos evangelísticos.
· Evangelização de cada em casa.
· Evangelização de militares.
· Programas de alfabetização com uma ênfase evangelística.
· Evangelização específica para alcançar negociantes e profissionais.
· Programas de saúde com uma ênfase evangelística.
· Evangelização por telefone.
· Carros de som compartilhando o evangelho e convidando as pessoas às reuniões evangelísticas.
· Cartas pessoais que compartilham o evangelho.
· Evangelização institucional nos cárceres, hospitais, abrigos.
· Evangelização através da educação cristã: escola dominical, escola bíblica de férias e escolas bíblicas.
· Evangelização nos parques, praças e outros lugares de ajuntamento centrais.
· Evangelização aos eventos especiais numa comunidade, por exemplo, uma exposição local, circo ou reunião política.
· Concertos e apresentações de drama evangelísticos.
· Evangelização pela literatura: Distribuindo panfletos, livros e outros materiais impressos.
· Evangelização a grupos com necessidades especiais: alcoólatras, drogados, famintos, os sem teto, crianças, os mentalmente atrofiados.
· Esforços evangelísticos especializados às crianças, jovens, homens e mulheres.
· Evangelização aos estudantes internacionais numa universidade ou faculdade local.
· Evangelização de escolas públicas.
· Cruzadas de massa a níveis locais, regionais e nacionais.
Alguns dos métodos evangelísticos na lista acima não serão possíveis em certas nações devido às regulamentações governamentais. Porém, o ponto é que na evangelização de saturação um esforço sério se faz para saturar o país com o Evangelho de cada maneira possível.
Não há nenhum limite à variedade de métodos que podem ser incluídos na evangelização de saturação. Lembre-se que a meta é alcançar a todos com o Evangelho.
PREPARANDO A IGREJA LOCAL
Porque os esforços regionais e nacionais provêm do que se faz localmente e porque a evangelização de saturação ocorre dentro da esfera da igreja local, é importante que o pastor local saiba preparar sua congregação para a evangelização de saturação. Aqui estão alguns métodos para ajudar ao pastor a alcançar este objetivo:
· Estabeleça o exemplo você mesmo: quando sua congregação vê que você está excitado sobre a evangelização e ganhar almas, ela será afetada por seu zelo.
· Dirija a mensagem principal da semana aos não cristãos. Se as pessoas não salvas visitam uma igreja, normalmente é no culto principal.
· Periodicamente, pregue uma série de mensagens sobre a evangelização.
· Faça com que os produtos de evangelização estejam disponíveis à sua congregação: Estes podem incluir gravações em vídeo e áudio, filmes e uma mesa com livros que enfocam na evangelização.
· Faça do ganhar almas um requisito para a liderança na igreja. Uma qualificação para cada líder deve ser que ele ganhe almas. Se sua liderança atual não está ganhando pessoas para Cristo, comece a treiná-as.
· Enfoque em ganhar almas na escola dominical: Os professores devem ser treinados sobre como apresentar o Evangelho e convidar aos estudantes a responder. Os pais não-salvos das crianças devem ser alcançados na escola dominical.
· Faça do evangelismo a ênfase primária das reuniões de oração: muitas reuniões de oração hoje estão se tornando simplesmente outro culto com cânticos, boa pregação, porém pouca oração de fato. Leve seu povo à oração real, liderada pelo Espírito e do Novo Testamento, com uma ênfase no perdido e no levantamento de obreiros para a colheita.
· Conduza um treinamento evangelístico contínuo: você pode usar este curso, “Evangelismo como Fermento”, para esse propósito. Continua repetindo a classe com os novos convertidos de sua congregação ou quando os novos convertidos vierem ao Senhor.
· Faça um plano para a sua área: Pegue um mapa de seu povo ou cidade. Divida-o em seções. Depois...
· Dedique pelo menos uma tarda por semana à evangelização pessoal. Nós somente fazemos as coisas que nós gastamos tempo para fazer e isto é verdade também com respeito à evangelização. Você nunca começará a ganhar as almas até que você estabeleça um tempo definido para isso.
· Estabeleça um dia e um horário definidos, encontre-se com os obreiros para oração e então os envie de dois em dois. Assista-os com fichas para visitar as famílias, negócios, lojas, praças, parques, postos de gasolina, bares - por todas as partes - pois essa é a essência do evangelismo de saturação.
· Institua um programa de acompanhamento: treine seu povo para ser pessoalmente responsável para acompanhar aos convertidos. Comece uma classe para os novos convertidos para ensiná-os doutrinas essenciais da fé cristã e os integrar na igreja. O Capítulo Treze deste curso, intitulado “Decisões ou Discípulos”, o ajudará nisso.
1. Escreva o versículo-chave de memória.
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2. Defina a evangelização de saturação?
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3. Resuma a base bíblica da evangelização de saturação
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4. Discuta os princípios básicos da evangelização de saturação.
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5. Discuta o modelo da evangelização de saturação.
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6. Explique como um pastor local pode preparar sua congregação para a evangelização de saturação.
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(As respostas se encontram ao final do último capítulo deste manual).
1. o Curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita, “Análise Ambiental”, detalha como analisar um povo, cidade, região ou nação para penetrá-os com o Evangelho. Ele lhe ajudará a identificar as necessidades e formular planos para a evangelização de saturação.
2. Faça um plano para a evangelização de saturação para a cidade ou povoado no qual você vive. Ore a respeito de quais atividades evangelísticas devem ser incluídas e depois faça uma agenda para realizar seus planos. Quais igrejas ou organizações cristãs poderiam unir-se a você para penetrar sua comunidade?
3. Se você está estudando este curso na prisão, faça um plano de evangelização de saturação para a instituição onde você está encarcerado. Se sua prisão tem um capelão, busque sua ajuda.
CAPÍTULO DOZE
OS MÉTODOS:
EVANGELIZAÇÃO EM MASSA
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Escrever o Versículo Chave de memória.
n Explicar os benefícios de uma cruzada.
n Resumir a informação discutida nesta lição concernente:
o A preparação espiritual
o A localização da cruzada
o O contrato do lugar
o As datas e horários
o Anúncios
o Finanças
o A preparação antecipada do local
o O Treinamento dos obreiros
o Dirigindo o culto
o Acompanhamento
n Conduzir uma cruzada.
VERSÍCULO CHAVE:
“Olhem as nações e contemplem-nas, fiquem atônitos e pasmem;pois nos dias de vocês farei algo em que não creriam se lhes fosse contado” (Habacuque 1:5).
INTRODUÇÃO
Não é possível saturar uma comunidade, região ou nação com o Evangelho sem a evangelização em massa.
Há multidões de pessoas a serem alcançadas com o Evangelho, e a evangelização de massa em massa está focada em alcançar grande grupos de pessoas de uma só vez.
No capítulo Novo você aprendeu a fazer a evangelização pessoal. Esta lição explica como fazer a evangelização em massa. Os dois tipos de evangelização foram usados nos tempos do Novo Testamento, e os dois ainda são importantes na evangelização hoje.
A CRUZADA DE EVANGELIZAÇÃO EM MASSA
Um dos métodos mais eficazes de evangelização grupal é a cruza evangelística, que é um esforço unido de crentes para alcançar cada indivíduo de uma cidade com o Evangelho do Reino de Deus.
Não é somente uma série de reuniões dirigidas dentro das quatro paredes de uma igreja local. Não é um reavivamento, pois o reavivamento fala de reavivar algo que estava vivo, porém agora está perto da morte. O reavivamento é para crentes que se tornaram frios em sua experiência espiritual. Uma cruzada de evangelização em massa tem o objetivo de alcançar a população de não-salvos de uma área inteira.
A abordagem da reunião de Evangelização em massa é bíblica. Aproximadamente 150 vezes no Novo Testamento nós lemos que Jesus falou às multidões. O apóstolo Paulo e outros discípulos ministraram freqüentemente nos lugares onde muitas pessoas se reuniam.
Uma cruzada alcança as pessoas que durante anos têm buscado a Deus. Tocas as pessoas que nunca entrariam em um templo cristão. Provê a oportunidade para a demonstração do poder de Deus aos incrédulos. Alcança muitas pessoas rapidamente com o Evangelho e é um método importante para alcançar rapidamente a crescente população do mundo.
As cruzadas de evangelização em massa ajudam a identificar a terra espiritual que está pronta para a colheita e, conseqüentemente, produzir a plantação de novas igrejas. Se já existem igrejas em uma área, o crescimento é experimentado enquanto os novos convertidos se agregam à sua comunidade cristã.
A PREPARAÇÃO ESPIRITUAL
As sugestões nesta lição são dadas principalmente como um roteiro quanto aos aspectos mecânicos e físicos para dirigir uma cruzada. Porém, deve ser entendido claramente que se você alcança uma perfeição material e mecânica sem tem o poder espiritual, você será como o bronze ou o sino que ressoa. A preparação espiritual é a parte mais importante de qualquer esforço de evangelização.
Nunca se permita cair na cilada de ficar tão ocupado com os detalhes mecânicos de uma cruzada que você esqueça do ingrediente mais importante de todos - a preparação espiritual. Uma cruzada só é eficaz enquanto o evangelho do Reino é apresentado com unção e poder do Espírito Santo presente para salvar, curar e libertar - e isto requer a preparação espiritual.
A LOCALIZAÇÃO DA CRUZADA
O propósito de uma cruzada é levar o Evangelho àqueles que nunca o ouviram. O local onde a cruzada será realizada poderá ser determinado de duas maneiras:
Primeiro: você pode receber um convite do pastor, agência missionária ou de crentes em uma certa comunidade para vir e dirigir uma cruzada. Ore sobre cada convite e se você crê que esta é a vontade de Deus para você, aceite-a.
Segundo: você pode ser divinamente dirigido por Deus para ir a uma certa área. Neste caso, você deve avisar aos crentes na área e deve contar-lhes sobre o desejo do seu coração e receber a cooperação deles, se possível. Se não há nenhum crente ou igrejas estabelecidas na área. Ou se você não pode receber uma cooperação local, você ainda deve ir, se você crê que Deus o está enviando.
Para uma cruzada com impacto nacional, a cidade capital da nação ou outra cidade principal deve ser selecionada.
Uma vez que uma cidade tenha sido selecionada, então a localização exata dentro desta cidade deve ser decidida. Isto é muito importante, porque ainda quando você faz todas as outras coisas bem, se as pessoas não podem encontrar facilmente ou não podem conseguir um lugar, seus esforços não terão valor algum. A localização ideal em qualquer cidade deve ser tão próxima quanto possível para a maior concentração da população.
Aqui estão algumas localizações que poderiam ser usadas para uma cruzada de massa:
UM GRANDE CAMPO ABERTO:
Esta tem se demonstrado a melhor localização. Uma plataforma pode ser erguida no menor ponto do campo e um grande número de pessoas pode ser acomodado.
Normalmente pode ser usada algo assim sem custo algum ou por um custo mínimo.
UM PARQUE CENTRAL:
A permissão para usar um parque ou praça central normalmente tem que ser obtida das autoridades locais. A vantagem de um parque ou praça é que esses lugares são conhecidos por todos em uma comunidade e atrai aqueles que não poderiam vir de outro lugar. Também pode se obter um lugar assim sem nenhum custo ou por uma pequena soma de dinheiro.
UM ESTÁDIO:
Os estádios ou ginásios esportivos normalmente são bem conhecidos pelas pessoas de uma cidade. Tenha o cuidado de obter a permissão escrita para o uso do campo esportivo e para a construção de uma plataforma no campo. O ginásio esportivo (fechado) provê um melhor controle da multidão. Examine as entradas e saídas para assegurar-se de que elas estão bem e são adequadas.
(Nota: Não se devem usar templos de igrejas para uma cruzada evangelística em massa, pois eles impedem a efetividade do esforço evangelístico. Muitas pessoas não-salvas não se sentem à vontade para ir a um templo de igreja. Algumas denominações proíbem que seus membros entrem em templos de outras denominações).
Seja qual a localização acima escolhida, aqui estão alguns pontos adicionais para considerar:
n Cadeiras, assentos.
n Estacionamento adequado.
n Entradas e saídas adequadas.
n Localização próxima das linhas de transporte público.
n Eletricidade disponível para luz e som.
n Sanitários.
O CONTRATO DO LUGAR
Você deve ter um contrato assinado para o lugar antes de fazer qualquer publicidade anunciando a localização da cruzada. Algumas coisas básicas que um contrato deve conter são:
1. Seu nome e o nome da pessoa, companhia, ou associação que está arrendando o local a você.
2. As datas exatas nas quais você usará o lugar.
3. Os horários exatos nos quais você usará o lugar.
4. A soma total de dinheiro que será pago pelo uso do lugar.
5. O método e as datas exatas do pagamento do lugar.
6. O horário exato antes da primeira reunião quando você poderá ter acesso ao lugar para prepará-lo.
7. Outras variáveis: O custo inclui a eletricidade? Plataforma ou palanque? Assentos? Sanitários? Limpeza total?
AS DATAS DA CRUZADA
As datas da cruzada podem ser afetadas pelo lugar que você seleciona. Ele pode estar disponível somente em certos dias da semana ou durante certos meses. Outros fatores para considerar ao selecionar as datas incluem:
n Clima: Se a cruzada será realizada ao ar livre, você deve levar em consideração as estações mais frias, chuvosas ou quentes, e tentar evitá-las. Consulte as pessoas locais na cidade em que a cruzada será realizada a respeito da melhor época para realizar a cruzada.
n Dias de Festa: É melhor evitar os dias de festa porque as pessoas estão ocupadas com suas famílias e celebrações.
n Eventos conflitantes: Evite os eventos conflitantes da comunidade como os dias de festa religiosa, feriados, eventos escolares, reuniões políticas, etc.
HORÁRIOS DA CRUZADA
Para alcançar o maior número de pessoas, estabeleça os horários da cruzada para aqueles nos quais elas possam participar. Considere os horários de trabalho na comunidade local, leis sobre toque de recolher - se aplicáveis - e os horários do transporte público.
A PUBLICIDADE DA CRUZADA
Se você não deixa as pessoas saberem que uma cruzada será realizada, você perderá o grande potencial que uma cruzada de evangelização em massa proporciona. Até mesmo com um orçamento limitado, você pode alcançar uma grande área com anúncios da reunião. Primeiramente, você deve determinar duas coisas:
1. O que incluir em sua publicidade.
2. Onde você vai empregar os recursos disponíveis.
Permita-nos considerar cada um destes pontos:
O QUE VOCÊ VAI INCLUIR:
As datas, os horários e o endereço bem específico e claro sobre a localização da cruzada são algumas das coisas que devem ser incluídas em todo tipo de publicidade. Você também deve comunicar que Jesus realiza milagres de salvação, cura e libertação hoje em dia. Isto cria interesse naqueles que tem uma necessidade de cura ou libertação ou possuem pessoas queridas com tais necessidades. Também atrai as pessoas à cruzada com um espírito de esperança, realmente buscando a manifestação do poder de Deus.
ONDE VOCÊ EMPREGARÁ OS RECURSOS DISPONÍVEIS:
Aqui estão alguns métodos para anunciar ao considerar seu orçamento de publicidade:
Panfletos: Esta é a parte mais importante dos anúncios que você preparar. O panfleto é um anúncio da cruzada impresso em papel barato, de tamanho aproximado de 5½ por 8½ polegadas.
Eles podem ser passados adiante pessoalmente nas ruas, nas praças, parques e lojas. Eles podem ser dados aos crentes e igrejas locais para distribuição. Você também pode distribuí-los de casa em casa. Faça muitos panfletos e de aspecto tão atrativo quanto possível, porém econômicos, para que você possa ter grandes quantidades. Assegure-se de dar tempo suficiente à copiadora para produzir os panfletos até a data em que você deseja recebê-los.
Distribua os panfletos em todas as áreas que você pensa alcançar uma semana antes da cruzada iniciar. (Nas áreas onde perseguição e oposição podem ocorrer, é sábio esperar até três dias antes para sair às áreas definidas para distribuir os panfletos). A melhor maneira de fazer isso é usando um mapa da área e dividir as pessoas por secções específicas.
Faixas: As faixas normalmente são sinais de pano que podem ser atados em cordas pelas ruas principais de uma cidade. Assegure-se de que em cada rua principal que leva à cidade seja colocada uma faixa. Pode ser necessário obter permissão do governo da cidade para fazer isso em algumas áreas. Você também pode colocar faixas nas praças e parques - onde quer que grandes números de pessoas se reúnam. Assegure-se de que toda informação efetiva (datas, horários, localização) esteja incluída na faixa.
Cartazes: Um cartaz é basicamente uma ampliação do panfleto, com o mesmo plano e informações. A diferença é que é muito maior e impresso em papel grosso para que possa ser colocado à vista em cada área disponível ao longo da cidade.
De novo, é melhor organizar uma equipe de pessoas e mostrar para elas os locais exatos nos quais elas devem pôr seus cartazes. O propósito é colocar cartazes onde as pessoas possam vê-los, onde há maior tráfego na cidade. Não coloque apenas um cartaz no mesmo lugar. Os olhos das pessoas são mais atraídos aos lugares onde se encontram três ou quatro cartazes iguais.
Carro de Som: Há algumas pessoas que não podem ler os cartazes, panfletos ou faixas, porém elas poderão entender os anúncios que ouvem de um porta-voz forte. Um carro de som é um automóvel com um sistema de som dirigido ao público e que circula por toda a cidade anunciando a cruzada.
Cuidadosamente prepare um anúncio escrito para ser lido e estabeleça uma rota específica para o automóvel não passar pelas mesmas áreas já cobertas enquanto outras são abandonadas.
Periódicos: A publicidade exibida no periódico deve conter a informação básica que está nos panfletos e cartazes. Não tenha medo de pedir preços reduzidos para este tipo de anúncio, pois você está prestando um serviço público à cidade. As pessoas serão salvas da aflição, das drogas, do alcoolismo, e serão curadas espiritualmente, mentalmente e fisicamente devido à cruzada. A cidade estará numa boa posição devido à ação de Deus na comunidade.
Muitos periódicos farão um artigo gratuito, pelo menos sobre a cruzada. Este artigo de notícias deverá incluir a informação básica sobre as datas, horários e localização da reunião, porém pode ser mais detalhado. Sugira que um repórter o entreviste como um evangelista visitante ou cubra o primeiro serviço da cruzada.
Rádio e Televisão: Se rádios e televisões são abundantes na área, você também deve considerar este tipo de anúncio. De novo, você está fazendo um serviço à comunidade, por isso não tenha medo de pedir preços reduzidos. Assegure-se de ter um contrato escrito que declare exatamente a que hora do dia os anúncios serão dados e a duração do anúncio.
Aqui estão algumas sugestões para usar o rádio e a televisão sem custo:
n Contate indivíduos e organizações que possuem programas cristãos de rádio ou televisão localmente. Peça-lhes para anunciar a cruzada durante seus programas.
n Sugira que uma estação de rádio proporcione anúncios públicos breves sobre as reuniões, pois você está fazendo um serviço à comunidade.
n Sugira que a estação de rádio ou tv venha à primeira reunião da cruzada e grave uma pequena parte dela.
n Sugira que você, como um evangelista visitante, seja entrevistado nos programas seculares locais.
Mala Direta: Você pode enviar cartas especiais de convite ao governo e aos líderes locais, e a outros da comunidade.
Telefone: Se há uma agência missionária na cidade, obtenha uma cópia da lista telefônica. Divida a lista em secções e distribua suas páginas entre igrejas diferentes. Peça aos crentes locais para fazer convites pessoais às pessoas para assistir a reunião.
Anúncios verbais: Podem ser feitos anúncios verbais nas reuniões do clube local, escolas, eventos da comunidade e igrejas.
AS FINANÇAS DA CRUZADA
É aceitável receber ofertas nas cruzadas, porém na maioria dos casos, nunca devemos receber ofertas a não ser na última parte da cruzada; nunca na primeira noite. Primeiramente o poder de Deus precisa invadir a comunidade para conseguir um lugar no coração das pessoas. Quando as pessoas têm experimentado a realidade de Jesus, os poderes do inimigo através do rumor, da calúnia e das falsas acusações com respeito às finanças não podem destruir a obra.
As finanças devem ser tratadas abertamente. Para assegurar isso, é sábio estabelecer um comitê local de cristãos para ocupar-se das finanças. A contagem, registro e guarda do dinheiro nunca devem ser deixados nas mãos de uma só pessoa. Um mínimo de três pessoas deve estar presente em todo momento quando uma oferta for contada e processada. Se há um banco local, é sábio abrir uma conta separada para a cruzada.
Um registro completo de todos os fundos recebidos e gastos para a cruzada devem ser guardados. Tudo deve ter recibo, e a informação feita disponível aos pastores e igrejas locais participantes. Devem ser usadas ofertas coletadas para pagar os custos do arrendamento do lugar, anúncios da cruzada, aluguel do equipamento de som, transportes, hospedagem e gastos diversos.
A PREPARAÇÃO ANTECIPADA DO LUGAR
Há várias coisas que você deve fazer para preparar o lugar da cruzada antecipadamente antes da primeira reunião. Estas incluem o seguinte:
SINALIZAR O LUGAR:
O lugar da cruzada deve ser marcado claramente com faixas, cartazes, ou sinais no terreno ou na área próxima.
A PLATAFORMA:
Se o lugar não tem uma plataforma, você precisará construir uma. A primeira coisa para fazer é determinar sua localização no terreno. Aqui estão algumas coisas para considerar:
1. As pessoas conseguirão se reunir naturalmente diante da plataforma não importa o quão grande seja a multidão? Se você não tem barreiras no lado e detrás da plataforma, você terá muitas pessoas em um círculo completo ao redor de você, e será difícil controlar a multidão e manter sua atenção.
2. Se a cruzada é realizada em um lugar fechado com uma cerca ou parede, é importante pôr a plataforma no final oposto da entrada principal para que as pessoas não fiquem entrando ao redor da plataforma e causando uma distração durante o culto.
3. Se a terra não está nivelada, você deve considerar o lugar onde as pessoas podem ver melhor a plataforma. Se o lugar não tem assentos, as pessoas estarão de pé durante o serviço e é difícil se elas têm que ficar de pé num terreno irregular.
4. Se você está em uma praça ou estacionamento da cidade, você desejará localizar a plataforma onde há a menor quantidade de ruído do tráfego. Em muitos casos, as companhias de madeiras doarão a madeira para a construção da plataforma da cruzada. Em alguns casos, a madeira pode ser arrendada ou emprestada. Isto é melhor do que comparar porque você a devolve quando a cruzada tiver terminado. Você pode considerar a idéia de colocar a plataforma sobre barris, se estes podem ser disponibilizados. O tamanho da plataforma é determinado por quantas pessoas você pensa ter sobre ela. Assegure-se de incluir uma rampa que leva á área do púlpito de ambos os lados da plataforma. Isto será usado para os testemunhos de salvação, santidade e libertação que você colherá do público. Colocar um corrimão forte ao longo da borda exterior da rampa é útil para as pessoas se apoiarem quando elas sobem e descem pela rampa. Colocar tiras estreitas de madeira cravadas pela rampa proporciona uma boa base para pisar.
A ÁREA DO ALTAR:
Amarre uma corda diretamente na área diante da plataforma. Isto impedirá as pessoas de amontoar-se diante da plataforma e também proporcionará uma área para trabalhar com aqueles que responderem ao chamado do altar. Planeje colocar as cordas de tal maneira que elas possam cair com facilidade se você quiser que todas as pessoas avancem durante o chamado do altar.
ELETRICIDADE:
Assegure-se de ter uma linha separada para as luzes e o sistema de força. Nunca ligue os dois em uma mesma linha. Sempre tenha a fonte de força e a caixa do interruptor em um lugar onde ninguém possa manuseá-los livremente, mas somente o pessoal autorizado.
SISTEMA DE SOM:
Teste o equipamento de som completamente pelo menos uma hora antes de cada culto. É útil se você pode ter um equipamento auxiliar ou partes de substituição prontamente disponíveis para emergências.
SECÇÕES RESERVADAS:
Marque qualquer secção reservada claramente com os sinais. Por exemplo, você pode ter uma secção reservada para a tradução (para aqueles que não falam o idioma dominante). Você pode precisar de uma secção para músicos, solistas ou para um coral. Você também poderia precisar de assentos reservados para obreiros.
DIVERSAS PREPARAÇÕES:
Tenha os recipientes para a coleta das ofertas preparados e os recursos de aconselhamento que você possa estar usando, como os crachás, fichas de decisão, impressos, etc.
TREINANDO OS OBREIROS DA CRUZADA
Treinando aos crentes locais para ajudar na cruzada, eles se tornam mais do que apenas espectadores. Eles se tornam parte do esforço para alcançar as almas, orar e assumir a responsabilidade da reunião com você em lugar de simplesmente esperar para ver o que acontecerá.
RECRUTANDO OS OBREIROS:
Os obreiros da cruzada devem ser crentes maduros que participam nas suas igrejas da área onde a cruzada se realizará. Podem ser usados pastores locais para recrutar obreiros de suas igrejas e servir como conselheiros. Se você está dirigindo uma cruzada onde não há nenhuma igreja, recrute uma equipe de crentes de outra área para vir e ajudar na cruzada como obreiros.
FIXANDO AS SESSÕES DE TREINAMENTO:
É melhor dirigir o treinamento dos obreiros durante as duas noites anteriores ao começo da cruzada, pois o treinamento assim estará fresco nas mentes das pessoas. A primeira sessão pode ser realizada em uma igreja ou assembléia local, porém a última sessão deve ser realizada exatamente no lugar da cruzada, pois assim pode haver uma colocação real dos obreiros, ou seja, cada um pode ver de perto onde estará durante as reuniões, onde está cada coisa, e etc.
Apenas porque alguém tem sido durante muito tempo um cristão, isso não quer dizer que ele não precisará de treinamento. Não permita que ninguém diga, “eu já sei o que você quer que seja feito, por isso eu não tenho que vir às sessões de treinamento”.
Os pastores locais e todos os outros participantes que desejam ser obreiros da cruzada devem ser treinados.
EQUIPANDO AOS OBREIROS:
É útil se os obreiros da cruzada são identificados por um crachá de identificação ou uma fita colorida. Diga-lhes que se vistam tão bem quanto for possível, e para trabalhar com os membros do próprio sexo quando possível. Eles devem estar no local da cruzada pelo menos uma meia hora antes do culto iniciar. Os obreiros também devem ser equipados com uma Bíblia, lápis ou esferográficas e as fichas de decisão, se você vai usá-las para registrar os nomes e endereços dos novos convertidos. Se for economicamente possível, é bom haver material impresso para dar aos novos convertidos, como Evangelhos de João ou um panfleto que lhes dê instruções adicionais com respeito à vida cristã.
ACONSELHAMENTO:
Deve-se dar aos obreiros algumas instruções básicas sobre como aconselhar. Eles devem saber como levar uma pessoa a Jesus Cristo e como orar por aqueles que necessitam de libertação e santidade. Use secções selecionadas deste curso para treiná-los nestas áreas. Há também diretrizes adicionais na sessão “Para Estudo Adicional” desta lição.
Os obreiros ministrarão aos que não são salvos e responderem ao chamado para a salvação. Eles também podem ser chamados para ministrar aos endemoninhados (ver a secção seguinte sobre o controle da multidão). Eles também ajudar a ministrar libertação e cura ao trabalhar com pessoas em suas secções determinadas enquanto você está ministrando orações especiais.
O CONTROLE DA MULTIDÃO:
Recorde que você está em guerra espiritual pelas almas de homens e mulheres, resgatando-os do destino do inferno. Quando você está fazendo isso em uma larga escala, os poderes do demônio não se sentarão calmamente para observar.
Em primeiro lugar, você deve ter o poder e a autoridade do Espírito Santo. E você deve usá-los em o nome de Jesus para atar os espíritos de interrupção.
Em segundo lugar, você deve dar esta responsabilidade aos seus obreiros. Eles devem estar constantemente atentos às distrações e interrupções e saber o que fazer quando elas ocorrem.
Treine os obreiros para mover rapidamente e não duvidar quando um problema se levantar. Eles não devem esperar pela coisa funcionar por si mesma, porque ela não funcionará. Eles não devem esperar que outra pessoa responda. Eles devem reconhecer imediatamente como uma operação do diabo e tratá-la como tal.
A coisa importante aqui é tratar com o problema de uma tal maneira que não cause uma distração maior do que a que já ocorreu. Não faça nada que amplifique a situação. Atua de tal maneira que atraia a atenção à plataforma da maneira mais rápida.
Freqüentemente, Satanás usará uma pessoa endemoninhada para iniciar uma demonstração. Na maioria dos casos, os obreiros não devem tratar com a pessoa ali no meio da multidão; ao contrário, leve-a rapidamente para fora do lugar e expulse o diabo. A coisa importante é, qualquer coisa que seja feita, deve ser feita tão rapidamente e silenciosamente quanto possível. Reconheça as distrações pelo que elas são: Satanás trabalhando para impedir o que Deus está fazendo.
Como parte do controle da multidão, você deve treinar os obreiros especiais para a plataforma e suas rampas de acesso. Os obreiros da rampa devem impedir que as pessoas sem autorização subam na plataforma, e ajudar as pessoas autorizadas a subir na plataforma. Elas também receberão as pessoas com testemunhos que os obreiros trarão da multidão, verificarão os milagres, e então, as escoltarão até a plataforma.
Os obreiros da plataforma devem incluir aqueles que possam acomodar as pessoas. Este tipo de obreiro deve estar de ambos os lados da plataforma e deve ser treinado para não permitir que ninguém esteja na rampa que não tenha sido enviado por um dos obreiros da rampa. Pelo menos dois obreiros da plataforma devem estar disponíveis para ajudar a guardar a linha de testemunho em ordem.
Como parte do controle da multidão, você desejará treinar aqueles que acomodarão as pessoas na multidão, para ajudá-las a achar um lugar e se sentar (se assentos são proporcionados) e para recolher a oferta.
Você pode precisar treinar obreiros para ajudar com o estacionamento, se há muitos na multidão que chegam de carro ou de moto. Faça um estudo da área do estacionamento e cercanias e prepare um diagrama de como o fluxo de tráfego deve proceder. Você pode querer reservar algumas áreas do estacionamento para os obreiros e a equipe da cruzada. Prepare a sinalização necessária para a área do estacionamento, a iluminação apropriada, se possível, e proteja-se contra o vandalismo (recorde... você está em uma batalha espiritual).
SALVAÇÃO:
Quando você chamar as pessoas à salvação, tenha obreiros treinados para colocar-se de pé imediatamente e passar lateralmente às suas áreas designadas. O chamado para a salvação indica que é tempo de ministério em uma reunião. Treine-os para prestar plena atenção ao que você está dizendo neste momento. Deus pode dirigi-lo para ministrar diferentemente em vários momentos, e eles necessitam estarem prontos para fluir com você no mover do Espírito Santo.
Normalmente, devido ao tamanho da resposta em uma cruzada, é melhor fazer uma oração coletiva e pedir às pessoas que repitam a oração do pecados para o perdão depois de você. É importante que aqueles que respondem ao chamado da salvação recebam cuidadoso acompanhamento; para tanto, assegure-se de que uma de três coisas acontecerá:
n Conselheiros preenchem uma ficha de decisão com o nome e a direção do novo convertido para que eles possam ser visitados pelos pastores locais para acompanhamento.
n Um anúncio é dado sobre uma reunião na manhã seguinte para todos aqueles que aceitaram a Jesus. Durante as reuniões da manhã, o acompanhamento cuidadoso pode ser dados aos novos crentes.
n Aqueles que respondem à salvação se dirigem a uma sala ou área especiais para receber instruções. Obreiros os acompanharão ao local, proporcionando conselho adicional, e obtendo seus nomes e endereços em uma ficha de divisão.
Se você usar a ficha de decisão, estas devem incluir um espaço para:
n O nome
n O endereço
n O telefone
n A Resposta: um lugar para marcar se as pessoas vieram para receber salvação, para renovar seu compromisso com Cristo, libertação, cura, etc.
n Comentários: Um lugar para os comentários adicionais pelo conselheiro que pode registrar qualquer informação que poderia ser útil ao acompanhamento.
n Assinatura: um lugar para a assinatura do conselheiro.
Se as fichas de decisão são usadas, faça-as como um formulário de duas partes com carbono no meio, se é possível, para que uma cópia seja criada enquanto o formulário é preenchido. O original pode ser dado aos pastores locais para acompanhamento. A cópia pode ser retida pelo obreiro para que ele também possa dar acompanhamento ao novo convertido. Treine os seus obreiros para escrever claramente enquanto eles preenchem as fichas. Determine alguém para ser responsável para escolher e processar todas as fichas.
CURA E LIBERTAÇÃO:
A demonstração do poder de Deus confirma a pregação do Evangelho. Como você aprenderá na Parte Dois deste curso, a cura e a libertação são partes vitais da evangelização. Para animar a fé dos crentes, para confirmar a Palavra de Deus e atrair os incrédulos, é útil compartilhar testemunhos do que Deus está fazendo na cruzada. Recorde que a maioria das pessoas não-salvas não se achegam em fé. Elas são incrédulas. A menos que elas vejam uma demonstração do poder de Deus, elas ainda sairão incrédulas.
Sobre orar por cura e libertação, treine os obreiros para orar com os olhos abertos. Enquanto você ora, diga às pessoas em público para pôr suas mãos em sua aflição. Depois da oração, peça-lhes que comecem fazendo algo que elas não podiam fazer antes. Treine os obreiros para olhar enquanto as pessoas colocam suas mãos nos lugares enfermos e depois da oração peçam para elas começarem a agir pela fé. Os obreiros podem se aproximar, então, destas pessoas para obter seus testemunhos. (Quando você estiver treinando os obreiros, realmente faça orações por cura e libertação. Muitas vezes você terá curas nas sessões de treinamento).
Nas sessões de treinamento, mostre aos obreiros como verificar se uma pessoa cega recebeu a cura levantando os dedos e pedindo para ela contá-los. Para o surdo, sons podem ser reproduzidos atrás da pessoa, como bater palmas um certo número de vezes. As curas visíveis, como surdez, cegueira, crescimento de membros, coxos, estimulam a fé mais do que as curas interiores que não podem ser comprovadas imediatamente.
Quando um obreiro encontrar alguém que experimentou uma cura ou libertação, treine-os para levar (não enviá-la sozinha) essa pessoa a um dos obreiros da rampa. O obreiro da rampa, então, pode escoltá-los até a plataforma e você pode entrevistar a pessoa e compartilhar os testemunhos do que Deus está fazendo. O obreiro então retorna à sua área designada para continuar ministrando e recebendo os testemunhos.
COLOCAÇÃO NA ÁREA:
Use um diagrama nas primeiras sessões de treinamento para mostrar aos obreiros onde eles devem se localizam na área da cruzada. Na segunda noite de treinamento, que é realizada na área do local da cruzada, coloque cada obreiro no exato lugar onde eles ficarão durante cada culto.
Peça aos muitos obreiros na área do altar para se esticar os braços um ao lado do outro. Eles são importantes para o controle da multidão e para ministrar àqueles que vem para frente. Coloque os obreiros especialmente treinados para a rampa e os da plataforma em seus lugares e, então, distribua uniformemente os obreiros restantes por todo o lugar. Assegure-se de colocar obreiros nas entradas e saídas e para guardar a fonte de energia.
DIRIGINDO AS REUNIÕES DA CRUZADA
Aqui estão algumas sugestões para dirigir as reuniões da cruzada:
COMEÇANDO:
Coloque uma música especial para tocar 30 minutos antes do culto começar. A música atrairá as pessoas ao local e preparará os corações daqueles que já chegaram para receber a Palavra de Deus. Instrua os músicos e solistas sobre quais canções usar. Selecione canções que são vivas, inspiradoras e evangelísticas. Não escolha canções sentimentais ou difíceis de entender. Use canções que exibem vida e entusiasmo e que atrairão aqueles que ainda não são salvos.
Depois da primeira noite, você terá pessoas que foram salvas, curadas e libertas. Escale algumas delas para testemunhar durante este período inicial de 30 minutos. Entreviste-os e faça perguntas específicas para que você possa impedir que qualquer um roube o tempo (outra estratégia de tumulto de Satanás).
O MINISTÉRIO DA PALAVRA:
No momento anunciado, comece o serviço da cruzada. Mantenha os preliminares no mínimo. O propósito de uma cruzada evangelística é alcançar almas para Jesus. Para fazer isso, a Palavra de Deus deve ser pregada e o poder de Deus demonstrado. As pessoas vêm com grandes necessidades espirituais, físicas e emocionais. Elas não vieram ouvir uma grande lista de anúncios, apresentações e conversa sem futuro.
Antes de começar a pregar, anuncie às pessoas que você orará por cura e libertação depois do sermão. Muitas pessoas vieram para serem curadas e se você começar a pregar sem mencionar isso elas podem pensar que erraram de reunião. Se você deixa claro que orará pelos enfermos depois do sermão, você terá uma boa atenção à sua mensagem.
A ORAÇÃO PARA SALVAÇÃO:
Na conclusão do sermão, a primeira coisa a fazer é tratar com a salvação. Enfatize que a cura da alma é mais importante que a cura do corpo. Você orará pelo corpo das pessoas, porém primeiro você orará pelas suas almas, para que Deus os cure espiritualmente e perdoe seus pecados através do sangue de Jesus.
Normalmente, devido ao tamanho da resposta a uma cruzada, é melhor fazer uma oração coletiva e fazer com que as pessoas repitam após você a oração do pecado para o perdão de pecados. É importante que estas pessoas recebam um acompanhamento depois. Assim, certifique-se de fazer, como foi mencionado no treinamento dos obreiros, uma dessas três coisas:
n Conselheiros preenchem uma ficha de decisão com o nome e a direção do novo convertido para que eles possam ser visitados pelos pastores locais para acompanhamento.
n Um anúncio é dado sobre uma reunião na manhã seguinte para todos aqueles que aceitaram a Jesus. Durante as reuniões da manhã, o acompanhamento cuidadoso pode ser dados aos novos crentes.
n Aqueles que respondem à salvação se dirigem a uma sala ou área especiais para receber instruções. Obreiros os acompanharão ao local, proporcionando conselho adicional, e obtendo seus nomes e endereços em uma ficha de divisão.
ORAÇÕES POR CURA E LIBERTAÇÃO:
Após a oração da salvação é tempo de começar as orações por cura e libertação. Cada situação de ministério é diferente e às vezes Deus o levará de maneiras específicas acerca de como ministrar. Porém aqui estão algumas sugestões gerais para ministrar a cura no ambiente de uma cruzada.
Em uma multidão não é possível orar individualmente por cada um. Primeiro faça várias orações e focalize cada uma delas em uma enfermidade específica. Tenha obreiros disponíveis para trazer os testemunhos daqueles que recebem a cura à plataforma. A fé do público será encorajada por estes testemunhos e, depois, você pode fazer uma oração coletiva final de libertação de todos os tipos de aflições.
Lembre-se, é importante que você esteja aberto à liderança de Deus nesta área. Não há nenhum modelo fixo.
ENCERRANDO:
Ao encerrar a reunião, certifique-se de anunciar a próxima reunião da cruzada e a classe matutina para os novos convertidos. Dê informações específicas sobre horários e lugares.
A SEGUNDA ETAPA DA CRUZADA
Cada convertido da cruzada deve receber um acompanhamento cuidado. Isto cumpre o “ensinando todas as coisas” que deve seguir após a conversão, como é dito na Grande Comissão.
Durante o chamado do altar para a salvação uma de duas coisas deve acontecer:
1. O convertido preenche uma ficha de decisão: Isso é feito na área do altar ou em um local especial com os conselheiros. Estas fichas devem ser dadas aos pastores locais que assumirão o acompanhamento.
2. Uma classe matutina para os novos convertidos foi anunciada: Durante as aulas da manhã os novos convertidos devem receber cuidado imediato de acompanhamento espiritual e seus nomes e endereços devem ser anotados para um acompanhamento maior pelos pastores locais.
O lema para acompanhamento deve ser “Nunca deixar”. Não deixe que o novo convertido fique só até que ele se integre em uma comunidade cristã local.
O Capítulo Treze deste curso proporciona informações adicionais sobre o acompanhamento de novos crentes.
TESTE O SEU CONHECIMENTO
1. Escreva o versículo-chave de memória.
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2. Explique os benefícios de uma cruzada.
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3. Em uma filha de papel separada, resuma a informação discutida nesta lição, incluindo:
- A preparação espiritual
- A localização da cruzada
- O contrato do lugar
- As datas e horários
- Anúncios
- As finanças
- A preparação antecipada do lugar
- Treinamento de obreiros
- Dirigindo a reunião
- Acompanhamento
(As respostas se encontram no final do último capítulo deste manual.)
PARA ESTUDO ADICIONAL
1. Aqui estão algumas diretrizes para dar aos obreiros ao treiná-los sobre como aconselhar aqueles que respondem ao chamado do altar:
(1) Apresente-se (como conselheiro) à pessoa que respondeu ao chamado (o “aconselhado”).
(2) Peça seu nome e o escreva para que você possa lembrar-se durante sua conversa. (Se estão usando a ficha de decisão escreva na ficha. Se não, simplesmente escreva em um pedaço de papel para referência).
(3) Pergunte-lhe, “Por que você levantou sua mão (ou veio á frente) esta noite?” Isto proporcionará uma oportunidade para o aconselhado expressar sua necessidade a você.
(4) Não há nenhuma maneira de mencionar aqui cada problema que uma pessoa poderia expressar em resposta a essa pergunta, porém a Palavra de Deus contém uma resposta para cada situação. Se você encontra perguntas difíceis que você não pode administrar, chame um dos pastores ou outros obreiros para ajudá-lo.
(5) Depois de identificar a necessidade espiritual específica do aconselhado, através da conversa, proporcione o conselho da Palavra de Deus e então ore com ele. Se ele tem respondido ao chamado da salvação, você deve guiá-lo na oração do pecador, pedindo o perdão dos pecados e aceitando a Jesus Cristo como o Salvador. Mantenha seu conselho tão simples quanto possível. (Não tente ensinar todas as doutrinas da fé cristã em apenas uns minutos!) Se ele necessita de cura ou libertação, ministre nestas áreas.
(7) Proporcione qualquer material impresso que você tem para ser usado para este propósito ao aconselhado, quer dizer, um Evangelho de João ou panfleto com informações adicionais sobre como você vive a vida cristã.
(8) Quando você terminar de ministrar à pessoa, complete o resto da ficha de decisão. Preencha a informação sobre o endereço e telefone, depois marque a decisão apropriada (salvação, libertação, cura, etc.). Registre qualquer comentário que poderia ser útil ao acompanhamento do aconselhado.
(9) Dê ficha de decisão para a pessoa que foi designada para recolhê-las. Se a ficha de decisão é um formulário de duas vias, dê a cópia original e guarde a cópia para que você também possa acompanhar a pessoa que você aconselhou.
(10) Fale com o aconselhado dentro de 48 horas. Verifique para ver como ele está. “Nunca deixe” o aconselhado até que ele se torne parte de uma igreja local.
2. Este capítulo tratou de um método comum de evangelização em massa que é a cruzada evangelística.
Não há como nós discutirmos cada tipo de evento que você pode dirigir na evangelização em massa. Você pode realizar conferências, seminários, reavivamentos, concertos, etc. Aqui estão algumas dicas gerais para planejar qualquer tipo de evento ministerial:
(1) Estabeleça o propósito do evento: qual é o propósito do seminário, conferência, reavivamento, cruzada, etc? O propósito guiará o seu planejamento.
(2) Estabeleça as datas e os horários do evento.
(3) Selecione um local. As coisas para considerar ao selecionar um local são:
n O tamanho: deve ser adequado ao número de pessoas que você espera ter.
n As características: deve ter as características que você requer para o evento. Por exemplo, se você planeja encontrar-se como um grupo grande e então se dividir em vários grupos pequenos, você necessita de um local com uma cozinha.
n O ponto: deve ser alcançando facilmente pelo transporte público e deve estar localizado tão próximo quanto possível das pessoas a quem você quer ministrar.
n O custo: você deve poder pagar por ela.
(4) Forme um comitê e delegue responsabilidades para:
n Coordenação geral: o coordenador dirigirá todos os outros em seus deveres e coordenará todas as partes do evento.
n Agenda: a agende deve incluir:
o Tudo o que necessita ser feito antes do evento: quem fará quê e quando?
o O horário exato do acompanhamento que necessita ser feito depois do evento.
o Orçamento: estabelecer o orçamento para o evento, as entradas dos recursos financeiros, pagamento das faturas, tomar ofertas durante os eventos, e fazer ofertas e honorários aos pregadores convidados.
n Organização do local: estes são alguns itens que você poderia necessitar para preparar no local: assentos, uma plataforma, mesas, recipientes para as ofertas, microfones, instrumentos, púlpito, equipamento audiovisual, recursos para aconselhamento e registro.
n Registro: você registrará as pessoas? Nesse caso, quais serão os materiais entregues no momento do registro? Como você controlará as linhas de registro? Haverá um custo para registrar-se? Você precisará de placas de identidade? Quais os formulários necessários? Quem faria o registro?
n Publicidade: Como você anunciará o evento? Selecione alguém para encarregar-se da publicidade tais como mala direta, chamada telefônica, rádio, televisão, periódicos, cartazes, impressos, anúncios nas igrejas locais, etc.
n Conselheiros: tenha alguns conselheiros treinados para ajudar as pessoas com necessidades espirituais. Estes conselheiros devem saber levar alguém a Cristo, como orar pelo enfermo e como ministrar libertação. Eles devem estar equipados com Bíblias, panfletos e fichas com nome e endereço nas quais se registrarão as informações sobre aqueles que buscam ajuda espiritual. Estas fichas lhe permitirão acompanhar estas pessoas depois do evento.
n Pregadores convidados: você terá pregadores convidados para este evento? Neste caso, você precisa de alguém encarregado por esta área para contatar os convidados, dar-lhes os horários e informações, providenciar transporte e alojamentos, se necessários, e ministrar às suas necessidades pessoais durante o evento.
n Música: Selecione um diretor de música para obter os instrumentos e os músicos necessários, dirigir o coral, planejar as músicas especiais e liderar o cântico coletivo.
n Berçário: Você providenciará um cuidado especial para os bebês (ou crianças pequenas) durante o evento? Neste caso, você precisará de alguém para preparar o lugar e selecionar as pessoas que cuidarão das crianças.
n Vendas: Se você planeja vender Bíblias, livros ou fitas cassetes cristãs, comida e etc., você precisará de alguém encarregado desta área.
n Acomodações: Responsabilize alguém para acomodar as pessoas, distribuir e recolher os materiais, as ofertas, e resolver os problemas e perturbações durante as reuniões.
n Som: Se você está planejando um grande evento, você precisará de um bom sistema de som. Você precisa de alguém que é conhecedor nesta área e tem a equipe apropriada.
n Gravações: Você planeja fazer fitas de gravação de áudio ou vídeo deste evento? Neste caso, você precisará de alguém para acertar com o pessoal para fazer a gravação, reproduzir as fitas, obter recursos e equipamentos necessários.
n Participantes: Você necessita de alguém para coordenar os participantes. Por exemplo, para planejar o transporte, comida ou alojamento, se necessário, e ajudar as pessoas com os problemas práticos, as perguntas, etc., durante o evento.
n Pós-evento: Sempre selecione uma pessoa para administrar o acompanhamento que segue ao evento, incluindo recolher os materiais que pertencem a você, limpar o lugar, desmontar o equipamento, agradecer aqueles que o ajudarão, e designar alguém para administrar o acompanhamento dos novos convertidos.
CAPÍTULO TREZE
DECISÕES OU DISCÍPULOS?
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Escrever os Versículos-Chave de memória.
n Definir “convertido”.
n Definir “discípulo”.
n Listar seis áreas de instrução a ser cobertas no acompanhamento imediato de um novo convertido.
n Identificar nove princípios de discipulado que Jesus usou.
n Explicar a verdadeira prova do discipulado.
n Prover acompanhamento imediato a um novo convertido.
n Prover o acompanhamento estendido a um novo convertido.
VERSÍCULOS-CHAVE:
“Havendo passado ali algum tempo, saiu, atravessando sucessivamente a região da Galácia e Frígia, confirmando todos os discípulos” (Atos 18.23).
“Fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus” (Atos 14.22).
Você ouve falar freqüentemente da Grande Comissão, porém você realmente entende a missão que Jesus realmente deu a Seus seguidores?
n A ordem era só para ganhar aos novos convertidos?
n Era só para dirigir cruzadas evangelísticas?
n Era só para ganhar as pessoas ao Senhor y então seguir rapidamente a outra área?
Permita-nos ler Suas instruções de novo:
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28.19-20).
A prioridade é ir a todas as nações, ensinando-as o Evangelho, batizando-as, e proporcionando ensinamento adicional sobre tudo o que Jesus ordenou. A comissão para evangelizar não está completa sem o ensinamento que deve seguir após a conversão.
DECISÕES OU DISCÍPULOS?
Dois tipos de ensinamento estão envolvidos nesta comissão:
Primeiro: Ensinar o Evangelho para levar homens y mulheres à salvação. As pessoas devem ouvir o Evangelho para responder a ele, devem arrepender-se do pecado, e devem nascer de novo:
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28.19).
Os novos crentes se chamam “convertidos”. Um convertido é um crente em Jesus que tem nascido de novo pela fé e se tornou parte do Reino de Deus.
Segundo: Ensinar depois da conversão. Depois que uma pessoa tem sido ensinada no Evangelho e tem se convertido, ela deve aprender a seguir Jesus:
“Ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28.20).
A Grande Comissão revela que os novos convertidos serão instruídos em tudo o que Jesus ensinou. Esse processo às vezes é chamado de “acompanhamento de novos” ou “discipulado”.
Paulo teve o cuidado de acompanhar os novos convertidos e as novas igrejas. As Escrituras registram que ele...
“Havendo passado ali algum tempo, saiu, atravessando sucessivamente a região da Galácia e Frígia, confirmando todos os discípulos” (Atos 18.23).
“Fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus” (Atos 14.22).
Um “discípulo” é um convertido que é estabelecido nos elementos essências da fé cristã e é capaz de levantar e discipular a outros novos convertidos. A palavra “discípulo” significa um aprendiz, aluno, alguém que aprende seguindo. É mais do que conhecimento intelectual. É aprendizagem que muda o estilo de vida de uma pessoa.
Discipulado não é simplesmente dar informações, é desenvolver indivíduos.
A decisão é somente o primeiro passo do verdadeiro discipulado. Os convertidos devem ir mais além da decisão para tornar-se membros responsáveis do corpo de Cristo, capazes de levantar outros novos convertidos.
Ganhar novos convertidos é importante, porém treinar aos homens e mulheres para seguir a Jesus e tornar-se espiritualmente reprodutivos é igualmente importante. Cada um de vocês converterá a outros, fará deles “discípulos”, e os treinarão para alcançar outros. Este é o plano bíblico de discipulado demonstrado por Jesus. Ele escolheu doze homens, fez deles discípulos, e os treinou para alcançar outros.
O seguinte diagrama ilustra o ciclo de evangelização e discipulado:
A evangelização produz os novos convertidos. Discipulado produz os discípulos que podem evangelizar, produzir novos convertidos, e os discipular. O ciclo continua repetindo o mesmo modelo vez após vez.
Imediatamente à conversão, um novo convertido deve receber a instrução nas seguintes áreas:
CONVICÇÃO:
Ajude ao novo convertido a estar seguro de sua salvação e seguro em seu relacionamento com Jesus Cristo.
CONFESSAR A CRISTO PUBLICAMENTE:
Anime ao novo convertido para compartilhar sua nova experiência com outro crente, ou com um parente ou amigo não-crente.
A confissão é uma parte importante da experiência de salvação:
“Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação” (Romanos 10.9-10).
BATISMO NAS ÁGUAS:
No livro de Atos, os novos convertidos foram batizados imediatamente após a conversão ou o mais rápido possível depois disto. Os registros de Atos 8, 9 e 16 nos mostram isto. A importância do batismo nas águas é explicada em detalhe no curso do IITC intitulado “Fundamentos da Fé”.
O ENCHIMENTO DO ESPÍRITO SANTO:
O livro de Atos registra vários exemplos de como os novos crentes foram levados a experimentar o enchimento do Espírito Santo imediatamente ap’s a conversão. Veja Atos 8.14-17; 19.1-6. O enchimento do Espírito Santo é explicado em detalhes no curso do IITC, “O Ministério do Espírito Santo”.
DESENVOLVENDO UMA VIDA DEVOCIONAL:
O novo crente deve ser animado a iniciar um hábito diário de estudo da Bíblia e oração imediatamente. Ensine o modelo da oração do Senhor (Lucas 11.1-4) e anime que ele inicie a leitura do livro de João.
TORNAR-SE PARTE DE UMA IGREJA LOCAL:
É muito importante que o novo crente se torne parte de uma comunidade local de crentes, uma igreja bíblica.
Quando você treina um novo convertido, você não toma o lugar do pastor. Deus coloca os pastores na igreja para prover o cuidado espiritual aos crentes em longo prazo. Cada crente necessitar estar sob o cuidado de um pastor.
Ajude aos novos convertidos a chegar-se à igreja. Ofereça-se para providenciar transporte ou para caminharem juntos até a igreja.
Apresente-o às pessoas na igreja e certifique-se que ele se torna parte de um grupo de estudo ou célula.
Uma coisa muito importante para lembrar no acompanhamento imediato é “NUNCA DEIXAR” o novo convertido até que ele se estabeleça numa igreja local. Se não há nenhuma igreja local, então uma precisa ser plantada.
A Seção a Três deste curso lhe ajudará a fazer isto.
O ACOMPANHAMENTO ADICIONAL
Estudando o relacionamento de Jesus e Seus seguidores, nós descobrimos vários princípios de discipulado. Estes são importantes para continuar com o acompanhamento adicional do novo crente:
1. SELEÇÃO:
Cada novo convertido deve ser extensivamente discipulado por alguém, porém você não será capaz de discipular a todos. Você é somente uma pessoa e está limitado no número de pessoas que você pode discipular a cada vez.
Jesus selecionou alguns que Ele treinou extensivamente. Outros voltaram a suas próprias casas, povos ou líderes religiosos.
Você sempre deve tentar proporcionar o acompanhamento imediato, porém você não pode proporcionar o acompanhamento adicional a cada um que você ganhar ao Senhor. Por isso devemos fazer discípulos no contexto da igreja local. O pastor deve estar seguro de que cada novo convertido está sendo adequadamente discipulado por um crente maduro.
Ore por alguém que você está discipulado. Ore quem se voltará ao pastor ou a outro líder para receber o discipulado adicional. Se você tem o dom de liderança de evangelista, você não pode estar num mesmo lugar por muito tempo para realizar o acompanhamento adicional dos novos convertidos. Você deve selecionar os pastores e líderes que realizaram este ministério.
2. ASSOCIAÇÃO:
Quando Jesus chamou a Seus discípulos, Ele os chamou a estar com Ele. Ele compartilhou Sua vida intimamente com Seus discípulos. Ele gastou tempo com eles em situações formais e circunstâncias informais de ministério.
O discipulado não ocorrerá através de reuniões de comitês ou no culto de domingo. Deve haver uma íntima associação com aquele a quem você está discipulando. Você deve compartilhar sua vida com eles.
3. CONSAGRAÇÃO:
Da associação com Jesus se desenvolveu a consagração. Jesus chamou Seus discípulos à consagração a uma Pessoa, não a uma denominação ou organização. Tal consagração exigiu obediência absoluta à Palavra e propósitos de Deus. (Veja João 4.34; 5.30; 15.10; 17.4; Lucas 22.42). Não torne os discípulos dependentes de você. Torne-os dependentes de Deus através do processo de consagração.
4. VISÃO:
Jesus motivou os Seus seguidores dando-lhes visão espiritual. Ele os chamou a uma tarefa maior que a rotina diária. Ele chamou Seus seguidores para ser pescadores de homens (Mateus 4.19). Ele lhes deu uma visão de colheita espiritual mundial (João 4.35). Ele os desafiou com a revelação do Reino de Deus (Mateus 13). Sem visão, as pessoas perecem (Provérbios 29.18). Elas não têm nenhuma direção e nenhuma motivação.
O discipulado deve incluir a comunicação da visão espiritual para motivar a missão. Os cursos do IITC, “Estratégias Para a Colheita Espiritual” e “Desenvolvendo Uma Visão Bíblica Mundial”, lhe ajudarão a desenvolver a visão espiritual nos novos convertidos.
5. INSTRUÇÃO:
O acompanhamento adicional dos novos convertidos deve incluir a instrução em tudo o que Jesus ordenou.
Primeiro, eles devem receber ensinamentos sobre as doutrinas básicas da fé cristã. O curso do IITC, “Fundamentos Espirituais”, é útil para este propósito. Inclui ensinamentos baseados em Hebreus 6.1-3, que por sua vez incluem:
n O arrependimento de obras mortas
n Fé em Deus
n A doutrina e batismos
n A imposição de mãos
n A ressurreição dos mortos
n O juízo eterno
Depois do treinamento nestas áreas básicas, aos estudantes devem ser ensinados “A Vida do Reino”, “O Ministério do Espírito Santo”, “Conhecendo a Voz de Deus”, “Guerra Espiritual”, “Métodos Criativos de Estudo da Bíblia”, “Estudo Básico da Bíblia”. Todos estes são cursos do Módulo Dois do IITC.
A meta da instrução e levar o discípulo à perfeição. “Perfeição” significa maturidade espiritual, o que significa ser “completo, concluído, maduro”. Um cristão perfeito é alguém que tem alcançado a maturidade espiritual, trazendo seu corpo, alma e espírito sob o controle do Espírito Santo. A palavra “perfeição” é semelhante à palavra “santificação” ou “consagração”, que também são usadas na Bíblia. “Santificação” significa santidade e “consagração” significa ser separado em justiça.
Há dois níveis de perfeição:
n Perfeição inicial - é o perdão dos pecados através da experiência de salvação.
n Perfeição progressiva - é o processo contínuo de ser transformado à imagem de Cristo. Isto é descrito em Romanos 7 e 8; Filipenses 3.12; 1 João 1.8-9.
6. DEMONSTRAÇÃO:
Jesus não ensinou exclusivamente através da instrução verbal. Ele demonstrou o que ele ensinou. Ele ensinou a cura e a demonstrou curando o enfermo. Ele ensinou a autoridade do crente sobre Satanás e a demonstrou expulsando os demônios. Ele ensinou a preocupação pelos pobres e a ilustrou alimentando as multidões.
Os discípulos não somente eram estudantes, eles eram testemunhas oculares da demonstração do poder de Deus. Eles disseram depois que eles estavam ensinando “o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos olhos, o que contemplamos e apalparam nossas mãos no tocante ao Verbo da Vida” (1 João 1.1, Tradução do Original). Jesus também demonstrou Seu ensinamento pela maneira como Ele viveu. Ele disse:
“Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (João 13.15).
7. PARTICIPAÇÃO:
Mero conhecimento não é suficiente. Para ser eficaz, o conhecimento deve ser aplicado. Os discípulos não somente escutaram os ensinamentos de Jesus e observaram as demonstrações de poder, mas eles também participaram.
Ensinar um assunto não é suficiente para assegurar a aprendizagem. Ensinar exclusivamente é como tentar aprender a cirurgia do cérebro lendo um livro. Os novos discípulos devem ter a experiência real no que eles estão aprendendo. Eles devem ganhar a experiência em como compartilhar o Evangelho, como orar pelo enfermo, como expulsar demônios, etc. Jesus providenciou oportunidade para Seus discípulos. Leia Marcos 6.7-13 e Lucas 9.1-6.
Jesus enviou Seus discípulos para experimentarem o que eles haviam aprendido. Assegure-se que seus discípulos se tornam praticantes da Palavra e não somente ouvintes.
8. SUPERVISÃO:
Quando os discípulos de Jesus voltaram de sua viagem ministerial, Jesus avaliou seus esforços (Lc 9.10). Jesus guiou Seus discípulos ao longo do processo inteiro de treinamento. Eles não ficaram sozinhos em seus esforços. Ele estava ali para corrigir, repreender, e animar. Quando os discípulos encontrarem frustração e obstáculos, você deve ensinar-lhes como enfrentar estes desafios.
9. COMISSÃO:
A fase final do processo de discipulado foi quando Jesus enviou Seus discípulos para fazer discípulos por si mesmos. Ele lhes deu a tarefa da multiplicação espiritual em todas as nações do mundo. Os cursos de treinamento no Módulo Três do IITC lhe ajudarão a ensinar aos discípulos como multiplicar espiritualmente. Os módulos quatro e Cinco mostrarão como organizar e mobilizar os recursos espirituais que eles desenvolveram. Use este curso para treiná-los na evangelização.
A VERDADEIRA PROVA DO DISCIPULADO
A verdadeira prova do discipulado é o que acontece quando você não está presente com aqueles que você discipulou. Eles continuam sendo fieis ao que você lhes ensinou? Eles evangelizam e produzem novos convertidos e discípulos? Nesse caso, seu acompanhamento tem tido êxito:
“O discípulo não está acima do seu mestre; todo aquele, porém, que for bem instruído será como o seu mestre” (Lucas 6.40).
TESTE SEU CONHECIMENTO
1. Escreva os versículos-chave de memória.
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2. O que significa a palavra “convertido”?
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3. Definia “discípulo”.
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4. Liste seis áreas importantes de instrução no acompanhamento imediato de um novo convertido.
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5. Identifique nove princípios de discipulado revelados no estudo de Jesus e de Seus discípulos.
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6. Qual é a verdadeira prova do discipulado?
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(As respostas se encontram ao final do último capítulo neste manual).
PARA ESTUDO ADICIONAL
1. O livro de 1 Tessalonicenses 1.2-9 descreve os aspectos importantes de um com acompanhamento. A meta que você quer que as pessoas alcancem depois de aceitar a Jesus é identificada em 1 Tessalonicenses 1.9.
2. Considere iniciar um programa de “adoção espiritual” em sua igreja onde os novos crentes serão designados aos membros da igreja para o acompanhamento adicional.
3. Note as maneiras diferentes em que o Apóstolo Paulo acompanhou seus discípulos:
n Com cartas: 1 Ts 1.1
n Com oração: 1 Ts 1.2; 3.10.
n Enviando representantes: 1 Ts 3.1-5
n Pelo contato pessoal: 1 Ts 2.18
4. Há muitas características de um verdadeiro discípulo de Jesus quando você considera a revelação total da Palavra de Deus, porém Jesus deu ênfase a nove características específicas. Um discípulo é alguém que:
n Abandona tudo: Lucas 14.33
n Nega a si mesmo: Mateus 16.24; Lucas 14.27.
n Segue a Jesus: Mateus 16.24
n Faz do reino de Deus sua prioridade: Mateus 6.31, 33.
n Demonstra o amor de Deus: Juan 13.34-35
n Permanece na Palavra: João 8.31
n É obediente: João 8.31
n É um servo: Mateus 10.25; 20.26-28.
n Glorifica a Deus através da produtividade: João 15.8
5. Leia Lucas 9.57-62 em sua Bíblia. Nesta passagem três homens se aproximam de Jesus desejando ser discípulos. A cada um, Jesus revela um aspecto diferente do que está envolvido no discipulado:
Considerar o custo: Lucas 9.57-58
O primeiro homem seguiria a Jesus sem esperar ser chamado. Ele tenta tornar-se um discípulo através do auto-esforço. Jesus disse, “Se você me segue, isto é o que você enfrentará”. Ele explicou que o verdadeiro discipulado custa caro. Não pode ser realizado através do auto-esforço.
Prioridades Apropriadas: Lucas 9.59-60
O segundo homem foi chamado por Jesus para seguir. “Seguir” significa ir após alguém que vai à frente, imitar um exemplo. Envolve fé e obediência. O discípulo deve deixar atrás a velha vida exclusivamente devido ao chamado. Quais decisões e separações e sacrifícios isto poderá requerer permanece desconhecido. O seguidor deixa uma vida de segurança para viver uma vida de insegurança aos olhos do mundo. O compromisso não é com um programa, porém com pessoa. Essa pessoa é o Senhor Jesus Cristo. Na passagem de Lucas, a resposta deste homem ao chamado para seguir foi “deixa-me primeiro...”. Ele quis seguir a Jesus, porém não era sua prioridade. Jesus nunca sugeriria que um seguidor Seu ignorasse as necessidades de seus pais (João 19.25-27). É uma questão de prioridades o que é enfatizado aqui nesta história. Este homem quis enterrar seu pai primeiro. No momento crítico quando Jesus chama um homem para segui-lo, nada deve colocar-se antes da resposta a este chamado. Seguir a Jesus não significa que cada discípulo deve sair de seu trabalho e casa. O que isto significa para todos é que exigirá uma mudança em seu estilo de vida. Em alguns casos, pode significar também deixar casa, trabalhos e amados por causa do Evangelho. Você deve seguir aonde quer que Jesus o leve. Discipulado deve ser a prioridade.
Objetivos Absolutos: Lucas 9.61-62
O terceiro homem em Lucas 9.57-62 quis segui-lo, porém ele queria fazer isso em suas próprias condições. Oferecer adeus a sua família era uma coisa normal para fazer, porém Jesus o havia chamado a seguir. Qual era o objetivo real na vida? Discipulado ou fazer suas próprias coisas? Os objetivos deste homem na vida não estavam estabelecidos. Ele estava detendo-se, dividido entre a velha e a nova vida a qual Jesus chamou.
6. Aqui está um plano para as primeiras três sessões do acompanhamento com um novo crente:
Sessão Um: (Dentro de 24 horas após a conversão)
___ Contate o novo convertido e acerte um lugar e horário para se encontrarem. (Este normalmente será um lugar onde um de vocês mora).
___ Na primeira reunião, busque estabelecer uma relação de franqueza e amizade. Permita ao convertido saber localizá-lo em caso dele ter perguntas ou problemas entre as reuniões regulares estabelecidas.
___ Pergunte se ele tem qualquer pergunta e tente respondê-las.
___ Explique seu papel nas áreas para o acompanhamento imediato discutidos nesta lição que inclui:
n A convicção de salvação
n O enchimento do Espírito Santo
n Confessar a Cristo publicamente
n Desenvolver uma vida devocional (assegure-se de que ele tem uma Bíblia).
n O batismo nas águas
n Tornar-se parte de uma igreja local.
___ Dê uma cópia do curso do IITC, “Fundamentos da Fé”, e encoraje a que o convertido leia a primeira lição.
___ Orem juntos.
___ Predetermine o horário e o lugar de sua próxima sessão.
Segunda Sessão: (Dentro de uma semana após a conversão)
___ Revejam a primeira lição de “Fundamentos da Fé”.
___ Pergunte se ele tem qualquer pergunta e tente respondê-las.
___ Estude a segunda lição em “Fundamentos da Fé”.
___ Continue a guiá-lo nos seis passos importantes descritos no “Acompanhamento Imediato”.
___ Peça-lhe para compartilhar qualquer dificuldade ou dúvidas que ele tenha.
___ Orem juntos, cobrindo questões específicas levantadas na discussão.
(As sessões restantes devem ter um espaço de uma semana entre uma ou outra).
Terceira Sessão:
___ Revejam a lição anterior de “Fundamentos da Fé”.
___ Pergunte se ele tem qualquer pergunta e tente respondê-las.
___ Estude a lição atual em “Fundamentos da Fé”.
___ Continue a guiá-lo nos seis passos importantes descritos no “Acompanhamento Imediato”.
___ Peça-lhe para compartilhar qualquer dificuldade ou dúvidas que ele tenha.
___ Orem juntos, cobrindo questões específicas levantadas na discussão.
(As lições seguintes podem seguir o modelo estabelecido na sessão três. Ao final de dois meses, reveja seu progresso nos seis pontos listados no “Acompanhamento Imediato”).
CAPÍTULO QUATORZE
PLANEJANDO PARA A EVANGELIZAÇÃO
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Escrever de memória o versículo-chave.
n Descrever os benefícios de planejar.
n Explicar porque planejar é bíblico.
n Usar o modelo para planejar cedido nesta lição para planejar para a evangelização.
VERSÍCULO-CHAVE:
“O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos” (Lucas 4.18).
No livro de Atos há duas estratégias principais de evangelização mundial praticadas pela Igreja Primitiva que ainda são apropriadas hoje. A primeira é a evangelização espontânea onde os crentes responderam imediatamente às oportunidades e espontaneamente compartilharam o evangelho. A segunda é o planejamento estratégico para a evangelização. As jornadas missionárias de Paulo e a plantação de igrejas são evidências do planejamento estratégico.
Todos os crentes devem estar alerta às oportunidades para evangelização espontânea, porém planejar para a evangelização é um passo deliberado que você deve tomar. Nesta lição você aprenderá a planejar para a evangelização.
Planejar é muito semelhante ao cultivo. Não existe tal coisa como cultivar em geral. Um agricultor pode plantar trigo no meio oeste dos Estados Unidos, laranjas em Israel e arroz nas Filipinas.
Em cada um destes lugares há semelhanças: plantas são cultivadas e há fatores comuns como a terra, nutrientes, sementes, água, luz, enfermidades, pestes e ferramentas. Cultivar, todavia, é muito diferente dependendo do grão que cresceu, localização e a tecnologia disponível.
Assim é a colheita espiritual. Você não pode comprometer-se de maneira geral na evangelização mais do que o agricultor pode cultivar em geral. Se você deseja obter 6exito, você deve estabelecer planos claros, prioridades, estratégias e tarefas a cumprir. Você deve conhecer seu propósito e deve planejar cumpri esse propósito.
Planejar lhe ajuda a ser um mordomo sábio do Evangelho e dos recursos ministeriais como edifícios, propriedades, equipamentos, finanças e os dons espirituais dos crentes sob seu cuidado. Planejar proporciona direção, lhe ajuda a tomar as decisões melhores, estabelece as prioridades para o ministério, e o faz responsável pela avaliação. Permite-lhe atuar decididamente em lugar de reagir às situações de crise.
A Bíblia está cheia de histórias com homens e mulheres que fizeram planos sob a direção de Deus.
Noé planejou construir a arca. Abraão estabeleceu objetivos para seu servo, Eliézer (Gênesis 24). José planejou durante os anos de fome (Gênesis 41). Moisés recebeu um plano para libertar Israel da escravidão e planos para construir o tabernáculo. Josué fez planos detalhados para conquistar a Terra Prometida.
Davi preparou-se para a construção do templo. O rei Ezequias tinha um plano para unificar Israel, e Neemias planejou para reconstruir o muro. Os profetas do Antigo Testamento revelaram os planos de Deus para as nações, e o livro de Apocalipse revela os planos de Deus para o futuro.
Algumas pessoas crêem que o planejamento impede a liberdade do Espírito Santo, porém isto não é verdade. Depois do grande derramamento do Espírito Santo em Atos 2, demorou só um pouco de tempo até que iniciasse o planejamento e a organização sob a direção do Espírito Santo (Atos 6). Os milagres que ocorreram na Igreja Primitiva certamente que este planejamento não interferiu com o trabalho do Espírito Santo!
Planejar pode ser uma forma de adoração, um tempo durante o qual você reflete sobre o propósito e planos de Deus e abre seu espírito a Sua direção. Quando você ora e estuda a Palavra de Deus e planeja sob a inspiração do Espírito Santo, planejar é uma atividade espiritual.
Planejar não impede, se não coopera com Deus. Um exemplo disto está o plano de Josué em Ai (Josué 8). Ele tinha um plano (versículo 4), porém isto não impediu a operação milagrosa de Deus (versículo 18). Planejamento natural e eventos sobrenaturais trabalharam juntos e em harmonia para alcançar o objetivo.
Jesus tinha um plano de ministério. Ele planejou pregar o evangelho, curar o enfermo, expulsar os demônios, e fazer milagres que confirmam a Palavra de Deus. Ele cumpriria o propósito de Deus por morrer pelos pecados de toda a humanidade, destruindo as obras do inimigo e ressuscitando em poder e glória. Jesus disse:
“O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos” (Lucas 4.18).
Paulo planejou, pois do contrário, o Espírito Santo não poderia mudá-los como é indicado em Atos 16.6-10. Jesus deu o plano geral para a evangelização em Atos 1.8. Quando nós planejamos para a evangelização nós estamos simplesmente preenchendo os detalhes.
Qualquer declaração sobre o que acontecerá no futuro é uma declaração de fé. Os planos são declarações de fé. Não fazer nenhuma declaração sobre o futuro não é demonstrar fé.
Um plano é uma maneira de descrever como você fará para alcançar sua meta de evangelização. Planejar o obriga a buscar a mente de Deus e a vontade do Espírito Santo. O que Deus deseja? Como você pode conformar-se a Sua vontade para sua vida e ministério? Planejar também lhe ajuda a decidir o que você não fará, pois o planejamento exclui certas coisas.
O curso do IITC, “Administração Por Objetivos”, lhe ajudará a planejar. Sempre recorde que você - sem dúvida - pode gastar uma vida inteira planejando e nunca fazer a coisas que originalmente motivou o planejamento. É uma pesquisa e um planejamento para a evangelização, não para sua própria causa.
Aqui está um modelo que o ajudará a planejar continuamente para a evangelização:
Este modelo começa com a suposição que nós não conhecemos a estratégia de Deus paras determinadas pessoas. Ele nos ajuda a colocar nossos planos e idéias preconcebidas de lado e ns abrir à liderança do Espírito Santo.
Agora estude os detalhes deste modelo:
DEFINA A MISSÃO:
A grande colheita espiritual que nós devemos segar é feita de muitos campos em muitas nações. Você deve determinar qual é sua missão especificamente. Quem você está tentando evangelizar? Onde eles vivem? Como eles são?
Você precisa definir o campo de colheita pelo que se refere a sua geografia, cultura e idioma. O curso do IITC, “Análise Ambiental”, o ajudará nisto.
DETERMINE O MELHOR MÉTODO DE EVANGELIZAÇÃO:
Há muitos métodos de evangelização descritos neste curso. Baseando-se no que você aprendeu enquanto definia sua missão, determine em oração os melhores métodos de evangelização. É muito importante fazer isto para que você não gaste seus esforços. Por exemplo, a evangelização televisiva não teria êxito onde as pessoas não possuem televisão. A evangelização por literatura não teria êxito onde há um percentual muito alto de analfabetismo. Recorde que parte da estratégia dos métodos é determinar o que você não fará assim como o que você fará.
DETERMINE OS MEIOS PARA A EVANGELIZAÇÃO:
Quais são os meios que você tem para a evangelização? Quem você usará para evangelizar um certo grupo de pessoas ou área. Que finanças você tem disponível? Que recursos materiais (como equipamento, material impresso, e outros itens similares) você necessitará?
FAÇA O PLANO PARA A EVANGELIZAÇÃO:
Seu plano deve enfocar na meta da evangelização em lugar de tentar civilizar. Ele deve enfocar em estender o evangelho do reino de Deus, não nas regras de uma denominação oi organização. Um plano deve conter os objetivos, ou seja, as declarações das metas que você espera alcançar. Estas declarações devem:
n Ser escritas.
n Relacionar-se com a evangelização.
n Ser declaradas com clareza.
n Ser equilibradas entre a fé e a realidade: se elas são pouco realistas, elas não poderão ser alcançadas.
n Ser definidas: planos que são demasiadamente vagos são difíceis de realizar. Seu plano deve incluir as declarações de quem deve fazer o que, quando e como será feito.
n Ser mensuráveis: você deve poder avaliar se você cumpriu o plano.
n Ser organizadas por prioridade: Algumas partes do plano devem ser feitas antes que outras partes possam ser realizadas. Alguns objetivos são mais importantes que outros.
LEVE À CABO O PLANO PARA A EVANGELIZAÇÃO:
Planejar exclusivamente não realizará a obra de evangelização. Você deve levar a cabo o plano. Levar a cabo significa que você o coloca em ação. Levar a cabo um plano inclui:
n Selecionar as pessoas para realizar o plano.
n Comunicar o plano a elas.
n Delegar responsabilidade para várias partes do plano.
n Treinar as pessoas para fazer as tarefas.
n Organizar as pessoas, recursos, eventos, etc.
n Estabelecer os eventos.
n Orçamento.
n Tomar decisões.
n Revisar o progresso.
n Avaliar os resultados.
AVALIAR O PLANO PARA A EVANGELIZAÇÃO:
Quando você avalia algo você o examina cuidadosamente e considera seu valor. Avaliar é o processo de examinar os planos para determinar seu valor em alcançar o propósito para a evangelização.
Os objetivos declaram o que você planeja fazer. A avaliação determina se você alcançou esses objetivos.
Até mesmo Deus avaliou Seu trabalho em Gênesis. Ele examinou tudo que Ele havia criado e declarou que “tudo era muito bom”. A avaliação pode revelar que você necessita revisar os objetivos, fazer uma mudança nas pessoas que trabalham nos objetivos, mudar as datas de realização, mudar os métodos, o reajustar o orçamento.
Quando você tem completado um plano, avalie-o para responder estas perguntas:
n Você alcançou a meta?
n Onde você falhou? Por que e como?
n Onde você teve êxito? Por que e como?
n O que você poderia fazer diferentemente? Diferentes métodos? Diferentes pessoas? Diferentes planos?
n Os recursos de pessoas, material, e financeiro foram sabiamente usados?
n Você poderia usar este mesmo plano de novo?
n O que você aprendeu deste plano que lhe ajudará a fazer novos planos?
O modelo de evangelização nesta lição proporciona um ciclo contínuo. Depois da avaliação, repita o processo de novo com os novos planos de evangelização.
TESTE SEU CONHECIMENTO
1. Escreva o versículo-chave de memória.
________________________________________
2. Descreva os benefícios de planejar.
________________________________________
3. Explique por que planejar é bíblico.
________________________________________
(As respostas se encontram ao final do último capítulo neste manual).
PARA ESTUDO ADICIONAL
1. Para um estudo adicional sobre planejamento, obtenha o curso do IITC, “Administração Por Objetivos”.
2. Use o modelo cedido neste capítulo para fazer um plano para a evangelização de sua comunidade.
3. O planejamento eficaz para a evangelização envolve muitos tipos diferentes de reuniões para planejar, organizar, resolver os problemas, e avaliar. Não há nenhuma maneira de discutir cada tipo de reunião que possa necessitar dirigir, porém aqui está algumas diretrizes gerais para qualquer tipo de planejamento ou reunião administrativa:
n Tenha um propósito específico para a reunião: Por que é necessário encontrar-se? Qual é o propósito? O que você precisa alcançar?
n Faça uma agenda para a reunião: liste os pontos que você discutirá em ordem de importância. Sempre inclua tempo para oração, para buscar a direção de Deus.
n Faça uma lista de tudo o que você necessita ter na reunião: isto poderia incluir lápis, papel, notas, amostras, etc. Reúna todas as coisas antes da reunião.
n Estabeleça uma data, horários e um lugar para a reunião.
n Notifique as pessoas que você quer que participe da reunião: dê-lhes a data, horário, lugar e propósito da reunião. Permita a cad a pessoa saber se ela deve trazer algo, por exemplo, uma apresentação, relatório, resumo de progresso, etc.
n Comece e conclua a reunião a tempo.
n Tenha um presidente designado para iniciar e concluir a reunião.
n Tenha um método para as pessoas falarem: As pessoas levantarão as mãos e serão chamadas adiante pelo líder? Haverá discussão aberta?
n Tenha um método para tomar as decisões: você orará até que você consiga uma concordância geral de todos? O pastor ou outro líder espiritual tomará a decisão depois de ter notícias de todas as partes interessadas?
n Siga a agenda: não se distraia com outras discussões?
n Tome notas sobre as decisões feitas na reunião, sobretudo as coisas com respeito a quem devem fazer o que e quando.
Depois da reunião, volte a escrever estas notas num formulário organizado e dê uma cópia a cada pessoa que participou da reunião. Isto lhes ajudará a recordar as tarefas que elas devem realizar.
CAPÍTULO QUINZE
FUNCIONANDO EM REDE
PARA A EVANGELIZAÇÃO
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Escrever os Versículos-Chave de memória.
n Definir “funcionar em rede”.
n Explicar como a igreja é uma rede.
n Discutir os pontos fortes de uma rede.
n Discutir a importância dos dons espirituais e do funcionamento em rede.
n Explicar a unidade que deve ser o resultado de funcionar em rede.
n Explicar a aplicação prática de funcionar em rede.
VERSÍCULOS-CHAVE:
“Completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento. Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros” (Filipenses 2:2-4).
Você já tem aprendido muito sobre a evangelização neste curso e talvez a magnitude da tarefa esteja angustiando um pouco a você. De fato, é uma “grande” comissão!
Mas você não está sozinho enfrentando este desafio. Você é parte de uma grande multidão de obreiros nos campos de colheita do Senhor. Nesta lição você aprenderá a importância de conectar-se em rede com outros para o propósito da evangelização.
Uma rede é a união de muitos segmentos para formar um todo. Simplesmente declarado, uma rede consiste em pessoas que falam unas com as outras, compartilhando ideais, informações e recursos para realizar uma meta comum. Uma rede pode comparar-se a uma rede de pesca formada por uma multidão de células de tamanhos variados, cada uma unida diretamente ou indiretamente a todas as outras. O próprio corpo humano é uma rede de nervos, músculos, e sangre. O Pai, Filho, e o Espírito Santo é uma rede divina de três que são um.
Quando nós funcionamos em rede para a evangelização, nós falamos com outros crentes, igrejas, e organizações cristãs para compartilhar ideais, informações e recursos para realizar a meta comum de alcançar o mundo com o Evangelho. Nenhuma denominação, igreja, ou agência missionária deve pensar em si mesmo como o único instrumento escolhido pelo Senhor para evangelizar o mundo. Funcionar em rede em relacionamentos horizontais com outros é o plano de Deus, como é ilustrado na estrutura da Igreja.
A Igreja é um exemplo de funcionar em rede. Lea 1 Coríntios 12:4-31. Nesta passagem, a Igreja é apresenta como um corpo unido de muitas partes com crentes dotados que funcionam juntos em ministério e missão. Assim como um corpo natural, cada membro deste corpo espiritual tem um propósito. Cada um está numa cooperativa e coordenada função com o resto do Corpo. O poder controlador da rede da Igreja é a autoridade da Palavra de Deus e o senhorio do Senhor Jesus Cristo.
As pessoas têm usado exemplos diferentes para ilustrar seus relacionamentos ativos com outros. Algumas pessoas têm usado o exemplo de uma cadeia unida:
o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o
Argolas de uma Cadeia
Se você funciona como as argolas numa cadeia, a argola mais débil afeta sua cadeia. A argola débil pode levar a cadeia a romper-se, e a comunicação entre as outras é quebrada.
Algumas pessoas têm se organizado para uma tarefa baseadas numa estrutura de pirâmide, com os líderes na parte de cima, e os obreiros na base:
o
ooo
ooooo
ooooooooo
ooooooooooo
Obreiros
Este tipo de organização tem problemas semelhantes à estrutura da cadeia. Se a liderança falha na parte de cima ou nos níveis do meio, ou se as pessoas falham na base, o funcionamento é impedido:
Líderes
o
ooo
Estrutura quebrada - - falha - - - - - -
ooooo
ooooooooo
ooooooooooo
Obreiros
Durante anos, esta tem sido a maneira que nós organizamos as pessoas para fazer a obra do ministério. Mas esta estrutura produz competição em lugar da cooperação. As pessoas passam por cima das outras para chegar à parte superior. Os crentes devem organizar-se para a obra do ministério no modelo de funcionar em rede. Funcionar em rede não tem os problemas das argolas da cadeia ou organização em pirâmide.
Aqui está um diagrama de uma estrutura funcionando em rede:
Ainda quando uma porção da rede falha, a rede circundante continua funcionando. A rede funciona semelhante a um corpo natural ao qual se compara a Igreja. Se seu dedo polegar está roto, seus outros dedos ou a sua outra mão vêm em sua ajuda para ajudar-lhe a realizar as tarefas necessárias.
O mesmo é verdade no Corpo de Cristo. Quando você funciona em rede com outros para a evangelização, eles proporcionam a força aonde você tem debilidades. Você proporciona a força aonde eles têm debilidades. As pessoas não competem entre si, pois ao funcionar em rede não há nenhuma “parte superior” para alcançar.
Ao funcionar em rede, nós combinamos os recursos com o propósito da evangelização. Nenhum de nós tem todos os dons espirituais. Sozinhos, nós temos um apenas nível limitado de habilidades. Nós também temos tempo, equipamento, materiais e finanças, tudo limitado. Mas juntos, nós temos os recursos poderosos para segar a colheita espiritual.
Outros pontos fortes da rede é que ela sempre está estendendo-se enquanto os crentes constroem relacionamentos com aqueles fora do Corpo de Cristo e os trazem à rede. Assim, a rede está sempre aumentando no tamanho.
Efésios 4:11-16 revela que Deus tem colocado dons especiais de liderança na Igreja para equipar ou preparar aos outros membros para a obra do ministério. Estes dons de especiais de liderança são aqueles de apóstolo, profeta, evangelista, pastor, e mestre.
A tarefa destes líderes é preparar as pessoas para a obra do ministério ajudando-as a descobrir e usar seus próprios dons espirituais. Na Nova Versão Internacional da Bíblia, a palavra “preparar” vem de uma palavra grega que significa fixar um osso roto ou voltar a pôr uma junta no lugar. Implica unir partes separadas para que o corpo possa funcionar normalmente. Funcionar em rede não elimina a liderança dada por Deus. Mas em lugar de dividir o Corpo de Cristo, é a responsabilidade da liderança cristã reunir grupos diferentes de pessoas para realizar a meta comum que é a obra do ministério.
Nos idiomas originais da Bíblia, a unidade se refere a “unidade e unanimidade” em grego e “unir” em hebraico. A unidade é uma força bem poderosa. Deus destruiu a obra em Babel porque Ele sabia que as pessoas estavam unidas em propósito e nada seria impossível para elas (Gênesis 11).
A ilustração mais descritiva da unidade é a Deidade. Jesus orou que os crentes pudessem ser um, assim como o Pai estava Nele e Ele no Pai:
“A fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste” (João 17:21).
O resultado da unidade é impacto o evangelístico: “para que o mundo creia”. Os crentes que funcionam em rede na unidade são uma resposta à oração do Senhor com o propósito da evangelização.
o enfoque de nossa unidade não pode ser doutrinal, devido às varias interpretações de doutrina pelas denominações diferentes. No pode ser organizacional devido a as muitas organizações cristãs. o enfoque deve ser a unidade de espírito habilitada pelo poder do Espírito Santo.
o propósito de funcionar em rede nos é formar uma sozinha igreja mundial sob uma autoridade humana, mas é a unidade dentro da diversidade que busca trabalhar para realizar o propósito de Deus juntos:
“o nos tem dado a conhecer o mistério de sua vontade, segundo o beneplácito que se propôs em Cristo, a maneira de plano para o cumprimento dos tempos: que em Cristo sejam reunidas sob uma cabeça todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra” (Efésios 1:9-10).
A pesar das diferenças doutrinárias, todos os verdadeiros crentes têm a unidade posicional em Cristo. Todos nós somos parte de Seu Corpo. Devido a isto, nós devemos buscar a unidade funcional no ministério:
“Completai mim gozo a fim de que penseis da mesma maneira, tendo o mesmo amor, unânimes, pensando numa mesma cosa. No façais nada por rivalidade nem por vanglória, senão estimai humildemente aos demais como superiores a vós mesmos; não considerando cada qual somente os interesses próprios, senão considerando cada um também os interesses dos demais” (Filipenses 2:2-4).
É por meio de nossa unidade amorosa que o mundo sabe que nós somos Cristãos:
“Em isto conhecerão todos que sois mis discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros” (João 13:35).
A aplicação prática de funcionar em rede para a evangelização significa que nós deixamos nossas próprias atividades ao lado para cooperar com outros crentes para estender o Evangelho. Nós compartimos nossas idéias e as buscamos com outros.
Nós oramos juntos e trabalhamos juntos para com uma meta comum. Nós compartimos recursos de pessoas, dons espirituais, equipamento, e financias - todos com o propósito da evangelização.
A Bíblia registra dos eventos separados que envolvem o uso de uma rede no mundo natural e que ilustra uma grande verdade espiritual. o primeiro evento ocorreu ao principio do ministério terreno de Cristo e se registra em Lucas 5. Os discípulos haviam estado pescando toda a noite e não haviam pegado nada. Jesus lhes disse:
“Entra mar adentro, e lançai vossas redes para pescar” (Lucas 5:4).
Pedro disse:
“Maestro, toda a noite temos trabalhado duro e não temos pescado nada. Mas por tua palavra lançarei a rede” (Lucas 5:5).
Quando eles o fizeram, pegaram tantos peixes que a rede se rompeu e eles tiveram que chamar a seus companheiros noutro barco para vir ajudá-los. A pesca foi tão grande que encheu os barcos e eles começaram a afundar. Pedro estava assombrado quanto a isto, mas Jesus lhe disse:
“No temas; daqui a diante estarás pescando homens” (Lucas 5:10).
A pesca que Pedro havia experimentando no mundo natural não era nada comparada à grande colheita que ele segaria no mundo espiritual quando ele se fez pescador de homens. Um evento similar se registra ao final do ministério de Cristo em João 21. Os discípulos pescaram toda a noite e não pegaram nada. Al ordem de Cristo eles lançaram a rede e, uma vez mais, ela estava cheia com peixes. Mas de esta vez foi diferente da primeira. A rede não se rompeu:
“Então Simon Pedro subiu e tirou à terra a rede cheia de grandes pescados, 153 de eles; e ainda que eram tantos, a rede não se rompeu” (João 21:11).
Estes dos eventos realmente aconteceram no mundo natural, mas eles foram parábolas de uma grande verdade espiritual. A primeira vez a rede se rompeu, mas na segunda não. ¿O que tem feito a diferencia?
A primeira rede foi um exemplo dos esforços do homem. Pedro era um pescador por profissão. Ele conhecia os métodos naturais e as tradições dos pescadores. Através da rede quebrada Jesus mostrou que os esforços do homem sozinho não poderiam cumprir a visão e a obra de Deus. Quando Pedro compreendeu o grande trabalho a que Deus estava chamando-o, ele clamou:
“E Simon Pedro, ao vê-lo, caiu de joelhos ante Jesus exclamando: Aparta-te de mim, Senhor, porque sou homem pecador!” (Lucas 5:8).
Pedro se tornaria pescador de homens. A rede velha não poderia acomodar a grande colheita espiritual que ele segaria. Pedro teria que abandonar as tradições dos homens. Ele deve cruzar a línea de separação entre o judeu e Gentil. A rede velha deve romper-se e ele deve tornar-se parte de uma nova rede.
Entre a primeira e a segunda pesca, uma nova rede foi criada. estes eventos da pesca natural foram parábolas do que passou no mundo do espírito. Deus estava levantando uma nova rede. Acabaria-se a divisão entre os judeus e Gentios, rico e pobre, o escravo e o livre. ela se estenderia para incluir a Paulo, Barnabé, Silas, Tito e uma multidão de outras pessoas, e se expandiria de Jerusalém a Judéia e Samaria, para alcançar até ou último da terra.
o desafio da Grande Comissão não pode alcançar-se com nada menos que uma nova “rede” no mundo espiritual. Deus disse que nos últimos dias Ele verteria seu Espírito sobre toda a carne. Os profetas do Antigo Testamento profetizaram que nos último dias da colheita espiritual o ciclo seria tão grande que o arador alcançaria ao segador.
um homem, uma organização, ou uma denominação solos não podem segar esta grande colheita espiritual. Por isto Deus disse que em estes últimos dias Ele verteria seu Espírito em toda a carne. Responsável trabalho de equipo deve aplicar-se a nossos esforços de evangelização se nós desejamos alcançar a colheita a tempo. o exemplo apostólico do Novo Testamento requer a um equipo de pessoas dedicadas que laboram eficazmente para com a singular meta de evangelização. Quanto mais isto se necessita agora que a sombra da noite começa a cair pelos campos espirituais das nações deste mundo.
¿Você recorda como João e seu irmão estavam remendando seus redes quando Jesus os chamou? Eles estavam intentando reparar algo que estava roto. Jesus os chamou a deixar seus redes rotas e substituí-las por uma grande rede espiritual. Eles foram Chamados para fazer pescadores de homens. Al responder ao Chamado de Cristo eles se tornaram parte da nova rede para a evangelização.
Agora a perguntas é: ¿Você se atrasará intentando remendar a rede velha das diferenças denominacionais e doutrinárias, ou você ouvirá o Chamado de Cristo? ¿você deixará ao lado a rede velha de competição pela nova rede de cooperação para que o mundo possa ser alcançado com o Evangelho?
1. Escreva os Versículos-Chave de memória.
________________________________________
2. Defina “funcionar em rede”.
________________________________________
3. Explique como a igreja é uma rede.
________________________________________
4. Discuta as forças de funcionar em rede.
________________________________________
5. Discuta a importância dos dons espirituais e funcionar em rede.
________________________________________
6. Explique a unidade que é o resultado de funcionar em rede.
________________________________________
7. Explique a aplicação prática de funcionar em rede.
________________________________________
(As respostas se encontram ao final do último capítulo neste manual.).
1. Jesus tinha uma rede para a evangelização. Ele usou um equipo de 12 discípulos e então estabeleceu a outros e os mandou, de dos em dos, a cada povo e lugar onde Ele estava a ir (Lucas 10:1).
Quando um dos discípulos encontrou a alguém que não era parte de seu “grupo” ministrando cura e Libertação, ele perguntou a Jesus se ele deveria ser detido. Jesus ilustrou o “funcionar em rede” com a resposta que Ele deu. Lea sobre ela em Marcos 9:38-40.
2. O ministério de Paulo começou como resultado de funcionar em rede. O Espírito Santo falou à Igreja de Antioquia e disse, “Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a qual os hei chamado”. Ele não chamou a um individuo, mas uma equipe (Atos 13:1-3). Paulo e Barnabé foram os primeiros nesta nova rede.
Outros que depois se tornaram parte da rede de Paulo para a evangelização incluíam:
n João Marcos - Atos 13:5
n Silas - Atos 15:22
n Timóteo - Atos 16:1
n Lucas - Atos 16:10
n Priscila e Áquila - Atos 18:18
n Erasto - Atos 19:22
n Sópater - Atos 20:4
n Aristarco e Segundo - Atos 20:4
n Gaio - Atos 20:4
n Trófimo - Atos 21:27-29
n Tíquico - Efésios 6:21
n Tito - Gálatas 2:1
n Demas - 2 Timóteo 4:10
n Epafrodito - Filipenses 2:25
n Tércio - Romanos 16:22
3. Desde que funcionar em rede ou o ministério do Corpo é tão claramente um conceito bíblico, por que as pessoas resistem a ele?
As seguintes razões são comuns porque nós não cooperamos. Estas devem ser superadas se nós desejamos funcionar em rede com outros com êxito:
n Nós tememos perder o controle: Nós tendemos a pensar que nós estaremos perdendo o controle de nossa organização ou igreja a outros.
n Nós enfatizamos as diferenças em lugar do propósito e da posição comum: Nós damos ênfase em como nós diferimos de outros em lugar do fator comum que nós somos um em Cristo e temos uma meta comum de evangelização.
n Nós tememos perder o apoio: Nós temos medo que se nós cooperamos com outras agências, alguns dos fundos que nós necessitamos para o ministério irão a eles em lugar de nós.
n Nós tememos perder pessoas: Líderes às vezes têm medo que os membros de sua congregação ou organização se metam em algum outro grupo.
n Nós tememos o compromisso: Porque nós temos diferenças doutrinais menores, nós tememos que seja o compromisso para cooperar com outros. Nós nunca devemos nos comprometer com problemas morais, com os cultos, ou doutrina falsa, mas você não deve permitir que as diferenças doutrinais menores impeçam o funcionar em rede para a evangelização.
n Nossa natureza pecadora prolifera em independência: Por isto a tentação de Eva teve êxito. Ela quis agir independente de Deus. A independência é uma característica do ego ateu.
INTRODUÇÃO DA PARTE DOIS
“À MEDIDA QUE SEGUIRDES”
Nos Evangelhos, Jesus nunca comissionou a quem quer que seja para pregar o Evangelho sem também ordenar que ministrasse cura e Libertação. Ele disse que “à medida em que seguirdes... cure o enfermo, expulse os demônios”.
Quando as multidões vieram para receber cura e libertação, a colheita espiritual começou a multiplicar-se tão rapidamente que novos obreiros foram necessários. Não demorou até que se necessitassem 70 mais discípulos que também foram enviados a pregar, ensinar, curar, e libertar.
Foi esta demonstração de poder quando eles foram que produziu o avanço rápido do Evangelho por todo o mundo. Por esta razão, esta parte de “Evangelismo Como Fermento” enfoca no ministério de cura e libertação que deve acompanhar a pregação e o ensinamento do Evangelho.
O Capítulo Dezesseis proporciona uma introdução ao ministério de cura e libertação. O Capítulo Dezessete discute as variáveis que afetam a cura. O Capítulo Dezoito enfoca no ministério de cura e o Capítulo Dezenove trata com o ministério de libertação.
CAPÍTULO DEZESSEIS
UMA INTRODUÇÃO A CURA E LIBERTAÇÃO
OBJETIVOS:
Al concluir este capítulo você será capaz de:
n Escrever os Versículos-chave de memória.
n Explicar algumas das atitudes atuais para com a cura.
n Identificar cinco categorias de enfermidades.
n Definir “cura divina”.
n Identificar a fonte da enfermidade.
n Identificar as razões para as enfermidades.
n Explicar dos resultados finais da enfermidade.
n Discutir os propósitos da cura divina.
VERSÍCULOS-CHAVE:
“E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til sequer da Lei. Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério; e aquele que casa com a mulher repudiada pelo marido também comete adultério” (Lucas 16:17-18).
Este capítulo introduz o ministério de cura e libertação que será pregada e demonstrada como parte do Evangelho do Reino de Deus. As palavras “cura e libertação” se usaram intercambiavelmente nestas lições. Os dois se referem ao conceito da totalidade do corpo, alma, e espírito que se ensina nas Escrituras.
Nesta lição você estudará as atitudes atuais para com cura e Libertação e aprenderá porque um ensinamento apropriado sobre estes assuntos é necessário. Você também aprenderá sobre a fonte e razões para a enfermidade, os dons de curar, e propósitos para curar.
Primeiro é útil entender algumas das atitudes atuais que você enfrentará enquanto você começa a ministrar nesta área. Com respeito à cura e Libertação, muitos crentes têm...
IGNORADO:
Alguns ignoram devido às advertências bíblicas contra os milagres falsos (Marcos 13:22-23). Eles consideram isto como uma advertência sobre todos os milagres. Alguns crêem em cura na teoria, mas a ignora na prática. Outros a ignoram porque eles não podem responder todas as perguntas associadas com a enfermidade e o sofrimento.
Alguns ignoram a cura devido ao medo de fracasso. Nós parecemos ter um duplo padrão. Nós oramos confiantemente pelas finanças, sabedoria, etc., mas nós somos temerosos para orar por cura. Outros não compreendem como o racionalismo e o materialismo os têm afetado. Muitos querem “ver para crê” e são consumidos com o mundo natural, materialista em lugar do sobrenatural.
NEGADO:
Algumas pessoas negam que a cura e a libertação sejam para hoje porque elas não têm nenhuma teologia, modelo, prática, ou experiência com ela. Mas, os Evangelhos contêm 26 relatos de cura física. O livro de Atos contém cinco. A cura física se menciona em 1 Coríntios 12:8-11 e 28-30.
Tiago 5:13-16 dá instruções específicas sobre como orar pelo enfermo.
Não há nada nas Epístolas que modificam o que o Evangelho ensina sobre cura. Orar pelo enfermo era considerado como certo no tempo em que as Epístolas foram escritas, e não há nenhum indicio de que a cura divina era polêmica na igreja primitiva.
COMPLICADO:
Muitas pessoas complicam a cura e a libertação com as tradições dos homens contrárias à Palavra de Deus. Você aprenderá sobre algumas destas tradições na próxima lição.
Outros o complicam com a experiência porque no passado eles oraram por cura e não a receberam. Mas nós devemos basear nossas crenças na Palavra de Deus, não na experiência (exceto aonde a experiência apóia a Palavra). Modelos equivocados de cura complicam este problema para algumas pessoas, pois elas têm observado cultos de personalidades, pessoas que curam por dinheiro, engano, e enfoque indevido na cura física em lugar da cura total.
A cura e a libertação também são complicadas pelo desequilíbrio. Qualquer verdade, não importa quão válida, que é enfatizada à exclusão de outras verdades é um erro prático. Por exemplo, ênfase demasiada no papel da fé na cura tem deixado pessoas enfermas sentindo-se derrotadas se elas não recebem imediatamente.
RETARDADO:
Algumas pessoas têm demorado em ministrar a cura e libertação porque elas não têm as respostas para todo. Elas não entendem por que alguns são curados e outros não. (Você estudará mais sobre isto na próxima lição.).
Não é necessário entender todo sobre cura para ministrar ou recebê-la já que você não entendia tudo sobre a salvação quando você foi salvo e começou a dar testemunho dela aos outros.
Algumas respostas virão enquanto você ministra e experimenta o poder curador de Deus. Outras perguntas nunca serão respondidas. Se você conhecesse, então, todos os “por quês” e “comos” sobre tudo, você não necessitaria de Deus. A Bíblia diz, “nós conhecemos em parte”. A cura diz respeito a enfermidades e sofrimentos e sempre haverá mistérios porque o mistério da iniqüidade já está em funcionamento (2 Tessalonicenses 2:7).
Uma revisão das atitudes atuais para com a cura e libertação ilustra por que nós necessitamos de ensinamento apropriado sobre este assunto. Muitos estão destruindo-se fisicamente e espiritualmente porque eles não têm conhecimento do que a Palavra de Deus ensina com respeito à cura:
“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento” (Oséias 4:6a).
Cura (total) é parte do Evangelho do Reino que nós somos comissionados a estender (Lucas 16:15-18). Jesus nos chamou a pregar, ensinar, curar, e libertar. A cura e a libertação não devem ser omitidas, mas não se deve dar-lhes ênfase à exclusão das outras coisas também importante.
A Bíblia revela que nossas igrejas devem ser centros de cura (Lucas 14:16-24). Nós devemos ver as pessoas curadas em lugar de rejeitadas:
“E fazei caminhos retos para os pés, para que não se extravie o que é manco; antes, seja curado” (Hebreus 12:13).
Como crentes, é pecado se nós não compartilhamos as notícias boas de cura e libertação com um mundo perdido e agonizante. A Bíblia diz:
“Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando” (Tiago 4:17).
Deus dá algumas advertências duras aos líderes que ignoram a cura:
“A fraca não fortalecestes, a doente não curastes, a quebrada não ligastes, a desgarrada não tornastes a trazer e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza. A perdida buscarei, a desgarrada tornarei a trazer, a quebrada ligarei e a enferma fortalecerei; mas a gorda e a forte destruirei; apascentá-las-ei com justiça” (Ezequiel 34:4, 16).
Enquanto você se aproxima do assunto de cura e libertação, você necessita fazer isto com uma atitude apropriada.
Você deve deixar de lado as experiências passadas e as tradições nas quais você tem sido ensinado. Você deve ser ensinável.
Uma das marcas da sabedoria do alto é que ela está aberta a razão (Tiago 3:17 - “tratável”). Você está espiritualmente em perigo quando você deixa de ser ensinável.
Recorde que o pecado da presunção é pôr a Deus em seu pequeno molde. Os amigos de Jó pecaram vaidosamente desta maneira. A aplicação universal da experiência individual é errada. Comece este estudo como se você nunca ouviu os ensinamentos tradicionais dos homens sobre ele. Aceite o que a Palavra de Deus diz: Se ela diz que você pode ser curado, então creia. Se ela diz para pôr as mãos sobre o enfermo, faça-o. O que Deus diz que fará, espere que Ele o faça.
Não busque fórmulas e métodos para receber ou ministrar a cura. A Bíblia não dá nenhuma fórmula específica, ainda que se revelam vários princípios e nós trataremos destes. Em lugar de buscar fórmulas, compreenda que o Deus que Cura está dentro de você. Busque aumentar seu conhecimento Dele e sua relação íntima com Aquele que Cura.
Jesus e o Espírito Santo habitam dentro de você. Curar não é algo que você busca do exterior, mas algo que você aprende a liberar do seu interior. Você só está buscando entender os princípios que liberam o poder dentro de você.
Reconheça que se você segue verdadeiramente o exemplo do ministério de cura de Jesus, você:
1. Será um servo em lugar de um “senhor”: Marcos 10:44.
2. Ficará cansado, não rico: Marcos 6:31; João 4:6; Atos 3:6.
3. Encontrará incredulidade nos outros: Marcos 13:58.
4. Experimentará persecução dos líderes religiosos: (Alguns deles são como os Fariseus... mais preocupados com a lei e a tradição que com a vida): Lucas 6:6-9.
5. Experimentará a perseguição dos mais íntimos a você: Marcos 6:4 e Mateus 13:58.
6. Evitará a publicidade em lugar de buscá-la: Marcos 8:26; 17:36; Mateus 8:4.
7. Rejeitará o lucro pessoal ou os benefícios materiais do poder de Deus: Atos 8:18-24.
8. Rejeitará a glória pessoal: Atos 14:8-18.
Há muitos tipos de cura no mundo hoje:
n Cura Psíquica: Isto termo descreve a mente sobre a matéria, a bruxaria, Xamanismo, e as curas ocultistas.
n Cura Sobrenatural: Há fontes de curas sobrenaturais além de Deus, por isto nós não usaremos este termo em nosso estudo. Satanás pode realizar obras sobrenaturais (Êxodo 7:8-13).
n Cura Médica: Este tipo de cura é ajudado por doutores, enfermeiras, hospitais, e os remédios. Como nós aprenderemos, a cura médica legítima não está em conflito com a Palavra de Deus, mas é uma extensão de Sua bondade.
n Cura Natural: A cura que ocorre através dos processos naturais do corpo realmente é Deus em ação. Os processos do corpo natural revelam Sua natureza e Seu grande artesanato no corpo humano. A cura natural também inclui o uso de métodos naturais como dieta apropriada, vitaminas, repouso, etc.
(Nota: as curas médicas e naturais são em certo sentido divinas, porque na realidade é Deus quem causa a cura).
n Cura pela fé: Este termo é usado freqüentemente para significar cura por Deus. Nós não o usaremos, sem dúvida, porque tende a enfocar a atenção na fé de quem ministra ou do destinatário da ministração.
n Cura Divina: A Palavra “divina” enfoca a atenção em Deus, não na resposta de fé pelo homem. Também a distingue das práticas das curas sobrenatural e psíquica.
Neste estudo nós usaremos o termo cura divina. “Divina” pertence ao único verdadeiro Deus e a Sua natureza, como revelado em Sua Palavra, a Bíblia. “Cura” significa curar ou fazer são. A cura pode incluir o alivio das condições espirituais, físicas, emocionais, mentais, ou demoníacas. Cura não é imunidade à enfermidade. Nossos corpos estão em “processo de decadência” e abertos aos ataques Satânicos desde que nós estamos neste mundo.
A cura divina é quando o verdadeiro Deus revela Sua natureza, cumpre Suas promessas, e atua em Sua provisão da expiação de Cristo curando a uma pessoa e tornando-a sã em corpo, alma (mente, vontade e emoções), e espírito.
A cura divina pode ser instantânea (milagrosa) ou gradual (um processo). Ainda que a cura milagrosa, instantânea, demonstra a presença divina e o poder de Deus mais plenamente, a cura divina que ocorre como um processo não é menos cura que aquelas que são instantâneas. (Veja a Marcos 8:22-25.).
Quando nós falamos de doença ou enfermidade nós queremos dizer que é qualquer condição que está fora da ordem divina apropriada como Deus a criou. Há cinco categorias de enfermidade:
ENFERMIDADE ESPIRITUAL:
A enfermidade espiritual é o pecado. Se não é tratada, é espiritualmente terminal. A Cura para a enfermidade espiritual é o perdão de pecados através de Jesus Cristo. É a maior cura de todas, pois a ciência médica e os processos de cura naturais nada podem fazer por esta condição.
ENFERMIDADE FÍSICA:
A enfermidade física pode ser o resultado das desordens orgânicas. Eles são problemas que podem observar-se e podem ser detectados por médicos. A estrutura real ou o tecido do corpo são prejudicados de alguma maneira. A enfermidade física também é o resultado das desordens funcionais. Esta enfermidade é o resultado de um funcionamento defeituoso de um órgão ou parte do corpo. Inclui uma variedade de problemas em que um problema numa parte perturba o organismo inteiro. Mais comum são as enfermidades do coração, tensão arterial alta, diabetes, úlceras pépticas, e alergias. Enfermidades funcionais que continuam não examinadas podem produzir a enfermidade orgânica.
Devido à natureza integrada do homem, a enfermidade numa parte afeta o todo.
ENFERMIDADE EMOCIONAL:
A enfermidade emocional é causada pelas emociones negativas como a ira, o ódio, amargura, etc. Deus tem que tocar as emoções internas para curar isto. Alguns chamam isto de “cura interior”, ainda que o termos às vezes tenha sido abusado e se tem estendido para incluir experiências que a Bíblia não ensina.
ENFERMIDADE MENTAL:
A enfermidade mental é uma condição mental que ocorre do retardamento, enfermidade, colapso nervoso, defeitos de nascimento, e condições psicológicas não causadas diretamente por presencia demoníaca.
CONDIÇÕES DEMONÍACAS:
As condições demoníacas causadas incluem a possessão, opressão, e as condições físicas e mentais causadas por demônios. As condições demoníacas requerem um tipo especial de cura que se chama “libertação”. A libertação e cura estão relacionadas, mas a Escritura diferencia entra elas:
“Tendo Jesus convocado os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para efetuarem curas” (Lucas 9:1-2).
Há uma fonte original da enfermidade, ainda que há razões variadas por que uma pessoa se enferma.
Paulo confirmou isto quando ele disse, “por isso há entre vós muitos enfermos” (1 Coríntios 11:30). Satanás é a fonte de todo o mal no mundo. A enfermidade e a morte entraram no mundo através do pecado dos homens. (Estude Gênesis 1 a 3 e Tiago 1:17.) Satanás mata, rouba, e destrói. Jesus é a fonte de vida abundante:
“O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10:10).
Jesus disse que Ele veio salvar aos homens, não destruí-los. “Salvar” inclui a cura assim como a salvação.
A doença e a enfermidade são partes da maldição, mas Gálatas 3:13 declara: “Cristo nos redimiu da maldição da lei”. O corpo é para o Senhor. Não é para nós, doenças ou enfermidades. A enfermidade destrói o corpo como o pecado destrói o espírito. A enfermidade rouba a saúde, felicidade, dinheiro, tempo, esforço, pensamento, e forças. Mata e destrói. Até mesmo os acidentes destroem. É obvio em todos estes casos que “um inimigo tem feito isto” (Mateus 13:28).
Porque a enfermidade tem sua fonte em Satanás, você deve resistir assim como você faz com a tentação e pecado.
Quando você resiste à tentação e ao pecado você está lutando a guerra espiritual. Quando você resiste à enfermidade você também está lutando a guerra espiritual.
Satanás proporciona os elementos destrutivos da enfermidade. Ainda que cada enfermidade não seja um ataque direto de espíritos demoníacos, os elementos da enfermidade existem no mundo devido a Satanás. Por exemplo, você poderá pegar gripe quando você fica descalço no tempo gelado. Este não é um ataque direto de espíritos demoníacos, mas os elementos da enfermidade, que resultam em sua gripe, existem no mundo devido a Satanás.
Cada enfermidade vem de um germe de vida. Assim como seu espírito dá a vida ao corpo, Satanás dá a vida aos germes. No mundo natural, Deus toma uma célula viva e a multiplica para trazer vida. (Uma nova criança nasce.).
Satanás falsifica o bem com o mal. Ele toma uma célula viva (vírus, câncer, etc.) e o multiplica para trazer a morte. (Isto é especialmente verdade na condição física do câncer. Ele é as células em rebelião contra o criador. Por isso freqüentemente quando se corta a carne para tirar o câncer, a rebelião apenas se move a outras partes do corpo.).
Quando o espírito de enfermidade é expulso, a enfermidade em seu corpo morre. Enquanto esse germe de vida existir no corpo, a enfermidade viverá e continuará seu trabalho destrutivo. Porque a fonte de enfermidade é Satânica, seu poder deve ser atado e expulso. Se você entende como Deus vê a enfermidade você nunca duvidará de sua fonte:
n Deus chama a enfermidade de cativeiro. Jesus veio pregar a Libertação aos cativos (Lucas 4:18).
n Jesus chamou a enfermidade de escravidão (Lucas 13:16). Ele veio para libertar as pessoas com a verdade (João 8:32).
n Jesus viu a enfermidade como opressão e curou aqueles que estavam oprimidos (Atos 10:38).
n A Bíblia chama a enfermidade e a morte de inimigos (1 Coríntios 15:26).
n A enfermidade é vista como algo que arde (Salmos 38:7).
n A enfermidade é chamada de abominável (Salmos 41:8).
Há uma fonte de enfermidade, quer espiritual ou física, e essa fonte é Satanás. Mas as razões porque as enfermidades vêm sobre nós são variadas:
VIOLAÇÃO DE LEIS ESPIRITUAIS:
Quando o homem pecou, a morte começou a trabalhar sua corrupção no corpo:
“Porque até ao regime da lei havia pecado no mundo, mas o pecado não é levado em conta quando não há lei” (Romanos 5.13).
“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23).
A enfermidade de uma pessoa necessariamente não é causada por seu próprio pecado individual, sem dúvida. Jesus deixou isto claro no exemplo do homem cego desde o nascimento (João 9:1-3). Se Deus castigasse o pecado com a enfermidade, cada pecador e cada cristão em pecado no mundo estariam enfermos. É verdade que o pecado e a enfermidade têm uma conexão, mas nós devemos ter o cuidado com a maneira em que isto é individualmente aplicado. Pode ser usado como uma maneira conveniente de descuidar do enfermo e racionalizar nossa própria ineficácia.
Alguém das piores aplicações erradas da Bíblia é que a enfermidade existe devido ao pecado individual de uma pessoa ou por causa da sua falta de fé (que é pecado).
Se você rompe a lei de Deus, você sofrerá. Isto é sofrer por seus próprios atos pecadores. Para o pecador, isto é juízo. Para o crente, é correção. Por exemplo, um crente que se envolve na infidelidade pode conseguir uma enfermidade terrível (como AIDS) assim como um incrédulo. Mesmo quando você guarda a lei de Deus, você ainda pode sofrer porque você está vivendo em um mundo cheio de pecado. O justo às vezes sofre devido à presença de pecado no mundo. Um exemplo de sofrer por seu próprio pecado é alguém que adquire AIDS através de sua própria imoralidade pecadora. Um exemplo de sofrer devido à presencia do pecado no mundo é alguém que adquire AIDS através de uma transfusão sanguínea.
Várias referências da Bíblia confirmam que a enfermidade pode relacionar-se ao pecado individual (veja Marcos 2:1-12; João 5:1-11,14; Tiago 5:14-16; Salmos 38:3, 7). Romanos 6:19 confirma que as enfermidades vêm pela impureza (pecado). Quando nós violamos as leis espirituais, nós caminhamos sob a maldição descrita em Deuteronômio 28. Também pode relacionar-se a enfermidade ao pecado corporativo (veja Atos 5:1-11; 1 Coríntios 11:27-32).
A Cura pode ser perdida por voltar a pecar:
“Mais tarde, Jesus o encontrou no templo e lhe disse: Olha que já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior” (João 5:14).
Neste mundo, haverá sempre enfermidades assim como haverá sempre pecado. Mas nós podemos lutar contra a enfermidade assim como nós lutamos contra o pecado através da guerra espiritual.
ATAQUES SATÂNICOS:
A enfermidade vem pelo pecado que, certamente, tem sua fonte original em Satanás, mas às vezes passa por um ataque direto de Satanás e não devido a pecado individual ou corporativo. Jó é um dos melhores exemplos disto. (Veja Jó 1 e 2.).
O pecado é o ataque de Satanás ao homem espiritual. A enfermidade é seu ataque ao homem natural. No Novo Testamento, assim como nos tempos modernos, o justo sofre a maioria dos ataques Satânicos porque nós temos entrado numa guerra com Satanás, e em qualquer guerra há acidentes.
Satanás ataca seu corpo assim como ele faz com a sua mente. Sua mente, corpo, e o velho homem da carne (os desejos da carne, os desejos dos olhos e a soberba da vida), são as maneiras em que ele ataca. Ainda que ele o ataca fisicamente, assim como ele faz espiritualmente, ele não tem nenhum direito para morar em seu corpo físico assim como não tem em sua alma ou espírito.
O funcionamento das forças de Satanás no corpo do crente pode comparar-se à guerrilha. Eles realmente não têm em absoluto nenhum direito jurídico no território, mas buscam operar ali, sem dúvida.
A DESTRUIÇÃO DA CARNE PARA QUE O ESPÍRITO SE SALVE:
Deus permite que alguns sejam entregues a Satanás para a destruição da carne por razões disciplinares. Deus não põe a enfermidade neles, mas Ele a permite. Você pode ler sobre este processo em 1 Coríntios 5:1-7.
Na “destruição da carne”, a Igreja entrega um homem em pecado a Satanás para a destruição da carne para que o espírito possa salvar-se. A Bíblia revela:
Como será Feito:
1. Em unidade.
2. No espírito e poder do Senhor.
3. No nome do Senhor.
Por que será feito:
1. Fornicação.
2. Conduta pior que a do mundo (Gentios).
3. Orgulho.
4. Falta de arrependimento.
5. Mal no meio do povo de Deus.
Seu propósito:
1. Individual: a destruição da carne para que o espírito possa salvar-se.
2. Social: colocar o mal para fora antes que outros sejam afetados.
VIOLAÇÃO DAS LEIS NATURAIS DE DEUS:
Um pouco de enfermidade nos vem porque nós violamos as leis naturais de Deus. Por exemplo:
n Dieta imprópria (sobrepeso, peso insuficiente).
n Demasiada atividade trabalhista.
n Repouso impróprio.
n Falta de autodomínio que resulta em emociones prejudiciais como a ira, a amargura, etc.
n Falta de relacionamentos positivos com outros (amargura falta de Perdão, etc.).
n Exercício (demasiado ou pouco).
n Abuso de drogas e álcool: substâncias químicas tóxicas inseridas no corpo.
n Violar as leis naturais como a lei da gravidade, etc. (Se você salta de um edifício, você pode se ferir!).
n Colocar-se deliberadamente em risco através de atividades perigosas e negar-se a usar os dispositivos de segurança (quer dizer, coisas tais como cinturão de segurança em um carro, um capacete numa construção, etc.).
NÃO DISCERNIR APROPRIADAMENTE O CORPO DE CRISTO:
Paulo disse que muitos estavam débeis e enfermos porque eles não discerniram o Corpo de Cristo apropriadamente e tomaram a Ceia indignamente. (Você aprenderá o que isto significa na próxima lição.).
O resultado final de uma enfermidade será...
PARA A GLORIA DE DEUS:
Uma pessoa é curada e Deus recebe a gloria através de seu testemunho, vida, e ministério. Jesus disse do homem cego:
“Respondeu Jesus: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus” (João 9:3).
A gloria é dada a Deus pela cura divina, claro, mas a gloria também deve ser dada a Deus pelo que se chama cura natural do corpo através de seus próprios processos. Deus criou o corpo e exibe Sua natureza e poder criador através dos processos corporais naturais.
A gloria também deve ser dada a Deus pela cura ajudada pelos meios médicos. A Bíblia diz que toda boa dádiva vem de Deus, e isto inclui os remédios, vitaminas, e outras substâncias que nos beneficiam fisicamente. Muitos remédios vêm das substâncias naturais nas plantas e elementos que foram criados por Deus em primeiro lugar. O problema se levanta quando as pessoas dão o louvor aos remédios e doutores em lugar de compreender que Deus é a fonte de toda a cura:
“... não atinaram que eu os curava” (Oséias 11:3).
Às vezes uma cura demora e uma pessoa é curada depois ou gradualmente. Considere estes exemplos:
n Zacarias não foi curado senão até o nascimento de João: Lucas 1:20.
n Ana não pode ter uma criança até o tempo de Deus: 1 Samuel 1:5-19.
n Abraão e Sara não puderam ter uma criança, a pesar da fé de Abraão, até o tempo de Deus: Hebreus 11:11.
OU PARA MORTE:
Em João 11:4 Jesus disse que a enfermidade de Lázaro não era para morte. Isto significa que há uma enfermidade para morte. Há dos tipos de mortes mencionadas na Bíblia. Alguns que se voltam para a destruição da carne morrem uma morte prematura para que o espírito possa salvar-se.
Cada homem tem um tempo designado para morrer (Eclesiastes 3:2; Hebreus 9:2). Até mesmo Eliseu, o grande profeta de Deus que fez muitos milagres de cura, ficou enfermo com “a enfermidade da que morreria” (2 Reis 13:14). É possível simplesmente parar de respirar e não estar enfermo:
“Se ocultas o rosto, eles se perturbam; se lhes cortas a respiração, morrem e voltam ao seu pó” (Salmos 104:29).
Para o crente, os efeitos da velhice podem vir tranqüilamente. Mesmo quando já era um homem idoso, Moisés não tinha os efeitos da idade. Josué era “velho e avançado em dias”. Deus conservou a um sobrenaturalmente, enquanto o outro experimentou os resultados do envelhecimento natural. Sua espiritualidade não tina nada a ver com isso. Deus nos sustém se nossos corpos seguem os processos naturais da idade e da morte por enfermidade ou se eles são sobrenaturalmente conservados. A meta da cura não é a imortalidade. A cura divina não logra isto mais que a medicina o faz. Inclusive aqueles que eventualmente foram ressuscitados por Jesus depois morreram.
Quando um crente morre, é a última cura dentro dos parâmetros da eternidade. Nós cometemos o erro de vivermos limitados pelo tempo em lugar de pela eternidade. Como crentes, nós já vivemos a vida eterna quer vivamos neste ou no outro lado da morte.
Os dons do Espírito Santo são dados ao Corpo para a edificação do Corpo. Assim, os dons de curas estão disponíveis a todos e a cura está disponível a todos. Um indivíduo não opera os dons de cura por si mesmo. Eles são manifestados através dele pelo Espírito Santo. A Bíblia diz que nós devemos buscar os melhores dons:
“Entretanto, procurai, com zelo, os melhores dons. E eu passo a mostrar-vos ainda um caminho sobremodo excelente” (1 Coríntios 12:31).
Quando você ora pelos dons de curas, você está pedindo a Deus adicionalmente para desenvolver o que já está em você, pois todos os crentes têm o potencial e a autoridade de pôr as mãos sobre o enfermo para curar. Jesus aumentou os recursos Lhe foram dados (Lucas 5:22) e a Timóteo foi dito para avivar o dom dentro dele (2 Timóteo 1:3).
Há uma variedade de dons de curas porque a palavra “dons” é plural. Há uma variedade de enfermidades e dons diferentes (ou meios) de curas para curá-las. Se Deus quisesse curar de só uma maneira, Ele não haveria usado tantas maneiras diferentes na Bíblia.
Pense nas varias maneiras que Deus trabalha para levar uma pessoa à salvação. Ele não pode trabalhar com varias maneiras de trazer a cura? Métodos ou dons em si mesmos não saram mais que eles salvam. Eles são canais através de que o poder de Deus se manifesta. Na Bíblia nós encontramos os dons de curas por:
1. Imposição de mãos: o ministrador tocando ao enfermo.
2. As pessoas tocando ao ministrador.
3. Falando a Palavra à distância.
4. Falando a Palavra na presencia do enfermo.
5. Tratando diretamente com uma pessoa.
6. Curando devido à intercessão de outro.
7. Orando.
8. Ações de fé: Cura que ocorre de um ato de fé tomado pelo enfermo.
9. Vários tipos de fé em operação:
a. Fé do que ministra.
b. A fé de quem busca a cura.
c. A fé de amigos.
d. Fé de parentes.
10. Diferentes “agentes” são usados. No havia nada de sagrado neles, mas eles foram um ponto de contato:
a. Cuspe.
b. Barro.
c. Roupas.
d. Pasta de figos.
e. Orla do vestido do ministrador.
f. As sombras do ministrador.
g. Azeite.
h. Os dedos na orelha.
i. Água.
j. Toque.
11. Milagres especiais:
Deus unge a algumas pessoas com a fé por curas especiais (como o Apóstolo Paulo). Por exemplo, Deus usa a algumas pessoas para ministrar sobre todo aos pacientes de câncer, etc. Isto não significa que nós não devemos ministrar em todas as áreas de cura, pois nossa ordem é curar o enfermo em general.
Todos os crentes são comissionados para curar o enfermo, e ainda que Deus se move através de alguns nos dons especiais de cura, todos devem estar envolvidos no ministério de cura. Aqui estão as pessoas que a Bíblia diz que devem estar envolvidas em curas:
n Pastores (líderes espirituais): Ezequiel 34
n Presbíteros e diáconos: Tiago 5:14
n Os crentes comuns: Tiago 5:16; Lucas 16:15-18.
n Aqueles com dons especiais de cura: 1 Coríntios 12:9
n A igreja inteira como um centro de curas: Lucas 14:16-24
O propósito mais óbvio da cura está em tornar o enfermo saudável. Mas cura e libertação serve a outros propósitos que simplesmente deixar as pessoas curadas. Cura e libertação também:
DEMONSTRA O CARÁTER DE DEUS:
“Jesus, profundamente compadecido, estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe: Quero, fica limpo!” (Marcos 1:41).
GLORIFICA A DEUS:
“E vieram a ele muitas multidões trazendo consigo coxos, aleijados, cegos, mudos e outros muitos e os largaram junto aos pés de Jesus; e ele os curou. De modo que o povo se maravilhou ao ver que os mudos falavam, os aleijados recobravam saúde, os coxos andavam e os cegos viam. Então, glorificavam ao Deus de Israel” (Mateus 15:30-31).
“Depois, ameaçando-os mais ainda, os soltaram, não tendo achado como os castigar, por causa do povo, porque todos glorificavam a Deus pelo que acontecera” (Atos 4:21).
Parte de glorificar Deus envolve o temor apropriado de Deus. A cura resulta em coisas assim:
“Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos” (Atos 2:43).
CONFIRMA A JESUS COMO O SALVADOR E MESSIAS:
Lea Mateus 8:14-17 em sua Bíblia. As curas registradas aqui confirmam as palavras do profeta:
“Para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças” (Mateus 8:17).
Em Lucas 5:18-26 a cura de um homem coxo e o perdão de seus pecados confirmam a Jesus tanto Salvador como curador. Aqui estão algumas outras referências onde cura e libertação autenticaram a Jesus como o Salvador:
“Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis; mas, se faço, e não me credes, crede nas obras; para que possais saber e compreender que o Pai está em mim, e eu estou no Pai” (João 10:37-38).
“Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (João 20:30-31).
CONFIRMA O MENSAGEIRO E A MENSAGEM:
“Então, a mulher disse a Elias: Nisto conheço agora que tu és homem de Deus e que a palavra do SENHOR na tua boca é verdade” (1 Reis 17:24).
“Entretanto, demoraram-se ali muito tempo, falando ousadamente no Senhor, o qual confirmava a palavra da sua graça, concedendo que, por mão deles, se fizessem sinais e prodígios” (Atos 14:3).
“Ao verem a intrepidez de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e incultos, admiraram-se; e reconheceram que haviam eles estado com Jesus” (Atos 4:13).
ENCORAJA A RECEPTIVIDADE AO EVANGELHO:
“Por intermédio de quem viemos a receber graça e apostolado por amor do seu nome, para a obediência por fé, entre todos os gentios” (Romanos 1:5).
É fácil contar às pessoas sobre o Evangelho depois que elas têm sido curadas. Há vários exemplos disto no livro de Atos. As curas abriram a porta para o Evangelho ser compartilhado para a salvação, a plenitude do Espírito Santo, e ao crescimento da igreja. Veja Atos 2:42-47 e 5:14 para exemplos.
Ainda que a cura encoraje a receptividade ao Evangelho, sempre recorde que não se substitui a pregação do Evangelho de salvação. A Palavra deve ser ensinada juntamente com a demonstração de poder através de curas e libertações para atrair as pessoas a uma relação correta com Deus. Sempre recorde que é a Palavra que cria a fé para a salvação, cura, e libertação.
Cura é uma ferramenta poderosa de evangelização. Nas curas registradas na Escritura:
n Em 17 casos, as curas levantaram ocasiões de evangelização: Mateus 4:24; 8:16; 9:2-8; 9:32-33; Marcos 1:23-28; 9:14-27; 10:46-52; Lucas 8:42-48; 13:10-13,16; 14:1-4; 17:11-19; João 4:28-30; 5:1-9 14; 9:1-7; Atos 3:1-10; 8:5-8; 14:8-10.
n Em 16 casos, as curas tiveram um resultado evangelístico: Mateus 9:2-8; 9:32-33; 12:9-13; Marcos 1:23-28; 5:1-13 18-20; 7:32-37; 9:14-27; Lucas 5:12-14; 13:10-13,16; 17:11-19; João 4:28-30; 9:1-7; Atos 3:1-8; 8:5-8; 9:32-35; 14:8-10.
n Em 21 de 26 curas, houve uma ocasião ou resultado evangelístico.
ESTABELECE O REINO DE DEUS:
“Curai os enfermos que nela houver e anunciai-lhes: A vós outros está próximo o reino de Deus” (Lucas 10:9).
“Percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo” (Mateus 4:23).
“Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós” (Mateus 12:28).
Enquanto você ministra a cura, recorde que o Reino ainda não está presente em sua plenitude. Na plenitude do Reino haverá ausência completa de enfermidade e morte. O corpo, assim como a alma, agora não está redimido como estará na plenitude do Reino.
Nós estamos salvos da penalidade do pecado no passado e podemos salvar-nos de seu poder no presente. No futuro, nós nos salvaremos da presencia do pecado. O mesmo é verdade da enfermidade. A enfermidade não é uma penalidade para nossos pecados passados. Nós podemos ser redimidos de seu poder no presente, mas não de sua presença até o futuro.
DEMONSTRA O JUÍZO SOBRE O INIMIGO:
“... do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado” (João 16:11).
Quando você coloca as mãos sobre o enfermo você está declarando que o príncipe deste mundo tem sido julgado e o poder da doença e da enfermidade tem sido destruído. Recorde que é o poder da enfermidade que é destruído, não sua presença. Nós só seremos redimidos de sua presença quando adentrarmos na plenitude do Reino de Deus.
AUMENTA OS LÍDERES ESPIRITUAIS:
As curas têm sido usadas para levantar grandes líderes espirituais. Paulo foi chamado para ser um apóstolo do Evangelho no momento de Sua cura (Atos 9).
RESULTA EM GRANDE ALEGRIA:
Lea Atos 8:5-25. Esta passagem explica a grande alegria que veio aos indivíduos e comunidades aonde a cura e a libertação haviam sido ministradas.
ENQUANTO VOCÊ COMEÇA...
Um governante famoso, chamado Júlio César, havendo determinado conquistar a Bretanha, navegou com suas legiões de Francia a Inglaterra. Então ele queimou cada navio usado para cruzar o Canal Inglês. Era avançar em vitória ou morrer. Não poderia haver nenhuma retirada.
Um ministério de cura e libertação é para aqueles que queimam as pontes de incredulidade e temor atrás deles. Você tomará uma de duas posições para com a cura e libertação. Você pode ser como Gamaliel, um líder do Novo Testamento, que permaneceu de fora e insistiu na cautela. Ele sugeriu aos líderes religiosos para esperar e ver.
Ou você será como Pedro que tomou o risco da ação. Ele foi curar ao homem coxo, incorrendo na ira dos líderes espirituais, e permanecendo contra as autoridades que lhe disseram para não pregar ou curar no nome de Jesus.
Sempre recorde que você é um facilitador da cura, não o curador. Você é só um canal através de quem o Curador dentro de você flui...
n Às pessoas com doenças malignas e suportam dor terrível.
n Às pessoas que estão com problemas com respeito ao que a vida tem feito a elas ou estão cheias de culpa pelo que elas tem feito com a vida.
n Às pessoas que estão frustradas, desesperadas, e preparadas para desistir.
n Às pessoas que têm perdido seus amados ou os têm ferido e seus corações também soluçam com emoções mui dolorosas para se conter, mas demasiado pessoal para expressar.
n Às pessoas atadas com cadeias de pecado e opressão demoníaca.
n Às pessoas que enfrentam a morte.
Pondere nestas perguntas que Jesus fez: “O que é mais fácil dizer: Teus pecados estão perdoados ou dizer: Levanta-te e anda?”.
1. Escreva os Versículos-Chave de memória.
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2. Explique algumas das atitudes atuais para com a cura.
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3. Identifique os cinco tipos de enfermidades.
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4. Defina “cura divina”.
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5. ¿Quem é a fonte da enfermidade?
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6. Liste algumas das razões para a enfermidade.
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7. Quais são os dois resultados finais da enfermidade?
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8. Liste alguns dos propósitos da cura divina.
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(As respostas se encontram ao final do último capítulo neste manual.).
1. Aqui estão algumas referências para continuar seu estudo sobre cura e libertação. Elas incluem promessas e exemplos de cura e libertação.
Gênesis 17:18-19: Deus prometeu curar a esterilidade de Sara.
Gênesis 20:17: Deus curou Abimeleque.
Êxodo 4:6-7: A mão leprosa de Moisés.
Êxodo 15:25-26: Deus revela Seu nome como “Jeová-Rapha" que significa, “o Senhor Que Te Cura”. Ele prometeu que nenhuma das enfermidades do Egito viria sobre Israel.
Êxodo 23:25: Deus prometeu apartar a enfermidade dentre Seu povo.
Levítico 13:1-46: Regulamentos com respeito à lepra.
Levítico 14:1-32: Regulamentos com respeito à lepra.
Levítico 15:1-33: Regulamentos de Saúde.
Levítico 16:29-30: Cura de pecados.
Números 12:1-15: A Lepra de Miriam e Arão.
Números 16:41-50: Uma plaga afeta Israel.
Números 21:5-9: Cura pela serpente simbólica de bronze.
Deuteronômio 7:15: A obediência a Deus produz a saúde.
Deuteronômio 28: A enfermidade resulta quando nós não observamos a lei de Deus.
Deuteronômio 29:22: o Senhor coloca enfermidade na terra.
Deuteronômio 30:20: Deus é a vida e a longevidade de dias.
Deuteronômio 32:39: Deus fere e cura.
Deuteronômio 7:15; 28:60: As Enfermidades do Egito.
Josué 5:8: A cura natural de feridas da circuncisão.
1 Samuel 6:3: O envio de oferta trouxe a cura.
1 Samuel 16:14-23: Um espírito maligno perturba a Saul.
1 Reis 5:23; 2 Crônicas 16:12: Enfermidades nos pés.
1 Reis 8:37-40: Pragas na terra.
1 Reis 13:4-6: Um homem com uma mão ressequida.
1 Reis 17:17-24: Elias ressuscita a uma criança da morte. (O mensageiro e a mensagem são confirmados pela cura.).
2 Reis 1:2; 8:8-9: Eu me recuperarei desta enfermidade?
2 Reis 2:19-22: Cura das águas por Eliseu.
2 Reis 4:8-37: Ressurreição do filho da Sunamita.
2 Reis 5:1-14: A cura de Naamã.
2 Reis 13:14, 21: Eliseu está enfermo com uma enfermidade para com a morte.
2 Reis 20:1-11: A enfermidade de Ezequias.
2 Crônicas 6:26-31: Oração de arrependimento e enfermidade.
2 Crônicas 7:14: “Eu curarei sua terra”.
2 Crônicas 16:12: Um homem com uma grande enfermidade não busca Deus.
2 Crônicas 20:9: Deus ouve quando nós clamamos na aflição.
2 Crônicas 21:12-30: Uma enfermidade incurável dos intestinos.
2 Crônicas 24:25: A enfermidade é chamada de grave.
2 Crônicas 26:19: a lepra de Uzias.
2 Crônicas 30:20: Cura do povo pelas orações de Ezequias.
2 Crônicas 32:24-26: a enfermidade de Ezequias.
Jó 1-2: Estes capítulos revelam as fontes dos problemas de Jó, incluindo sua enfermidade.
Jó 5:18; 30:18: Jó fala sobre sua enfermidade.
Salmos 6:2-3: “O Senhor me cura”.
Salmos 27:1: “o Senhor é a força de minha vida”.
Salmos 30:2: “Eu chorei e tu me sanaste”.
Salmos 32:3-5: Reconhecer o pecado produz cura.
Salmos 34:19-20: “Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas”.
Salmos 38:3, 7: A ira e o pecado afetam sua saúde; a enfermidade se chama “aborrecível”.
Salmos 41:1-8: “Cura minha alma porque eu tenho pecado contra ti”. A enfermidade es chamada de mal.
Salmos 42:11; 43:5: Deus é a saúde de nosso semblante.
Salmos 42:1-5: Cura para com um espírito abatido.
Salmo 55:1-2: Oração perseverante e cura.
Salmos 60:2: “Cure as brechas da terra”.
Salmos 67:2: “Para que seja reconhecido na terra teu caminho, e em todas as nações tua salvação”.
Salmos 72:13: Nós devemos ter pena do débil.
Salmos 91:9, 10: “Não te sobrevirá mal, nem a plaga se acercará a tua tenda”.
Salmos 103:1-5: “Não se esqueça de Seus benefícios... o que cura todas as tuas doenças”.
Salmos 105:37: Israel caminhou sem uma pessoa débil entre eles. Três milhões de pessoas estavam todas bem e com saúde.
Salmos 107:17-20: “Ele enviou Sua Palavra e os curou”.
Salmos 119:25-28: Nós nos fortalecemos pela Palavra.
Salmos 119:67: “Antes que eu fora afligido, eu estava desgarrado”.
Salmos 147:3: “Cura aos quebrantados de coração e feche suas feridas”.
Salmos 105:37: “Os livrou... não houve entre suas tribos enfermo”.
Provérbios 3:7-8: Como ser saudável.
Provérbios 4:20-23: Os problemas da vida são afetados pela atitude do coração. As promessas de Deus são “vida aos que os choram, e medicina para todo seu corpo”.
Provérbios 12:18: A língua do rei sábio traz a cura.
Provérbios 13:17: Um embaixador fiel se compara à saúde.
Provérbios 15:4, 30: Uma língua sã é vida; uma boa notícia cura os ossos.
Provérbios 16:24: A Palavra de Deus traz cura aos ossos.
Provérbios 17:22: Um espírito quebrantado afeta os ossos.
Eclesiastes 3:3: Há um tempo para curar.
Eclesiastes 5:17: A dor e a enfermidade se relacionam à ira e a enfermidade.
Isaías 6:10: Entendimento, conversão, cura.
Isaías 19:22: Quando alguém suplica a Deus, Ele cura. (Suplicar significa pedir seriamente e solicitar urgentemente.).
Isaías 32:3-4: Profecia de cura como sendo parte do Reino de Deus.
Isaías 33:24: “Nenhum morador dirá: Estou enfermo”.
Isaías 35:5-6: Cura no Milênio.
Isaías 38:1-12,16: A enfermidade de Ezequias e seu retorno à saúde.
Isaías 53:5: Nós recebemos promessas de cura e libertação através da expiação.
Isaías 57:18-19: Aproximar-se para cura.
Isaías 58:8: A saúde saltará.
Isaías 61:1: Jesus foi enviado para ligar o coração destroçado (cura emocional).
Isaías 58:8: Saúde que brotará rapidamente.
Jeremias 3:22: Deus cura quando nós nos voltamos a Ele.
Jeremias 8:14-15; 20-22: Um tempo de curar. O amargor do pecado está ligado à saúde física.
Jeremias 15:18: Como tratar com uma ferida incurável.
Jeremias 14:19: Não há nenhuma cura para nós?
Jeremias 17:14: “Cura-me e eu serei curado”.
Jeremias 30:12-17: Deus restaurará a saúde.
Jeremias 33:6: “Eu os curarei”.
Jeremias 46:11: “Não há cura para ti”.
Jeremias 51:8-9: Cura de Babilônia.
Lamentações 2:13: “Quem pode curá-la?”.
Lamentações 3:33: “Deus não aflige de boa vontade”.
Ezequiel 14:19: “Não há nenhuma cura para nós?”.
Ezequiel 17:14: “Cura-me e eu serei curado”.
Ezequiel 30:17: “Eu restaurarei a saúde”.
Ezequiel 30:12-13: Feridas incuráveis que remédios não podem curar.
Ezequiel 30:21: O que Deus quebranta não pode curar-se.
Ezequiel 33:6: “Eu os curarei”.
Ezequiel 34:4, 16,21: Uma advertência aos pastores que não tem curado.
Ezequiel 46:11: “Você será curado”.
Ezequiel 47:8-12: Cura das águas.
Daniel 4:34, 36: A cura de Nabucodonosor.
Oséias 5:13: Indo a outro lugar para cura. O homem não pode curar uma ferida infligida por Deus.
Oséias 6:1: “Ele despedaçou, mas nos curará; ele feriu, mas nos ligará”.
Oséias 7:1: Cura para Israel.
Oséias 11:3: “Eles não reconheceram que eu os curei”.
Oséias 14:4: “Eu os curarei de sua infidelidade”.
Naum 3:19: Uma condição terminal.
Zacarias 11:16: Uma advertência aos pastores que não curam.
Malaquias 4:2: Cura em Suas asas.
Mateus 8:13: O ponto de contacto estabelece o tempo.
Mateus 8:17: Jesus levou nossas enfermidades.
Mateus 10:1: Poder sobre a enfermidade e os demônios foi dado aos discípulos.
Mateus 18:19-21: Se dois ou três estiverem de acordo eles receberão o que pediram.
Marcos 2:17: Cristo veio curar aos pecadores.
Marcos 3:15-17: Cristo dá o poder para curar o enfermo.
Marcos 4:18-19: A cura é parte da unção; Jesus foi enviado a curar.
Marcos 11:24: Se você crer cremos quando orar (não depois de que você recebe), você receberá.
Marcos 16:18: Aqueles que crêem no nome de Jesus curarão os enfermos e expulsarão os demônios.
Lucas 5:31: Os enfermos necessitam de um médico.
Lucas 7:6: Indignidade es vista por Jesus como fé.
Lucas 7:22-23: O argumento mais convincente é a experiência.
Lucas 17:6: A fé pequena pode trazer grandes resultados.
Lucas 18:7-8: Não se renda antes que sua resposta venha.
(A historia de Daniel no Antigo Testamento também ilustra a importância de prevalecer na oração: Deus ouviu a Daniel desde o primeiro dia, mas Satanás impediu durante anos 21 dias.).
João 6:53-58: O corpo e o sangue de Jesus traz vida.
João 10:10: Jesus veio para que nós pudéssemos ter vida. Satanás veio para matar, roubar, e destruir.
João 11:1-45: Uma enfermidade não curada no momento dá espaço a um milagre maior.
João 14:12-13: As obras que Jesus fez, nós devemos fazer.
João 15:7: A importância de permanecer pedindo e recebendo.
João 16:24: Peça em o nome Dele e você receberá.
Romanos 2:4: A bondade de Deus leva ao arrependimento. (Note que a enfermidade não leva ao arrependimento; é a bondade de Deus.).
Romanos 8:19-23: O mundo inteiro está em processo de decadência.
2 Coríntios 4:16: Nosso homem exterior perece, mas o homem interior pode renovar-se.
Efésios 3:20-21: Deus tem o poder para operar em nós muito mais abundantemente do que nós pedimos ou pensamos.
Filipenses 2:25-27: A enfermidade de Epafrodito.
Colossenses 4:14: Lucas, um médico, era parte da equipe de evangelização de Paulo.
2 Timóteo 4:20: O caso de Trófimo é tão breve, pouco pode descobrir-se sobre ele. Paulo o deixou enfermo, mas não nos diz se ele foi curado depois instantaneamente ou gradualmente, ou o que poderia ter impedido sua cura.
Hebreus 4:15: Ele se compadece de nossas enfermidades.
Hebreus 11:1: Fé é a evidencia de coisas (curas) não vistas.
Tiago 1:8: Nós devemos pedir em fé e não devemos vacilar.
Tiago 1:17: Cada boa dádiva (cura) é de Deus.
Cura 5:14-15: Chamar aos presbíteros para ungir com azeite, oração de fé, cura e perdão.
1 Pedro 2:24: Nós somos curados por Suas feridas.
1 João 3:22: Qualquer coisa que nós pedimos nós podemos receber se nós somos obedientes.
3 João 1:2: A saúde é relacionada à condição de sua alma.
Marcos 7:36; 8:26; Mateus 8:4: Não transforme a cura em sensacionalismo.
Apocalipse 20:2-3: Quando Satanás for atado, não haverá mais nenhuma enfermidade e morte.
Apocalipse 21:4: A última cura: Nenhuma enfermidade e morte.
2. Deus tem prometido cura e libertação. Aqui estão alguns versículos com respeito a às promessas de Deus:
“Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego” (Romanos 1:16).
“Bendito seja o SENHOR, que deu repouso ao seu povo de Israel, segundo tudo o que prometera; nem uma só palavra falhou de todas as suas boas promessas, feitas por intermédio de Moisés, seu servo” (1 Reis 8:56).
“Porque são vida para quem os acha e saúde, para o seu corpo” (Provérbios 4:22).
“Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim; porquanto também por ele é o amém para glória de Deus, por nosso intermédio” (2 Coríntios 1:20).
3. Aqui está como alguns dos outros dons espirituais são usados em relação com os dons de curas:
n Ensinamento e Exortação: Baseados na Palavra, eles aumentam a fé para cura.
n Profecia, Línguas, Interpretação: Podem trazer uma palavra direta de Deus com respeito à enfermidade e/ou cura.
n Discernimento de espíritos: Discernir os espíritos em funcionamento e revelar se a cura ou a libertação es necessária.
n Don de Fé: Liberar uma confiança especial para atuar no conhecimento do discernimento e a orar a oração de fé.
n Palavra de Conhecimento: Dá conhecimento da causa da raiz da enfermidade. É especialmente útil com a cura interior ou quando se relaciona à enfermidade física a um problema demoníaco. Pode dar a visão sobre os pecados que necessitam ser confessados, as forças demoníacas envolvidas, e atitudes mentais que podem estar bloqueando a cura, etc.
n Palavra de Sabedoria: Permite que usemos o conhecimento que Deus tem nos dado para dar uma palavra de sabedoria (instrução) à pessoa enferma.
n Dom de Milagres: curas instantâneas e criativas, ou seja, o crescimento de um membro do corpo, etc. Eles são eventos para os quais não há nenhuma explicação natural, algo que de nenhuma maneira poderia ocorrer pelos meios naturais.
Para um estudo mais amplo dos dons espirituais, obtenha o curso do IITC intitulado “O Ministério do Espírito Santo”.
4. Uma palavra sobre os milagres: para aceitar os milagres, você primeiro deve aceitar uma força independente, divina, que é superior ao natural e capaz de controlá-lo. Essa força é Deus. Os milagres são uma forma de revelação divina. Deus criou uma ordem natural, mas Ele não está limitado por ela.
Realmente, as curas milagrosas são uma restauração à normalidade. É a morte, não a ressurreição que é antinatural. É a enfermidade e a possessão demoníaca que quebram as leis originais da natureza de Deus. Assim, realmente, as curas milagrosas, a libertação, etc., são um retorno à normalidade. Em a realidade, não são os milagres que devem ser raros, mas sua ausência em nosso ministério.
CAPÍTULO DEZESSETE
VARIÁVEIS QUE AFETAM A CURA
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Escrever o Versículo Chave de memória.
n Definir “variável”.
n Discutir algumas tradições de homem que afetam a cura.
n Discutir algumas variáveis que afetam a cura.
VERSÍCULO CHAVE:
“Para que se conheça na terra o teu caminho e, em todas as nações, a tua salvação” (Salmos 67:2).
Por que mais pessoas não são curadas? Por que alguns são curados enquanto outros não? Por que cristãos superficiais e mundanos muitas vezes são curados enquanto que as pessoas mais sinceras e capacitadas não tem recebido ainda a cura divina? Estas são algumas das perguntas que você enfrenta quando você começar a ministrar cura e libertação. Esta lição trata com as variáveis que afetam a cura. Uma “variável” é um fator que causa variações ou resultados diferentes.
Deus prometeu curar em Sua Palavra. Nós devemos recordar, sem dúvida, que cada promessa de Deus é condicional à resposta do homem. Por isto é importante entender as variáveis que afetam a cura.
As variáveis no ministério de cura são as razões por que algumas pessoas são curadas e outras não.
Antes que você comece este estudo, é importante recordar que você nunca terá todas as respostas para as perguntas que você encontra na cura e libertação.
É da natureza humana querer entender tudo. A primeira tentação foi centrada neste mesmo problema. Este desejo de saber tudo flui da rebelião de ter perguntas sem respostas. Este problema da natureza humana é um dos que você deve vencer para ministrar cura e libertação eficazmente.
A Bíblia revela algumas variáveis que afetam a cura e libertação, mas você nunca terá todas respostas. Se você tivesse, você não teria nenhuma necessidade de Deus ou de fé. A Bíblia é clara em que algumas coisas são reveladas a nós, enquanto outras não são:
“As coisas encobertas pertencem ao SENHOR, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei” (Deuteronômio 29:29).
Na cura e libertação, você deve aprender a colocar ao lado as perguntas sem respostas de lado e deixar as coisas encoberta com o Senhor.
A cura e a libertação são partes do Evangelho assim como a salvação. Quando você ministra cura e libertação e alguns não recebem, você será tentado a desistir. Mas considere estas perguntas: Você deixa de pregar a salvação só porque todos os que ouvem a mensagem não se convertem? ¿Por que nós devemos tão rapidamente, então, deixar de ministrar cura e libertação porque nem todos recebem? É provável que seja porque na cura e libertação, o orgulho entra em cena. Nós temos medo de sermos envergonhados quando nós oramos por uma pessoa visivelmente enferma e ela não é curada. Outros podem ver isto porque é algo externo. Se alguém responde à salvação, mas realmente não é salvo, as pessoas não podem vê-lo porque é interior. Nosso orgulho é afetado por que as pessoas podem ver externamente.
Você nunca terá as respostas para todas as variáveis que afetam a cura mais do que você terá para os fatores que afetam as respostas à salvação. Alguns são salvas e alguns não. Alguns são curados, alguns não.
A Bíblia, sem dúvida, revela algumas variáveis que afetam a cura e libertação. É importante que você entenda estas variáveis para que você possa ajudar para que outros trabalhem através delas para receber a cura. Aqui estão algumas destas variáveis:
Falta de conhecimento sobre cura, seus princípios, fonte, como exercer a fé e receber, tudo isto pode afetar a cura. Deus disse:
“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento” (Oséias 4:6).
Jesus disse que nós erramos quando nós não entendemos a Palavra de Deus e Seu poder:
“Respondeu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” (Mateus 22:29).
Algumas pessoas não recebem a cura porque elas não entendem a Palavra de Deus e Seu poder. A fé para cura vem pelo ouvir a Palavra de Deus acerca da cura (Romanos 10:17). A Bíblia chama a Palavra de Deus de semente. Algumas pessoas tentam segar uma colheita de cura sem a Palavra de cura ser plantada em seus corações. A semente não pode trabalhar a menos que esteja em nós. Antes de dizer, “Eu sou o Senhor que te sara”, Deus disse primeiro, “Se ouvires atento a voz do SENHOR, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos”. A Palavra precedeu à cura.
Quantas pessoas seriam salvas se elas nunca escutassem uma mensagem sobre a salvação? Ou quantos seriam salvos se os pontos principais de uma mensagem da salvação fossem:
n Talvez não seja a vontade de Deus salvá-lo.
n Seu pecado é para a glória de Deus.
n O dia da salvação já passou.
Todavia, nós ouvimos falar estas mesmas declarações sobre a cura, que também é parte da expiação de Cristo:
n Talvez não seja a vontade de Deus curá-lo.
n Sua doença é para a glória de Deus.
n O dia das curas já passou.
As pessoas devem ser ensinadas na Palavra de Deus com respeito à cura assim como elas são ensinadas sobre a salvação. É a semente da Palavra que traz a colheita de cura.
Tradições são crenças, regras e princípios humanos. Nossas tradições e crenças impedem a obra da Palavra de Deus:
“... Assim, por causa da sua tradição, vocês anulam a palavra de Deus” (Mateus 15.6).
Se a fé vem por ouvir a Palavra de Deus, então ela vai embora por ouvir e aceitar as tradições e doutrinas de homens que destroem a fé. Aqui estão algumas tradições comuns dos homens que afetam a cura:
A TRADIÇÃO DIZ:
“Curas e milagres não são para hoje”.
Algumas pessoas reivindicam que a cura só era para os tempos da Bíblia ou para o futuro quando Jesus retornar.
NOSSA RESPOSTA:
Deus diz:
“... eu sou o SENHOR que os cura” (Êxodo 15:26).
“Eu sou” está no tempo presente. Como nós podemos mudá-lo para “Eu fui” no passado ou “Eu serei” no futuro? A Bíblia ensina que Deus não muda:
“Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, que não muda como sombras inconstantes” (Tiago 1:17).
“De fato, eu, o SENHOR, não mudo. Por isso vocês, descendentes de Jacó, não foram destruídos” (Malaquias 3:6).
Deus não tem mudado desde o principio dos tempos:
“Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre” (Hebreus 13:8).
Se o dia dos milagres já passou, então o mesmo aconteceu com o dia da salvação, pois não há nenhum milagre maior que a salvação. Alguns dizem que a cura é para o futuro quando Jesus retornar á terra. Se isto é verdade, então o ministério de mestres, pastores e outros líderes também deve ser para esse tempo futuro, porque o dom de cura é um dom espiritual assim como estes outros dons.
O argumento mais convincente contra a reivindicação de que os milagres não são para hoje é o registro documentado da experiência. Jesus realizou milagres e curas:
“Então ele respondeu aos mensageiros: Voltem e anunciem a João o que vocês viram e ouviram: os cegos vêem, os aleijados andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados e as boas novas são pregadas aos pobres” (Lucas 7:22). Veja também Atos 4:14-16.
O livro de Atos registra os milagres e as curas na Igreja Primitiva. O registro documentado da historia da Igreja moderna também confirma muitas curas e milagres.
Algumas pessoas perguntam, “Se curar é para hoje, por que os crentes não vão por aí levantando todos aqueles que estão enfermos e mortos?” Levantar o morto não foi parte da Grande Comissão dada à Igreja.
A ressurreição de mortos foi ordenada aos discípulos quando eles foram enviados em um viajem de pregação para anunciar o Reino. A ressurreição dos mortos foi “as primícias” da ressurreição de Jesus que estava para vir.
Há uma diferencia entre os milagres especiais e os milagres da aliança. Milagres especiais foram realizados como um sinal em circunstancias especiais, como converter a água em vinho, caminhar sobre o mar, multiplicar os pães e os peixes, abrir o Mar Vermelho, e levantar os mortos. Cura é um milagre da aliança do Antigo Testamento, não um milagre especial. Deus ainda levanta os mortos, mas isto é determinado por Sua soberania e não é uma parte geral de nossa comissão para curar.
Enquanto nós estamos no assunto da morte, alguns céticos reivindicam que se a cura divina sempre funcionasse, nenhum cristão morreria. As Escrituras não fazem tal declaração. A Bíblia só prevê a saúde divina dentro da duração da vida normal.
Ainda que a expiação de Cristo tenha comprado nossa redenção eterna da morte, estes corpos mortais morrerão no futuro, a menos que Jesus volte primeiro e o arrebatamento ocorra. A mesma Bíblia que ensina a cura também estabelece um limite na longitude da vida do homem:
“Os anos de nossa vida chegam a setenta, ou a oitenta para os que têm mais vigor; entretanto, são anos difíceis e cheios de sofrimento, pois a vida passa depressa, e nós voamos!” (Salmos 90:10).
“Da mesma forma, como o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo” (Hebreus 9:27).
A TRADIÇÃO DIZ:
“Não havia assistência médica competente no tempo de Jesus. Agora que ela está disponível, se espera que nós a usemos em lugar de orar a Deus por curar”.
NOSSA RESPOSTA:
Já em 400 a.C. havia uma ciência médica de cura. Hipócrates (460-370 a.C.), o pai da medicina, desenvolveu a ciência da medicina a um estado relativamente alto. Algumas de suas técnicas ainda são usadas hoje. Grécia, Egito, e Roma tinham muitos praticantes competentes no tempo de Jesus.
A cura divina não tem nada a ver com a competência ou incompetência da ciência médica. É uma bênção proporcionada na expiação. Cada boa dádiva vem de Deus, assim é aceitável usar os recursos médicos legítimos. Lembre-se, sem dúvida, a medica não é um substituto para a promessa da aliança de cura.
A pesar dos progressos da medicina ainda há muitas enfermidades incuráveis, assim a cura divina ainda é necessária. Além disso, muitas pessoas estão além do alcance da ajuda médica. Por exemplo, na África se tem estimado que cerca de 80% das pessoas não tem sequer o cuidado médico básico.
A TRADIÇÃO DIZ:
“A cura divina só é ensinada pelas seitas”.
NOSSA RESPOSTA:
Wesley, Lutero, e Zinzendorf, líderes das igrejas Metodista, Luterana, e Moravia, respectivamente, todos eles ensinaram a cura divina. Aqueles que a ensinam hoje, junto com o poder salvador do sangue de Jesus e a deidade de Cristo, nos são menos ortodoxos do que estes líderes. Alguns cultos falsos ensinam a cura, mas não é uma cura bíblica. É cura “psíquica” ou da “mente sobre a matéria” que cura a partir de outras fontes e não de Deus.
Satanás é um enganador e um imitador. Nós não eliminamos a cura divina simplesmente porque ele engana e cura através dos poderes malignos. Satanás engana a muitos, levando-os a crer que se lavar no Rio Ganges na Índia os purificará do pecado. Nós deixaremos de pregar a salvação só porque Satanás a imita? O fato de Satanás imitar a cura divina é outra indicação de que há uma verdadeira cura.
A TRADIÇÃO DIZ:
“A cura divina põe mais ênfase no corpo do que na alma”.
NOSSA RESPOSTA:
Alguns nos ministérios de cura têm entrado neste modelo, mas este não é o modelo bíblico de curar.
O modelo bíblico trata do homem intero, corpo, alma, e espírito. Cura não é um Evangelho por si mesmo, é um aspecto do Evangelho de Cristo. Nunca devemos pregá-la à parte da expiação para a salvação das almas dos pecadores. A concentração da igreja no espírito e a preocupação da medicina com o corpo, ambos tem perdido o conceito da pessoa intera como é apresentado na Bíblia.
A TRADIÇÃO DIZ:
“Você está enfermo porque você pecou”.
NOSSA RESPOSTA:
Nós já temos tratado deste assunto na discussão sobre a fonte e as razões para a enfermidade no Capítulo Dezesseis. Enquanto toda a enfermidade está no mundo devido ao pecado, uma pessoa não está necessariamente enferma devido ao pecado pessoal.
A TRADIÇÃO DIZ:
“É a vontade de Deus que você fique enfermo. É para Sua gloria”.
NOSSA RESPOSTA:
Muitos não questionam se Deus pode ou não curar, mas sim se Ele deseja. A Bíblia indica que nós somos insensatos se nós não entendemos a vontade de Deus:
“Portanto, não sejam insensatos, mas procurem compreender qual é a vontade do Senhor” (Efésios 5:17).
Conhecer a vontade de Deus acerca da enfermidade proporciona uma terra fecunda na qual a fé pode crescer. A oração de fé é a única oração que é eficaz para obter a cura. Não podemos orar enquanto estamos perguntando-nos se curar é a vontade de Deus.
Primeiro, se você realmente crê que é a vontade de Deus que você esteja enfermo, então é errado pedir a alguém para orar por sua cura. Se a enfermidade for de Deus, então os doutores serão do diabo, porque eles estão tentando livrar as pessoas da enfermidade. Os hospitais estariam em pecado, porque eles estão buscando livrar-se das enfermidades, estão em rebelião contra a vontade de Deus. Cada enfermeira estaria desafiando a Deus com todo seus esforços para aliviar o sofrimento.
Aqueles que crêem que a enfermidade é uma benção não devem aceitar o tratamento médico para livrar-se de sua “bênção”, mas devem orar para que todos os membros da igreja e familiares recebam bênção semelhante. Aqueles que crêem que a enfermidade é de Deus, não devem permitir que os médicos façam qualquer cirurgia para retirar “sua benção”. Se você realmente crê que a enfermidade é a vontade de Deus para você como um crente, você deve parar de tomar os medicamentos e de ver os médicos, porque você está lutando contra a vontade de Deus.
Mas nós sabemos que os médicos legítimos, os remédios, hospitais, e a ciência médica são uma extensão da bondade de Deus. Desde que a enfermidade é de Satanás, cada maneira legítima de aliviar o sofrimento procede de nosso Pai Celestial. (Por legítimo nós queremos dizer os métodos que não envolvem meios Satânicos ou violam a Palavra de Deus).
É verdade que nossos corpos foram comprados com um preço e nós devemos glorificar a Deus em e através deles, quer nós estejamos enfermos ou sãos. Mas, no registro bíblico, Deus foi glorificado quando as pessoas foram curadas. Se a enfermidade glorifica Deus, então Cristo roubou a glória de Deus curando os enfermos. Se a enfermidade glorifica a Deus, nós todos devemos orar para estarmos enfermos. Deus não é glorificado pela enfermidade no corpo assim como Ele não é glorificado pela enfermidade do pecado no espírito.
Às vezes Deus permite que um crente tenha uma enfermidade, mas sempre recorde que Satanás é a fonte. (Jó é um exemplo disto.) Deus não colocará a enfermidade em um crente. Ele tem conhecimento do ataque por Satanás e Ele usa todas as coisas (inclusive o mal) para cooperar para seu bem. Por isto, até mesmo durante a enfermidade, você pode estar mais perto do Senhor. Deus sempre está buscando tirar o bem do mal. Ele usou os efeitos do pecado para remediá-lo pela morte de Jesus.
Paulo pregou na Galácia pela primeira vez devido a uma mudança na agenda por causa de enfermidade (Gálatas 4:13-15).
A enfermidade de Trófimo o impediu de ir a Roma com Paulo e teve um destino similar (2 Timóteo 4:20). A enfermidade foi usada para impedir o pecado em Gênesis 12 e 20. Ainda que estes exemplos ilustrem como Deus usa a enfermidade, lembre-se que...
“Porque não é do seu agrado trazer aflição e tristeza aos filhos dos homens” (Lamentações 3:33).
Deus não é a fonte de enfermidade na vida de um crente, mas Ele toma algo que Satanás usa para o mal e trabalha em você para realizar vitórias espirituais enquanto você sofre o ataque.
A enfermidade sozinha não produz santos. Ela pode produzir amargura, queixas, pessoas descrentes. É a Palavra que santifica e produz o crescimento (João 17:17). Embora seja verdade que você se aproxima mais da Palavra durante uma enfermidade, não é necessário ter uma enfermidade para crescer espiritualmente. É útil recordar isto: A vontade de Deus para os crentes é a semelhança com Cristo em caráter. Tudo o mais, incluindo a enfermidade e a saúde, derivam sua importância de esta meta divina (Romanos 8:28-29).
No caso dos incrédulos, a enfermidade é o resultado do pecado e o juízo inerente de Deus por causa do pecado. Mas Deus pode usar isto inclusive para o bem, pois quando a cura e a libertação são ministradas, a salvação pode acontecer.
Deus tem dado muitas promessas em Sua Palavra com respeito à cura e libertação. Por que Deus daria estas promessas em Sua Palavra se a Sua vontade para com você é a enfermidade? Se um crente diz, “eu não sei se é a vontade de Deus para curar-me”, pergunte a ele, “É a vontade de Deus manter Suas promessas?” Jesus disse, “Se você me tem visto, você tem visto o Pai”. Ele disse isto porque Ele fez a obra e a vontade do Pai (João 14:9). Se você alguma vez se perguntar se Deus quer ou não curar, você só tem que olhar para as ações de nosso Senhor.
Quando você ora por cura, ore “Tu vontade se fará” ou “Segundo a Tua vontade”. Não diga “Se for da Tua vontade” quando você está orando por cura e libertação. Um pecador não ora, “Senhor, se for da Tua vontade, salva-me!”. Cura é parte da expiação assim como a salvação. “Se” implica em dúvida se Deus nos quer curar ou não. “Segundo a Tua vontade” projeta a fé segura, enquanto deixamos o método, alcance, e o momento adequado nas mãos de Deus.
Até mesmo nos casos de enfermidade para a morte, ore “Segundo a Tua vontade” não “Se for da Tua vontade”.
"Segundo Tua vontade” deixa o tempo e as condições com Deus. Ele pode escolher a cura final através da morte, que livra um crente da presença da enfermidade por toda a eternidade.
Jesus nos ensinou a orar “Seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu”. Não há doença e enfermidade no céu, por isto nós podemos orar confiantemente contra eles na terra, sabendo que eles não são da vontade de Deus no céu. Jesus nunca orou, “cure se for da Tua vontade, ó Deus”. A única vez que Ele orou “Se for da Tua vontade” foi com relação á Sua própria submissão ao plano de Deus para Sua vida - não por cura.
"Se for da Tua vontade” destrói a fé. Quando ela foi usada por um leproso que não conhecia a vontade de Cristo sobre a cura, Jesus corrigiu sua incerteza assegurando-o, “Eu quero”. Nunca converta os feitos de Deus em esperanças ou perguntas. Aja com base neles, como realidade, e aí você descobrirá que eles são poderosos.
Somente porque alguém não foi curado imediatamente ou porque a pessoa morreu de uma enfermidade para a morte não significa que não era a vontade de Deus curá-lo. Nós vemos as coisas pelo que se refere ao tempo, enquanto Deus as vê pelo que se refere à eternidade. Você deve recordar que há...
Curas Atrasadas: Sara não foi curada imediatamente de sua esterilidade. Jó não foi curado imediatamente. O pai de João Batista não foi curado de sua mudez até um tempo determinado. Jesus orou duas vezes por um homem cego que recebeu somente uma cura parcial na primeira vez. Às vezes as curas atrasam para trazer uma glória maior para Deus. Um bom exemplo disto é a historia da ressurreição de Lázaro.
Enfermidade Para Com a Morte: A morte é simplesmente um evento dentro do reino da eternidade na vida de um crente. Até mesmo uma enfermidade para com a morte é tragada pela vitória porque a morte para um crente é a cura final. Quando nós entramos na presencia do Rei nós somos feitos sãos e já não padecemos de pecado ou enfermidade. Falando da morte, Paulo diz que nós estamos preparados para este propósito: “Por isso, temos o propósito de lhe agradar, quer estejamos no corpo, quer o deixemos” (2 Coríntios 5:6-9).
Se você não crê que a cura é para todos, então você deve crer que a cura é governada pela revelação direta em cada caso acerca de se é ou não da vontade de Deus curar. Você está, então, confiando na revelação direta para o homem em lugar de confiar na Palavra escrita de Deus. Você não terá nenhuma base para a fé até que você receba uma revelação especial para cada caso, se o enfermo está entre os favorecidos a serem curados ou não.
A TRADIÇÃO DIZ:
"Muitas são as aflições do justo. Sua enfermidade é uma aflição que você deve levar porque você é justo”.
NOSSA RESPOSTA:
O significado da palavra “aflições” usada em Salmos 34:19, de onde esta tradição se desenvolveu, não se referia à enfermidade, mas às provas, castigos, perseguições, ou tentações. Ainda quando se referisse à enfermidade, o resto do versículo indica que o Senhor quer livrar-nos.
Em Tiago 5:13-16 há uma diferença entre as aflições e as enfermidades. Se você é afligido com provas, perseguições e tentações, você deve orar por você mesmo (Tg 5.13). Ainda que você possa pedir a outros para orar com você, eles não são chamados para orar para que todos seus problemas vão embora.
A Escritura lhe diz para orar quando você é afligido porque você precisa aprender a ser um vitorioso que ora através das probas e tentações. Nos casos de enfermidade, sem dúvida, os presbíteros serão chamados para orar (Tiago 5:14). O enfermo será salvo (de sua enfermidade física), levantado (o retorno das forças), e perdoado do pecado (a cura espiritual).
A TRADIÇÃO DIZ:
"Sua enfermidade é um espinho na carne como Paulo ou é a sua cruz. Você deve aprender a viver com ela”.
NOSSA RESPOSTA:
A suposição de que a enfermidade é sua cruz é facilmente tratada. A cruz não é problemas, doenças, e aflições que vêm sobre nós sem nenhuma opção de nossa parte. Jesus deixou claro que “tomar a cruz” é um ato voluntário, não algo que nós aceitamos porque nós não temos opção. Jesus não tratou a enfermidade e a morte como uma cruz enviada por Deus. Ele os tratou como um inimigo.
A desculpa do “espinho na carne” normalmente é baseada no espinho de Paulo descrito em 2 Coríntios 12. As pessoas que crêem que o espinho na carne de Paulo era a enfermidade fazem disso um ponto proeminente ao discutir a cura. Muitos crentes têm sido enganados e não têm recebido a cura devido a manter a ‘doutrina do espinho’ como a doutrina da enfermidade.
Permita-nos examinar o que as Escrituras realmente dizem sobre este espinho.
O Que Era:
A Bíblia diz que era “um mensageiro”. A palavra grega para “mensageiro” aparece 188 vezes no Novo Testamento. É traduzida como “anjo” em 181 vezes. Todas as 188 vezes está falando de uma personalidade, não uma doença ou enfermidade. Um “mensageiro” é uma personalidade.
O uso da palavra “espinho” no Antigo Testamento também apóia isto. A palavra espinho é usada em Números 33:55 e Josué 23:13 para descrever os habitantes da terra de Canaã. Nos dois casos não era uma aflição física, mas um golpe de um inimigo.
De Quem Era:
A Bíblia diz que era um mensageiro de Satanás.
Por Que Foi Permitido:
Paulo disse que espinho foi permitido devido a abundancia das revelações que ele recebeu e sua tendência para com o orgulho. Antes de qualquer um reivindicar ter um espinho na carne, é preciso considerar quantas revelações e visões ele teve. Você se qualifica para ter um espinho? A maioria das pessoas que pensam que tem um espinho na carne não tiveram nenhum tipo de revelação ou visão.
O espinho também era parte de um cumprimento profético. Quando Paulo se converteu, Deus disse...
“Mostrarei a ele o quanto deve sofrer pelo meu nome”. (Atos 9:16).
O Que Fez:
O espinho golpeava Paulo. “Golpear” significa “dar golpes repetidos, uma vez atrás da outra”. A palavra “golpear” não se refere a um estado permanente de enfermidade, mas aos golpes repetitivos. O mensageiro foi enviado para golpear a Paulo para tentar impedir que a Palavra de Deus fosse pregada.
Deus nunca prometeu tirar dos crentes o golpear externo que eles sofrem, mas Ele prometeu tirar a enfermidade. Nós somos advertidos repetidamente na Escritura que se nós vivemos em piedade nós sofreremos perseguição e aflição, mas não a enfermidade.
Como Foi Manifestado:
Aqui estão alguns exemplos das várias maneiras pelas quais este espinho avivou a oposição para golpear a Paulo:
n Os judeus determinaram matar a Paulo pouco depois de sua conversão: Atos 9:23.
n Paulo se uniu aos crentes: Atos 9:26-29.
n Ele sofreu oposição por Satanás: Atos 13:6-12.
n Ele sofreu oposição pelos judeus: Atos 13:44-49.
n Ele foi expulso de Antioquia em Pisídia: Atos 13:50.
n Ele foi expulso de Icônio: Atos 14:1-5.
n Ele fugiu de Listra e Derbe, de onde ele foi apedrejado e deixado como morto: Atos 14:6-19.
n Ele estava disputando continuamente com os falsos irmãos: Atos 19:8.
n Ele foi preso e encarcerado em Filipos: Atos 16:12-40.
n Ele foi agredido e expulso de Tessalônica: Atos 17:1-10.
n Ele foi agredido e expulso de Beréia: Atos 17:10-14.
n Ele foi agredido em Corinto: Atos 18:1-23.
n Ele foi agredido em Éfeso: Atos 19:23-31.
n Houve um complô contra sua vida pelos judeus: Atos 20:3.
n Ele foi agarrado pelos judeus, agredido, julgado cinco vezes, e sofreu outras penalidades: 2 Coríntios 11:23-33.
Nunca uma vez, em todos os seus escritos, Paulo chamou a enfermidade de um golpe que ele sofreu. Em 1 Coríntios 4:11, Paulo mostrou que sua idéia de ser golpeado não era uma enfermidade permanente. Ele disse, “Até agora estamos passando fome, sede e necessidade de roupas, estamos sendo tratados brutalmente, não temos residência certa”. Paulo experimentou a enfermidade, como é indicado em Gálatas 4:13-16, mas esta não era seu espinho porque não era uma condição permanente. Ele disse que ele só a tinha no principio.
Alguns crêem que o espinho de Paulo era um problema nos olhos, mas seus olhos foram curados de cegueira (Atos 9:18). Crer que ele continuou tendo problemas nos olhos desacredita o poder curador de Deus. Também, teria alguma razão de chamar os problemas dos olhos de Paulo, que era o resultado de ver a glória de Deus, de mensageiro de Satanás? O próprio Paulo nos diz no ano 60 d.C., quando ele escreveu esta epístola, que foi cerca de 14 anos antes que ele recebeu a revelação abundante que produziu o espinho na carne. Isto ocorreu 12 anos depois de sua experiência de conversão na qual ele viu a glória de Deus.
Quando Paulo usa a frase em Gálatas 4:15, “se fosse possível, vocês teriam arrancado os próprios olhos para dá-os a mim”, é uma figura hebraica de linguagem. É similar a frases usadas em alguns lugares hoje para expressar intenso desejo. Por exemplo, “Eu daria meu braço direito”. Se Paulo tivesse a enfermidade oriental de oftalmia com pus escorrendo de seus olhos como alguns reivindicam, é estranho que isto inspirasse as pessoas à fé por milagres especiais. Quando Paulo escreveu aos Coríntios sobre seu fracasso em discernir o Corpo do Senhor como uma razão para estarmos enfermos e débeis, eles provavelmente haveriam perguntado “E por qual razão você é tão enfermo?”.
Seus Resultados:
Paulo fala de sua “debilidade física” que significa, “carência de forças, debilidade, uma incapacidade para produzir resultados através de suas próprias habilidades naturais”.
A conclusão com respeito ao espinho de Paulo é que ainda que nós não possamos saber com toda segurança exatamente o que o espinho era, se você foi ensinado que era uma enfermidade, tenha em mente o seguinte:
O espinho de Paulo produziu o poder de Deus demonstrando em Sua vida. Algumas pessoas usam “o espinho na carne” como desculpa para prostrar-se em enfermidade. Elas devem recordar que o único exemplo bíblico de tal espinho na carne escreveu, pregou e viajou com todos seus companheiros no ministério. O espinho não impedia seu serviço dinâmico para o Reino nem a demonstração do poder de Deus através dele.
Outra variável que afeta a cura é a incredulidade. A incredulidade pode resultar de...
n Pensar que Deus não pode curar.
n Pensar que Deus pode curar, mas Ele não quer me curar.
n Pensar que Deus pode curar, e que Ele pode curar-me, mas não agora.
n Um ambiente de incredulidade que impede cura.
Há vários exemplos bíblicos de como a incredulidade impediu o trabalho de Deus. Na cidade de Nazaré Jesus...
“Não realizou muitos milagres ali, por causa da incredulidade deles” (Mateus 13:58).
Jesus se maravilhou, ou ficou admirado, por que as pessoas não criam:
“E ficou admirado com a incredulidade deles” (Marcos 6:5-6).
A Bíblia diz:
“Peça-a, porém, com fé, sem duvidar, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento. Não pense tal pessoa que receberá coisa alguma do Senhor, pois tem mente dividida e é instável em tudo o que faz” (Tiago 1:6-8).
Leia a história da cura da filha de Jairo em Marcos 5:35-40. Você descobrirá que aqueles que impediriam o ambiente de fé foram colocados para fora do quarto enquanto Jesus ministrava a cura.
A incredulidade coletiva é uma das razões principais que nós não vemos a cura e a libertação fluindo em nossas igrejas como Deus pensa. Nós somos membros uns dos outros. Se uma parte de nosso Corpo não crê em cura, esta incredulidade pode impedir o fluxo de seu poder em nosso meio.
A Bíblia diz, “Estes sinais acompanharão os que crêem”. Este versículo está falando de crentes (a igreja). O versículo não diz “o que crê”, referindo-se a um individuo. Não foi a fé de um ou dos evangelistas solitários que produziu as curas registradas em Atos. Foi a fé de uma Igreja cheia do Espírito como um todo.
Se Jesus não conseguiu fazer obras poderosas em Nazaré devido a sua (coletiva) incredulidade, também não é a nossa incredulidade coletiva que impede a cura hoje? Hoje uma parte grande da Igreja está se opondo ao que a Igreja conseguiu através da oração. Esta parte não tem aceitado a atitude bíblica para com a enfermidade. Ela não tem sido ensinada na Palavra de Deus sobre curar. Todavia, eles dizem àqueles que não recebem a cura para acusar aos que tem tentado ministrar a cura. Mas esse é um fracasso pelo qual eles - coletivamente - são grandemente responsáveis.
Aqueles que pregam o Evangelho cheio de salvação com cura e libertação são freqüentemente obrigados a trabalhar numa “Nazaré” de incredulidade.
Nós vemos mais salvações porque há uma aceitação quase universal da doutrina de salvação nas igrejas fundamentais. Mas nós não vemos muitas curas porque nós nos compelimos a trabalhar frente a tradição, desprezo, e incredulidade em muitas denominações.
Se a incredulidade coletiva não afeta o fluxo do ministério de cura, por que Jesus não prosseguiu e ministrou em plenitude em Nazaré? (Hoje, geralmente falando, nós testemunhamos de mais curas em nações do Terceiro Mundo que nas nações Ocidentais porque há uma atitude de crença coletiva. O que Deus tem dito, eles crêem. Eles esperam o sobrenatural como parte de suas vidas cotidianas. Muitas pessoas no mundo Ocidental não são tão receptivas devido a sua orientação materialista e racionalização humanística).
A incredulidade é a atitude de que Deus não pode ou não fará algo. A ausência de incredulidade necessariamente não significa que você tem fé. Por exemplo, um ateu não crê em Deus. Um agnóstico é neutro. Um crente tem fé. A falta de incredulidade por parte de um agnóstico não significa que ele tem fé.
Você deve substituir a incredulidade com a fé em Deus porque é a oração de fé que levanta o enfermo (Tiago 5:15). Você deve chamar em fé, deve falar palavras de fé, e deve atuar em fé. Você deve andar pela fé e não por vista (mirando a condição do corpo ou sintomas).
Satanás tenta impedir a cura conseguindo que você ande por vistas e não por fé. Ele faz você olhar nos sintomas. Ele faz você olhar para os outros que reivindicam que foram curados, mas não foram. Não é a fé em sua fé ou a fé na fé de outro. A fé sozinha não cura. É Deus quem cura. Paulo percebeu que o coxo tinha fé para ser curado por Deus (Atos 14.8-10).
Não se exige uma grande quantidade de fé para ser curado. Jesus disse que até a fé do tamanho de uma semente de mostarda era bem poderosa. Jesus se encontra com as pessoas ao nível de sua fé. Aonde elas sentiram que era necessário ter a Sua presença corporal, Ele foi. Aonde elas tinham fé de que não era necessária a presença Dele, Ele falou a Palavra à distância e curas ocorreram.
Quando o enfermo não é curado, as pessoas normalmente tentam culpar a falta de fé como a razão para não ser curado. Mas como você está aprendendo nesta lição, há muitas variáveis para considerar. Jesus nunca condenou as pessoas que buscaram cura por causa de sua falta de fé.
A Bíblia confirma uma relação direta entre o pecado individual e a enfermidade em alguns casos:
“Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz” (Tiago 5:16).
David disse, “Se eu considerar a iniqüidade em meu coração, o Senhor não me ouvirá”.
Deus não tem prometido destruir as obras do diabo no corpo enquanto nós estamos nos agarrando às obras do diabo em nossa alma. Se há iniqüidade no coração do que está enfermo, ele não pode ser curado. Se há iniqüidade no coração do que ministra, a cura não pode ocorrer porque o Senhor não está ouvindo.
Um espírito rancoroso ou guardar rancor impede a cura. Jesus disse, “se perdoardes as pessoas as suas ofensas, vosso Pai celestial também os perdoará a vós outros”. Se Deus não pode perdoar-nos quando nós não perdoamos aos outros, Ele tão pouco pode curar-nos, pois a cura envolve a totalidade da alma, espírito, e corpo.
Jesus perguntou ao homem coxo no poço de Betesda:
“Você quer ser curado?” (João 5.6).
Freqüentemente, nós buscamos só a cura ou libertação. Deus quer tratar com o homem inteiro e curar o corpo, alma e espírito. Por que o homem é corpo, alma e espírito, o conceito de totalidade implica no trato com todas essas partes. Nós não podemos dar ênfase à saúde física separado da alma e do espírito, a cura separada da salvação.
Deus é espírito. Ele se relaciona com você através de seu espírito. Seu espírito governa a sua vida física, mental, espiritual e emocionalmente. Sua vida inteira é baseada no espírito. Porque você é basicamente um ser espiritual, a cura do corpo começa no espírito.
Quando Deus criou o homem, seu espírito deveria ser o poder governante de sua vida na terra. Deveria ter a supremacia sobre a mente e o corpo e reuni-os em um homem unificado e são no qual Deus viveria. Originalmente, no Jardim do Éden, o homem estava em relação espiritual íntima com Deus.
Proibindo a árvore do conhecimento no jardim, Deus estava proibindo ao homem de viver no nível de conhecimento físico e intelectual. Quando o homem pecou, seu espírito submergiu e ele escolheu viver por seu intelecto. Quando a mente ascendeu sobre o espírito e tomou o controle, a parte espiritual do homem morreu (ou deixou de funcionar como a fonte de sua resposta a Deus e à vida). Desde esse tempo, houve uma separação de espírito, mente e corpo, o que produziu uma desarmonia no ser humano, entre o homem e seu ambiente, e com o Seu Criador.
Cura é mais do que a ausência da enfermidade. É mais do que um corpo saudável. É o retorno ao funcionamento apropriado de cada parte (o corpo, a alma, o espírito, inclusive a mente, as emoções, etc.) na harmonia com toda as partes, o ambiente e o Criador.
Jesus perguntou ao homem coxo de Betesda:
“Você quer ser curado?” (João 5.6).
A essa altura, o homem coxo tinha que tomar uma decisão. Algumas pessoas não querem ser curadas. Elas desfrutam da simpatia e da atenção que elas recebem por estarem enfermas. Algumas recebem benefícios médicos através das pensões ou de indenizações legais e elas não querem perder essas coisas. Outros têm um grande desejo de partir para estar com o Senhor e não querem ser curados.
Há vários problemas com nossas petições por cura que podem impedir sua manifestação:
NÃO PEDIR:
Primeiro, e o mais básico, às vezes, acontece que nós não pedimos por cura. Nós nos voltamos á medicina para receber ajuda ou aos amigos para consolo:
“Não têm, porque não pedem” (Tiago 4:2).
NÃO PEDIR ESPECIFICAMENTE:
Às vezes, as orações são impedidas porque elas não são específicas:
“Quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados” (Tiago 4:3).
Quando você está mal, você não é específico em suas orações. Você não acerta o alvo.
PEDIR COM O MOTIVO ERRADO:
Às vezes, nós oramos com o motivo errado:
“Quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus prazeres” (Tiago 4:3).
Algumas pessoas querem ser curadas, mas não quer mudar seu estilo de vida pecador, mundano, imparcial. Elas querem estar bem para que elas possam depois voltar aos seus caminhos. As pessoas devem considerar estas perguntas: “Qual é seu motivo para querer curar-se? É para que você possa voltar a sua vida egoísta? Para que você possa apressar-se em fazer boas obras em lugar de realizar o propósito específico de Deus para você?”
Às vezes nós não perseveramos (continuamos) na oração o tempo suficiente. O próprio Paulo havia pregado ao principio “enquanto estando enfermo” (Gálatas 4:13-14) e foi curado depois. A oração aparentemente não teve o efeito imediato em Epafrodito que quase morreu (Filipenses 2:27) e Trófimo que foi deixado para trás, enfermo (2 Timóteo 4:20). Todavia eles se recuperaram no futuro. (Também note que Paulo continuou orando pelos enfermos apesar de que nestes casos não houve nenhuma cura imediata).
Algumas pessoas pensam que se você pede cura mais de uma vez é falta de fé. Jesus não ensinou que persistir em oração era mostrar incredulidade ou falta de fé. Ele animou a fazer isso. Lucas 11:1-13 ensina a importância de persistir na oração nas parábolas do amigo inoportuno (versículo 5-8) e da viúva e o juiz (versículos 1-8). O exemplo de Daniel também anima a perseverança. Deus ouviu suas orações desde a primeira vez que ele orou, mas Satanás impediu o anjo de levar a resposta.
Não se entregue se a cura não ocorre na primeira vez em que você ora. Lembre-se que há níveis de oração: “pedir, chamar, buscar”. Às vezes você pede e consegue uma resposta imediata. Ás vezes você tem que buscar e continuar chamando antes de receber uma resposta às outras orações. O Profeta Elias orou um tempo para o fogo poder cair do Céu. Ele teve que orar sete vezes para a chuva cair.
Continue perseverando na oração até que você saiba que sua petição foi ouvida. Quando você tem a confirmação em seu espírito, então comece a louvar a Deus ainda quando você não vê os resultados visíveis:
n Josafá e os filhos de Israel começaram louvando a Deus numa voz forte antes que eles realmente recebessem a resposta às suas orações.
n Jesus agradeceu a Deus antes de levantar Lázaro.
n Uma vez que Abraão teve convicção da promessa de um filho, ele não continuou orando. Ele creu e glorificou a Deus.
Às vezes Deus dá instruções especiais no processo de cura. Por exemplo, através do profeta Eliseu, Deus disse a Naamã para ir lavar-se no rio barroso para receber a cura (2 Reis 5:1-14).
Às vezes um ato bem simples de desobediência é tudo que está entre você e um milagre.
Leia 1 Coríntios 11:27-30. Para o pano de fundo adicional também leia Lucas 22:2-20, Mateus 26:27-29, e Marcos 14:22-25. A debilidade e enfermidade resultam porque nós não discernimos o Corpo de Cristo apropriadamente. Discernir é “aprender e entender algo examinando, investigando, e diferenciando”.
Nós podemos não discernir o Corpo de Cristo de três maneiras:
O SIGNIFICADO DO SANGUE E CARNE:
Nós não discernimos quando nós não entendemos que o significado do fruto da vide e do pão simboliza Seu sangue e Sua carne. Isto é o que aconteceu quando Jesus deu este ensinamento em João 6:66 e muitos desistiram de segui-lo. Eles não entenderam o significado espiritual do que Ele estava ensinando. Enquanto muitos discernem o sangue para a remissão de pecados, eles freqüentemente não entendem o verdadeiro significado do corpo. O corpo era para cura, para que nós pudéssemos comer dele e sermos curados. (Veja João 6:48-58 e Lucas 6:48-51.)
A DIVISÃO NO CORPO:
Nós às vezes não discernimos a nossos irmãos e irmãs que são parte do Corpo de Cristo e divisões ocorrem na igreja. Nós comemos e bebemos indignamente se nós não discernimos apropriadamente (entendemos realmente) nossa união com nossos irmãos e irmãs no Senhor. Paulo explica em 1 Coríntios 3:1-13 que os Cristãos carnais envolvidos na divisão não podem comer a carne (o corpo) da Palavra devido a sua carnalidade.
COMER INDIGNAMENTE:
Nós comemos indignamente quando nós tomamos a comunhão com uma vida sem examinar. O resultado é debilidade e enfermidade. Por isto Paulo diz para examinar-se a si mesmo espiritualmente e arrepender-se antes de tomar a Comunhão.
Alguns não recebem a cura porque sua enfermidade é obra de um espírito maligno que deve ser expulso. Eles necessitam de algo mais do que uma oração por cura. Em condições causadas por um espírito maligno, a Bíblia registra que o inimigo foi lançado para que a cura possa ocorrer.
O mesmo Deus que disse, “Eu Sou o Senhor que te cura” também deu muitas leis naturais de saúde e higiene a Seu povo. Algumas pessoas não recebem a cura porque elas violam estas leis naturais. Por exemplo, uma pessoa pode continuar bebendo álcool e maravilhar-se por que ela não é curada de seu fígado enfermo. Muitos podem continuar fumando cigarros e maravilhar-se por que Deus não cura seu câncer pulmonar.
A Bíblia ensina que há um tempo designado para morrer (Eclesiastes 3:2 e Hebreus 9:27). Até mesmo o grande profeta Eliseu que fez muitos milagres de cura e libertação “estava sofrendo da doença da qual morreria” (2 Reis 13:14). Você aprenderá a tratar com esta variável quando você aprender a ministrar ao enfermo terminal como parte das instruções sobre ministrar a cura no Capítulo Dezoito.
Nós abrimos esta lição com várias perguntas:
Por que mais pessoas não são curadas? Por que alguns são curados enquanto outros não? Por que, às vezes, cristãos superficiais e mundanos são curados enquanto as pessoas mais sinceras e capacitadas ainda não receberam a cura divina?
As variáveis que você estudou nesta lição são simplesmente alguns dos fatores que podem afetar a cura e a libertação. Sempre se lembre, sem dúvida, que...
“As coisas encobertas pertencem ao SENHOR, o nosso Deus, mas as reveladas pertencem a nós e aos nossos filhos para sempre, para que sigamos todas as palavras desta lei” (Deuteronômio 29:29).
A fé somente requer isso: Fé. Se você tem todas as respostas, você não necessita de fé. Deus só pede que você atue baseando-se na fé em Sua palavra, não que você proporcione as respostas.
Para concluir, aqui está uma declaração importante com respeito às variáveis da cura. Foi feita por um famoso ministro que ministrou durante muitos anos cura e libertação:
"Eu, somente por um, predicarei todo o Evangelho mesmo se eu nunca veja outro homem ser salvo ou curado enquanto eu viver. Eu me determinei a basear minhas doutrinas na Palavra imutável de Deus, não nos fenômenos (a experiência)”.
1. Escreva o Versículo Chave de memória.
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2. Defina “variável”.
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3. Discuta algumas das tradições dos homens que afetam a cura.
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4. Discuta algumas variáveis que afetam a cura.
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(As respostas se encontram ao final do último capítulo neste manual.)
1. Quando você ora pela oração modelo que foi dada por Jesus (também conhecida como “A Oração do Senhor”), inclua petições por cura:
“Pai nosso que estás nos céus”: Quando você apela ao Nosso Pai, você está apelando baseando-se no que todos os Seus nomes significam e que incluem “o Senhor que te cura”.
“Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”: Não há enfermidade ou pecado no Céu. Nós devemos fazer a vontade de Deus na terra como ela é feita no Céu, assim nós devemos lutar contra a enfermidade assim como contra o pecado.
“Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia”: Jesus disse que o pão pertence aos filhos (os crentes). A cura física é parte do pão dos filhos (Mateus 15:21-28).
“Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores”: Este passagem fala de cura espiritual.
“E não nos deixes cair em tentação, mas livrá-nos do mal”: você deve resistir à enfermidade como você resistiria à tentação.
2. Você tem aprendido que Deus não é a fonte do sofrimento, mas que Ele pode usá-lo para realizar Seus propósitos. Estude os seguintes exemplos que ilustram isto:
n As pragas do Egito: Êxodo 7-11
n A lepra de Maria (Miriam): Números 12:10
n A enfermidade de Rei Jorão: 2 Crônicas 21:18
n A lepra de Geazi: 2 Reis 5:27
n A morte do filho de David: 2 Samuel 12:18
n A morte dos filhos de Ele: 1 Samuel 2:34
n O sofrimento de Jó: o Livro de Jó
n Os infortúnios imerecidos de José: Gênesis 45:5-7
n A crucificação de Jesus: Marcos 14:35-36 e Romanos 5:6-12
n O encarceramento de Paulo: Filipenses 1:12,19
n O espinho na carne de Paulo: 2 Coríntios 12:7
3. Aprenda mais sobre a preocupação bíblica com a cura integral:
n Enquanto os homens queriam só curar, Jesus quis tratar com o homem inteiro. Ele disse ao homem coxo de Betesda, “Você quer ser curado?” (João 5:6).
n Jesus veio para ministrar àqueles que não estavam curados - o roto, enfermo, oprimido. O são não precisa de médico: Mateus 9:12; Marcos 2:17; Lucas 5:31.
n Jesus era a fonte da cura integral: Atos 9:34; João 5:15.
n Tantos quantos Jesus tocava tantos eram absolutamente curados: Mateus 9:21-22; 14:36; Marcos 5:28-34.
n Jesus curou um servo que estava em seu leite de morte: Lucas 7:10.
n Ele curou o coxo: João 5:9.
n
n Os discípulos, através do poder de Deus, curou o coxo: Atos 9:34.
n
n Jesus curou o mutilado: Mateus 5:31.
n
n Ele restaurou as mãos: Mateus 12:13; Marcos 3:5; Lucas 6:10.
n
n Ele curou as pessoas da enfermidade que elas tinham: João 5:6.
n Elas foram curadas completamente: João 7:23.
n Jesus deu crédito a fé das pessoas como uma parte ativa em tornar-se curado: “Tu fé te salvou” - Mateus 9:22; Marcos 5:34; 10:52; Lucas 8:48-50; 17:19.
CAPÍTULO DEZOITO
"ENQUANTO VOCÊ VAI, CURE"
OBJETIVOS:
AO concluir este capítulo você será capaz de:
n Escrever o Versículo Chave de memória.
n Discutir as preparações preliminares para o ministério de cura.
n Resumir as diretrizes para ministrar cura.
n Discutir o acompanhamento para aqueles que foram curados.
n Discutir o acompanhamento para aqueles que não foram curados.
VERSÍCULOS CHAVE:
“Por onde forem, preguem esta mensagem: O Reino dos céus está próximo. Curem os enfermos, ressuscitem os mortos, purifiquem os leprosos, expulsem os demônios. Vocês receberam de graça; dêem também de graça” (Mateus 10:7-8, NVI).
Você tem aprendido que cura e libertação é o Reino de Deus em ação. Nesta lição você aprenderá a ministrar a cura. Na próxima lição você aprenderá a ministrar a libertação.
Há algumas preparações importantes antes de você começar a ministrar a cura. Estas incluem preparar a si mesmo, como o canal do poder curador de Deus, e a pessoa a quem você ministrará a cura.
PREPARANDO A SI MESMO:
A fé vem de ouvir a Palavra de Deus sobre cura. Para aumentar sua própria fé, estude tudo na Bíblia sobre cura. Leia através do Novo Testamento com uma nova atitude. Qualquer coisa que Jesus disse a Seus seguidores para que eles fizessem, você começa a fazer. Qualquer cosa que Ele disse que Ele faria, espere que Ele o faça.
Se Ele disse que você pode curar o enfermo através do Seu poder, então você deve esperar vê-os curados. Se Ele disse para expulsar os demônios, então faça isso em Seu nome e espere que eles o obedeçam. Se desligue de todas as instruções dos homens e das experiências pessoais que você já teve. Aceite que o Novo Testamento diz exatamente o que ele diz. Aceite isso como verdadeiro e aja de acordo. Você é um embaixador de Cristo (2 Coríntios 5:20). Um embaixador nunca duvida que o país que ele representa apoiará sua palavra.
Jejue e ore antes de ministrar. Veja o exemplo de Paulo em Atos 28:8. Visto que o poder e a autoridade para curar vêm de Deus, você deve estar em contato com Ele! Algumas aflições demoníacas só serão curadas pela oração e jejuando. Isaías 58 ensina que Deus honra um jejum que enfoca em ministrar às necessidades dos outros.
Comece a ministrar ao enfermo ainda que você não entenda tudo sobre a cura divina, assim como você começou a dar testemunho depois de ser salvo ainda que na realidade você tenha muito que aprender sobre a vida cristã. Comece a ministrar baseando-se no que você sabe sobre a cura. Enquanto você caminha na luz que você tem recebido, você receberá mais luz. Adote uma atitude de que não há nenhuma situação desesperada. Só há pessoas que se tem desesperado.
PREPARAÇÃO PRELIMINAR DOS OUTROS:
Se você anima o enfermo para receber oração sem a instrução apropriada, é como animar o não-salvo para aceitar a Jesus como o Salvador sem saber quem Ele é, sem reconhecer seu pecado e sua necessidade de salvação.
Às vezes, Deus cura sem tal instrução. Mas lembre-se: ao ministrar a cura, você quer usar cada canal prescrito pela Palavra de Deus para ver a obra realizada adequadamente. A fé é um canal para o poder curador de Deus e vem por ouvir a Palavra de Deus, por isto a instrução é importante. Jesus combinou a pregação e o ensinamento com cura e disse aos Seus seguidores que o fizessem também.
A fé vem por ouvir a Palavra de Deus sobre cura. Predique isto baseado no que Deus diz, não em tradição ou experiência. A fé não é construída somente dando testemunhos. Os testemunhos confirmam a Palavra e animam a fé, mas a Bíblia declara com segurança que a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus. (Ainda que uma pessoa surda não possa ouvir no natural, o espírito surdo pode ouvir.) As pessoas necessitam saber o que a Palavra de Deus diz sobre a fonte de cura, a fonte e as causas da enfermidade, as promessas sobre cura, e as diretrizes bíblicas para receber e manter a saúde.
Em uma reunião de cura para os crentes, o jejum e a oração pelos enfermos podem ser úteis. Isto não se requer para curar, mas lembre-se que nós queremos usar cada canal bíblico disponível. Deus enfatiza nosso pedir, e Isaías 58:6-8 enfatiza a importância do jejum e da oração relacionados à saúde.
Aqui estão algumas sugestões para o tempo de ministração ao enfermo. Lembre-se que estas são simplesmente diretrizes gerais. Você sempre deve estar aberto a direções diferentes do Espírito Santo. Algumas destas sugestões só são aplicáveis ao ministério individual, enquanto outras podem ser usadas para ministrar aos grupos maiores:
CRIE UM AMBIENTE DE FÉ:
Crie um ambiente de fé. Você já começou a fazer isto quando você ministrou a Palavra sobre cura, mas você também pode precisar dar alguns passos adicionais para criar um ambiente de fé. Rodeei o enfermo com pessoas de fé e confiança. Permita-lhes ouvir testemunhos daqueles que tem sido curados. Lembre-se que a incredulidade impediu o ministério de Jesus inclusive em Nazaré.
Uma atmosfera de fé é uma de adoração e louvor. Nós entramos na presença de Deus (onde há cura) através da adoração e louvor. A cura pode vir através da adoração e do louvor - inclusive sem uma oração de cura - porque Deus habita nos louvores do Seu povo. Quando nós louvamos, Ele está presente para curar. Leve as pessoas a um ponto de decisão com respeito a sua cura, assim como você faz com respeito à salvação. Lembre-se como Jesus perguntou ao homem coxo, “Você quer ser curado?” (João 5:6).
Peça às pessoas que demonstrem seu desejo pela cura. Você poderia pedir-lhes que se levantem em meio a uma multidão, vão até a frente, levantem as mãos ou que coloquem a mão na parte afetada do corpo. Isto lhes ajudará a mostrar seu desejo para ser curado. É um ato de fé para eles, enquanto também lhe ajuda a identificar aqueles que precisamos da ministração.
ORE POR DISCERNIMENTO:
Ore por sabedoria e discernimento antes de você ministrar a cura. Compartilhe qualquer sabedoria divina que Ele lhe dá. Deus pode revelar a você:
Uma Palavra De Conhecimento: Uma palavra de conhecimento proporciona os fatos específicos sobre uma pessoa ou condição, assim você saberá como orar. Uma palavra de conhecimento pode incluir um sentido profundo de conhecimento ou uma impressão em seu espírito, pensamentos, palavras, ou sentimentos. A Palavra de conhecimento pode revelar o que a enfermidade é ou por que a pessoa tem tal condição.
Um Versículo Da Escritura: Deus pode dar-lhe uma Palavra “Rhema” (específica) de Deus para essa situação, enfermidade, pessoa, ou grupo.
Uma Visão: São quadros no olho da mente relativos a quem você está ministrando.
Palavras De Fé: Estas são especificamente palavras especiais de estímulo e fé para o individuo.
Uma Unção Especial: Uma infusão súbita de poder, talvez sentida como um formigamento, calor, ou confiança sobrenatural. Às vezes uma unção especial vem, e se ela vem, flua com ela. Mas não espere por uma unção especial para orar pelo enfermo. Você deve seguir as instruções de Jesus quer você sinta a unção ou não.
Um Ato Especial De Fé: Às vezes Deus lhe guiará a dizer para pessoa realizar um ato especial de fé que produzirá a cura.
DIRIJA UMA ENTREVISTA: (Opcional)
Se você está tratando individualmente de uma pessoa, você pode querer dirigir uma entrevista breve. Deus pode dar-lhe palavras específicas de sabedoria sobre uma enfermidade e você não precisará entrevistá-la. Mas se Deus não revela a enfermidade sobrenaturalmente a você, não duvide em usar a entrevista.
Uma entrevista não é exigida para ministrar a cura, mas lhe ajuda a obter informações para que você possa orar especificamente. Também lhe ajudará a concluir se uma pessoa necessita de instrução adicional antes de você orar. Jesus usou a entrevista. Ele perguntou o que as pessoas queriam, inquiriu com respeito a fé delas, e tratou com as forças negativas de incredulidade antes de ministrar.
Pergunte a pessoa, “Qual é o problema?” Jesus fez uma pergunta similar a muitos que vieram a ele para cura. Colocar em palavras o pedido de oração é importante para o enfermo. Ao enfermo se diz para chamar aos presbíteros para ministrar a cura. Quando a Bíblia dá uma diretriz, é por que há uma razão. O pedir é um ato de fé que coloca em movimento os processos de cura (Tiago 5:14-15).
(A exceção a isto, claro, é quando uma pessoa não pode fazer uma petição. Por exemplo, a criança morta que Jesus ressuscitou. Mas neste caso os seus pais lhe pediram que ministrasse a cura).
Peça uma declaração específica. Se uma petição é geral demais, você não saberá pelo que orar e a pessoa afetada não poderá reconhecer a cura quando ela vem. Você necessita só de fatos curtos: “Eu tenho câncer no estômago”. Você não precisa de um histórico médico completo. Não tente analisar a informação que você recebe. Sua função é orar, não proporcionar conselho. Alguns casos especiais podem requerer um lugar reservado e mais tempo para aconselhamento com um conselheiro especializado. Tenha conselheiros disponíveis para este propósito.
Pergunte à pessoa que receberá oração, “Você crê que Jesus pode curar?” Se ela responde positivamente, então pergunte, “Você crê que Jesus o fará agora?” Se a resposta é “não” a ambas estas perguntas, é necessário uma instrução mais extensa da Palavra de Deus.
Quando você ministra a uma multidão, você não poderá falar com cada pessoa. Deus pode revelar enfermidades específicas das pessoas no público ou pode levá-lo a fazer orações em massa por certas enfermidades, como a surdez, a cegueira, etc. Às vezes você pode sentir-se levado a fazer uma oração de cura geral ou ter crentes no público para ministrar individualmente àqueles que estão enfermos.
É melhor ensinar aos outros crentes como ministrar em lugar de fazer todo o ministério sozinho. A comissão de Jesus era que estes sinais acompanhariam AQUELES QUE CRÊEM, não “ao” que crê. A obra do ministério seria realizada pelo Corpo inteiro, não só por um ou dois crentes.
DETERMINE O PROBLEMA:
Use a informação da entrevista e a sabedoria que Deus lhe dá para determinar se o problema está na:
Esfera Espiritual: Estes são os problemas relacionados com o pecado e eles exigem um ministério de cura espiritual (salvação, arrependimento e perdão de pecados).
Se há uma relação entre o pecado e a enfermidade (e nós temos visto que há), há uma relação então entre o perdão e a cura. Muitos são curados fisicamente quando eles pedem o perdão do pecado.
Não seja muito rápido para atribuir a enfermidade ao pecado. Lembre-se que você aprendeu que toda enfermidade não é o resultado de pecado individual. Se há pecado, é da responsabilidade do Espírito Santo fazê-lo conhecido desde que um de Seus propósitos é convencer e corrigir.
Esfera Física: Estas são as doenças corporais, lesões ou enfermidade. Ore pela cura física.
Esfera Emocional: Estas incluem os problemas como a ansiedade, medo, ira, amargura, ressentimento, culpa, dúvida, fracasso, ciúmes, egoísmo, confusão, frustração, falta de perdão, e os efeitos emocionais de problemas do passado. Estas pessoas necessitam de cura no reino emocional. Isto se chama freqüentemente de “cura interior”, mas algumas pessoas têm abusado do termo. Não é necessário voltar a relembrar todos os fatos e experimentar as emoções originais. Não é necessário demorar semanas, meses, ou anos para recuperar-se de tais traumas. Se você faz isto, você está tentando curar a velha pessoa em lugar de ajudá-la a tornar-se ou ser uma nova criação em Cristo.
Freqüentemente, os problemas no reino emocional estão relacionados ao reino social da vida de uma pessoa. Eles afetam e resultam dos relacionamentos familiares e sociais. A cura vem por identificar o problema, pedir o perdão, e perdoar os outros envolvidos.
A maior barreira à cura emocional normalmente é o perdão, pois a cura emocional inclui a cura dos relacionamentos sociais. Nós somos chamados para sermos ministros da reconciliação (2 Coríntios 5:18-21). As pessoas precisam se reconciliar tanto com Deus como com o homem, e aqui é onde entra a cura emocional e mental, ou interior. Todos são títulos similares para o mesmo tipo de cura.
Você pode precisar ensinar à pessoa sobre o perdão. O perdão não é:
n Justificar a outros dos erros que você tem cometido. (Por exemplo, dizendo, “Eles estavam sob muita pressão”).
n Negar que você está ferido.
n Aceitar com resignação o que se fez a você.
n Esperar pelo tempo para curar a ferida. (Isto não sucede).
O verdadeiro perdão vem:
(1) De reconhecer que o que se fez a você foi errado, o resultado de homens pecadores em um mundo pecador. Não é necessário voltar e reviver o evento mentalmente, mas você não pode tratar dele negando-o. Reconheça o que aconteceu e como isso o afetou.
(2) De confessar a ferida a Deus e pedir-lhe que cure as emoções danosas em você. Você nunca pode esquecer do fato que aconteceu, mas o que você necessita é de cura para as emoções erradas que se relacionam a ela.
(3) De pedir a Deus para ajudá-lo a perdoar os outros envolvidos, perdoando-lhe assim como Cristo o perdoou. Reconheça que Deus estende o perdão a você assim como você perdoa aos outros: “Perdoa as nossas dívidas, ASSIM COMO perdoamos aos nossos devedores”. A pessoa também pode precisar perdoar-se (a culpa sobre seu próprio mal) e definitivamente necessitará orar pela cura emocional.
Aqui está como perdoar a si mesmo:
n Reconheça que o pecado causa culpa e emoções pecadoras; confesse-o a Deus e arrependa-se. Peça-lhe para perdoar seu pecado e curar suas emoções.
n Reconheça que quando Deus perdoa, Ele se esquece (Ele lança nossos pecados tão longe quanto o Oriente está do Ocidente).
n Reivindique 1 João 1:8-9 e Romanos 8:1.
n Por um ato de sua própria vontade, libere a si mesmo da condenação. Controle os futuros padrões de pensamento por expulsar as imaginações vãs e deixar estas coisas para trás.
Esfera Mental: Estes são problemas que fluem de pensamentos negativos, ataques de Satanás na mente, retardamento mental, etc. Ore por cura.
Esfera Demoníaca: Estas são condições que resultam da atividade demoníaca direta como a possessão de demônios. Você aprenderá a tratar com isto na próxima lição sobre como ministrar libertação.
Sempre se lembre que os problemas em um reino afetam à pessoa inteira. Enquanto você ministra, trate com o homem inteiro como Jesus fez, não só com a enfermidade. O homem é corpo, alma, espírito. A cura integral implica o trato com todos estes.
FAÇA A ORAÇÃO DE CURA:
Depois de você determinar a condição, você normalmente fará a oração de cura. Mas, às vezes, não se surpreenda se o Senhor o dirige a não orar ou a retardar a oração. Por exemplo, através de uma entrevista você pode descobrir que a pessoa não quer curar porque ela perderá uma pensão de invalidez. (Isto realmente já aconteceu em uma reunião de cura!)
O Senhor também pode dirigi-lo a retardar a oração pela cura física até que a instrução adicional seja dada à pessoa para que ela trate com um problema de pecado, por exemplo. Quando você ora, ore uma oração de fé que enfoque no problema específico. Lembre-se que você não tem que persuadir a Deus para curar pela longitude ou intensidade de sua oração. Assim como a salvação já está disponível, o mesmo é verdade sobre a cura. Assim como a salvação é baseada na condição de fé, assim é a cura. Deus quer curar, assim como Ele quer salvar.
Ainda que o poder de Deus às vezes esteja presente de uma maneira especial para curar (Lucas 5:17), você ainda pode orar por cura sem a unção especial porque Jesus lhe ordenou que o fizesse assim como Ele lhe disse para espalhar o Evangelho.
A chave da oração respondida é orar segundo a vontade de Deus. Não ore, “Se for da tua vontade”. Jesus nunca orou, “cura se for da tua vontade”. Faça uma oração positiva para que a vontade de Deus seja feita “como no Céu” ou “segundo tua vontade”. Isto reconhece a soberania de Deus.
Quando possível, tenha outros crentes ministrando com você. Há multiplicação de poder espiritual quando mais pessoas estão orando (veja Mateus 18:19). O ministério do Corpo também desencoraja os indivíduos que experimentam o êxito nos dons de cura e aqueles que recebem cura a dar a gloria ao ego ou ao homem.
Cada membro do Corpo de Cristo tem pelo menos um dom espiritual. O ministério mais eficaz é quando...
“Cada um exerça o dom que recebeu para servir os outros, administrando fielmente a graça de Deus em suas múltiplas formas” (1 Pedro 4:10).
Sua oração de cura pode ser uma de:
n Petição: Marcos 7:32-35
n Ordem: Lucas 4:38-39; Marcos 7:32-35; João 5:8; Atos 3:6; 9:40
n Intercessão: Êxodo 32
n Reprovação e expulsão: Marcos 9:25.
Sua oração também pode envolver instruções para fazer atos específicos, quando o Senhor dirige (veja João 9:1-7). (Note: Nunca diga às pessoas que deixem de tomar a medicação. Permita que Deus mesmo guie as pessoas nesta área.) Sempre ore no nome de Jesus. Lembre-se também que não é falta de fé orar mais de uma vez. (Reveja o que Jesus ensinou sobre a oração perseverante).
LOUVE A DEUS PELA RESPOSTA:
Continue com oração em louvor a Deus pela cura. Lembre-se que no caso dos dez leprosos a quem Jesus ministrou, todos foram curados, mas só o que voltou para louvar foi feito integralmente são. Louve a Deus por fé e não por vista. Você tem feito o que a Palavra de Deus disse para fazer.
Creia que Ele tem feito o que Ele disse que faria. Agradeça-o por isso. Jesus agradeceu a Deus porque o Pai tinha escutado a Sua oração antes da ressurreição de Lázaro.
É importante que aqueles que são curados recebam o ministério de acompanhamento. Jesus deu instruções de acompanhamento àqueles que experimentaram a cura e a libertação.
Ele falou ao homem que havia sido curado de lepra:
“Então Jesus lhe ordenou: Não conte isso a ninguém; mas vá mostrar-se ao sacerdote e ofereça pela sua purificação os sacrifícios que Moisés ordenou, para que sirva de testemunho” (Lucas 5:14).
Ele disse a uma mulher pecadora que havia sido curada:
“Volte para casa e conte o quanto Deus lhe fez. Assim, o homem se foi e anunciou na cidade inteira o quanto Jesus tinha feito por ele” (Lucas 8:39).
Ele disse ao homem no tanque de Betesda:
“Mais tarde Jesus o encontrou no templo e lhe disse: Olhe, você está curado. Não volte a pecar, para que algo pior não lhe aconteça” (João 5:14).
À mulher pega em adultério Ele disse:
“... Eu também não a condeno. Agora vá e abandone sua vida de pecado” (João 8:11).
Se você está ministrando individualmente a uma pessoa, você pode querer dar para ela instruções de acompanhamento. Se você está ministrando numa cruzada, proporcione aconselhamento depois do culto ou na manhã seguinte. Se você está ministrando numa igreja local, peça ao pastor que faça o acompanhamento com aqueles que são curados.
A instrução do acompanhamento deve compartilhar sobre:
n O que fazer para permanecer curado.
n O que fazer quando você não é curado.
O QUE FAZER PARA PERMANECER CURADO:
Ensine aqueles que têm sido curados a...
Reconhecer os ataques de Satanás:
Assim como Satanás tenta cada convertido que é salvo, Ele tentará a cada pessoa que é curada. Assim como você pode perder a vitória espiritual, você pode perder a vitória física. Se você confia a Deus qualquer coisa em sua caminhada espiritual, você será provado nessa área. Satanás o tentará por:
n Sintomas: A cura, às vezes, é gradual. Todos os seus sintomas podem não ter ido embora imediatamente. Seus sintomas podem se tornar piores. Você pode ter uma febre, mas isto pode ser o processo do corpo lutando para expelir a infecção como parte do processo curador. Caminhe com seus sentidos espirituais, não com os sentidos naturais. Não fique oferecendo informações sobre seus sintomas, dizendo que eles devem voltar. Por outro lado, não minta sobre eles. Se perguntado, responde, “Sim, eu tenho os sintomas de ______________, mas por Suas feridas eu estou curado”. Enfoque sua atenção nas coisas não vistas em lugar dos sintomas. Os sintomas podem distraí-lo da Palavra de Deus, de Sua presença, promessas, e poder. Não fale palavras negativas que glorificam a habilidade de Satanás de atacar seu corpo. Quem o anima mais - falta de sintomas ou a Palavra de Deus que declara que Ele é quem cura você? Qual é o seu enfoque?
n Olhar para os outros: Apontando para aqueles que pensaram que eles foram curados, mas agora estão novamente enfermos. Você olha para aqueles que disseram que foram salvos, mas estão vivendo agora em pecado, e usa tal exemplo para negar a realidade da salvação?
n Medo: Temeroso que sua enfermidade volte.
n Pessoas negativas ao seu redor: Aqueles cheios de incredulidade que plantaram dúvidas em sua mente.
Resista Aos Ataques De Satanás:
Mantenha uma atmosfera de fé continuando estudando a Palavra de Deus sobre a cura. Louve a Deus por sua cura. Mantenha bons relacionamentos de contato com Seu Curador pela oração. Testifique sobre sua cura aos outros, dando a glória a Deus. Uma maneira de vencer a Satanás é pela Palavra de seu testemunho. Resista aos ataques de Satanás com a Palavra “Rhema” de Deus, citando versículos específicos sobre a cura. Não vacile em sua fé, pois um homem que vacila não receberá de Deus (Tiago 1:6-8). Contenda (lute) seriamente em fé por sua cura (Romanos 10:9).
Rodeei a si mesmo com um ambiente positivo de fé, aqueles que continuarão louvando a Deus com você pela cura e para ajudá-lo a resistir aos ataques do inimigo. Torne-se parte de uma Igreja local.
Você resiste aos ataques de Satanás quando você usa sua autoridade espiritual, a qual inclui:
n A Palavra de Deus.
n O sangue de Jesus.
n A palavra de seu próprio testemunho.
n A Autoridade para atar e desatar.
n A oração e louvor.
n As armas de guerra listadas em Efésios 6:10-18.
n A autoridade e o poder do Espírito Santo.
(Se você não tem experimentado o batismo do Espírito Santo você deve buscá-lo. O Espírito Santo proporciona poder que os ajudará a manter sua cura. Como você aprenderá na próxima lição, isto é particularmente importante nos casos de libertação da atividade demoníaca).
Mude Seu Estilo de Vida:
Um retorno às práticas pecadoras pode significar um retorno da enfermidade (João 8:11). Caminhe na obediência a Deus e à Sua Palavra. O pecado voluntarioso pode resultar em perder a cura (João 5:14). Um retorno às práticas não saudáveis também pode trazer o retorno da enfermidade. As práticas não saudáveis são realmente pecados, pois você está manchando o templo de Deus.
Siga As Diretrizes Bíblicas Para Saúde E Cura:
A Bíblia dá muitas diretrizes sobre o viver saudável. Obtenha o curso de Tempo de Colheita intitulado “Batalha Pelo Corpo” para estudar estas diretrizes em detalhe.
Volte Ao Médico Para a Comprovação da Cura:
Se você tem estado sob o cuidado médico, volte ao doutor para a comprovação de sua cura. Sob a lei do Antigo Testamento, os sacerdotes eram como os médicos. Eles diagnosticavam enfermidades e pronunciavam as curas.
Jesus disse ao leproso que Ele curou:
“... vá mostrar-se ao sacerdote e ofereça pela sua purificação os sacrifícios que Moisés ordenou, para que sirva de testemunho” (Lucas 5:14).
O QUE FAZER SE AS PESSOAS NÃO SÃO CURADAS:
Não permita que as pessoas lhe desanimem ou culpem você porque elas não foram curadas. Evite a tentação de inventar uma razão para sua falta de cura (a menos que Deus revele especificamente). Antes que elas deixem o serviço, avise-as que simplesmente porque elas não vêem os resultados visíveis, isso não significa que elas não foram curadas. A cura começa no espírito. Há curas que atrasam, isto é, como a esterilidade de Abraão e Sara, mesmo quando a Palavra foi dada anos antes.
Há também o tempo envolvido. Considere ao homem coxo na porta do templo em Atos 5. Jesus atravessou as portas do templo muitas vezes e a Bíblia nos diz que havia um homem paralítico que tinha estado ali durante anos. Ele foi curado depois por Pedro e João (Atos 5:15-16). Houve também um momento adequado estabelecido nos casos de Jó e Lázaro.
Você pode querer designar a alguém para continuar trabalhando com a pessoa enferma nestes passos da continuação:
1. Continue perseverando na oração por cura: Jesus ensinou sobre a oração perseverante. Ele não desanimou. Peça aos líderes da Igreja para orar sobre você.
2. Continue edificando sua fé: Você pode fazer isto através de estudar a Palavra “Rhema” de Deus sobre a cura.
3. Continue confessando seus pecados: Confesse seus pecados numa base diária para que eles não agravem sua condição física. Viva e caminhe na obediência à Palavra de Deus.
4. Use seu poder espiritual: Todos os crentes possuem os elementos essenciais para curar e liberar. Comece a usá-os. Eles são:
n A Palavra de Deus.
n O sangue de Jesus.
n A palavra de seu próprio testemunho.
n A Autoridade para atar e desatar.
n A oração e louvor.
n As armas de guerra listadas em Efésios 6:10-18.
n A autoridade e o poder do Espírito Santo.
5. Onde for aplicável, mude seu estilo de vida: Elimine as práticas pecadoras e enfermas. A cura freqüentemente vem quando você coloque seu estilo de vida em harmonia e obediência com a Palavra de Deus.
6. Siga as diretrizes bíblicas para a vida e saúde.
7. Crie uma atmosfera de fé: Rodeie a si mesmo com uma atmosfera de fé tornando-se parte de uma comunidade de crentes.
8. Comprometa-se com total confiança em Deus: Total confiança significa que na vida e na morte, enfermidade ou saúde, você sabe que está em Suas mãos: João 10:29; Jó 13:15; 19:26.
9. Reaja positivamente ao sofrimento: Enquanto você está esperando pela cura total, reaja ao seu sofrimento de tal maneira que outros sejam afetados de uma maneira positiva. Você pode fazer isto por:
n Dar graças: 1 Tessalonicenses 5:16-18.
n Permitir a Deus aperfeiçoar sua força na debilidade: 2 Coríntios 12:9-10.
n Demonstrar paciência enquanto você espera. As pessoas esperam nos consultórios dos médicos para os resultados dos exames médicos. Nós esperamos que os remédios funcionem. Por que nós não podemos esperar a Deus? Aqueles com paciência herdam as promessas: Hebreus 6:12; 12:2-3; Tiago 1:2-4; 5:10-11; Salmos 27:14; 37:34; Isaías 40:31; Romanos 5:3-5.
n Reconheça que nenhum sofrimento é sem propósito. Estude o registro bíblico daqueles que sofreram.
10. Reivindique as promessas de Deus: Ainda quando você sente que Deus o tem desamparado, continue reivindicando estas promessas e a fazer estas orações: Salmos 5:1-3; 6:2-9; 13:1-6; 22:19; 27:7; 31:21-22; 42:9-11; 54:1-2; 55:1-2; 70:1; 71:9-21; 86:6-7; 94:19; 102:1-7; 2 Coríntios 4:17-18.
11. Dê e você receberá: A Bíblia ensina que um princípio importante no Reino de Deus é que nós recebemos quando nós damos. Se você é um crente, comece a ministrar o poder curador de Deus aos outros. Enquanto você dá, você receberá.
1. Escreva os Versículos-chave de memória.
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2. Discuta as preparações preliminares para o ministério de cura.
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3. Resuma as diretrizes para ministrar a cura.
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4. Discuta o acompanhamento para aqueles que foram curados.
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5. Discuta o acompanhamento para aqueles que não foram curados.
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(As respostas se encontram ao final do último capítulo neste manual)
1. Estude estes exemplos de Jesus entrevistando ao enfermo antes de ministrar a cura:
n Marcos 5:1-20: Jesus questiona ao homem endemoninhado.
n Marcos 8:22-26: Questionando o homem cego.
n Marcos 9:14-27: Entrevista sobre o jovem com um espírito maligno.
n Marcos 10:46-52: Questionando ao cego Bartimeu.
2. Aqui estão alguns cuidados no acompanhamento do ministério de cura:
Deixe os resultados com Deus. Não se preocupe pelo que parece ser um fracasso. Como você pode ser um fracasso quando é Deus quem cura? Você não recebe o crédito para os resultados visíveis da cura divina, recebe? Por que, então, você deveria receber o descrédito quando não há nenhum resultado visível?
Nós estamos todos juntos aprendendo sobre o poder curador de Deus. Você não deixa de tentar viver a vida cristã porque você vê fracassos ao seu redor. Não deixe de ministrar a cura devido ao que parece ser fracasso. A resposta para o temor do fracasso é não minimizar a expectativa, mas maximizar o ministério.
A menos que Deus revele por que não há nenhum resultado visível, deixe as perguntas sem resposta com o Senhor (Deuteronômio 29:29). Não tente inventar razões ou formular juízos baseados no conhecimento e razão humana imperfeita. Lembre-se que o primeiro pecado do homem envolveu querer ser como Deus e saber todas as coisas. Aceite os mistérios de Deus como parte da vida.
Os médicos agem com os melhores recursos disponíveis no momento. Às vezes o paciente não se recupera, mas os médicos não deixam a prática da medicina se um paciente morre. Nós não podemos agir com a mesma confiança com os recursos espirituais proporcionados pelo Senhor - continuando a usá-os e desenvolver-nos no ministério de cura apesar dos fracassos?
Sempre relembre: Os resultados visíveis são coisas maravilhosas, mas os resultados eternos são os invisíveis. Por isto Jesus disse a Seus discípulos quando eles estavam enfocando nos resultados de sua pregação e cura:
“Contudo, alegrem-se, não porque os espíritos se submetem a vocês, mas porque seus nomes estão escritos nos céus” (Lucas 10:20).
3. Aqui está como desenvolver uma equipe de obreiros para ministrar cura com você:
n Use as lições nesta secção e a Palavra de Deus para instruir e edificar a fé.
n Selecione uma equipe de obreiros que você tem ensinado.
n Gaste tempo jejuando e orando juntos.
n Determine quem fará o que no serviço de cura para que os membros da equipe possam ministrar em harmonia uns com os outros. Uma pessoa deve coordenar o serviço para impedir a confusão.
n Permite que os membros da equipe ajudem a equipar outros para o ministério de cura. Não tantas reuniões de cura quanto seja possível para equipar os outros a aprender sobre como usar o poder que Deus tem disponibilizado a todo o Corpo de Cristo.
4. Use este esboço para ajudar-lhe a ministrar às pessoas que estão terminalmente enfermas:
I. Há enfermidade para a morte: Em João 11:4 Jesus disse que a enfermidade de Lázaro não era para a morte. Isto significa que há doenças para a morte.
II. Há dos tipos de morte natural:
A. Morte Prematura: Voltar à destruição da carne para que o espírito se salve.
B. Morte Determinada: Devido aos processos naturais da vida (Hebreus 9:27; Eclesiastes 3:2; 2 Reis 13:14; Isaías 38; 2 Reis 20).
III. A meta da cura não é a imortalidade:
A. Até mesmo aqueles que Jesus ressuscitou eventualmente morreram.
B. Algumas pessoas são sobrenaturalmente guardadas dos efeitos da velhice, como Moisés. Outros seguem o curso natural de envelhecer, como Josué.
C. A Bíblia não promete a imortalidade neste mundo como parte da aliança da cura. Não se perturbe quando cristãos que crêem e tem ministrado a cura divina morrem de enfermidade. Isto aconteceu com Eliseu, e anos depois os seus ossos ainda tinham o poder para ressuscitar a um homem morto. Isto confirma que ele não poderia morrer devido à falta de fé!
IV. Ao ministrar ao terminalmente enfermo busque a Deus por sabedoria: A pessoa está no tempo determinado para morrer?
A. Se Deus revela que é o tempo designado da pessoa, então ajude a pessoa a preparar-se como Jesus fez com o ladrão na cruz:
1. Assegure-se de que ela reconhece a Jesus como seu Salvador.
2. Se ela é crente, esteja seguro de que não há nenhum pecado não confessado.
3. Anime para que ela ponha seus assuntos em ordem.
4. Anime para que ela faça restituição se há problemas entre ela e outra pessoa.
5. Ajude a pessoa entender que a morte vem a todos. Para o crente, a morte está dentro dos parâmetros da vida eterna que nós já temos. Nós precisamos mudar nossa atitude para com ela. Nós não devemos buscar a morte, mas nós não devemos pôr uma ênfase indevida na vida presente que nós a prefiramos ao invés da vida que está para vir. Estar ausente do corpo é estar presente com o Senhor (2 Coríntios 5:8). A morte é uma inimiga, e é o último inimigo que será destruído (1 Coríntios 15:26). A ressurreição de Jesus foi as “primícias” para mostrar que a morte foi conquistada, mas não foi destruída ainda. É o terror de isto inimigo que se desarma para o crente (1 Coríntios 15:55).
6. Ajude a pessoa entender que Deus é soberano. Ele ainda pode intervir em qualquer tempo para permitir-lhe viver muito mais tempo.
7. Recorde que a morte é a cura final. Não há mais dor ou enfermidade. Nós entramos na presença de Deus integralmente sãos. A enfermidade é como o pecado: Nós somos salvos da penalidade do pecado (a enfermidade) quando nós aceitamos a Jesus como o Salvador e Curador. Nós podemos continuamente libertar-nos do seu poder como crentes, mas só no futuro quando nós iremos estar com o Senhor é que nós seremos salvos de sua presença. Deus tem uma maneira de usar as coisas que Satanás tenta para o mal e torná-las para o bem. A morte é a penalidade para o pecado e, pela morte de Cristo, a vida veio aos homens. Por isto a morte é tragada em vitória. Na morte, Deus realiza a cura final.
8. Focalize sua atenção na eternidade e na ressurreição. Use as seguintes referências: João 11:5-6; Jó 19:25-27; Romanos 8:10-11,17-18, 22-23; 10:11; 1 Coríntios 15:42-44, 54-58; 2 Coríntios 4:16-18; 5:1; 1 Tessalonicenses 4:13-18.
B. Se você não recebe uma Palavra “Rhema” de Deus acerca do tempo designado da morte:
1. Continue orando por cura segundo a vontade de Deus. Isto não é exigir o que desejamos, mas deixar Deus fazer segundo a Sua vontade, seja levar-nos ou curar-nos.
2. Também é bom orar no Espírito, desde que o Espírito Santo conhece a vontade de Deus e fará a intercessão adequada (Romanos 8:26).
3. Anime ao enfermo para comprometer-se totalmente a confiar em Deus; seja no viver o morrer, eles sabem que estão em Suas mãos: João 10:29; Jó 13:15.
CAPÍTULO DEZENOVE
"ENQUANTO VOCÊ VAI, LIBERTE"
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Escrever o Versículo-chave de memória.
n Identificar os três tipos principais de demônios que atacam o corpo, alma, e espírito de homem.
n Explicar o valor do dom de discernir espíritos ao tratar com os poderes demoníacos.
n Explicar o que significa ter obsessão demoníaca.
n Identificar as características de uma pessoa obcecada por demônios.
n Explicar o que significa ser oprimido por demônios.
n Identificar as características de uma pessoa oprimida por demônios.
n Explicar o que significa ser possuído por demônios.
n Identificar as características de uma pessoa possuída por demônios.
n Resumir o ministério de Jesus com respeito aos poderes demoníacos.
n Usar as diretrizes bíblicas para vencer os poderes demoníacos.
VERSÍCULO CHAVE:
“Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder, e como ele andou por toda parte fazendo o bem e curando todos os oprimidos pelo Diabo, porque Deus estava com ele” (Atos 10:38).
Por muito tempo a obra dos demônios tem sido descartada por muitos como apenas uma prática curiosa nas culturas pagãs. Não tem sido considerado um problema que invade vidas, casas, igrejas, e nações. Mas há pessoas por todas as partes que estão atormentadas, com problemas, e inclusive possuídas pelos poderes da escuridão conhecidos como os demônios. Jesus ministrou a aqueles afetados pelos poderes demoníacos (Atos 10:38) e Ele comissionou a Sus seguidores para fazer igualmente enquanto eles estendem o Evangelho do Reino (Mateus 10:1).
Este capítulo apresenta as diretrizes para ministrar a aqueles afetados pelos poderes demoníacos. Para receber o Evangelho estes cativos deve primeiro ser libertos da escravidão. (O Instituto Internacional Tempo de Colheita oferece um curso intitulado “Estratégias Espirituais: Um Manual De Guerra Espiritual” que detalha as atividades de Satanás e de suas forças demoníacas. Se você não está familiarizado com a guerra espiritual, você deve obter este curso antes de começar o ministério de libertação).
A ensinamento e o ministério de Jesus demonstraram que os espíritos demoníacos são uma força real do mal. O que Jesus ensinou sobre os demônios e como Ele tratou com eles rende uma valiosa informação sobre as estratégias de Satanás.
Jesus aceitou o fato que Satanás é o governante de uma hoste de demônios. Ele ensinou a realidade e o poder de demônios. Ele disse que expulsar os demônios foi um dos sinais que o Reino de Deus havia vindo. (Lea Mateus 12:22-30, Marcos 3:22-27, e Lucas 11:14-23 para um resumo do que Jesus ensinou acerca dos demônios).
Uma porção grande do ministério de Jesus envolveu o trato com os demônios. É o exemplo de Jesus e a autoridade de Seu nome que provê a base bíblica para tratar com os poderes demoníacos. Jesus ministrou a todos que vieram com problemas demoníacos:
“Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder, e como ele andou por toda parte fazendo o bem e curando todos os oprimidos pelo Diabo, porque Deus estava com ele” (Atos 10:38).
Na secção “Para Estudo Adicional” desta lição você pode estudar mais sobre casos específicos registrados na Bíblia onde Jesus tratou com os poderes demoníacos.
Os demônios são usados por Satanás para opor-se a Deus, Seu plano e propósitos, e a Seu povo. Eles também guerreiam contra os incrédulos para mantê-os afastados da verdade do Evangelho. Os demônios controlam territórios específicos (os principados) como o príncipe de Pérsia mencionado em Daniel 10:12-13. Os demônios também trabalham através das personalidades, através dos homens e mulheres, para realizar os objetivos Satânicos no mundo. A oposição à vontade de Deus é o objetivo principal de Satanás. A palavra “Satanás” significa “adversário”. Satanás é principalmente o adversário de Deus (Jó 1:6; Mateus 13:39). Ele é secundariamente o adversário do homem (Zacarias 3:1; 1 Pedro 5:8).
Os demônios têm naturezas diferentes. Um demônio se identificou em 1 Reis 22:23 como um espírito mentiroso. Um espírito surdo e mudo se menciona em Marcos 9:25. Os demônios de varias naturezas operam como os espíritos de enfermidade, espíritos sedutores e espíritos imundos. Satanás os usa para guerrear contra o homem no corpo, alma, e espírito.
ESPÍRITOS DE ENFERMIDADE:
Estes são espíritos que podem afligir os corpos dos crentes assim como os incrédulos. Leia Lucas 13:10-17. Esta mulher era afligida com um espírito de enfermidade. Ela estava presente nos serviços Sabáticos e Jesus a chamou de “uma filha de Abraham”. Os dois fatos indicam que ela provavelmente era uma seguidora de Deus, ainda Satanás afligiu seu corpo durante dezoito anos. (Para outros exemplos de poderes demoníacos que afligem o corpo veja Mateus 12:22; 17:15-18; Atos 10:38; 2 Coríntios 12:7.)
ESPÍRITOS SEDUTORES:
Estes espíritos afligem o espírito do homem, seduzindo a crer nas mentiras doutrinais e condenar-se ao castigo eterno. Eles são espíritos de doutrina falsa, cultos, falsos cristos, e maestros falsos:
“O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios” (1 Timóteo 4:1).
Estes espíritos sedutores são enganosos. Eles obram milagres que levam realmente alguns a crer que eles são de Deus:
“São espíritos de demônios que realizam sinais miraculosos; eles vão aos reis de todo o mundo, a fim de reuni-os para a batalha do grande dia do Deus todo-poderoso” (Apocalipse 16:14).
“A vinda desse perverso é segundo a ação de Satanás, com todo o poder, com sinais e com maravilhas enganadoras. Ele fará uso de todas as formas de engano da injustiça para os que estão perecendo, porquanto rejeitaram o amor à verdade que os poderia salvar” (2 Tessalonicenses 2:9-10).
Os espíritos sedutores incluem o espírito de adivinhação mencionado em Atos:
“Certo dia, indo nós para o lugar de oração, encontramos uma escrava que tinha um espírito pelo qual predizia o futuro. Ela ganhava muito dinheiro para os seus senhores com adivinhações” (Atos 16:16).
Tais espíritos de adivinhação ou “espíritos familiares” operam na adivinhação, bruxas, e leitores da palma da mão, bola de cristal, e folhas de chá. Através dos métodos não bíblicos os espíritos de adivinhação predizem o futuro ou revelam um conhecimento que é naturalmente desconhecido. Advertências são dadas contra os espíritos familiares em Levítico 19:31; 20:6; Deuteronômio 5:9; 18:10; Levítico 20:27; e 1 Samuel 28:3.
Os espíritos sedutores cauterizam a consciência, seduzem, incitam, tentam, seduzem, fascinam, excitam, despertam, escravizam, e enganam. Os espíritos sedutores são ativos em causar o “mal nas regiões celestiais”. Eles estão presentes e operantes em cada culto e onde quer que exista o erro doutrinário. Lembre-se que Satanás pede adoração e ele a tomará de qualquer maneira que ele possa. Os espíritos sedutores incitam aos homens e mulheres para adorar aos ídolos e assim como ao próprio Satanás.
ESPÍRITOS IMUNDOS:
Estes poderes demoníacos afligem a natureza da alma do homem. Eles são responsáveis pelos atos imorais, pensamentos sujos, tentações e outras estratégias de Satanás para atar aos homens e mulheres. Quando Satanás controla os indivíduos com os espíritos imundos, ele também pode operar em casas, igrejas, e nações inteiras, pois estes grupos compostos de indivíduos. É assim que Satanás trabalha nos vários níveis de estrutura na sociedade. Para exemplos de espíritos imundos veja Mateus 10:1; 12:43; e Marcos 1:23-26.
Os espíritos maus podem oprimir as pessoas. Oprimir significa submeter, vir contra, ou atar a partir do exterior. O espírito maligno de várias maneiras realiza esta opressão. Eles causam depressão, criam circunstâncias negativas, e inserem pensamentos maus na mente, como os pensamentos de suicídio, imoralidade, incredulidade, medo, etc. Os demônios criam circunstâncias Satânicas e situações que tentam os homens para pecar:
“Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder, e como ele andou por toda parte fazendo o bem e curando todos os oprimidos pelo Diabo, porque Deus estava com ele” (Atos 10:38).
Os demônios também podem possuir os seres humanos. A possessão demoníaca é uma condição na qual os espíritos maus (demônios) habitam o corpo de um ser humano e tomam o controle completo da vontade de sua vítima.
Algumas pessoas preferem usar a palavra “endemoninhado” em lugar de possessão, mas sem levar em conta o termo, a pessoa possuída é habitada por demônios. “Possessão” não significa que uma pessoa não é responsável por seu próprio pecado. Sua responsabilidade descansa nos fatores que a levarão a tal condição.
A possessão pode acontecer por vontade própria. Uma pessoa pode desejar ser tomada pelos poderes dos espíritos, para dirigir sessões espíritas, pronunciar maldições, se tornar uma bruxa, ou obter algum outro poder sobrenatural.
A possessão também pode ocorrer involuntariamente. Um indivíduo não pede para ser possuído, mas através dos pensamentos pecaminosos, ações, ou o contacto com o ocultismo resulta em possessão.
Poderes demoníacos que operam nos pais e os pecados dos pais podem afetar a próxima geração. (Veja Êxodo 20:5; 34:7; e Deuteronômio 5:9.) Isto conta para a possessão demoníaca ou opressão de crianças, como registrado em Marcos 7:24-30 e 9:17-21.
Há também tal coisa como a obsessão demoníaca. Esta é uma condição onde alguém fica obcecado por um interesse ou preocupação com os demônios. É um interesse raro no sobrenatural, em demônios e em Satanás, que controla estes interesses e buscas de uma maneira ditatorial. A obsessão pelos poderes demoníacos pode levar à possessão por eles.
Um verdadeiro crente não pode ser possuído por um demônio porque o Espírito Santo não pode habitar no mesmo templo com um espírito maligno:
“Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos? Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o seu próprio corpo" (1 Coríntios 6:19-20).
Quando você pertence a Deus e está cheio com o Espírito Santo, você não pode ao mesmo tempo pertencer a Satanás e estar cheio de seus espíritos. O Espírito Santo não morará no mesmo templo com Satanás.
Mas isto não significa que os crentes não podem ser afetados pelos poderes demoníacos. Nós lutamos contra estes poderes. Satanás usa os poderes demoníacos para atacar aos crentes desde o exterior através da opressão, os sintomas que discutimos previamente. Mas ele não pode possuir o verdadeiro crente. “Possuir” indica uma ocupação interior. “Oprimir” ou atar indica influência exterior. As atividades dos crentes podem ser dirigidas pelo diabo se eles permitem aos poderes demoníacos oprimi-los. Tal opressão ou atadura pelos poderes malignos permite que Satanás use os cristãos para propósitos malignos.
Isto é o que aconteceu quando Pedro, um discípulo de Jesus, foi usado por Satanás para tentar desviar a Jesus de sofrer pelos pecados de toda a humanidade. Quando Jesus descreveu o sofrimento que Ele sofreria, Pedro disse:
“Então Pedro, chamando-o à parte, começou a repreendê-lo, dizendo: Nunca, Senhor! Isso nunca te acontecerá!” (Mateus 16:22).
Jesus disse a Pedro:
“Para trás de mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim, e não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens” (Mateus 16:23).
Jesus não quis dizer que Pedro realmente era Satanás. Ele reconheceu que naquele momento Pedro permitiu a Satanás operar através dele. Ele não estava possuído por demônios, mas ele estava permitindo aos espíritos satânicos influenciá-lo. Por suas próprias ações, os crentes “dão lugar” (proporcionam a oportunidade) para Satanás usá-os (Efésios 4:27).
Quando uma pessoa nasce de novo, seu nome é escrito em um livro especial no Céu chamado de o livro da vida. Somente aqueles cujos nomes estão neste livro serão moradores do Céu pela eternidade:
“Aqueles cujos nomes não foram encontrados no livro da vida foram lançados no lago de fogo” (Apocalipse 20:15).
É possível ter seu nome escrito no livro da vida, mas depois apagado se a pessoa voltar a viver em pecado:
“O vencedor será igualmente vestido de branco. Jamais apagarei o seu nome do livro da vida, mas o reconhecerei diante do meu Pai e dos seus anjos” (Apocalipse 3:5).
Se um crente continua em pecado conhecido e não confessado, há um ponto em que ele pode deixar de ser um Cristão. O Apóstolo Paulo expressou sua própria preocupação para que ele não fosse desqualificado depois de pregar aos outros:
“Mas esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado” (1 Coríntios 9:27).
Paulo compreendeu que o pecado, especialmente os pecados não confessados e continuados da carne, poderiam produzir a perda de sua própria alma ainda que ele houvesse pregado a outros.
Ao continuar vivendo no pecado você terminará futuramente numa condição desvio. Isto significa que você já não será um verdadeiro seguidor de Jesus Cristo. Se você continua no pecado conhecido e não confessado ninguém pode dizer qual é o exato ponto no qual você deixa de ser um seguidor de Jesus e de novo torna-se parte do Reino de Satanás. É Deus quem determina esse ponto. Mas quando ocorre, você está abrindo-se a ataques maiores do inimigo, inclusive a possibilidade de possessão demoníaca. Por isto é importante que quando você peca, o pecado seja confessado imediatamente e você se converta da injustiça:
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. Se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua palavra não está em nós” (1 João 1:9-10).
Jesus é chamado de a Palavra de Deus em muitos lugares na Escritura. Se a Palavra de Deus não mora em você, então Jesus não mora em você.
Os demônios obtêm o controle de varias maneiras:
1. Através das Gerações: Os demônios podem oprimir ou podem possuir uma pessoa devido à possessão anterior ou opressão dos pais. Isto conta para a influência demoníaca sobre os filhos (Êxodo 20:5; 34:7; Deuteronômio 5:9).
2. Através da Mente: A mente é um dos maiores campos de batalha de Satanás. Se Satanás pode controlar seus pensamentos, ele controlará suas ações no futuro. Falta de controle mental eventualmente resulta na perda de poder da vontade que leva a ações pecadoras. Continuar nos pensamentos e ações pecadores podem levar da opressão à possessão e finalmente a uma mente reprovada como se descreve em Romanos 1. Esta é uma mente totalmente controlada pelos pensamentos maus.
Os demônios também ganham o acesso através de drogas psicodélicas que reduzem a habilidade de resistir aos demônios e concedem um acesso crescente. Lavagem cerebral ou o ensinamento sobre controle da mente também proporciona pontos de entrada.
3. Através das Ações Pecadoras: Os pensamentos pecaminosos são rapidamente seguidos pelas ações pecaminosas. Por exemplo, o pensamento de adultério se cumpre no ato real do adultério. O pecado é a rebelião, e os pensamentos e ações rebeldes provêem os pontos de entrada à atividade demoníaca.
Quando um crente continua em pensamentos ou ações pecaminosas eles “dão lugar” ao Diabo (Efésios 4:27). Mais lugar espiritual é dado ao funcionamento do inimigo. Os pecados de envolvimento com o sobrenatural, inclusive os objetos, a literatura, as sessões de espiritismo, etc., são ações que são especialmente perigosas e atraem os poderes demoníacos.
Um incrédulo que vive no pecado não só está aberto à opressão de poderes demoníacos, mas também à possessão. Não há território neutro na guerra espiritual. Você ou está no lado do bem ou do mal. Você ou pertence a Deus ou a Satanás. Se você pertence a Satanás e não tem experimentado o novo nascimento em Jesus Cristo, então você é do diabo para ser usado, oprimido, ou possuído quando quiser.
4. Através do Desejo: Algumas pessoas desejam e pedem para estar sob o controle dos poderes demoníacos. Eles fazem isto com o propósito de ter poder sobrenatural ou realizar atos sobrenaturais.
5. Através de uma Casa Vazia: Os demônios consideram o corpo da pessoa em que eles habitam como sua casa (Mateus 12:44). Quando uma pessoa é libertada dos poderes demoníacos e não preenche sua casa espiritual nascendo de novo e recebendo o Espírito Santo, a reentrada pode ocorrer.
6. Através de Permissão: Às vezes Deus concede a permissão para os poderes demoníacos realizar propósitos especiais. Isto pode permitir-se como uma prova para os crentes como no caso de Jó. Também pode ser o juízo pelo pecado, como no caso do Rei Saul.
Tratar com os poderes demoníacos não é algo a ser deixado para o ministro profissional. Jesus disse que todos os crentes teriam a habilidade de vencer os poderes demoníacos:
“Estes sinais acompanharão os que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas” (Marcos 16:17).
Jesus lhes deu a habilidade de tratar com os poderes demoníacos aos Seus seguidores. Ele delegou tal poder primeiro aos discípulos:
“Chamando seus doze discípulos, deu-lhes autoridade para expulsar espíritos imundos e curar todas as doenças e enfermidades” (Mateus 10:1).
“Chamando os Doze para junto de si, enviou-os de dois em dois e deu-lhes autoridade sobre os espíritos imundos” (Marcos 6:7).
Ele delegou este mesmo poder a todos os crentes:
“Estes sinais acompanharão os que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas” (Marcos 16:17).
“Curem os enfermos, ressuscitem os mortos, purifiquem os leprosos, expulsem os demônios. Vocês receberam de graça; dêem também de graça” (Mateus 10:8).
Não há nenhuma base bíblica para crer que Deus pensou em restringir este ministério importante a um grupo particular de pessoas. Um homem comum chamado Felipe foi usado por Deus para expulsar os espíritos malignos em Samaria (Atos 8). Mas isto não significa que os crentes devem apresar-se para encontros com os poderes demoníacos sem a preparação apropriada, como os filhos de Ceva (Atos 19).
Também é importante que os crentes não se tornem demasiadamente conscientes dos demônios. Nós não somos chamados para especializar-nos nos demônios. Não há nenhum dom espiritual de “expulsar os demônios”. Mas você não deve temer os poderes demoníacos. Quando confrontado com aqueles afetados pelos demônios, você tem o poder para trazer a libertação de Deus.
Para vencer os poderes demoníacos é importante poder reconhecer sua presença e tácticas. O Espírito Santo tem provido um dom espiritual especial para este propósito chamado de “discernimento de espíritos” (1 Coríntios 12:10).
Discernir significa, “descobrir, avaliar, e fazer uma distinção entre”. O dom de discernir espíritos permite a um crente que discirna os espíritos que operam em outros. Permite-lhe descobrir, avaliar e identificar os espíritos malignos.
O dom de discernir espíritos é bem importante ao tratar com os poderes demoníacos. Permite-lhe discernir imediatamente se uma pessoa tem ou não um espírito maligno que opera através ou contra ele. Impede ser enganado pelos espíritos mentirosos ou sedutores. Uma pessoa com este dom reconhecerá as tácticas malignas e os motivos dos poderes demoníacos.
Por exemplo, alguma surdez e mudez (segundo o registro bíblico) são causadas por um espírito. Outras poderiam resultar de um acidente ou enfermidade. O dom de discernimento lhe permite determinar a causa por trás da condição que permite o ministério específico.
Nem todos os crentes têm este dom espiritual especial de discernir espíritos. Se um crente não tem este dom há sinais da presença demoníaca que podem ser observados. Quando a mulher Cananéia veio a Jesus com um apelo para que Ele expulsasse um espírito imundo de sua filha, ela disse “Minha filha está endemoninhada e está sofrendo muito” (Mateus 15:22). Como ela sabia disto? Ela sabia pelos sintomas. Detecção é observar o que os espíritos demoníacos fazem a uma pessoa.
Aqui estão alguns sintomas de atividade demoníaca:
Obsessão Demoníaca é reconhecida por uma preocupação ingovernável e rara com os demônios, Satanás, ou o sobrenatural. Tal pessoa pode mergulhar nas práticas sobrenaturais, constantemente dando crédito a Satanás ou aos demônios por tudo, ou se preocupando com o estudo dos demônios e Satanás.
Opressão Demoníaca pode ser reconhecida pelos seguintes sinais:
1. Uma atadura física: A “filha de Abraão” a quem Jesus relevou um espírito de enfermidade estava fisicamente atada. Veja Lucas 13:10-17. Enfermidade crônica pode ser a opressão demoníaca. Nem toda enfermidade é causada pelos poderes demoníacos. Algumas enfermidades são causadas por uma violação das leis naturais, como não comer adequadamente ou beber água não saudável. Algumas enfermidades também são castigos. Um Rei na Bíblia que não deu gloria a Deus foi ferido com uma doença intestinal e morreu!
2. Uma opressão mental: Perturbações na mente como o tormento mental, a confusão, a dúvida, a perda de memória, etc. Inquietude, incapacidade para raciocinar ou escutar aos outros, loquacidade anormal ou reserva pode aparecer. Satanás não causa todos os problemas mentais. O desalento, depressão, e desorientação podem ser causados pelas alergias a certas comidas ou um desequilíbrio químico no cérebro. Deus pode curar os problemas mentais, e enfermidades também não causadas pelos poderes demoníacos, assim Ele pode trazer a libertação nos casos em que a causa é demoníaca. Mas é preciso ter cautela para não classificar toda enfermidade ou problemas mentais como sendo causados pelos espíritos demoníacos. Às vezes uma simples mudança na dieta ou no estilo de vida eliminará um problema se ele tem causas físicas.
3. Problemas Emocionais: Perturbações nas emoções que persistem ou se repetem, inclusive o ressentimento, ódio, ira, medo, rejeição, autopiedade, ciúmes, depressão, preocupação, insegurança, inferioridade, etc.
4. Problemas Espirituais: Dificuldades extremas em superar o pecado, incluindo hábitos pecaminosos. Rejeição de soluções espirituais aos problemas. Qualquer tipo de erro doutrinário ou engano, inclusive a escravidão aos objetos e literatura dos cultos.
5. Circunstâncias: Os demônios podem criar circunstâncias difíceis que são opressivas. Tais circunstâncias normalmente envolvem a confusão e podem identificar-se imediatamente como demoníacas porque Deus não é o autor da confusão (1 Coríntios 14:33; Tiago 3:16).
Possessão Demoníaca pode ser reconhecida pelos seguintes sinais:
1. Habitação de um Espírito Imundo: Isto se demonstra por uma imundícia moral básica e asquerosidade. Poderia incluir o desejo de ficar nu. Para exemplos veja Marcos a 5:2 e Lucas 8:27.
2. Força Física Excepcional: Uma pessoa mostra força além das capacidades normais. Para exemplos veja Marcos 5:3 e Lucas 8:29.
3. Ataques de Raiva: Estes ataques podem ser acompanhados de espumar pela boca. Veja Marcos 9:14-29 e Lucas 8:26-39.
4. Resistência as Coisas Espirituais: Nos registros em Marcos 6:7 e 1:21-28, os demônios reconheceram a Jesus imediatamente e lhe pediram que os deixasse sozinho. O medo do nome de Jesus, da oração, e da Palavra e a blasfêmia do que é espiritual são todos sintomas de possessão demoníaca. A blasfêmia excessiva pode ser notada -se ou contorções físicas e a conduta muda abruptamente quando se mencionam coisas espirituais.
5. Mudanças na Personalidade e/ou na voz: Uma pessoa que é normalmente tímida pode tornar-se agressiva ou violenta. As ações, assim como a aparência, pode ser afetada. O caráter moral e a inteligência podem mudar. A voz pode ser alterada. Veja Marcos 5:9.
6. Aflições Físicas Acompanham: Nos casos de possessão demoníaca, estas normalmente parecem mais ser aflições do sistema mental e nervoso. (Veja Mateus 9:33; 12:22; Marcos 5:4-5). Elas também podem incluir uma aflição “geral” ou uma mutilação. (Veja Marcos 9:14-29).
7. Lesão Física Causada a Si Mesmo: Em Mateus 17:14-21 há a historia de um homem que se lançava no fogo. Em Lucas 8:26-39 este homem possuído por demônios corta-se até mesmo com pedras.
8. Angústia Terrível: Lucas 8:28 registra que este homem chorava devido aos tormentos internos terríveis causados por sua possessão.
9. Incapacidade Para Viver Normalmente: Este homem não poderia viver na sociedade, mas poderia viver nas tumbas do cemitério. Veja Lucas 8:27.
10. Através dos Métodos Não-bíblicos, a Habilidade de Predizer o Futuro ou Revelar O Desconhecido: A mulher em Atos 16:16 é mencionada como possuída por um espírito da adivinhação.
O seguinte também pode indicar opressão demoníaca, possessão, ou obsessão:
1. Imoralidade obsessiva como o envolvimento com a pornografia, adultério, a fornicação, masturbação, homossexualidade, e outros pecados sexuais. As compulsões fortes para comer desordenadamente, suicídio, automutilação, flagelação, e assassinato.
2. A aflição de drogas ou álcool.
3. Arrebatamentos, visões, e a meditação na qual não se enfoca ou vem do verdadeiro Deus.
4. A escravidão às emoções como medo, ansiedade, depressão, ódio, raiva, ciúmes, murmuração, inveja, orgulho, amargor, negativismo, e crítica.
Aqui estão algumas diretrizes para ministrar a libertação para aqueles afetados pelos poderes demoníacos:
PREPARAÇÃO PRELIMINAR DE SI MESMO:
A fé vem por ouvir a Palavra de Deus, a Palavra de Deus “Rhema”. Comece a edificar a fé em seu próprio coração lendo o Novo Testamento com uma nova atitude:
n Qualquer coisa que Jesus disse a Seus seguidores que fizessem, você começa a fazer.
n Qualquer coisa que Ele disse que Ele faria, espere que Ele o faça.
n Se Ele disse que você pode liberar os afligidos pelo Diabo, então espere vê-los livre.
n Se Ele disse para expulsar os demônios, então o faça em Seu nome e espere que eles obedeçam.
Não dê atenção às instruções dos homens e as experiências pessoais que você já teve. Aceite o que o Novo Testamento diz exatamente como ele o diz. Aceite-o como verdadeiro e aja de acordo com ele. Você é um embaixador para Cristo (2 Coríntios 5:20). Um embaixador nunca duvida que o país que ele representa apoiará a sua Palavra.
Jejue e ore antes de você ministrar. Veja o exemplo de Paulo em Atos 28:8. Desde que o poder e a autoridade para curar vêm de Deus, você deve estar em contato direto com Ele! Alguns demônios só sairão pela oração e jejum. Isaías 58 ensina que Deus honra um jejum que enfoca em ministrar às necessidades dos outros.
PREPARAÇÃO PRELIMINAR DOS OUTROS:
Sempre que possível, uma equipe de crentes deve ser usada quando atando ou expulsando os demônios. Jesus mandou Seus discípulos em pares para este ministério:
“Chamando os Doze para junto de si, enviou-os de dois em dois e deu-lhes autoridade sobre os espíritos imundos” (Marcos 6:7).
Isto não significa você não pode ministrar sozinho a uma pessoa afetada por demônios quando você a encontra, mas há força na unidade de oração com outro crente. Desde que a força vem da unidade, aqueles que estão unidos no ministério de libertação devem preparar-se com oração e jejum.
Nos casos de opressão e obsessão (como a depressão, as enfermidades causadas por demônios, etc.), prepare a pessoa que irá receber o ministério. Ela necessita ter sua fé edificada através da Palavra “Rhema” de Deus sobre a libertação. (Isto pode não ser possível no caso da possessão).
Se você encoraja aos afetados por demônios para receber oração sem a instrução apropriada, é como animar o não-salvo para aceitar a Jesus como Salvador sem saber quem Ele é, reconhecer seu pecado e a necessidade de salvação. Quando compartilhando o Evangelho um sábio ganhador de almas não força uma decisão rápida. Há um ministério preliminar para ser feito. A instrução apropriada deve ser dada.
O mesmo é verdade da libertação. Às vezes, Deus liberta sem tal instrução. Mas ao ministrar a libertação você quer usar cada canal prescrito pela Palavra de Deus para ver a obra feita de maneira adequada. A fé é um canal para o poder curador de Deus e vem por ouvir a Palavra de Deus, por isto a instrução é importante. Jesus combinou a pregação e o ensinamento com cura e libertação e disse a Seus seguidores que o fizessem também.
O LUGAR PARA O MINISTÉRIO:
O ministério de libertação àqueles afetados pelos poderes demoníacos pode ser feito durante uma parte regular do culto da igreja. Tal ministério não necessita ser confinado só às sessões privadas. É um ministério válido da igreja.
Jesus ministrou ao endemoninhado como parte de um culto regular da sinagoga (Marcos 1:21-25). Sem dúvida, não é necessário esperar até que um culto regular aconteça para tratar com os poderes demoníacos. Jesus trouxe a libertação quando e onde quer que eles foram encontrados.
O TEMPO DE MINISTÉRIO:
Quando você está pronto para ministrar a libertação...
1. Comece com adoração e louvor:
Nós entramos em Sua presença (onde há libertação e cura) através da adoração e do louvor. A Libertação pode vir através da adoração e louvor - inclusive sem uma oração de libertação - porque Deus habita nos louvores de Seu povo. Quando nós louvamos, Ele está presente para curar e libertar.
2. Crie um ambiente de fé:
Você já começou a fazer isto quando você ministrou a Palavra sobre a libertação, mas você também pode necessitar dar os passos adicionais para criar um ambiente de fé. A incredulidade impediu o ministério de Jesus inclusive em Nazaré. Às vezes Jesus colocou os incrédulos para fora quando Ele ministrava (Marcos 5:35-40). Outras vezes Ele levou as pessoas para fora de seu povo (um ambiente de incredulidade) para ministrar a elas (Marcos 8:23). Nas ocasiões quando Deus liderar, você pode precisar pedir àqueles lutando com a incredulidade, temor, etc., para sair.
3. Ore Primeiro:
Peça sabedoria e discernimento antes de você começar a ministrar a libertação. Durante a oração, Deus pode revelar a você...
Uma Palavra De Conhecimento: Sobre fatos específicos de uma pessoa ou condição, assim você saberá como orar. Uma “palavra de conhecimento” pode incluir um sentido profundo de conhecimento ou uma impressão em seu espírito, pensamentos, palavras, ou sentimentos. A Palavra de conhecimento pode revelar o que a enfermidade é ou por que a pessoa tem tal condição.
Um Versículo Da Escritura: Deus pode dar-lhe uma Palavra “Rhema” (específica) de Deus para essa situação, enfermidade, pessoa, ou grupo.
Uma Visão: São quadros no olho da mente relativos a quem você está ministrando.
Palavras De Fé: Estas são especificamente palavras especiais de estímulo e fé para o individuo.
Uma Unção Especial: Uma infusão súbita de poder, talvez sentida como um formigamento, calor, ou confiança sobrenatural.
Um Ato Especial De Fé: Às vezes Deus o levará a dizer à pessoa para realizar um ato especial de fé que produzirá a libertação.
4. Dirija Uma Entrevista Breve:
Isto não é exigido. É optativo e deve ser feito segundo a direção do Senhor. Deus pode dar-lhe palavras específicas de sabedoria sobre a condição da pessoa e você não necessitará entrevistar.
Mas se Deus não revela sobrenaturalmente a você, não duvide em usar a entrevista. Jesus usou os métodos naturais e sobrenaturais. Em certas ocasiões Ele discerniu as condições das pessoas pelo Espírito Santo. Noutras ocasiões Ele lhes perguntou o que elas queriam e quanto tempo elas estava sendo afligidas.
Uma entrevista lhe ajudará a ganhar informações para que você possa orar especificamente. Também lhe ajudará a determinar se uma pessoa necessita de instrução adicional antes de você orar. Jesus usou a entrevista freqüentemente. Ele perguntou o que as pessoas queriam, inquiriu com respeito a sua fé, e tratou com as forças negativas de incredulidade antes de ministrar a elas. Estude os seguintes exemplos:
n Marcos 5:1-20: Jesus questiona ao homem endemoninhado.
n Marcos 8:22-26: Questionando ao homem cego.
n Marcos 9:14-27: Um rapaz com um espírito maligno.
n Marcos 10:46-52: Questionando o cego Bartimeu.
Pergunte à pessoa, “Qual é o problema?” Ter um pedido para oração é importante. Jesus fez uma pergunta semelhante a muitos que vieram a Ele fazendo conhecida a sua necessidade. O pedido é em si mesmo um ato de fé que pode pôr em movimento o processo de libertação (Tiago 5:14-15). Peça uma declaração específica. Você necessita só de fatos breves. Você não necessita da história completa ou da história de uma vida.
Não tente analisar a informação que você recebe. Sua função é orar, não proporcionar conselho. Alguns casos especiais podem requerer um lugar reservado e mais tempo para aconselhamento com um conselheiro especializado. Tenha conselheiros disponíveis para este propósito.
Pergunte à pessoa que receberá oração, “Você crê que Jesus pode libertar?” Se ela responde positivamente, então pergunte, “Você crê que Jesus o fará agora?” Se a resposta é “não” a ambas estas perguntas, é necessário uma instrução mais extensa da Palavra de Deus.
Quando você ministra a uma multidão, você não poderá falar com cada pessoa. Deus pode revelar aflições demoníacas específicas das pessoas no público ou pode levá-lo a fazer orações em massa por certas aflições. Às vezes você pode sentir-se levado a fazer uma oração de libertação geral ou ter crentes no público para ministrar individualmente àqueles que estão afligidos.
É melhor ensinar aos outros crentes como ministrar em lugar de fazer todo o ministério sozinho. A comissão de Jesus era que estes sinais acompanhariam AQUELES QUE CRÊEM, não “ao” que crê. A obra do ministério seria realizada pelo Corpo inteiro, não só por um ou dois crentes.
5. Determine o Problema Específico:
Use a informação da entrevista e a sabedoria que Deus lhe dá para determinar se o problema está na:
Esfera Espiritual: Estes são os problemas relacionados com o pecado e eles requerem um ministério de libertação e cura espiritual (salvação, arrependimento e perdão de pecados).
Esfera Física: Estes são doenças corporais, a lesão, ou enfermidade.
Esfera Emocional: Estas incluem os problemas como a ansiedade, medo, ira, amargura, ressentimento, culpa, dúvida, fracasso, ciúmes, egoísmo, confusão, frustração, falta de Perdão, e os efeitos emocionais de problemas do passado.
Isto se chama freqüentemente de “cura interior”, mas algumas pessoas têm abusado do termo. Não é necessário voltar repassar todos os atos e experimentar as emoções originais. Não é necessário passar semanas, meses, ou anos para recuperar-se de tais traumas. Se você faz isto, você está tentando libertar o velho homem em lugar de ajudar a pessoa a tornar-se uma nova criação em Cristo.
Freqüentemente, os problemas no reino emocional estão relacionados ao reino social da vida de uma pessoa. Eles afetam resultam dos relacionamentos familiares e sociais. A libertação vem por identificar o problema, pedir o perdão, e perdoar os outros envolvidos. A maior barreira à cura emocional normalmente é o perdão, assim a cura emocional inclui a cura dos relacionamentos sociais.
Nós somos chamados para ser ministros da reconciliação (2 Coríntios 5:18-21). As pessoas necessitam reconciliar-se tanto com Deus como com o homem, e aqui é onde a cura emocional ou mental ou interior entra. (Todos são títulos similares para a mesma coisa).
Você pode precisar ensinar à pessoa sobre o perdão. O perdão não é:
n Justificar a outros dos erros que você tem cometido. (Por exemplo, dizendo, “Eles estavam sob muita pressão”).
n Negar que você está ferido.
n Aceitar com resignação o que se fez a você.
n Esperar pelo tempo para curar a ferida. (Isto não sucede).
O verdadeiro perdão vem:
(1) De reconhecer que o que se fez a você foi errado, o resultado de homens pecadores em um mundo pecador. Não é necessário voltar e reviver o evento mentalmente, mas você não pode tratar dele negando-o. Reconheça o que aconteceu e como isso o afetou.
(2) De confessar a ferida a Deus e pedir-lhe que cure as emoções danosas em você. Você nunca pode esquecer do fato que aconteceu, mas o que você necessita é de libertação para as emoções erradas que se relacionam a ela.
(3) De pedir a Deus para ajudá-lo a perdoar os outros envolvidos, perdoando-lhe assim como Cristo o perdoou. Reconheça que Deus estende o perdão a você assim como você perdoa aos outros: “Perdoa as nossas dívidas, ASSIM COMO perdoamos aos nossos devedores”. A pessoa também pode precisar perdoar-se (a culpa sobre seu próprio mal) e definitivamente necessitará orar pela libertação emocional.
Aqui está como perdoar a si mesmo:
n Reconheça que o pecado causa culpa e emoções pecadoras; confesse-o a Deus e arrependa-se. Peça-lhe para perdoar seu pecado e curar suas emoções.
n Reconheça que quando Deus perdoa, Ele se esquece (Ele lança nossos pecados tão longe quanto o Oriente está do Ocidente).
n Reivindique 1 João 1:8-9 e Romanos 8:1.
n Por um ato de sua própria vontade, libere a si mesmo da condenação. Controle os futuros padrões de pensamento por expulsar as imaginações vãs e deixar estas coisas para trás.
Esfera Mental: Estes são problemas que fluem de pensamentos negativos, ataques de Satanás na mente, retardamento mental, etc. Ore por cura.
Sempre se lembre que os problemas em um reino afetam à pessoa inteira. Enquanto você ministra, trate com o homem inteiro como Jesus fez, não só com a aflição demoníaca. O homem é corpo, alma, espírito. A libertação integral implica o trato com todos estes.
6. Determine se é Tempo para Orar:
Determine se é ou não o tempo para orar a oração de libertação. Em muitos casos, você orará, mas em outros, não se surpreenda se o Senhor o dirige a não orar ou atrasar a oração.
Jesus atrasou na libertação da filha da mulher Cananéia e na ressurreição de Lázaro. Ele não fez muitas obras em Nazaré devido à incredulidade. O Senhor também pode dirigi-lo para atrasar até que a instrução adicional seja dada, ou seja, para que as pessoas possam tratar com um problema de pecado, ou receber mais instruções sobre libertação, etc.
7. Faça a oração de Libertação:
Faça uma oração de libertação que enfoca no problema específico da influência demoníaca que você tem identificado. Você não tem que persuadir a Deus para libertar através de sua oração. Assim como a salvação já está disponível, o mesmo é verdade da libertação. Assim como a salvação é baseada na condição de fé, assim é a libertação. Deus quer libertar, assim como Ele quer salvar.
Ainda que o poder de Deus às vezes esteja presente de uma maneira especial para a libertação (Lucas 5:17), você ainda pode orar sem uma unção especial para fazê-lo, porque Jesus lhe ordenou que fizesse quando Ele lhe disse que estendesse o Evangelho.
Peça aos outros para ajudar-lhe a ministrar se você está numa cena de grupo. Há multiplicação de poder espiritual quando mais pessoas estão orando (Mateus 18:19). O ministério do corpo desencoraja indivíduos que experimentam o êxito na libertação e aqueles que querem receber a glória do homem.
Jesus ensinou que primeiro você deve atar ao inimigo, então você pode exercer poder sobre ele:
“Ou, como alguém pode entrar na casa do homem forte e levar dali seus bens, sem antes amarrá-lo? Só então poderá roubar a casa dele” (Mateus 12:29).
Se os poderes demoníacos estão ligados à opressão do exterior, ore para seu hospedeiro ser liberto e os poderes malignos serem atados. Por exemplo, Jesus libertou a mulher na sinagoga do espírito de enfermidade. Ela não foi possuída, mas oprimida. Uma expulsão não foi necessária.
Nos casos de possessão demoníaca, você tem a autoridade para expulsar os demônios no nome de Jesus. Não é a autoridade em seu próprio poder ou habilidade, mas em nome Dele. É importante usar o nome de Jesus na oração para expulsar o demônio.
A fé, jejum e a oração são todos necessários para expulsar os demônios. (Lea Mateus 17:14-21). É por isso que a preparação preliminar é estimulada em estas áreas. A Palavra de Deus (Efésios 5:17; Hebreus 4:12); o sangue de Jesus (Apocalipse 12:11), e o poder do Espírito Santo (Atos 1:8; 2:38) também são ferramentas que Deus lhe tem dado para libertação.
Gritar aos demônios não é necessário. É sua autoridade no nome de Jesus que os faz sair, não o volume de sua voz durante a oração de libertação. Sempre proíba os demônios de voltar a entrar. Esta é uma parte importante da oração de libertação:
“Quando Jesus viu que uma multidão estava se ajuntando, repreendeu o espírito imundo, dizendo: Espírito mudo e surdo, eu ordeno que o deixe e nunca mais entre nele”. (Marcos 9:25).
Não passe tempo falando com o demônio, tentando manifestá-lo através das palavras. Jesus repreendeu os demônios e lhes disse que ficassem calados (Lucas 4:34-35). Recorde que qualquer conversação com os demônios é perigosa porque há espíritos mentirosos.
O Espírito Santo o dirigirá na oração de libertação, mas se você é novo neste ministério aqui está um modelo de oração de amostra para estudar:
“No nome de Jesus Cristo e com base na autoridade de Seu poder, Sua Palavra, Seu sangue, e do Espírito Santo...” - Isto estabelece a base de poder para a libertação.
“... Eu ato você...” - Jesus ensinou primeiro a atar o homem forte antes de tentar expulsá-lo.
“... e eu lhe ordeno...” - Ministrar libertação é uma oração de autoridade, não de súplica. Você pode falar mansamente, mas você deve tomar autoridade sobre as forças do mal em nome de Jesus. Mire diretamente nos olhos da pessoa enquanto você fala.
“... espírito de ___________________” ou “... espírito inundo de Satanás...” - Se o espírito tem sido identificado através do discernimento espiritual ou natural, então se dirija a ele especificamente pelo nome; em caso contrario, de maneira general.
“... para ir embora...” - isto é o processo de expulsão.
“... sem prejudicar ________ (nome da pessoa a ser libertada), ou a qualquer nesta casa, e sem criar barulho ou distúrbio”. - Algumas vezes o demônio tentará prejudicar a pessoa ou criar distúrbios.
“Eu o proíbo de reentrar nesta pessoa...” - Recorde que Jesus usou esta ordem.
“... e eu libero o Espírito Santo para encher esta pessoa com o poder libertador e purificador do sangue de Jesus” - Nós somos ordenados a liberar tanto quanto a atar. Se você tem identificado um espírito específico em operação, libere o “Espírito” oposto. Por exemplo, ate o espírito de orgulho e libere o Espírito de humildade.
Não faça uma exposição de tal ministério e nem tente atrair multidões com ele. Quando Jesus viu que as ações de um demônio atraiam uma multidão, Ele imediatamente deteve a atuação do espírito maligno e o expulsou:
“Quando Jesus viu que uma multidão estava se ajuntando, repreendeu o espírito imundo, dizendo: Espírito mudo e surdo, eu ordeno que o deixe e nunca mais entre nele” (Marcos 9:25).
Não tente lançar os demônios no Inferno. Jesus e Seus discípulos não fizeram isto. Nós só temos a autoridade para atar, desatar, e expulsar. Há um tempo determinado para o juízo final dos demônios no futuro.
Os demônios disseram a Jesus:
“Então eles gritaram: Que queres conosco, Filho de Deus? Vieste aqui para nos atormentar antes do devido tempo?” (Mateus 8:29).
A oração por aqueles que estão afetados pelos demônios pode ser feita com ou sem a imposição de mãos. Jesus usou a imposição de mãos para ministrar à mulher oprimida com o espírito de enfermidade em Lucas 13:11-13. Em outros casos, Ele não colocou as mãos, mas simplesmente falou aos demônios (Lucas 9:42).
8. Louve a Deus Pela Resposta:
Continue a oração com o louvor a deus pela libertação. Lembre-se que no exemplo bíblico dos dez leprosos, todos foram curados, mas só o que voltou para louvar foi totalmente curado. Louve pela fé e não pela vista. Você tem feito o que a Palavra de Deus disse para fazer. Creia que Ele tem fecho o que Ele disse que Ele faria. Agradeça-lhe por isso.
RECONHECENDO OS SINAIS DA LIBERTAÇÃO:
Às vezes, nos casos de possessão demoníaca, os demônios vêm com uma luta, como clamar ou derribar a pessoa no solo. Quando os demônios têm partido (quer na possessão ou opressão), haverá um sentido de libertação, alegria, como o levantamento de um peso.
PROPORCIONANDO O ACOMPANHAMENTO:
Depois da Libertação, aqueles que estavam possuídos pelos demônios devem ser liderados em uma oração de confissão, arrependimento, e renunciando qualquer pecado ou envolvimentos conectados com as atividades demoníacas. Se a pessoa tem qualquer artículo de uso sobrenatural (por exemplo, ídolos, itens de bruxaria, equipamentos de bruxaria, etc.), estes devem ser destruídos.
O acompanhamento é bem importante para aqueles libertados da possessão demoníaca. Quando um demônio é expelido, ele busca outro corpo através do qual possa operar. Jesus ensinou que a saída de espíritos maus deixa um lugar vazio. Há o perigo de um demônio voltar a sua vítima anterior acompanhado por espíritos piores que ele:
“Quando um espírito imundo sai de um homem, passa por lugares áridos procurando descanso, e, não o encontrando, diz: Voltarei para a casa de onde saí. Quando chega, encontra a casa varrida e em ordem. Então vai e traz outros sete espíritos piores do que ele, e entrando passam a viver ali. E o estado final daquele homem torna-se pior do que o primeiro” (Lucas 11:24-26).
Quando um demônio é expelido ele fica inquieto e triste fora de um corpo humano. Somente pela habitação e controle de uma vida humana é que um demônio pode cumprir os propósitos malignos de Satanás. Por isto expulsar demônios não é suficiente. A casa espiritual deve ser preenchida pela experiência do novo nascimento e do enchimento do Espírito Santo. O Acompanhamento para aconselhar e ministrar é necessário. A pessoa deve submergir na Palavra de Deus e na oração e deve tornar-se parte de uma comunidade de crentes.
Aqueles que experimentaram a libertação dos poderes demoníacos também devem ser encorajados a dar seu testemunho. Jesus disse ao gadareno que havia sido endemoninhado:
“Jesus não o permitiu, mas disse: Vá para casa, para a sua família e anuncie-lhes quanto o Senhor fez por você e como teve misericórdia de você. 20 Então, aquele homem se foi e começou a anunciar em Decápolis o quanto Jesus tinha feito por ele. Todos ficavam admirados” (Marcos 5:19-20).
Há modos específicos de se proteger das atividades demoníacas. A proteção mais importante é receber a Jesus como Salvador porque os demônios não podem possuir um verdadeiro crente nascido de novo. Mantenha-se longe do pecado, pois através do pecado você deve “dar lugar ao diabo”. Você realmente proporciona uma oportunidade para ele usar as atividades demoníacas da opressão contra você.
Fique cheio do Espírito. Os espíritos demoníacos e o Espírito de Deus não podem habitar o mesmo vaso espiritual.
Evite um interesse obsessivo nos demônios. Não é errado estudar o que a Palavra de Deus diz sobre eles, ou fazer cursos como este, que é baseado na Palavra de Deus. Mas não leia livros seculares ou participe de sessões de espiritismo, etc., para aprender mais sobre os demônios. Evite qualquer contato com o sobrenatural. Não consulte bruxas, xamãs, astrólogos, horóscopos, cartas, leitores da palma da mão ou de folhas de chá. Não sirva aos deuses falsos ou permita que ídolos entrem em sua casa:
“Vocês queimarão as imagens dos deuses dessas nações. Não cobicem a prata e o ouro de que são revestidas; isso lhes seria uma armadilha. Para o SENHOR, o seu Deus, isso é detestável. Não levem coisa alguma que seja detestável para dentro de casa, se não também vocês serão separados para a destruição. Considerem tudo isso proibido e detestem-no totalmente, pois está separado para a destruição” (Deuteronômio 7:25-26).
É importante controlar a sua mente, sua língua, e selecionar seus sócios cuidadosamente. Também é importante ganhar a vitória sobre o mundo e a carne e empreender a guerra defensiva e ofensiva contra os poderes demoníacos.
1. Escreva os Versículos-chave de memória.
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2. Quais são os três tipos principais de demônios que atacam o corpo, alma, e espírito do homem?
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3. Qual é o valor do dom de discernimento ao tratar com os poderes demoníacos?
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4. O que significa ser possuído por demônios?
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5. Quais são as características que podem ser demonstradas por uma pessoa possuída por demônios?
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6. O que significa ter obsessão por demônios?
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7. Quais são as características de uma pessoa obcecada por demônios?
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8. O que significa ser oprimido pelos demônios?
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9. Quais são as características de uma pessoa que é oprimida por demônios?
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10. Resuma as diretrizes bíblicas cedidas nesta lição para vencer os poderes demoníacos.
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(As respostas se encontram ao final do último capítulo neste manual.)
1. De 3.774 versículos nos quatro evangelhos, 484 se relacionam especificamente à cura de enfermidades físicas e mentais e à ressurreição dos mortos. Em Marcos, 209 versículos de 666 se relacionam aos milagres de Jesus. Dos 1.257 versículos narrativos nos Evangelhos, 484 (38.5 por cento) é dedicado a descrever os milagres de cura. Use o seguinte esboço para estudar sobre o ministério de cura de Jesus:
I. O propósito de Jesus:
A. Jesus veio falar as palavras de Deus:
“Então Jesus disse: Quando vocês levantarem o Filho do homem, saberão que Eu Sou, e que nada faço de mim mesmo, mas falo exatamente o que o Pai me ensinou” (João 8:28).
B. Jesus veio fazer a obra e a vontade de Deus:
“Pois desci dos céus, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou” (João 6:38).
“Enquanto é dia, precisamos realizar a obra daquele que me enviou. A noite se aproxima, quando ninguém pode trabalhar” (João 9:4).
“Vocês não dizem: ‘Daqui a quatro meses haverá a colheita’? Eu lhes digo: Abram os olhos e vejam os campos! Eles estão maduros para a colheita” (João 4:35).
C. Estes foram os propósitos:
“Aquele que pratica o pecado é do Diabo, porque o Diabo vem pecando desde o princípio. Para isso o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo” (1 João 3:8).
“Eu tenho um testemunho maior que o de João; a própria obra que o Pai me deu para concluir, e que estou realizando, testemunha que o Pai me enviou” (João 5:36).
D. A Compaixão era a emoção motivadora:
Para exemplos veja Mateus 9:36; 12:9-13;14:14; 18:27; 20:29-34; 29:34; Marcos 1:41; 3:1-5; 5:19; Lucas 6:6-10;7:12-15;10:33; 14:1-6; e João 11:38-44.
Outras emoções que Jesus expressou nas curas foram tristeza, ira, suspiro, e choro. A compaixão é sinônima da misericórdia. Suas misericórdias se estendem a todas as gerações e permanece para sempre... É assim que nós sabemos que Deus responde da mesma maneira à enfermidade hoje. Você obtém a misericórdia mostrando-a: “Bendito é o misericordioso, porque eles obterão a misericórdia”.
Os olhos do Senhor percorrem toda a terra para fortalecer aos que têm um coração íntegro para com Ele (2 Crônicas 16:9).
E. As obras de Jesus agradaram o Pai:
“... pois sempre faço o que lhe agrada” (João 8:29).
II. Referências de Jesus curando a todos:
n Atos 10:38
n Lucas 4:40; 6:17-19
n Lucas 9:11
n Mateus 12:15
n Mateus 4:23-25
n Mateus 9:6, 35
n Mateus 10:1; 14:14, 34-36
III. As últimas palavras de Jesus:
Suas últimas palavras envolveram a Comissão para pregar e ensinar o Evangelho do Reino, demonstrar seu poder curador e expulsar os demônios (Marcos 16:18).
IV. Enfermidades específicas que Jesus curou:
n A epilepsia
n A hidropisia
n Surdez e mudez
n Paralisia
n A hemorragia crônica
n Demonização
n A mão ressequida (deformidades ou paralisia)
n A cegueira
n Enfermidades diversas
n Uma orelha cortada
n Ressurreição dos mortos em três fases distintas
n Mutilação (mutilado - Marcos 9:43 claramente indica que a palavra se refere a um membro que é cortado fora - um milagre criativo)
V. Vários métodos foram usados:
A. Algumas vezes Jesus chamou os enfermos a Ele: Marcos 3:1-6
B. Outras vezes, eles o exigiu:
1. o servo do centurião: Mateus 8:5-13; Lucas 7:1-10
2. A Filha de Jairo: Mateus 9:18-19; 23-26
C. Ele tratou do homem inteiro:
1. O Perdão de pecados junto com a cura.
2. As pessoas poderiam aceitar a cura física mais fácil que a cura total: Lucas 8:26-39
3. Às vezes Ele curou primeiro, então perdoou o pecado: Lucas 17:9; João 5:14
4. Outras vezes ele perdoou os pecados primeiro, depois curou: Marcos 2:1-12
D. Algumas vezes as curas ocorreram sem a fé por parte da pessoa enferma (pelo menos não foi mencionado):
n Lázaro: João 11:1-44
n A orelha de Malco: Lucas 22:50-51
n O endemoninhado Gadareno: Marcos 5:1-20
n O homem surdo e mudo: Marcos 7:32-35
n A sogra de Pedro: Lucas 4:38-39
n O filho da viúva: Lucas 7:12-15
n O homem com a mão ressequida: Marcos 3:1-5
n O homem cego desde o nascimento: João 9:1-7
n A filha de Abraão: Lucas 13:10-13
n O filho do nobre: João 4:46-50
n O servo do centurião: Mateus 8:5-13
n A filha da mulher sirofenicia: Mateus 15:21-28
n A filha de Jairo: Marcos 5:35-43
E. Algumas vezes as curas ocorreram devido à fé por parte de um indivíduo:
n Dois homens cegos: Mateus 9:27-31
n Um leproso: Mateus 8:2-4; 20:29-34; Marcos 1:40-44
n Dez leprosos: Lucas 17:11-19
n Dois homens cegos: Mateus 20:29-34
n O cego Bartimeu: Marcos 10:46-52; Lucas 18:35-43
n A mulher com o problema de sangue: Mateus 9:20-22; Marcos 5:25-34; Lucas 8:43-48
F. Algumas vezes as curas ocorreram devido à fé de outros:
n O servo do centurião: Mateus 8:5-13
n O filho do nobre: João 4:46-53
n Quatro amigos trazendo o homem paralisado: Mateus 9:1-8; Marcos 2:1-12; Lucas 5:17-26
n A filha da mulher sirofenicia: Mateus 15:21-28
n O mudo possuído com o diabo: Mateus 9:32-33
n O homem possuído por demônios - cego e mudo: Mateus 12:22-23
n A filha de Jairo: Marcos 5:35-43
n O homem surdo e mudo: Marcos 7:32
n O homem cego: Marcos 8:22-26
G. Ele usou métodos verbais diferentes:
1. Às vezes Ele só falou uma Palavra de declaração:
n A filha de Abraham: Lucas 13:10-13
n O filho do homem nobre: João 4:46-50
n O cego Bartimeu: Marcos 10:46-52
n Os dois homens cegos: Mateus 9:27-31
n O servo do centurião: Mateus 8:5-13
2. Às vezes, Ele falou a Palavra de ordem:
n O homem com a paralisia: Lucas 5:17-26
n A filha de Jairo: Marcos 5:22-24, 35-43
3. Ele combinou ordem e toque:
n O leproso: Mateus 8:2-4
n Os dois homens cegos: Mateus 9:27-31
n A sogra de Pedro: Lucas 1:38-39
n O homem surdo e mudo: Lucas 7:32-35
n O filho da viúva: Lucas 7:12-15
n A filha de Abraão: Lucas 13:10-13
4. Ele orou:
n A sogra de Pedro: Lucas 4:38-39
n O homem surdo e mudo: Marcos 7:32-35
n O filho da Viúva: Lucas 7:12-15
n Lázaro: João 11:38-44
n O homem com a mão ressequida: Marcos 3:1-5
H. Além do contato pessoal, Ele curou até mesmo à distância:
n O servo do Centurião: Mateus 8:5-13
n O filho do homem nobre: João 4:46-50
n A filha da mulher sirofenicia: Mateus 15:21-28
I. Ele ordenou freqüentemente ao enfermo para fazer algo como parte do processo curativo:
1. O homem com a mão ressequida: Estirar a mão: Lucas 6:6-11
2. O homem paralítico em Betesda: Levantar, tomar a cama e caminhar: João 5:1-9
3. O nobre com o filho enfermo: “Vá...” João 4:46-54.
4. Dez leprosos: Mostre ao sacerdote: Lucas 17:11-19.
5. O homem cego: Lave no tanque de Siloé: João 9:7
J. Ele ministrou cura tanto em ambientes públicos (grupos, sinagoga) como em privados (casas, contato individual).
K. Ele usou materiais inusitados:
1. Lodo
2. Barro
3. Dedos nas orelhas
4. A orla de Suas vestes
5. Lavar na água
L. Algumas vezes o enfermo tocou Nele:
n Marcos 5:23-24
n Lucas 6:17-19
n Marcos 3:10
n Marcos 6:56
M. Algumas vezes Ele toca o enfermo:
1. Dois homens cegos: Mateus 9:27-31
2. As pessoas com várias enfermidades: Lucas 4:40
3. O leproso: Lucas 5:13
4. A mulher com o espírito de enfermidade: Lucas 13:10-13
N. As instruções de acompanhamento foram diferentes. Por exemplo, a sogra de Pedro se levantou da cama e ministrou àqueles na casa. Jesus ministrou à filha de Jairo e pediu para dar comida a ela.
O. As curas de Jesus ocorreram em:
n Casas (pela porta dianteira, dentro)
n Reuniões ao ar livre: Ruas, tanques, ladeiras, barcos
n Enterros em marcha
n Sepulcros
n Templo
n Cemitério
n Hora de comer
n Em caminho para outras destinos
n O jardim
P. As respostas aos milagres e curas foram diversas:
n Assombro
n Medo de Deus
n Controvérsia
n Desprezo pela família e líderes religiosos
n Demônios clamaram
n Ira
n Popularidade
n Glorificação de Deus
n Questionamentos (o que é isto?)
n Discussão (informes e rumores)
n Salvação da casa
Use a seguinte diretriz para estudar as curas feitas por Jesus em detalhe:
n A mulher encurvada: Lucas 13:10-17
n O homem com o espírito imundo na Sinagoga: Marcos 1:23-28; Lucas 4:31-37.
n O endemoninhado Gadareno: Mateus 8:28-32; Marcos 5:1-13; Lucas 8:26-33.
n A mulher com o problema de sangue: Mateus 9:20-23; Marcos 5:25-34; Lucas 8:43-48.
n A filha da mulher sirofenicia: Mateus 15:21-28; Marcos 7:24-30.
n A criança com o espírito maligno: Mateus 17:14-21; Marcos 9:14-29; Lucas 9:37-45.
n O endemoninhado: Mateus 9:32-33.
n Endemoninhado mudo e cego: Mateus 12:22-30; Marcos 3:22-27; Lucas 11:14-26.
Outros Incidentes: Além destes encontros específicos de Jesus, a Bíblia faz menções gerais de Seu ministério àqueles afetados pelos poderes demoníacos.
n Nas seguintes referências o termo “curado” é usado para descrever como Jesus tratou com os demônios: Mateus 4:24; Lucas 6:18.
n Nas seguintes referências o termo “expulsou” é usado para descrever Sua estratégia: Marcos 1:32-34,39; 6:13.
n Lucas 4:41 simplesmente registra que os demônios saíram. Lucas 7:21 declara que Ele os curou.
n Mateus 8:16 registra que Ele os expulsou com Sua palavra.
n Marcos 16:9 e Lucas 8:2-3 declaram que Jesus expulsou sete demônios de Maria Madalena.
n Nas grandes multidões, Jesus não permitiu aos demônios falar: Marcos 1:32-34.
Demoníaca Específica Mencionada
n A sogra de Pedro: Mateus 8:14-15; Marcos 1:30-31; Lucas 4:38-39
n O leproso: Mateus 8:2-4; Marcos 1:40-42; Lucas 5:12-13
n O Paralítico: Mateus 9:1-8,35; Marcos 2:1-12; Lucas 5:17-26
n O homem com mão ressequida: Mateus 12:9-13; Marcos 3:1-5; Lucas 6:6-11
n A filha de Jairo: Mateus 9:18-19; 23-26; Marcos 5:22-24, 35-42; Lucas 8:41-42, 49-56
n O homem surdo e mudo: Marcos 7:32-37
n O homem cego de Betsaida: Marcos 8:22-26
n O cego Bartimeu: Mateus 20:30-34; Marcos 10:46-52; Lucas 18:35-43
n O servo do centurião: Mateus 8:5-13; Lucas 7:1-10
n Dois homens cegos: Mateus 9:27-30
n O filho da viúva: Lucas 7:11-15
n O homem com hidropisia: Lucas 14:1-6
n Dez leprosos: Lucas 17:11-19
n A orelha do servo: Lucas 22:49-51
n O filho do homem nobre: João 4:46-53
n O inválido: João 5:1-47
n O homem nascido cego: João 9:1-14
n A mulher pega em adultério: João 8:1-11
n A mulher pecadora: Lucas 7:36-50
n O cego e coxo no templo: Mateus 21:14
n Muitos em Galiléia: Mateus 4:23-24; Marcos 3:7-12; Lucas 6:17-19
n As multidões à porta de Pedro: Mateus 8:16-17; Marcos 1:32-34; Lucas 4:40-41
n Muitos demônios: Marcos 1:39
n As multidões depois de curar ao leproso: Lucas 5:14-16
n Várias pessoas: Lucas 13:32
n As multidões: Mateus 9:35; 12:15-21; Marcos 3:10-11
n Respondendo as perguntas de João Batista: Mateus 11:2-6; Lucas 7:18-23
n Antes de alimentar os 5,000: Mateus 14:13-14; Lucas 9:11
n Genesaré: Mateus 14:34-36; Marcos 6:53-56
n Antes de alimentar os 4,000: Mateus 15:29-31
n As multidões além do Jordão: Mateus 19:1-2
n O cego e coxo no templo: Mateus 21:14
n Algum enfermo em Nazaré: Mateus 13:53-58; Marcos 6:1-6
n Curando todos os tipos de enfermidade e enfermidades: Mateus 4:23; 9:35-36
n Curando todos que o tocaram: Marcos 6:56
n Curando todos que estavam oprimidos pelo Diabo: João 10:38
n Muitas outras coisas - tantas que o mundo não poderia conter se elas fossem todas escritas: João 20:30-31
2. Aprenda mais sobre cura e libertação estudando o ministério dos discípulos:
Os discípulos foram tanto comissionados como enviados por Jesus ao ministério de cura.
|
Mateus |
Marcos |
Lucas |
Atos |
Enviando os 12 |
10:1-42 |
6:7-13 |
9:1-6 |
|
Enviando os 70 |
|
|
10:1-24 |
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Poder para atar / desatar |
16:17-19 |
|
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|
A Comissão Final |
28:16-20 |
16:14-20 |
24:44-53 |
1:1-11 |
Eles experimentaram o fracasso: Mateus 17:14-21; Marcos 9:14-29; Lucas 9:37-45
Eles experimentaram curas atrasadas: Epafrodito (Filipenses 2:25-30); Timóteo (1 Timóteo 5:23); Trófimo (2 Coríntios 8:18-22).
Os discípulos foram bem sucedidos ao tratar com os mesmos tipos de problemas que Jesus tinha:
Incidente |
Atos de Pedro |
Atos de Paulo |
|
|
|
Curando o coxo |
Na porta Atos 3:1 |
Em Listra Atos 14:8 |
Curando ao prostrado |
Enéas: 8 anos prostrado na cama Atos 9.32 |
O Pai de Públio na cama com febre Atos 28.7 |
Pontos de contato incomuns |
Sombra Atos 5.12 |
Panos e aventais Atos 19.11-12 |
Multidões são curadas |
Atos 5.16 |
Atos 28.9 |
Ressurreição dos mortos |
Atos 9.36 |
Atos 20.7 |
Eles trataram com as seguintes condições:
n Febre e fluxo de sangue: o pai de Públio, Atos 28:8
n Cegueira: Paulo, Atos 9:8
n Lesão da cabeça (morte): Éutico, Atos 20:9
n Enfermidade fatal - causa desconhecida: Tabita, Atos 9:37
n Paralisia: Enéas, Atos 9:33
n Coxos: “Muitos coxos”; Atos 8:7 3:2; 14:8
n Possessão demoníaca: Felipe, Atos 16:16-40
n Mordida de serpente: Paulo, Atos 28:3-6
Eles ministraram cura individualmente e em grupos, assim como Jesus.
Evento Atos Tipo
Cura do mendigo coxo 3:1-4:22 Física
Os olhos de Paulo 9:10-19; 22:10-21 Física
Pedro cura Enéas 9:32-35 Física
Pedro cura Dorcas 9:36-43 Ressurreição
O homem coxo em Listra 14:8-18 Física
Paulo levantado em Listra 14:19-20 Física
Jovem escrava em Filipos 16:16-40 Libertação
Éutico 20:7-12 Ressurreição
Paulo mordido por serpente 28:3-6 Física
O pai de Públio 28:8-9 Física
Evento Atos
Muitos sinais e maravilhas 2:42-47
Oração por confiança e sinais de cura 4:23-31
Muitos curaram em Jerusalém 5:12-16
Estevão realiza muitos milagres 6:8-15
Felipe cura muitos em Samaria 8:5-25
Paulo e Barnabé operam sinais e maravilhas 14:3
Paulo cura enfermo em Éfeso 19:11-12
Pessoas enfermas sanadas em Malta 28:8-9
Os discípulos fizeram como eles haviam sido comissionados para fazer, e esperaram que Jesus fizessem o que Ele prometeu (Atos 3:4-7; 8:4-8; 28:3-6). Os discípulos entenderam que seu poder e autoridade para curar não era deles mesmos, mas de Cristo: Atos 3:4-7; 9:17-18. A oração era parte do ministério de cura: Atos 4:23-31; 9:40-41; 28:8; Tiago 5:16. Havia oração intercessora e padrões carismáticos de cura: Atos 3:4-7; Tiago 5:14-16. Como Jesus, os discípulos experimentaram a perseguição devido a seu ministério de cura: Atos 4:3, 29; 5:17-18; 6:9-15.
Outras reações a seu ministério, registradas em Atos, incluíram:
n Grande alegria: 8:5-25
n Medo: 2:43
n Agregando outros à igreja: 2:42-47; 5:14
n Maravilhas e assombro: 3:10-11
n Levantamento de grandes líderes (Paulo): 9:10-19
n Evangelização: 4:4; 8:5-25; 9:35-43
n Ministério de acompanhamento: 9:35
n A palavra de Deus foi confirmada: 14:3
n Glorificação de Deus: 4:21
n Validação do ministério, ainda que eram ignorantes e iletrados: 4:13
n Evidência contra a qual nenhum argumento poderia estar de pé: 4:14-16
n Eliminação de feiticeiros: 8:5-25
n Ministério em massa às grandes multidões: 5:16; 28:8-9
n Adoração e louvor mal colocados que tiveram que ser corrigidos: 14:8-18; 3:12-13
n Oportunidade de pregar a Palavra para os líderes principais: Capítulos 3, 4, e 7.
Não havia nenhum método fixo de curar. Eles usaram:
n Imposição de mãos: Atos 5:12; 14:3; 19:11; 28:8
n A palavra combinada com a imposição de mãos: o homem coxo (Atos 3:1-10); os olhos de Paulo (Atos 9:17-19)
n As palavras combinadas com o levantar de mãos: o homem coxo (Atos 3:1-42); os olhos de Paulo (Atos 9:36-43)
n Falar a Palavra (comando de autoridade): A jovem escrava (Atos 16:18); o coxo de Listra (Atos 14:10)
n Oração: os olhos de Paulo (Atos 9:36-43); o pai de Públio (Atos 28:8-9)
n Vestes: Atos 19:11-12
n Sombra: Atos 5:12-16
n O abraço: Atos 19:12
n Rodear: Atos 14:19-20
n Nenhum método em absoluto... Contínua proteção: Atos 14:19-20
n Palavra e ordem para agir: Enéas (Atos 9:33-34); o homem coxo (Atos 3)
Sua razão para responder ao enfermo variava:
Resposta a um pedido:
De um homem coxo: Atos 3:2
De amigos: Tabita: Atos 9:38
Resposta a uma Necessidade:
O paralítico Enéas: Atos 9:33
Éutico: Atos 20:10
O pai de Públio: Atos 28:8
O enfermo em Malta: Atos 28:9
Resposta à Fé:
O coxo em Listra: Atos 14:9
Ração à zombaria:
A jovem escrava de Filipos: Atos 16:18
Testificar do Evangelho:
Todas as curas resultaram nisto, mas é especificamente mencionado em Atos 8:5-7.
Às vezes...
n O enfermo tomou a iniciativa: o homem coxo na porta do templo: Atos 3:3
n Os amigos tomaram a iniciativa: Tabita: Atos 9:38
n O apóstolo tomou a iniciativa:
Pedro: Enéas em Lida: Atos 9:34
Paulo: O coxo em Listra: Atos 14:9
Paulo: A jovem escrava em Filipos: Atos 16:18
Paulo: Éutico: Atos 20:10
Paulo: o pai de Públio: Atos 28:8
Use as seguintes referências para continuar seu estudo sobre o ministério de cura e libertação dos discípulos:
Cura do Mendigo Coxo: 3:1-4:22
A pessoa curada: o homem Coxo.
De qual condição: Coxo desde o nascimento.
Pessoa que ministrou: Pedro (e João)
Notas:
Os Olhos de Paulo: 9:10-19; 22:11-13
A pessoa curada: Paulo.
De qual condição: Seus olhos ficaram cegos pela glória do Senhor.
Pessoa que ministrou: Ananias que foi a ele como resultado de uma visão e ordem direta do Senhor.
Notas:
Pedro cura Enéas: 9:32-35
A pessoa curada: Enéas
De qual condição: Paralisia. Ele esteve prostrado durante oito anos.
Pessoa que ministrou: Paulo
Notas:
Pedro cura Dorcas: 9:36-43
A pessoa curada: Dorcas (Tabita).
De qual condição: Ela morreu de uma enfermidade desconhecida.
Pessoa que ministrou: Pedro.
Notas:
o Homem coxo em Listra: 14:8-18
A pessoa curada: Um “certo homem coxo” cujo nome nós não conhecemos.
De qual condição: Impotente em seus pés, aleijado desde o nascimento. Ele nunca havia caminhado.
Pessoa que ministrou: Paulo.
Notas:
Paulo Levantado em Listra: 14:19-20
A pessoa curada: Paulo.
De qual condição: Paulo havia sido apedrejado por seus inimigos e havia sido deixado como morto.
Pessoa que ministrou: Os discípulos.
Notas:
A Jovem escrava em Filipos: 16:16-40
A pessoa curada: Uma certa jovem cujo nome nós não conhecemos.
De qual condição: Possessão Demoníaca. Ela tinha um espírito de adivinhação e era usada para o lucro de seus senhores.
Pessoa que ministrou: Paulo.
Notas:
Éutico: 20:7-12
A pessoa curada: Um homem jovem chamado Éutico.
De qual condição: Ele caiu de uma janela alta enquanto Paulo estava pregando. Ele foi considerado morto.
Pessoa que ministrou: Paulo.
Notas:
Paulo Mordido Por Uma Serpente: 28:3-6
A pessoa curada: Paulo
De qual condição: Mordida de serpente venenosa.
Pessoa que ministrou: Nenhuma.
Notas:
O Pai de Públio: 28:8
A pessoa curada: O pai de Públio que era um homem importante na ilha de Malta.
De que condição: Febre e fluxo de sangue.
Pessoa que ministrou: Paulo.
Notas:
INTRODUÇÃO DA PARTE TRÊS
"Enquanto Você Estiver Ali"
Esta seção de “Evangelismo Como Fermento” enfoca o modelo revelado pela Igreja do Novo Testamento do que fazer enquanto você está ali. Propõe que a evangelização não está completa a menos que uma igreja seja plantada entre um grupo de novos crentes.
Em cada lugar que a evangelização do Novo Testamento foi realizada, uma Igreja local surgiu. Os Apóstolos plantaram uma nova igreja enquanto eles estavam ali antes de seguir à próxima comunidade para evangelizar. “Plantar igrejas” é um termo que descreve o processo de começar uma nova igreja. Este termo é usado porque plantar uma nova igreja é como um agricultor que planta uma semente no mundo natural. A terra é fecunda e a semente produzirá uma nova planta como a planta “mãe” da qual a semente veio.
O termo “plantar” é preferido porque não é suficiente simplesmente organizar uma igreja que não se encaixa na cultura local. Não é suficiente encontrar uma igreja e deixá-lo por conta própria. Ela deve ser plantada, o que significa arraigar, crescer, e continuar o ciclo de vida espiritual.
A evangelização sem estabelecer igrejas locais é como trazer filhos ao mundo e não assumir a responsabilidade pela criação subseqüente. Uma pessoa não deve ser considerada evangelizada até que Ela se torne parte ativa de uma igreja local. Para realizar isto, deve haver uma igreja local. Uma área não deve ser considerada evangelizada até que uma igreja seja plantada.
Nesta secção você estudará ao modelo do Novo Testamento para a Igreja e aprenderá os princípios de plantar, crescer, e desenvolver igrejas. Os seguintes cursos do Instituto Internacional Tempo de Colheita enfocam os vários aspectos de plantar Igrejas. Para um estudo completo do assunto você necessitará obter estes cursos:
Metodologias de Multiplicação explica como multiplicar os recursos espirituais e estender a nova igreja pelo crescimento interno, por expansão, por extensão, e de ligação.
Princípios de Administração Bíblica o guiará na seleção e desenvolvimento de líderes para a igreja.
Análise Ambiental lhe ajudará a determinar as áreas mais sensíveis ao Evangelho e prontas para evangelizar e plantar a igreja.
Administração Por Objetivos lhe ensinará como identificar o propósito da comunidade cristã local, fazer planos, e organizar a igreja.
Metodologias de Mobilização lhe ajudará a mobilizar os membros da igreja, desafiando-lhes a ministrar na área de seus dons espirituais.
Evangelismo Como Fermento apresenta a plantação de igrejas como a meta final da evangelização.
CAPÍTULO VINTE
PLANTAÇÃO DE IGREJAS: O MODELO
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Escrever os Versículos chaves de memória.
n Definir a palavra “igreja”.
n Identificar a Cabeça da igreja.
n Identificar o corpo da igreja.
n Identificar os líderes na igreja.
n Resumir a missão da igreja.
n Identificar um modelo da igreja do Novo Testamento.
VERSÍCULOS-CHAVE:
“Assim, tornaram-se modelo para todos os crentes que estão na Macedônia e na Acaia. Porque, partindo de vocês, propagou-se a mensagem do Senhor na Macedônia e na Acaia. Não somente isso, mas também por toda parte tornou-se conhecida a fé que vocês têm em Deus. O resultado é que não temos necessidade de dizer mais nada sobre isso” (1 Tessalonicenses 1:7-8).
A ordem de Jesus foi para ir a todas as nações com o Evangelho, começando em Jerusalém e Judéia e estendendo-se a Samaria e a todas as nações do mundo. Jesus também ordenou, “à medida que seguirdes, cure o enfermo, expulse os demônios...”.
Mas além destas duas responsabilidades, nós encontramos um terceiro fator de evangelização que surge no Novo Testamento. Onde quer que os crentes tenham ido, enquanto eles estavam ali, eles plantaram igrejas que poderiam nutrir os novos convertidos à maturidade. Esta é a primeira de três lições sobre plantar igrejas.
Este capítulo estuda a Igreja do Novo Testamento como um modelo do qual você pode aprender a começar igrejas. A próxima lição enfoca nos métodos bíblicos da plantação da igreja, e Capítulo Vinte e Dois explica como a igreja se multiplica.
Um “modelo” é um exemplo que foi projetado para ser seguido. O registro da primeira igreja nos tempos do Novo Testamento foi conservado para proporcionar um modelo subseqüente para plantar novas igrejas.
A DEFINIÇÃO DA IGREJA:
A palavra “igreja” significa “uma assembléia de pessoas que pertencem ao Senhor” ou “os convocados para fora”.
A verdadeira igreja não é um edifício ou organização. São todos os crentes nascidos de novo; pessoas que são chamadas “pedras vivas” em 1 Pedro 2:5. A palavra “igreja” também é usada para as comunidades locais de indivíduos que são parte do Corpo maior, o corpo universal de Cristo.
A CABEÇA DA IGREJA:
Jesus é a cabeça do corpo, da igreja. Deus disse que Ele...
“Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés e o designou cabeça de todas as coisas para a igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que enche todas as coisas, em toda e qualquer circunstância” (Efésios 1:22-23, NVI).
A igreja está sendo construída sobre a rocha Jesus Cristo e sobre um alicerce de “pedras” menores estabelecidas pelos apóstolos e profetas da Igreja Primitiva.
O CORPO DA IGREJA:
Todos os crentes nascidos de novo são parte do Corpo de Cristo. Nós somos as pessoas através de quem Deus realiza Sua obra no mundo. A igreja tem sido descrita como um corpo porque funcionas da mesma forma que o corpo humano. Cada membro tem um dom espiritual para o ministério e um propósito especial no plano de Deus, assim como cada parte do corpo humano tem uma função única (1 Coríntios 12).
O corpo humano é somente uma de várias metáforas do Novo Testamento para descrever a Igreja. Uma “metáfora” é uma palavra ou frase que usa um objeto para descrever outro. Veja a seção “Para Estudo Adicional” desta lição para metáforas adicionais do Novo Testamento que descrevem a Igreja.
OS LÍDERES DA IGREJA:
Deus estabelece líderes com dons especiais na Igreja. Estes incluem apóstolos, profetas, evangelistas, pastores, e mestres (Efésios 4:11-16). Seu propósito é equipar aos crentes para a obra do ministério. Eles fazem isto os ajudando a descobrir e usar seus dons espirituais. Os presbíteros e diáconos também servem a igreja nas áreas práticas do ministério. Veja Tito 1 e 1 Timóteo 3.
A MISSÃO DA IGREJA:
A missão da igreja é cumprir o propósito e planos de Deus como descrito em Efésios 1:9-11 e 3:10-11. O registro do Novo Testamento revela que todas as atividades da igreja estavam em duas áreas gerais:
n A primeira era a evangelização: Os crentes estavam constantemente ocupados pregando e ensinando o Evangelho, batizando os novos convertidos, levando-os a experimentar o batismo do Espírito Santo, curando, libertando, e expulsando os demônios.
n A segunda era a edificação: Edificação significa construir algo. Os crentes plantaram igrejas para ensinar e nutrir os novos convertidos até que eles alcançassem a maturidade como discípulos.
Há seis princípios importantes encontrados ao estudar a missão da igreja do Novo Testamento:
Primeiro: Elas foram responsáveis para levar o Evangelho a sua própria comunidade, nação, e mundo. A Igreja apresentou Jesus ao mundo como o Senhor e Salvador. Eles levaram as pessoas a uma relação correta com Jesus para que pudessem experimentar a salvação e a nova vida.
Segundo: O Evangelho foi pregado aos que não eram salvos onde eles estavam. Os apóstolos não alugaram um prédio ou se confinaram aos edifícios. Eles se reuniram nos átrios do templo, nas casas, em cenáculos (Atos 2:46 e 5:42). Eles pregaram através da evangelização em massa e da evangelização pessoal.
Terceiro: O Evangelho foi pregado como salvação através de Jesus, não um sistema de crenças ou cerimônias religiosas. Ele era baseado na Bíblia, centrado em Cristo, relacionado às necessidades, e demonstrado com poder.
Quarto: Os adultos eram o alvo principal porque quando ganhamos os adultos para Jesus Cristo, as suas crianças também serão alcançadas. Desta maneira, famílias inteiras se tornaram crentes. (Veja os relatos da conversão de Cornélio em Atos 10; o carcereiro de Filipos em Atos 16:31-33; Lídia em Atos 16:14-15; Estéfanas em 1 Coríntios 1:16; Onesíforo em 2 Timóteo 1:16; e Filemon em Filemon 2).
Quinto: Os novos crentes foram integrados na vida da igreja local. Eles foram ensinados e nutridos na oração e relacionamento com outros membros do corpo (Atos 2:42). Os crentes foram estabelecidos nas doutrinas, princípios, e práticas do viver Cristão. Eles foram ensinados a “observar todas as coisas” que Jesus havia ensinado.
Sexto: A igreja identificou e enviou aqueles que foram chamados para levar o Evangelho a outras áreas (Atos 13:1-3).
A igreja em Tessalônica ilustra o modelo de evangelização e edificação que foram característicos das igrejas do Novo Testamento. Paulo lhes escreveu dizendo...
“... porque o nosso evangelho não chegou a vocês somente em palavra, mas também em poder, no Espírito Santo e em plena convicção. Vocês sabem como procedemos entre vocês, em seu favor. De fato, vocês se tornaram nossos imitadores e do Senhor, pois, apesar de muito sofrimento, receberam a palavra com alegria que em do Espírito Santo. Assim, tornaram-se modelo para todos os crentes que estão na Macedônia e na Acaia. Porque, partindo de vocês, propagou-se a mensagem do Senhor na Macedônia e na Acaia. Não somente isso, mas também por toda parte tornou-se conhecida a fé que vocês têm em Deus. O resultado é que não temos necessidade de dizer mais nada sobre isso, pois eles mesmos relatam de que maneira vocês nos receberam, e como se voltaram para Deus, deixando os ídolos a fim de servir ao Deus vivo e verdadeiro, e esperar dos céus seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos: Jesus, que nos livra da ira que há de vir” (1 Tessalonicenses 1:5-10).
Note o seguinte padrão nesta passagem:
“NOSSO EVANGELHO... CHEGOU A VOCÊS”:
A mensagem chegou às pessoas de Tessalônica pela Palavra de Deus e com a demonstração de poder. Ele foi pregado com convicção pessoal e com o poder do Espírito Santo.
“RECEBERAM A PALAVRA”:
Havia uma oposição considerável ao Evangelho, pois estas pessoas o receberam em meio de sofrimento severo. Elas deram as boas-vindas à mensagem com alegria do Espírito Santo.
“VOCÊS SE TORNARAM NOSSOS IMITADORES E DO SENHOR”:
Os convertidos seguiram o ensinamento e exemplo dos apóstolos e de Jesus, de quem eles eram apóstolos.
“TORNARAM-SE O MODELO PARA TODOS OS CRENTES”:
Eles imitaram um modelo, depois eles mesmos se tornaram um modelo.
“PARTINDO DE VOCÊS, PROPAGOU-SE A MENSAGEM DO SENHOR”:
Estas pessoas não tinham rádio, televisão, fitas de gravação de áudio ou vídeo, ou publicidade como alguns de nós temos hoje em dia. Eles usaram o método bíblico de compartilhar o Evangelho pessoa a pessoa.
1. Escreva os Versículos-chave de memória.
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2. Defina a palavra “igreja”.
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3. Quem é a cabeça da igreja?
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4. Quem é o corpo da igreja?
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5. Quem são os líderes estabelecidos por Deus na igreja?
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6. Qual é a missão da igreja?
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7. Qual é modelo da igreja do Novo Testamento discutido nesta lição?
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(As respostas se encontram ao final do último capítulo neste manual.)
1. Leia o livro de Atos e as epístolas do Novo Testamento. Estude cada referência onde a igreja é mencionada. Marque estas referências com “EV” quando se referir à evangelização e “ED” quando se referir à edificação. Seu estudo ilustrará como a Igreja primitiva cumpriu estas duas áreas da missão divina.
2. Aqui estão algumas outras “metáforas” usadas na Bíblia para descrever a Igreja:
n A família do Senhor: Mateus 6:9; Lucas 11:2; Romanos 8:15; Hebreus 2:10-11; Efésios 3:14-15; Romanos 8:17; 1 Timóteo 3:15
n Uma comunidade de crentes: 1 João 1:3; Atos 2:42-44
n Uma equipe de atletas: 1 Coríntios 9:24-26; Gálatas 2:2; 5:7; Filipenses 2:16; 2 Timóteo 2:5; 4:7; Hebreus 12:1; 1 Timóteo 6:12
n O exército do Senhor: 2 Coríntios 10:4-5; Efésios 6:11-12; 1 Timóteo 1:18; 2 Timóteo 2:3-4; 1 Coríntios 9:7; 1 Pedro 2:11
n Um rebanho: Atos 20:28; 1 Pedro 5:2-4
n Uma escola: (A idéia de que a Igreja é uma escola se reflete no fato que ensinar e treinar deve ocorrer como parte de seus ministérios), Mateus 28:18-20
n Servos ou mordomos: (do Evangelho) Mateus 25:14-30; 1 Coríntios 4:1-2; Efésios 4:12
n Um edifício: 1 Coríntios 3:9-15; Efésios 2:20-22; Mateus 16:18; 21:42; 1 Pedro 2:4-7; Lucas 6:46-49; Atos 4:11; Romanos 15:20; Salmos 118:22
n Um mistério: Efésios 3:4-6
n Um campo: 1 Coríntios 3:6-9; 2 Timóteo 2:6; Mateus 13:3-8, 18-20
n Um sacerdócio real: 1 Pedro 2:5-9
n A noiva de Cristo: João 3:29; 1 Coríntios 11:2; Efésios 5:21-32; Apocalipse 19:7-9
n A embaixada do Senhor: Efésios 6:20; 2 Coríntios 5:20
n A coluna e o fundamento da verdade: 1 Timóteo 3:15
n O santuário do Senhor: Atos 17:24; 1 Coríntios 3:15-17; Efésios 2:21-22; 1 Pedro 2:4-5
n Peregrinos: Filipenses 3:20; Romanos 12:2; Hebreus 11:3
n Caminho: Atos 9:2; João 14:6
n Herança do Senhor: Efésios 1:18
n A obra mestra do Senhor: Efésios 2:10; 1 João 3:2
n A luz do mundo: Mateus 5:14-16; Efésios 5:14
n A sal da terra: Mateus 9:49-50; Lucas 14:33
n Pescadores de homens: Marcos 1:17; Mateus 4:18-20; 13:47
n Um crisol de sofrimento: 1 Pedro 1:6-7; 4:12-17: Tiago 1:3
n Um ramo da oliva brava: (Gentios enxertados em Seu Corpo): Romanos 11:16-24.
CAPÍTULO VINTE E UM
PLANTAÇÃO DE IGREJAS: OS MÉTODOS
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Escrever o Versículo-Chave de memória.
n Identificar os dez passos para plantar igrejas.
n Identificar sete prioridades de ministério onde Paulo focou seus esforços de evangelização.
VERSÍCULO-CHAVE:
“A ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre! Amém!” (Efésios 3:21).
Nesta lição você aprenderá como a evangelização leva ao plantar de igrejas cujos membros são treinados para repetir o mesmo ciclo de reprodução espiritual. Seguindo este modelo, a plantação de igrejas se torna uma força poderosa, continua de evangelização.
Além de aprender sobre este ciclo de plantação de igrejas, a seção “Para Estudo Adiciona” proporciona diretrizes práticas para realmente plantar uma nova igreja.
O ministério do Apóstolo Paulo proporciona o exemplo melhor do ciclo de plantar igrejas dos tempos do Novo Testamento. Examine o gráfico seguinte, depois estude a discussão que segue. Assegure-se de ler as referências em sua Bíblia:
1. Obreiros comissionados
10. Ciclo repetido. 2. Pessoas contatadas.
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9. Relação continuada. 3. Evangelho comunicado.
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8. Igreja encomendada. 4. Ouvintes convertidos.
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7. Líderes consagrados. 5. Crentes congregados.
6. Fé confirmada.
Aqui estão os passos do ciclo de plantar igrejas que foram usados nos tempos do Novo Testamento e podem ser aplicados aos esforços modernos:
1. OBREIROS COMISSIONADOS: Atos 13:1-4; 15:39-40
Os Obreiros foram treinados e comissionados para alcançar uma certa área com o Evangelho. Os crentes na igreja local ajudavam a preparar, enviar, apoiar, e cooperar com aqueles que Deus separava para a obra.
2. PESSOAS CONTATADAS: Atos 13:14-16; 14:1; 16:13-15
Quando ele entrava numa nova área, Paulo normalmente fazia um contato de cortesia com os líderes religiosos existentes na sinagoga. Ele tentou ganhar a compreensão e apoio dos líderes da localidade tanto quanto possível. Os contatos com grupos e indivíduos continuaram, tendo como meta conseguir tantos ouvintes à mensagem do Evangelho quanto possível.
3. EVANGELHO COMUNICADO: Atos 13:17; 16:31
O Evangelho foi comunicado pregando, ensinando, dando testemunho, e pela demonstração de poder. Foram usados métodos diferentes para comunicar o Evangelho eficazmente. O método em algumas cidades era ensinar na sinagoga (Atos 14:1). Em outras, as pessoas receptivas eram separadas em grupos especiais (Atos 19:9). O ministério especial aos grupos de pessoas específicas ocorria em algumas áreas (Atos 13:42) e o idioma assim como os métodos foram ajustados para assegurar a comunicação apropriada do Evangelho (Atos 22:2).
4. OUVINTES CONVERTIDOS: Atos 13:48; 16:14-15
Comunicação eficaz do Evangelho produzia conversão, com as pessoas aceitando a mensagem de salvação e arrependendo-se do pecado.
5. CRENTES CONGREGADOS: Atos 13:43
Paulo não se deteve com a evangelização e conversão. Ele organizou os crentes em uma igreja local. Os novos crentes foram imediatamente introduzidos ao companheirismo e disciplina do Corpo local. Horários e lugares foram estabelecidos para as reuniões da nova igreja.
6. FÉ CONFIRMADA: Atos 14:21,22; 15:41
Como indicado pela Grande Comissão (Mateus 28:19-20), o ensinamento adicional seguiu após a conversão. Este ensinamento, dentro do contexto da igreja local, estabeleceu os novos convertidos enquanto eles aprendiam os elementos essenciais da fé cristã e como viver no Reino de Deus. A “confirmação da fé” desenvolveu-se para a maturidade espiritual e ajudou os crentes a descobrir seus dons espirituais e se tornarem membros ativos do Corpo de Cristo.
7. LÍDERES CONSAGRADOS: Atos 14:23
Enquanto os crentes amadureciam, líderes locais eram levantados por Deus. Cada igreja desenvolveu uma organização bíblica que era funcional e eficaz para sua situação geográfica. A autoridade para exercer os dons espirituais foi dada à igreja, com a liderança levantada dentro da nova congregação. Quando Paulo selecionou os presbíteros (pastores), eles foram escolhidos de dentro do povo da igreja, não importados de outras regiões:
“A razão de tê-lo deixado em Creta foi para que você pusesse em ordem o que ainda faltava e constituísse presbíteros em cada cidade, como eu o instruí” (Tito 1:5).
8. IGREJA ENCOMENDADA: Atos 14:23; 16:40
Quando os líderes estavam no lugar e funcionando eficazmente, a dependência dos plantadores da igreja cessava. Uma transição ordenada era feita do fundador aos novos líderes locais. A igreja era encomendada ou entregue ao Senhor como um ativo Corpo local de crentes. Ainda que as novas igrejas se relacionassem com a igreja-mãe pelo que se refere à amizade e direção, elas não eram dependentes da igreja principal. Elas eram igrejas auto-sustentadas capazes de continuar a obra do Evangelho sem depender do apoio financeiro de fora.
Todos os arranjos financeiros feitos por uma nova igreja deviam ser tais que as pessoas pudessem controlar suas próprias finanças. Se uma igreja recebe o apoio de outras igrejas, denominação, ou crentes em outras nações então Ela se coloca dependente destes. Se a igreja patrocinadora ou a denominação falha, a nova igreja também falhará. Se os relacionamentos entre essas nações são cortados, a igreja experimentará dificuldades quando for cortado o apoio do outro país.
O mesmo Senhor que converteu a água em vinho e multiplicou os pães e peixes para alimentar as multidões é certamente capaz de levantar os fundos necessários para a extensão do Evangelho. Paulo fundou as novas igrejas na Palavra de Deus e sobre a Rocha, Cristo Jesus. Ele não as estabeleceu sobre uma organização ou denominação ou sobre sua própria personalidade. Criar dependência não treina para a independência.
9. RELACIONAMENTOS CONTINUADOS: Atos 15:36; 18:23
Os relacionamentos continuaram entre a nova igreja, o plantador da igreja (Paulo), e a igreja-mãe (Jerusalém). Também se estabeleceram relacionamentos entre a nova igreja e outras igrejas por toda a região para estender o Evangelho.
10. CICLO REPETIDO: 1 Tessalonicenses 1:8
Como na Igreja dos Tessalonicenses, “propagou-se a palavra do Senhor” desta nova igreja às pessoas não-alcançadas e o ciclo de evangelização foi repetido para plantar igrejas adicionais.
Paulo tinha uma estratégia mundial definida para a evangelização e a plantação de igrejas. O registro da Bíblia revela sua preocupação por Ásia, Galácia, Macedônia, Acaia, e Espanha, que eram todas províncias no momento. Estude estes lugares onde Paulo plantou igrejas:
n Filipos: (Atos 16) Esta era a cidade principal de Macedônia.
n Tessalônica: (Atos 17:1-10) Esta era uma grande e influente cidade comercial.
n Corinto: (Atos 18:1-11) Uma metrópole comercial de Grécia.
n Éfeso: (Atos 19:1-10) De onde as estradas principais do império romano se estenderam de Roma ao Oriente. Éfeso era um porto estratégico e um centro comercial.
Estes exemplos revelam sete prioridades para o ministério:
CIDADES:
Os lugares onde Paulo estabeleceu igrejas eram centros de administração romana, de civilização grega, influência judaica, o importância comercial. Paulo sabia que ele poderia alcançar um maior número de pessoas nas cidades repletas de gentes. Ele também compreendeu que as mudanças normalmente começam nas cidades e então se estendem às áreas rurais. Estes grandes centros de comércio e turismo também tinham pessoas de muitas nações que passam por ali para negociar e se divertir. As cidades estavam nas rotas de viajem onde o movimento natural das pessoas ocorria. Quando estes visitantes eram alcançados com o Evangelho, eles levavam a mensagem com eles quando eles voltavam para casa.
Paulo se moveu em círculos crescentes a partir destas bases estabelecidas da missão. Depois que Paulo deixou Jerusalém, ele voltou sua atenção à Ásia Menor, trabalhando primeiro em Tarso e Antioquia (Atos 11:25-30; 13:1-3), depois para Ásia Menor Ocidental com Éfeso como seu centro (Atos 19:1-20; 16:8). Dali, Paulo se moveu ao oeste, tendo Roma como o centro e Espanha como a parte mais remota já alcançada (Atos 19:21; 23:11; 28:14-31; Romanos 1:9-15; 15:24, 28).
CAMPOS RECEPTIVOS:
Em Mateus 10, Jesus lhes disse a Seus discípulos para não ir aos Samaritanos ou Gentios, mas ir a Israel. Naquele momento a escolha correta era ir para Israel. Os outros grupos seriam receptivos depois. Até mesmo os judeus, os discípulos deveriam ministrar aos receptivos. Eles deveriam ficar e compartilhar onde eles recebessem uma boa resposta e seguir adiante quando eles encontrassem pessoas não receptivas. Eles deveriam concentrar seus esforços nas áreas de maior receptividade.
Paulo também seguiu esta estratégia. Quando os judeus rejeitaram o Evangelho, Paulo se voltou aos Gentios (Atos 13:42-51). Quando Atenas não estava pronta, Paulo foi a Corinto. Em Corinto, Paulo voltou dos judeus aos Gentios. Os gregos receptivos se regozijaram e muitos creram e foram batizados (Atos 18:5-11). O Senhor aprovou as ações de Paulo através de uma visão que lhe disse para ficar em Corinto e intrepidamente proclamar a Cristo (Atos 18:5-11). Quando as comunidades das sinagogas o rejeitaram, Paulo começou congregações com aqueles que foram receptivos. Quando a perseguição o expulsou, ele foi a outras cidades.
SEU PRÓPRIO POVO:
Paulo se preocupava em alcançar a seu próprio povo com o Evangelho:
“Irmãos, o desejo do meu coração e a minha oração a Deus pelos israelitas é que eles sejam salvos” (Romanos 10:1).
POVOS NÃO-ALCANÇADOS:
Paulo deu prioridade às áreas onde Cristo ainda não havia sido pregado:
“Sempre fiz questão de pregar o evangelho onde Cristo ainda não era conhecido, de forma que não estivesse edificando sobre alicerce
de outro. Mas antes, como está escrito: “Hão de vê-lo aqueles que não tinham ouvido falar dele, e o entenderão aqueles que não o haviam escutado” (Romanos 15:20-21).
As áreas em que não há nenhum testemunho existente do Evangelho sempre devem ser a prioridade. Leia a parábola da ovelha em Lucas 15:3-7. A prioridade era a ovelha perdida, não aqueles no redil. (Ver também 10:13-14.)
GRUPOS DE PESSOAS:
Paulo trabalhou com vários grupos de pessoas dentro de uma cidade ou região. Por exemplo, ele ministrou tanto a gregos como a judeus em Antioquia (Atos 13:42). Como você aprendeu no Capítulo Seis, um grupo de pessoas é uma tribo, casta, ou qualquer grupo com o mesmo background cultural, lingüístico, e étnico. É importante ver uma cidade ou região pelo que se refere a coisas assim e plantar uma igreja de acordo com isso.
Em uma cidade nos Estados Unidos há grandes populações de pessoas que falam espanhol, inglês e mandarim, por exemplo. O crescimento de ligação para plantar igrejas nesta cidade deve objetivar o alcance destes grupos específicos de pessoas. Plantar uma igreja de fala Tagalog nesta cidade não seria útil, pois ali não há nenhum grupo que fala Tagalog. Por isto o plantar igrejas sempre deve enfocar nos grupos de pessoas dentro de uma certa área, não só na cidade em general.
Plantar igrejas dentro de certos grupos de pessoas avança o Evangelho mais rapidamente. Os membros de um grupo de pessoas todos falam o mesmo idioma e têm os mesmos costumes. Não há nenhuma barreira lingüística ou cultural para impedir a extensão do Evangelho. Por estas razões, o Evangelho pode estender-se mais rapidamente.
O Instituto Internacional Tempo de Colheita oferece um curso intitulado “Analise Ambiental” que o ajudará a analisar uma área antes de ministrar ali. Nós sugerimos que você obtenha este curso para ajudar a plantação de igrejas.
O curso o ajudará em:
1. Identificar as pessoas a serem alcançadas. Quais grupos de pessoas diferentes constituem a cidade ou região? Quem você planeja alcançar? Qual é o seu background religioso, cultural, étnico, e lingüístico?
2. Identificar suas necessidades espirituais. Por exemplo, precisa-se de uma igreja entre os de fala hispânica de uma certa cidade? Talvez suas necessidades estejam sendo supridas ali, mas os de fala francesa dessa área estão espiritualmente abandonados.
3. Determinar a receptividade ao Evangelho.
4. Determinar os métodos que você usará para alcançar estas pessoas. Qual é a melhor maneira de alcançá-las? Quem deve alcançá-las?
COMUNICAÇÃO EM MASSA DO EVANGELHO:
Paulo comunicou o Evangelho através da comunicação em massa. Ele aproveitou a oportunidade de dirigir-se às grandes multidões:
“Em Icônio, Paulo e Barnabé, como de costume, foram à sinagoga judaica. Ali falaram de tal modo que veio a crer grande multidão de judeus e gentios” (Atos 14:1).
DISCIPULADO INDIVIDUAL:
Paulo pregou às multidões, mas ele também conhecia o valor de investir sua vida em alguns homens-chave que poderiam também ensinar a outros. Timóteo era um destes homens, assim como Tito e João Marcos, que uma vez havia recusado o treinamento de discipulado (Atos 15:36-40). Foi Paulo quem, através do Espírito Santo, revelou o plano de Deus para cada crente multiplicar-se espiritualmente (2 Timóteo 2:2).
Trabalhar com outros crentes, como Barnabé e Silas, assim como os discípulos que ele treinou, grandemente multiplicou o ministério do Apóstolo Paulo. Em sua segunda e terceiras jornadas missionárias, Paulo alistou a ajuda de colaboradores que eram nativos da região onde eles planejaram trabalhar. Este é um principio importante. Os africanos podem alcançar melhor os africanos. Os índios podem alcançar melhor ao seu próprio povo. Os asiáticos podem penetrar melhor em seu próprio continente com o Evangelho. Eles falam o idioma, entendem os costumes, e já têm se ajustado ao estilo de vida.
1. Escreva o Versículo-Chave de memória.
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2. Quais são os dez passos do ciclo de plantar igrejas?
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3. Quais foram as sete prioridades do ministério do Apóstolo Paulo?
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(As respostas se encontram ao final do último capítulo neste manual.)
1. A evangelização e plantação de igrejas feitas pelo Apóstolo Paulo se resume freqüentemente na forma de três jornadas missionárias:
A primeira jornada: Atos 13:1-14:28
A segunda jornada: Atos 15:36-18:22
A terceira jornada: Atos 18:23-21:14
2. Estude mais sobre o ciclo de plantar igreja que foi usado por Paulo em cada cidade, revendo os eventos que ocorreram na cidade de Éfeso:
Pessoas contatadas: Atos 18:19; 19:1,8,9
Evangelho comunicado: Atos 19:4,9,10
Ouvintes convertidos: Atos 19:5,18
Crentes congregados: Atos 19:9-10
Fé confirmada: Atos 20:20, 27,
Líderes consagrados: Atos 20:17,28; 1 Timóteo 1:3,4
Igreja encomendada: Atos 20:17; Efésios 1:1-3,15,16
3. Aqui está uma lista prática para acompanhar na plantação de igrejas:
PREPARAÇÃO ESPIRITUAL:
___ Eu tenho gastado muito tempo pensando e oração sobre plantar esta igreja.
___ Eu estou convencido de que Deus está levando-me a plantar esta igreja.
___ Eu não estou fazendo isso para agradar as pessoas.
___ Eu tenho uma visão para esta igreja, por que ela é necessária e como Ela será.
(Escreva isto numa “Declaração de Propósito”. Cada congregação tem um propósito específico e único para realizar dentro do propósito geral e global de Deus para o mundo inteiro ser alcançado com o Evangelho. O curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita, “Administração Por Objetivos”, lhe ensinará a identificar seu propósito e declará-lo em termos claros).
___ Eu creio que tenho as qualidades espirituais apropriadas para um plantador de igrejas.
Aqui estão algumas qualidades que são importantes para um plantador de igrejas. Ele deve ser:
n Chamado por Deus a este ministério específico.
n Capacitado por Deus como um líder para equipar outros para o ministério.
n Ter as qualificações bíblicas para a liderança de 1 Timóteo 3:17.
n Autodisciplinado.
n Capaz de suportar solidão e frustração sem desencorajar-se facilmente.
n Adaptável aos lugares e culturas diferentes.
n Capaz de ganhar e liderar a outros.
n Um homem de fé, crendo que Deus fará grandes coisas.
n Comprometido à tarefa de plantar igrejas.
(Se casado):
___ Minha família está em harmonia com esta visão.
SELECIONANDO A ÁREA DESIGNADA:
___ Eu tenho orado pela área em que devo plantar esta igreja.
___ Eu tenho feito uma análise ambiental.
(Use o curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita intitulado “Análise Ambiental” para este propósito. Ele explica como usar as várias fontes de informação para fazer tal estudo e lhe ajudará a determinar se áreas estão prontas para a evangelização e plantação de igrejas. Explica como analisar um grupo de pessoas, uma área geográfica, nação, ou região do mundo em preparação para penetrá-lo com o Evangelho)
___ O alcance geográfico desta igreja tem sido claramente definido.
(Obtenha um mapa para ajudá-lo nisto, junto com a informação reunida na análise ambiental).
___ Eu tenho concluído uma pesquisa das necessidades da comunidade de pelo menos 100 pessoas desta área não-alcançada.
(Esta pesquisa lhe ajudará a fazer a evangelização pessoal e determinará as necessidades espirituais e receptividade da área).
Na página seguinte há um formulário que você poderia usar em seu estudo:
PESQUISA DA COMUNIDADE
Data de Visitação: __________
Nome: ________________________________
Direção: ________________________________________
Os membros da casa:
Esposo ____ Esposa ____ Número de filhos ____
(1) Você é um membro ativo de uma igreja local? (Esta pergunta pode levar a possíveis pessoas para evangelização. Se lembre que você entra numa nova área com o propósito de evangelização, não para tirar as pessoas das igrejas existentes).
___ É um membro ativo. ___ Não é um membro ativo.
(2) O que você acha que é a maior necessidade entre as pessoas desta área? (A resposta recebida para esta pergunta lhe ajudará a identificar os ministérios que podem ser necessários nesta área geográfica em particular. Também lhe ajudará a relacionar os esforços de evangelização às necessidades das pessoas).
________________________________________
(3) Por que você pensa que a maioria das pessoas aqui não participa de uma igreja? (Esta pergunta proporciona oportunidade para tratar com as objeções que as pessoas tem).
________________________________________
(4) Como pastor de uma nova igreja em sua área, o que eu poderia fazer especificamente para você e sua família? (Esta pergunta provê a oportunidade para começar a servir a esta família, com a meta final de evangelização).
________________________________________
(5) Você tem qualquer amigo ou parente que poderia estar interessado numa igreja como a nossa? (Isto provê contatos adicionais para evangelização).
________________________________________
Marque os itens aplicáveis:
___ Um bom contato
___ Ativo em outra Igreja
___ Deseja outra visita
___ Deseja uma Bíblia
___ Deseja literatura cristã sobre ______________________________
Liste os nomes daqueles que podem se unir em uma equipe de oração pela nova igreja:
_______________________________ ______________________________
_______________________________ ______________________________
Identifique aqueles que podem formar o núcleo para a nova igreja. Eles podem ser novos crentes que simplesmente têm sido convertidos nessa área ou crentes maduros que serão enviados por uma igreja-mãe para ajudar a plantar a igreja em uma área específica.
_______________________________ ______________________________
_______________________________ ______________________________
_______________________________ ______________________________
___ Nós temos selecionado um nome para a igreja.
___ Nós temos uma Declaração de Propósito.
___ Nós temos uma Declaração Doutrinária escrita que declara o que a igreja crê.
___ Nós temos completado os documentos legais requeridos pelo governo para uma nova igreja.
___ Nós temos completado os requisitos denominacionais.
___ Nós temos estabelecido os requisitos para quem deseja tornar-se membro.
___ Nós temos estabelecido um orçamento financeiro.
(O curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita, “Administração Por Objetivos”, proporciona instruções detalhadas sobre como fazer isto).
ESTABELECENDO A LIDERANÇA DA IGREJA:
___ Nós temos identificado que líderes serão necessários para começar a igreja imediatamente.
___ Nós temos identificado futuras necessidades de liderança para a igreja.
___ Nós temos mobilizado o núcleo para a obra do ministério baseando-se em seus dons espirituais.
(O curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita, “Metodologias de Mobilização”, podem ajudar-lhe a fazer isto).
O curso do Instituto Internacional Tempo de colheita, “Administração Por Objetivos”, proporciona as descrições das seguintes posições na liderança da igreja:
n Pastor
n Pastor Auxiliar
n Apóstolos
n Profetas
n Maestros
n Evangelistas
n Presbíteros
n Diáconos
n Diretor da oração
n Diretor de educação cristã
n Diretor titular de evangelização e missões
n Diretor titular dos ministérios de homens
n Diretor titular dos ministérios de mulheres
n Diretor de música
n Secretaria da igreja
n Diretor financeiro
n Diretor titular de manutenção da propriedade
n Diretor de áudio-visual
n Introdutores
n Diretor de publicidade
n Comitês especiais
O curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita, intitulado “Princípios Bíblicos de Administração” o guiará na seleção e desenvolvimento de líderes para a igreja. Também provê os princípios bíblicos para ser um bom líder e um bom seguidor.
SELECIONANDO O LUGAR DE REUNIÃO:
___ O lugar que nós temos selecionado para reunir é visível na comunidade (as pessoas podem vê-lo e podem encontrá-lo facilmente).
___ Ele é acessível (pode chegar-se lá facilmente através de transporte público e/ou caminhando).
___ Ele reúne os requisitos para estacionamento (se os membros usam veículos para ir à igreja).
___ A drenagem é adequada (para evitar a inundação).
___ Não há nenhum imposto existente, taxas, valorações não pagas, ou pendências existentes pelas quais nós seremos responsáveis.
___ O edifício está em boas condições.
(Considere o que poderia ser necessário fazer no piso, teto, janelas, portas, e áreas mecânicas para tornar o edifício funcional. Se você está considerando comprar o edifício, peça a peritos em construção para ajudar-lhe a examiná-lo).
___ O edifício é adequado para sua expansão presente e futura? Aqui estão algumas coisas básicas que você pode precisar fazer no lugar:
n Uma sala para uso múltiplo que pode ser usado para adoração, oração, e comunhão.
n Tanque batismal.
n Gabinete do pastor.
n Escritório de ministério.
n Berçário.
n Classes para escola dominical.
n Cozinha.
n Banheiros.
___ Remodelar é uma possibilidade? Inspecione as leis de construção local.
Aqui estão algumas vantagens e possíveis desvantagens de vários locais que normalmente se usam para igrejas:
A Igreja na Casa:
Vantagens:
n Proporciona comunhão íntima.
n Nenhum custo no uso.
n É um método do Novo Testamento.
n Enquanto ele se torna mais cheio, pode motivar o núcleo do grupo para buscar lugares mais adequados para permitir o crescimento.
Possíveis Desvantagens:
n Alguns se sentem incomodados de ir a uma casa particular a menos que eles conheçam o dono.
n Há estacionamento e assentos limitados.
n Às vezes, os vizinhos não apreciam ter uma igreja caseira perto deles.
n Pode ser uma dificuldade para a família do organizador ter que abrir sua casa várias vezes por semana para outras pessoas.
n A visibilidade (a localização da casa) pode não ser boa. Pode ser difícil encontrá-la.
Um Lugar Neutro da Comunidade:
Este tipo de lugar poderia ser um salão de reuniões de um povo, um centro de conferência, um clube social, escola, sala de conferências de um hotel, ou centro de recreação. (Nota: Ao selecionar um lugar da comunidade, o uso de uma capela fúnebre normalmente não é recomendado. As pessoas associam a capela com os enterros e podem trazer recordações para aqueles que tem sofrido a perda de amigos ou parentes).
Vantagens:
n Há assentos e estacionamento adequado.
n A visibilidade normalmente é boa.
n A maioria das pessoas sabe onde tal lugar está localizado.
n Há espaço para crescer antes de obter um lugar permanente.
Possíveis Desvantagens:
n É difícil manter o lugar limpo, visto que outros também estão usando-o.
n A decoração e móveis talvez não facilitem um culto de adoração.
n Ali talvez seja difícil estabelecer uma agenda, desde que outros estão usando o lugar também.
n Você pode precisar que o dono do lugar ou um empregado abra e feche o lugar.
Edifícios de Igrejas Compartilhados Com Outros:
Vantagens:
n Há assentos e estacionamento adequado.
n A visibilidade normalmente é boa.
n Há espaço para crescer antes de fazer o compromisso financeiro para comprar seu próprio lugar.
n O templo proporciona uma atmosfera boa de adoração.
Possíveis Desvantagens:
n Pode ser difícil de manter a igreja limpa visto que outros estão usando-a.
n Ali pode existir dificuldade em fazer uma agenda visto que outros também estão usando a igreja.
Comprando uma casa, convertendo-a numa Igreja e depois numa Casa Pastoral:
Vantagens:
n Na maioria dos casos, é mais fácil conseguir um empréstimo para uma casa do que para uma igreja. Ela pode converter-se depois num lugar para o pastor morar. Há um gasto financeiro limitado no projeto.
n Normalmente, os vizinhos estão de acordo se eles conhecem a igreja e Ela está usando a casa temporariamente.
n Uma atmosfera de adoração pode ser criada mais facilmente.
Possíveis Desvantagens:
n A congregação pode ter uma tendência de encalhar nesse lugar.
n As possibilidades de crescimento são limitadas.
n Falta de condições adequadas.
PLANEJANDO E DIRIGINDO O PRIMEIRO CULTO:
___ Nós temos estabelecido a data, horário e lugar para o primeiro culto.
___ Nós temos anunciado na comunidade.
(O anúncio pode ser de boca em boca, televisão, rádio, panfletos, cartazes, periódicos, listas telefônicas, faixas, etc., dependendo de sua situação geográfica e finanças).
___ Nós temos planejado o primeiro culto designado aos incrédulos e provendo oportunidades de adoração, pregação e resposta.
DIRIGINDO OS CULTOS REGULARES:
Os cultos podem incluir:
n Adoração: Esta deve ser centrada em Deus, baseada na Bíblia, dirigida pelo Espírito Santo, e relacionada às necessidades. A música deve incluir a participação da comunidade inteira, assim como pelos grupos especiais, como solistas, coros, etc.
n Oferta.
n Comunhão.
n Ler, pregar, e ensinar a Palavra de Deus. Isto deve seguir um modelo organizado de evangelização e discipulado para que você ter continuamente novos convertidos e equipá-los para a obra do ministério.
n O batismo nas águas.
n Oportunidades para a dedicação e compromisso com o Senhor para crentes e incrédulos.
n O funcionamento dos dons do Espírito Santo.
n Ministério do corpo onde os membros ministram uns aos outros.
n O uso de vários métodos modernos para comunicar o Evangelho como vídeo e áudio, filmes, currículo organizado, concertos, etc.
Aqui estão algumas sugestões para planejar os cultos para alcançar o não-salvo:
n Enfoque em suas necessidades: Anunciar “reuniões cheias do Espírito” pode não atrair aos não-salvos e pode realmente afugentar algumas pessoas. Ao contrário, enfoque em suas necessidades. Por exemplo, você poderia anunciar uma reunião sobre “Como Superar As Circunstâncias Difíceis De Sua Vida”.
n Fiz-me de tudo para com todos para de alguma maneira salvar a alguns: Veja 1 Coríntios 9:19-23. Não há nenhuma abordagem padrão para alcançar o não-salvo. Em lugar de orar, “sobre o que pregarei?” Ore, “A quem eu estarei pregando?” Olhe as pessoas que Deus está trazendo ao seu cuidado.
n Foque sua mensagem nas “boas novas” do Evangelho: Ele não é o Evangelho a menos que seja boas notícias. Considere as seguintes perguntas:
o O título da mensagem implica que eu tenho boas notícias para compartilhar?
o A mensagem oferece a ajuda prática da Palavra de Deus?
o Qual é a maneira mais positiva de apresentar esta mensagem?
o Qual é a maneira mais simples de apresentá-la? (Simples não significa de pouca profundidade. Jesus apresentou mensagens bem simples, mas bem profundas).
o Como eu posso apresentá-la com o impacto mais forte? (Os Fariseus citaram outros e não teve muito impacto. Os discípulos compartilharam a experiência e vidas foram transformadas. Compartilhe pessoalmente, honestamente, e com entusiasmo e convicção).
o Qual é a maneira mais interessante de falar as boas novas? (Jesus usou histórias de interesse humano e parábolas compreendidas pelo homem comum).
n Diminua os avisos da igreja: Estes podem ser dados por um boletim impresso ou de outras maneiras. As pessoas não-salvas vêm porque elas têm necessidades em suas vidas, não para ouvir falar dos programas e eventos da igreja.
n Selecione as passagens bíblicas e as canções cuidadosamente: Assegure-se de que elas enfocam o não-salvo e são fáceis de entender. Por exemplo, textos bíblicos sobre “golpear seus pequenos contra a parede” das profecias do Antigo Testamento não serão entendidas facilmente pelo não-salvo (às vezes, nem pelos crentes!) Assegure-se que as canções são facilmente compreendidas e estão focadas no não-salvo.
n Ofereça uma oportunidade para resposta: Sempre ofereça uma oportunidade de receber a Jesus e espere que as pessoas respondam.
ESTABELECENDO PLANOS PARA O TRABALHO CONTINUADO DO MINISTÉRIO:
Você deve estabelecer continuamente, deve realizar e avaliar os objetivos para o desenvolvimento futuro da igreja. O enfoque principal destes planos, claro, deve ser a evangelização contínua, discipulado, e plantação de igrejas. O Capítulo Quatorze deste curso e o curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita, “Administração Por Objetivos”, lhe ajudará a estabelecer, realizar e avaliar seus planos.
4. Se há outras igrejas existentes em uma área onde você planeja começar uma nova igreja, não se torne um competidor. Uma carta ou visita aos pastores das igrejas existentes deve dar-lhes as seguintes certezas:
“Eu sou ________(nome), representando _________________________________(o nome de sua igreja).
Representantes de nossa igreja estarão contatando as pessoas nesta comunidade com o propósito de compartilhar o Evangelho, ganhar novos convertidos, e estabelecer uma igreja local.
(A estas alturas explique mais sobre o seu propósito: A nova igreja será para ministrar a um grupo específico de pessoas ou área? Qual é seu propósito singular na comunidade?)
No processo de nossos contatos na comunidade, é possível que alguns membros de sua congregação possam ser contatados. Não é nosso objetivo influir aos membros de outras igrejas para deixar sua comunhão local. Nosso desejo é compartilhar o Evangelho com aquele que ainda não foi alcançado nesta comunidade e trabalhar em cooperação com sua igreja alcançando esta área para o Senhor Jesus Cristo”.
CAPÍTULO VINTE E DOIS
PLANTAÇÃO DE IGREJAS: MULTIPLICAÇÃO
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Escrever o Versículo-chave de memória.
n Definir o crescimento interno da igreja.
n Definir o crescimento por expansão da igreja.
n Definir o crescimento por extensão da igreja.
n Definir o crescimento de ligação da igreja.
VERSÍCULO-CHAVE:
“... unido à Cabeça, a partir da qual todo o corpo, sustentado e unido por seus ligamentos e juntas, efetua o crescimento dado por Deus” (Colossenses 2:19).
Depois que uma nova igreja tem sido plantada, ela deve experimentar o crescimento seguindo o padrão de multiplicação do Novo Testamento. Isto é necessário se a Igreja deseja tornar-se uma força vital de evangelização em sua própria comunidade assim como no mundo. Este capítulo explica os quatro tipos de crescimento que cada igreja deve experimentar: Crescimento Interior, Crescimento por Expansão, Crescimento por Extensão, e Crescimento de Ligação.
Quando nós falamos de crescimento interior da Igreja, nós estamos nos referindo ao crescimento espiritual e desenvolvimento de seus membros. A Igreja cresce espiritualmente na medida em que crescem os seus membros individuais.
Paulo se referiu a este processo, comparando-o ao crescimento interior no corpo natural:
“... unido à Cabeça, a partir da qual todo o corpo, sustentado e unido por seus ligamentos e juntas, efetua o crescimento dado por Deus” (Colossenses 2:19).
O “crescimento que Deus da” se refere ao crescimento espiritual. Quando os membros crescem espiritualmente, a Igreja experimenta Crescimento Interno. O Corpo inteiro é nutrido e aumenta com o crescimento de Deus.
O crescimento espiritual é um aumento em maturidade espiritual que produz o desenvolvimento da vida de Cristo no crente. É o crescimento no conhecimento de Jesus:
“Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, agora e para sempre! Amém” (2 Pedro 3:18).
É o crescimento em Jesus:
“Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (Efésios 4:15).
O crescimento espiritual significa diminuição do ego e aumento da vida de Cristo em você:
“É necessário que ele cresça e que eu diminua” (João 3:30).
O crescimento espiritual não vem automaticamente como resultado da duração do tempo em que uma tem sido crente. É o resultado do desenvolvimento da vida de Cristo em um crente.
As evidências do crescimento espiritual incluem:
1. Um aumento no conhecimento espiritual.
2. A aplicação apropriada desse conhecimento à vida e ministério.
3. Um deleite mais profundo nas coisas espirituais.
4. Um amor maior por Deus e pelos outros.
5. O desenvolvimento das qualidades espirituais semelhantes à de Cristo.
6. Um aumento no desejo e na habilidade de compartilhar o Evangelho com outros.
7. O desenvolvimento e o uso eficaz de dons espirituais.
O crescimento é o resultado natural da vida. Se há vida espiritual numa igreja, o crescimento interno resultará assim como o crescimento por expansão, por extensão, e de ligação.
O crescimento por expansão ocorre quando os crentes ganham novos convertidos para Cristo e os trazem à comunhão com sua própria igreja local. Isto produz crescimento numérico da igreja local. Crescimento por expansão deve ser voltado para aumentar o Reino de Deus.
Se a “Segunda Igreja” agrega 100 membros da “Primeira Igreja” através do traslado de membros, não ocorreu crescimento no Reino. Houve um aumento no número de membros da Segunda Igreja, mas nenhuma expansão do Reino de Deus. O crescimento do reino só ocorre quando novos convertidos são ganhos para Jesus e discipulados para tornarem-se membros responsáveis do Corpo de Cristo.
O crescimento por expansão da igreja é ilustrado no livro de Atos:
“Naqueles dias Pedro levantou-se entre os irmãos, um grupo de cerca de cento e vinte pessoas” (Atos 1:15).
A Igreja começou em um cenáculo com um pequeno grupo de 120 Discípulos. No Dia de Pentecostes 3.000 foram agregados à igreja de Jerusalém:
“Os que aceitaram a mensagem foram batizados, e naquele dia houve um acréscimo de cerca de três mil pessoas” (Atos 2:41).
Depois do Pentecostes, o crescimento por expansão ocorreu numa base diária:
“Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito os capacitava” (Atos 2:47).
O número de homens na igreja de Jerusalém cresceu para 5.000. Este cálculo não incluiu as mulheres e crianças que também eram parte da igreja:
“Mas muitos dos que tinham ouvido a mensagem creram, chegando o número dos homens que creram a perto de cinco mil” (Atos 4:4).
Depois, multidões foram agregadas à igreja:
“Em número cada vez maior, homens e mulheres criam no Senhor e lhes eram acrescentados” (Atos 5:14).
“Acrescentados” foi uma palavra usada primeiramente para descrever a expansão da igreja. Logo o crescimento se tornou tão rápido que a palavra “multiplicava” foi usada:
“Crescia a Palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos discípulos” (Atos 6:7).
Deste ponto em diante, o livro de Atos enfatiza a multiplicação de igrejas assim como de membros da igreja local de Jerusalém. Foram plantadas novas igrejas em cada centro pagão do mundo então conhecido em menos de 40 anos. Por exemplo, em Samaria...
“No entanto, quando Filipe lhes pregou as boas novas do Reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, creram nele, e foram batizados, tanto homens como mulheres” (Atos 8:12).
As igrejas na Judéia, Galiléia, Samaria, Lida, Sarom e Jope, todas elas experimentaram o crescimento por expansão:
“A igreja passava por um período de paz em toda a Judéia, Galiléia e Samaria. Ela se edificava e, encorajada pelo Espírito Santo, crescia em número, vivendo no temor do Senhor” (Atos 9:31).
“Todos os que viviam em Lida e Sarona o viram e se converteram ao Senhor... Este fato se tornou conhecido em toda a cidade de Jope, e muitos creram no Senhor” (Atos 9:35,42).
Havia crescimento na igreja em Antioquia (Atos 11:21, 24,26); Icônio (Atos 14:1); Derbe (Atos 14:20-21); Galácia (Atos 16:5); Filipos (Atos 16:14); Tessalônica (Atos 17:4); Beréia (Atos 17:12); e Corinto (Atos 18:8-11).
A igreja expandiu por causa de:
n Visão espiritual: João 4:35.
n Ministrar em áreas e ocasiões receptivas: Mateus 10:5-6,14; Atos 9:20-31; 16:6.
n Uma Metodologia de “Ir” em lugar de “Vir”: Eles foram às pessoas em lugar de esperar que elas viessem à igreja.
n Cada Crente se reproduzia: Atos 8:4.
n Usando as Redes Sociais: Os membros ganharam os parentes e amigos. O Evangelho se espalhou mais rapidamente através das redes sociais existentes.
n Usando os métodos de Jesus: Por todo o livro de Atos, a Igreja Primitiva usou os métodos ensinados e demonstrados por Jesus. Eles pregaram o Evangelho, ensinaram a Palavra, batizaram os novos crentes, e treinaram os novos discípulos (Mateus 28:19-20).
n Grupos: Os grupos foram importantes na expansão da Igreja do Novo Testamento. Paulo ensinou a um grupo especial de discípulos numa escola de expansão (Atos 19:9). Noutras ocasiões, Paulo ensinou a grupos segregados de judeus e Gentios (Atos 13:42). Os grupos pequenos se reuniam nas casas (Atos 12).
n Cada casa se tornou um centro de evangelização: Cada casa se tornou um centro para oração, pregação, instrução, cura e libertação.
n O Ministério do Espírito Santo: o Espírito Santo é o poder que convence os pecadores, homens e mulheres, e os persuade a aceitar a mensagem do Evangelho. Isto produz novos convertidos que levam à expansão da igreja.
n Os Dons espirituais: o crescimento humano exige o desenvolvimento de uma estrutura básica para apoiar a multiplicação das células. Para o Corpo de Cristo crescer, a estrutura é igualmente importante. Jesus disse que a colheita está madura, mas os obreiros são poucos. Se obreiros são poucos, então eles devem organizados para fazer a colheita de maneira eficaz.
O crescimento por extensão ocorre quando uma igreja inicia outras igrejas numa cultura similar. A nova igreja é uma extensão da “igreja-mãe", assim como uma criança no mundo natural é uma extensão física dos pais.
O registro da extensão no livro de Atos revela que igrejas foram iniciadas pela igreja de Jerusalém na Judéia, Galiléia, Lida, Sarom e Jope. Estas cidades tinham cultura judaica semelhante.
Há quatro maneiras nas quais uma nova Igreja começa:
1. Uma igreja começa outra igreja.
2. Várias igrejas cooperam para começar outras igrejas.
3. Uma igreja grande se divide para formar duas ou mais igrejas.
4. Um crente individual se dirige a uma certa área para começar uma igreja. Freqüentemente é alguém com um com dom espiritual de apostolado. O Apóstolo Paulo é um exemplo. Esta pessoa às vezes é chamada de "plantador de igrejas."
Em cada uma destas maneiras, a multiplicação ocorre através da extensão do Evangelho formando um novo Corpo de crentes.
As novas igrejas podem ser de três tipos diferentes de extensão:
1. IGREJAS QUE MINISTRAM A UMA COMUNIDADE ESPECÍFICA:
Estas são as igrejas estabelecidas para atender a uma comunidade específica, povo, ou área numa cidade. Elas podem ser o resultado da evangelização que tem levantado a um grupo de novos crentes numa certa área. Elas podem estabelecer-se para ministrar áreas não alcançadas ou sensíveis.
2. IGREJAS QUE MINISTRAM A UM GRUPO ÉTNICO ESPECÍFICO:
Estas comunidades ministram a um grupo étnico específico que compartilha a mesma cultura, linhagem e idioma. Por exemplo, uma igreja poderia ser começada para as pessoas que falam espanhol e não podem entender o inglês falado nas reuniões de adoração da “igreja-mãe”. Outros exemplos são: uma igreja para os asiáticos em um acampamento de refugiados ou para os índios numa reserva americana.
3. IGREJAS COM PROPÓSITOS ESPECIAIS:
Uma igreja pode ser estabelecida para um propósito especial. Por exemplo, uma igreja pode ser plantada perto de uma universidade para atender especificamente aos estudantes.
O crescimento de ligação ocorre quando uma igreja se estende além do espaço nacional, lingüístico ou étnico, para plantar uma nova igreja numa cultura diferente. O termo "ligação" é usado porque quando este processo ocorre uma “ligação” ou “ponte" é criada de uma cultura à outra para comunicar o Evangelho. Os meios modernos de transporte e comunicação têm avançado grandemente o potencial da igreja para o crescimento de ligação, inclusive nas áreas mais remotas.
O crescimento de ligação era parte do plano do Senhor Jesus para espalhar o Evangelho por todo o mundo. Os discípulos deveriam começar seu testemunho em sua própria cultura em Jerusalém e então se estender para plantar igrejas em outras áreas de cultura semelhante.
Logo, os discípulos deveriam cruzar as lacunas nacionais, lingüísticas, e raciais para estender o Evangelho nas culturas diferente da sua, a lugares como Samaria e até "os confins da terra" (Atos 1:8). Os discípulos cumpriram a ordem imediatamente para multiplicar-se dentro de sua própria cultura (Atos 2).
A extensão às outras regiões de cultura semelhante virá como resultado da perseguição:
“E Saulo estava ali, consentindo na morte de Estêvão. A Perseguição e a Dispersão da Igreja naquela ocasião desencadeou-se grande perseguição contra a igreja em Jerusalém. Todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e de Samaria. Alguns homens piedosos sepultaram Estevão e fizeram por ele grande lamentação. Saulo, por sua vez, devastava a igreja. Indo de casa em casa, arrastava homens e mulheres e os lançava na prisão. Filipe em Samaria. Os que haviam sido dispersos pregavam a palavra por onde quer que fossem” (Atos 8:1-4).
Filipe primeiro cruzou a lacuna cultural no reavivamento em Samaria registrado em Atos 8. Pedro e João continuaram o ministério nessa área. O Apóstolo Pedro teve alguma dificuldade de aceitar a comissão para trabalhar transculturamente. Ele era um judeu devoto e antes havia limitado o contato com as nações Gentílicas (não-judaicas). Deus falou a Pedro numa visão registrada em Atos 10 e então Pedro levou o Evangelho aos Gentios em Cesaréia.
O crescimento de ligação no Novo Testamento é ilustrado melhor pelo ministério do Apóstolo Paulo. Deus chamou a Paulo especificamente a este ministério. Paulo era judeu, mas Deus lhe disse que ele era:
“... meu instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e seus reis, e perante o povo de Israel” (Atos 9:15).
Anteriormente você estudou as prioridades para a evangelização. As prioridades ao plantar igrejas são idênticas. Segundo o registro do Novo Testamento, deve dar-se prioridade ao começar igrejas por extensão aos grupos de pessoas não-alcançadas, as áreas sensíveis, primeiro as cidades e depois as áreas rurais.
1. Escreva o Versículo-chave de memória.
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2. O que significa “o crescimento interno” da Igreja?
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3. O que significa “o crescimento por expansão” da Igreja?
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4. O que significa “o crescimento por extensão” da Igreja?
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5. O que significa “o crescimento de ligação” da Igreja?
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(As respostas se encontram ao final do último capítulo neste manual.)
1. Para um estudo mais extenso sobre o crescimento interno, por expansão, por extensão e de ligação, obtenha o curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita, “Metodologias de Multiplicação”.
2. Para amadurecer adequadamente, cada nova igreja que é plantada deve:
Entender seus propósitos e objetivos:
Cada programa ou grupo iniciado na igreja deve estar em harmonia com os propósitos e objetivos da igreja. O curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita sobre “Administração por Objetivos" explica isto em detalhe.
Entender os princípios bíblicos de organização:
Estes incluem os dons e os ofícios espirituais e o treinamento dos novos convertidos para torná-los líderes espirituais capazes de usar seus dons. Os cursos do Instituto Internacional Tempo de Colheita, “Princípios Bíblicos de Administração” e "Administração por Objetivos” lhe ajudará a fazer isto.
Entender as qualificações bíblicas para os líderes:
O curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita, “Princípios Bíblicos de Administração” explicam estes em detalhe.
Ensinar os fundamentos da fé:
Os cursos do Instituto Internacional Tempo de Colheita no módulo "Delegação" lhe ajudará a realizar esta meta.
Estabelecer as questões práticas:
Estes incluem os seguintes pontos:
n Formular uma declaração doutrinária, para que os visitantes conheçam as crenças bíblicas da igreja.
n Itens legais requeridos pelo governo para uma nova igreja.
n A organização da igreja, inclusive os líderes, funcionários e um procedimento para as finanças da igreja.
n Localização e propriedade dos bens da igreja.
n A relação da “igreja-mãe” com a nova extensão.
APÊNDICE
UMA PALAVRA FINAL...
... Àqueles que estão matriculados no Instituto Internacional Tempo de Colheita:
Se você está matriculado no Instituto Internacional Tempo de Colheita e estudando a serie completa, este é o último curso do último módulo de treinamento do currículo. Através do treinamento de Tempo de Colheita você obteve muito conhecimento e experiência que, se adequadamente aplicados, lhe permitirá alcançar sua nação com a mensagem do Evangelho.
Sempre relembre, sem dúvida, que é mais difícil manter que obter. “Obter” é conseguir algo. “Manter” é guardar e usar. Manter é sempre o problema central em tudo na vida. O mais importante não é o que você obtém, mas o que você mantém. Por exemplo, não é suficiente só receber o Senhor como seu Salvador, mas você deve permanecer em Ele para assegurar seu destino eterno.
A Bíblia trata com este problema de manter numa parábola dita por Jesus em Lucas 19:12-26. Leia este passagem em sua Bíblia. Você verá que os servos que usaram e aumentaram o dinheiro que eles receberam ganharam mais dinheiro. Aquele que não fez nada com o dinheiro que recebeu acabou perdendo-o. Esta historia ilustra que se você usa o que você recebeu, mais se dará a você. Você deve usá-lo o irá perdê-lo:
“Ele respondeu: Eu lhes digo que a quem tem, mais será dado, mas a quem não tem, até o que tiver lhe será tirado” (Lucas 19:26).
O propósito do treinamento de Tempo de Colheita não é só proporcionar uma experiência espiritual de “topo da montanha” e então enviá-lo novamente ao vale para perdê-la. A experiência do topo da montanha é para prepará-lo para viver no vale, assim como a experiência de Moisés no Monte Sinai.
Para manter o que você tem aprendido no treinamento de Tempo de Colheita, você deve levá-lo ao vale da vida cotidiana e do ministério e usá-lo. Você deve continuar seu estudo da Palavra de Deus e em oração. Você deve aplicar as estratégias da colheita espiritual que você tem aprendido e estender a mão para ensinar os fundamentos de fé aos outros, como viver no Reino de Deus, como conhecer a voz de Deus e princípios de guerra espiritual.
Visto que os obreiros para a colheita espiritual são poucos, você deve continuar ensinando e pregando o Evangelho com demonstração de poder. Você deve guiar outros para descobrir seus dons espirituais e compartilhar os princípios de poder com eles, desafiando-os a se tornarem obreiros reprodutivos. Você nunca deve deixar de multiplicar, organizar e mobilizar os recursos espirituais para os campos de colheita espirituais maduros das nações do mundo.
A Bíblia ensina, “a quem muito se dá, muito se requer”. Nós temos entregado muito em suas mãos através da instrução de Tempo de Colheita. Você recordará que este programa inteiro é baseado no principio de que “cada um ensina a outro para alcançar mais um”. Você tem sido alcançado por este treinamento. Agora é sua responsabilidade ensinar aos outros que possam também ensinar a outros:
“E as palavras que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie-as a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar outros” (2 Timóteo 2:2).
Quando você começou seu treinamento em Tempo de Colheita, você deu um passo muito importante. Você não se matriculou em um programa de uma denominação ou organização. Você se matriculou na “escola do Espírito”. É o treinamento de seu espírito pelo Espírito Santo - e essa instrução nunca acaba!
Assim, mesmo concluindo seu treinamento de Tempo de Colheita, ele não é um fim, mas um começo. Não é uma graduação, mas um início. Você tem afiado sua “foice espiritual” e se preparou para entrar no campo de colheita.
Como você aprendeu em seus estudos, os segadores vão para onde a colheita está madura e pronta. Aonde o chamado à colheita o levará, só Deus sabe. Mas você pode ter certeza de que você não trabalha sozinho. Você tem se unido a um grande exército de obreiros, datando desde os primeiros discípulos de Jesus, que tem escutado o chamado e tem respondido:
Eu ouvi um chamado, “Siga-me...”
... Isto foi tudo.
As alegrias da terra se apagaram;
Minha alma o perseguiu.
Eu levantei e segui...
... Isto foi tudo.
Qual é preço de responder a este chamado, só Deus sabe, mas recorde que você sempre deve participar dos...
“... sofrimentos como bom soldado de Cristo” (2 Timóteo 2:3).
Nunca estabeleça nada menos que o objetivo final. Siga semeando e segando, em tempo de semente e no tempo de colheita, até que cada grupo de pessoa, cada tribo, e cada nação sejam alcançados com a mensagem do Evangelho.
Nunca perca a visão da colheita espiritual:
Ali veio uma visão de campos de colheita branqueada que se estendiam até os fins da terra. Enquanto eu olhava, cada grão de trigo se tornava um rosto humano; cada folha levantada, uma mão levantada.
O Senhor me deu... a foice aflada de Sua estimada Palavra. Ele me pediu para recolher o grão, mas nunca usar mim foice para cortar ou ferir a outro segador, nunca responder, criticar... mas para fazer as coisas ao alcance e trabalhar enquanto é dia.
Aimee Semple McPherson, Fundadora,
Igreja Internacional do Evangelho Quadrangular.
Respostas dos Testes
CAPÍTULO UM:
1. Lucas 13:20-21.
2. Evangelismo Como Fermento é o Evangelho do Reino de Deus que se estende pelo mundo inteiro devido ao poder interior do Reino, que é como o fermento na massa de pão.
3. A definição de “perdido” se refere ao entendimento de que todas as pessoas que não se arrependeram de seus pecados e experimentaram o novo nascimento descrito por Jesus em João capítulo 3, são consideradas perdidas porque elas tem perdido a pura natureza com a qual Deus criou o homem originalmente. Nós também podemos dizer que eles são “não-salvos” ou “incrédulos” porque eles não têm sido salvos de seus pecados por crer no Senhor Jesus Cristo como o Salvador.
4. O “destino do perdido” se refere ao entendimento de que os não-salvos enfrentam a morte espiritual de separação eterna de Deus. Seu destino é o Inferno.
5.
n Presença - Plantação
n Proclamação - Perfeição
n Persuasão - Participação
CAPÍTULO DOIS:
1. Ezequiel 33:8.
2.
n Ordem
n Condição
n Interesse
n Competição
n Consumação
3. As três coisas necessárias para cumprir o mandato de evangelização são:
n A evangelização deve ter a prioridade.
n Deve ser capacitado pelo Espírito Santo.
n Deve seguir os modelos do Novo Testamento.
CAPÍTULO TRÊS:
1. 1 Coríntios 15:3-4.
2. A palavra “Evangelho” realmente significa “boas notícias”. Quando nós falamos do Evangelho em um sentido bíblico, se refere às boas notícias do Reino de Deus e de salvação através de Jesus Cristo.
3. Os elementos básicos do Evangelho são que Cristo morreu por nossos pecados segundo as Escrituras, foi enterrado, e ressuscitou segundo as Escrituras. Em seu sentido estreito, o Evangelho pode ser resumido na mensagem de João 3:16. Em seu significado mais amplio, ele inclui tudo que Jesus ensinou a Seus discípulos.
4.
(1) O pecado é universal: Romanos 3:23
(2) A oferta de salvação é universal: 1 Timóteo 2:4
(3) A ordem para arrepender-se é universal: Atos 17:30
(4) O convite para crer é universal: Romanos 10:9-11
5. O Evangelho é poderoso porque:
n É a revelação do poder de Deus para o homem.
n Traz a salvação a todos os homens, sem levar em conta cor ou credo.
n Revela o que os homens podem conhecer sobre Deus.
n Revela o juízo e a ira de Deus contra o pecado.
n Revela a justiça de Deus.
n Mostra como ser justificado (perdoado, restaurado a um relacionamento correto com Deus) pela fé.
n É a base da fé pela qual nós vivemos.
CAPÍTULO QUATRO:
1. Romanos 1:16.
2. Compare seu resumo com a discussão no Capítulo Quatro.
3. Compare seu resumo com a discussão no Capítulo Quatro.
4. Compare seu resumo com a discussão no Capítulo Quatro.
5. Compare seu resumo com a discussão no Capítulo Quatro.
6. Compare seu resumo com a discussão no Capítulo Quatro.
7. Compare seu resumo com a discussão no Capítulo Quatro.
8. Dar testemunho significa dizer o que você tem visto, ouvido ou experimentado. Em um tribunal de justiça, uma testemunha é aquela pessoa que testifica sobre alguém ou algo. Como testemunhas, nós devemos testificar sobre Jesus e Seu plano para a salvação de toda a humanidade.
9. O termo “leigo” ou “laico” significa “pertencente ao povo escolhido de Deus”. O significado básico da palavra é “todo o povo de Deus”. O termo “leigo” chegou a ser usado para aqueles que não estavam servindo nas funções de tempo integral especiais na igreja.
10. O termo “clero” tem sido desenvolvido para identificar o ministro profissional na igreja. O “clero” se refere àqueles que consideram o ministério a sua profissão e que são empregados de tempo integral na igreja.
11. O chamado dos leigos se refere à responsabilidade de cada crente de ser um sacerdote ou ministro do Evangelho aos incrédulos.
CAPÍTULO CINCO:
1. Filemon.
2. A comunicação evangelística deve:
n Incluir os elementos humanos e divinos.
n Ser para todas os tipos de pessoas.
n Ser equilibrada entre os grupos e indivíduos.
n Ser compreendida dentro do contexto cultural.
n Ir além da expressão com palavras.
n Estar em Harmonia com seu estilo de vida.
3. Atos 26:18.
CAPÍTULO SEIS:
1. 2 Timóteo 2:2.
2. O plano de Deus se resume em Atos 1:8. O Espírito Santo é o poder divino por trás do processo da multiplicação, Jesus Cristo é o conteúdo da mensagem e o mundo inteiro é o destinatário da mensagem. Os crentes são os agentes de multiplicação. O método de Deus é para cada crente “testificar” da mensagem do Evangelho, ensinando pessoas que poderão ensinar às outras (2 Timóteo 2:2).
3. André e Ananias.
4. As prioridades para a evangelização são:
n As redes sociais existentes
n As casas
n Os povos não-alcançados
n As áreas receptivas
n As cidades
5. Quatro tipos de pecadores descritos na Bíblia são:
n Os pecadores racionais
n Os pecadores reformados
n Os pecadores religiosos
n Os pecadores rejeitados
CAPÍTULO SETE:
1. Atos 17:6.
2. Compare seu resumo com a discussão no Capítulo Sete.
3. A Bíblia diz que eles realmente “transtornaram” o mundo com o Evangelho.
CAPÍTULO OITO:
1. Marcos 4:33.
2. Uma parábola é uma historia que usa um exemplo do mundo natural para ilustrar uma verdade espiritual. O significado real da palavra “parábola” é “pôr ao lado de, comparar”. Nas parábolas Jesus usou exemplos naturais e os comparou com verdades espirituais. Uma parábola é uma historia terrena com um significado Celestial.
3. Entendimento das verdades espirituais ensinadas nas parábolas que foi dado aos discípulos porque eles tinham mentes espirituais. Aqueles sem mentes espirituais ouviram as parábolas e não as entenderam.
4. Veja a discussão das parábolas em Capítulo Oito.
CAPÍTULO NOVO:
1. João 4:39.
2. A evangelização pessoal é o que o nome reflete; é compartilhar o Evangelho pessoalmente com os indivíduos. É a evangelização um a um, pessoa a pessoa.
3. A evangelização pessoal ser feita através:
n Do testemunho silencioso
n Dos Impressos
n Do testemunho verbal
4. Compare sua explicação com a discussão no Capítulo Nove.
CAPÍTULO DEZ:
1. Romanos 1:20.
2. Às vezes Satanás insere perguntas ou objeções na mente de uma pessoa. Algumas pessoas trazem objeções que não são originais, que não partiram delas, mas sim que foram outras pessoas que disseram. Elas têm ouvido o que alguém disse e elas simplesmente estão ‘enrolando’ ou tentando tirar você do assunto. Outros levantam objeções que realmente estão impedindo-os de tomar uma decisão para Cristo. Estas devem ser tratadas com êxito antes que as pessoas possam aceitar o Evangelho.
3. Compare suas respostas com a discussão de cada tema em Capítulo Dez.
CAPÍTULO ONZE:
1. Romanos 15:19.
2. A evangelização de saturação é uma abordagem para estender o Evangelho que funciona bem como o fermento na massa de pão. Seu propósito é estender o Evangelho até que uma área inteira seja penetrada e afetada. Começando em uma comunidade local, a evangelização de saturação se estende para penetrar seu estado e eventualmente sua nação.
3. Compare sua resposta com a discussão no Capítulo Onze.
4. Compare sua resposta com a discussão no Capítulo Onze.
5. Compare sua resposta com a discussão no Capítulo Onze.
6. Compare sua resposta com a discussão no Capítulo Onze.
CAPÍTULO DOZE:
1. Habacuque 1:5.
2. Uma cruzada de massa alcança as pessoas que durante anos tem estado buscando a Deus. Toca as pessoas que nunca entrariam em um edifício de igreja. Provê oportunidade à demonstração do poder de Deus aos incrédulos. Alcança muitas pessoas rapidamente com o Evangelho e é um método importante para alcançar rapidamente a população crescente do mundo. As cruzadas de evangelização de massa ajudam a identificar o solo espiritual que está pronto para segar a ceifa e freqüentemente produzir a plantação de novas igrejas. Se ali já existem igrejas na área, o crescimento é experimentado enquanto os novos convertidos se agregam à comunidade cristã.
3. Compare suas respostas com a discussão de cada tema no Capítulo Doze.
CAPÍTULO TREZE:
1. Mateus 16:24.
2. A palavra “convertido” se refere aos novos crentes em Jesus que tem nascido de novo pela fé e se tornam parte do Reino de Deus.
3. Um “discípulo” é um convertido que está estabelecido nos princípios da fé cristã e é capaz de levantar novos convertidos e discipulá-los. A palavra “discípulo” quer dizer “um aprendiz, um aluno, alguém que aprende seguindo”. É mais que conhecimento da cabeça. É aprender o que afeta e muda o estilo de vida de uma pessoa.
4. As seis áreas de acompanhamento imediato são:
n Convicção de salvação
n Confessar a Cristo publicamente
n O batismo no água
n O batismo no Espírito Santo
n Desenvolver uma vida devota
n Ser parte adequada de uma igreja local
5. Os nove princípios do discipulado revelados no estudo de Jesus e de Seus discípulos são:
Seleção Instrução Delegação
Associação Demonstração
Consagração Participação
Visão Vigilância
6. A verdadeira prova do discipulado é o que acontece quando você já não está presente com seus discípulos. Eles continuam sendo fiéis e ensinando aos outros que têm a habilidade de continuar o processo de multiplicação.
CAPÍTULO CATORZE:
1. Lucas 4:18.
2. Planejar lhe ajuda a ser um mordomo sábio do Evangelho e dos recursos do ministério como edifícios, propriedade, equipamento, finanças, e os dons espirituais dos crentes ao seu cuidado. Planejar proporciona direção, lhe ajuda a tomar decisões boas, estabelece prioridades para o ministério, e o faz responsável pela avaliação. Permite-lhe atuar decididamente em lugar de reagir às situações de crise.
3. Compare sua explicação com a discussão no Capítulo Catorze.
CAPÍTULO QUINZE:
1. Filipenses 2:2-4.
2. Uma “rede” é a unção de muitos segmentos juntos para fazer um todo. Simplesmente declarado, uma rede consiste em pessoas que falam umas com as outras, compartilhando idéias, informação e recursos para realizar uma meta comum.
3. Leia 1 Coríntios 12:4-31. Nesta passagem a Igreja é vista como um corpo unido de muitas partes com crentes dotados que funcionam juntos em ministério e missão. Este é um exemplo de funcionar em rede.
4. Compare sua resposta com a discussão no Capítulo Quinze.
5. Compare sua resposta com a discussão no Capítulo Quinze.
6. A unidade do espírito.
7. Compare sua explicação com a cedida no Capítulo Quinze.
CAPÍTULO DEZESSEIS:
1. Lucas 16:17-18.
2. Compare suas respostas com a discussão no Capítulo Dezesseis.
3. Cinco tipos de enfermidade são:
n A enfermidade espiritual
n A enfermidade física
n A enfermidade emocional
n A enfermidade mental
n As condições demoníacas
4. A cura divina é quando o verdadeiro Deus revela Sua natureza, cumpre Suas promessas, e age em Sua provisão na expiação de Cristo curando uma pessoa e fazendo-a curada no corpo, alma, e espírito.
5. Satanás é a fonte da enfermidade.
6. Compare sua lista com a discussão no Capítulo Dezesseis.
7. Uma enfermidade para a morte ou uma enfermidade para a glória de Deus.
8. Compare sua lista com a discussão no Capítulo Dezesseis.
CAPÍTULO DEZESSETE:
1. Salmos 67:2.
2. Uma “variável” é um fator que causa variações ou resultados diferentes.
3. Compare sua resposta com a discussão em Capítulo Dezessete.
4. Compare sua resposta com a discussão em Capítulo Dezessete.
CAPÍTULO DEZOITO:
1. Mateus 10:7-8.
2. Compare sua resposta com a discussão no Capítulo Dezoito.
3. Compare sua resposta com a discussão no Capítulo Dezoito.
4. Compare sua resposta com a discussão no Capítulo Dezoito.
5. Compare sua resposta com a discussão no Capítulo Dezoito.
CAPÍTULO DEZENOVE:
1. Mateus 10:1.
2. Os espíritos sedutores, espíritos de enfermidade, espíritos imundos.
3. O dom de discernir espíritos permite a um crente discernir os espíritos que operam em outros e discernir imediatamente se ou não uma pessoa tem um espírito maligno que opera através ou contra ele. Impede o engano dos espíritos mentirosos ou sedutores. Uma pessoa com esse dom poderá reconhecer as tácticas e os motivos maus dos poderes demoníacos.
4. A possessão demoníaca é uma condição na qual um ou mais espíritos malignos (demônios) habitam o corpo de um ser humano e toma a vontade e o controle completo de sua vítima.
5. Compare sua lista com a lista cedida no Capítulo Dezenove.
6. Ser obcecado por demônios significa ser consumido por um interesse incomum pelos demônios, Satanás, e pelo sobrenatural.
7. Compare sua resposta com a discussão no Capítulo Dezenove.
8. Ser oprimido por demônios significa que os poderes demoníacos o mantém submisso, vem contra você, ou o amarram exteriormente.
9. Compare sua lista com a lista cedida no Capítulo Dezenove.
10. Compare seu resumo com a discussão no Capítulo Dezenove.
CAPÍTULO VINTE:
1. 1 Tessalonicenses 1:7-8.
2. A palavra “igreja” significa “uma assembléia de pessoas que pertencem ao Senhor” ou “os Chamados [convocados] para fora”. A palavra “igreja” também se usa para as comunidades locais de indivíduos que são parte do Corpo universal de Cristo.
3. Jesus Cristo é a cabeça da igreja.
4. Todos os crentes renascidos, as pessoas que são chamadas “pedras vivas” em 1 Pedro 1:5.
5. Apóstolos, profetas, evangelistas, pastores, e maestros (Efésios 4:11-16).
6. A missão da igreja é:
Evangelização: Os crentes estavam constantemente ocupados pregando e ensinando o Evangelho, batizando os novos convertidos, levando-os à experiência do Espírito Santo, curando, libertando e expulsando os demônios.
Edificação: Edificação significa construir. Os crentes plantaram igrejas para ensinar e nutrir os novos convertidos até que eles alcançassem, a maturidade como discípulos.
7. A igreja em Tessalônica.
CAPÍTULO VINTE E UM:
1. Ezequiel 3:21.
2. Os dez passos do ciclo de plantar igrejas são:
n Obreiros comissionados
n Pessoas contatadas
n Evangelho comunicado
n Ouvintes convertidos
n Crentes congregados
n Fé confirmada
n Líderes consagrados
n Igreja encomendada
n Relação continuada
n Ciclo repetido
3. As sete prioridades do ministério do Apóstolo Paulo:
n As cidades
n Os campos receptivos
n Seu próprio povo
n Os povos não-alcançadas
n Os grupos de povos
n A comunicação de massa do Evangelho
n O discipulado individual
CAPÍTULO VINTE E DOIS:
1. Colossenses 2:19.
2. O crescimento interno se refere ao crescimento espiritual e desenvolvimento de seus membros. A Igreja cresce espiritualmente a medida em que crescem seus membros individuais.
3. O crescimento por expansão ocorre quando os crentes ganham a novos convertidos a Cristo e os conectam a comunhão de sua própria igreja local. Isto produz crescimento numérico da igreja local.
4. O crescimento por extensão ocorre quando uma igreja começa outras igrejas numa cultura similar. A nova igreja é uma extensão da igreja mãe, assim como uma criança no mundo natural é uma extensão física dos pais.
5. O crescimento por ligação ocorre quando uma Igreja se estende pelas lacunas nacionais, lingüísticas, ou étnicas para plantar uma nova igreja numa cultura diferente.